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(Re) atando políticas: sociedade, Estado e cinema no Brasil

Estevinho, Telmo Antonio Dinelli 26 September 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-25T20:21:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Telmo Antonio Dinelli Estevinho.pdf: 1165004 bytes, checksum: 442ab0824ae72d7a854afcf1e0ed39cd (MD5) Previous issue date: 2014-09-26 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This work aim is to make an analysis of Film Industry Policies in Brazil from the 1960s to the late 1990s. In this period, the main state agencies to support the Brazilian movie production were created and this specific policy remained basically constant regardless of political and economic changes in the country. For this, we use the concepts of historical institutionalism to demonstrate the resilience of a specific system in these policies and to explain the mechanisms that allowed its deployment over time. The centralization of the movie production unlinked to its public distribution, and the implementation of these policies by the educational and cultural state agencies were constant during more than 30 years what enabled interactions between the state and influent political sectors of Brazilian Film industry. This shows the influence of formal and informal Brazilian institutions over the public policy design and its respective implementation process. National agencies like Instituto Nacional de Cinema and Embrafilme were important because they meant to be an opened space in the state in order to make possible the interactions among filmmakers, producers and politicians. The cultural characteristics of the brazilian movies were also used for the maintenance and reproduction of these interactions. The research used a systematic analysis of the film legislation, studies and reports produced by professional associations and government institutes as well as interviews with Brazilian filmmakers, producers and politicians / Esta pesquisa tem como objeto uma análise das políticas de cinema no Brasil entre os anos de 1960 ao final dos anos 1990. Neste período foram criadas as principais agências estatais de suporte à produção cinematográfica e o desenho da política foi aqui concebido e permaneceu mais ou menos constante independente das mudanças nos regimes políticos e das transformações econômicas. Para tanto utilizamos os conceitos do neoinstitucionalismo histórico para demonstrar a relisiência de um formato específico nas políticas de cinema implementadas no Brasil e explicar os mecanimos que permitiram o seu desdobramento através do tempo. A centralidade conferida a produção de filmes desvinculada de sua difusão ou circulação pública e a implementação dessas políticas pelos setores educacionais e culturais do Estado mantiveram-se constantes durante mais de trinta anos permitindo contínuas interações entre as burocracias estatais e setores politicamente influentes do cinema brasileiro. Constata-se assim a influência das instituições, sejam elas formais ou informais, sobre o desenho das políticas de cinema e o seu respectivo processo de implementação. Assim agências estatais como o Instituto Nacional de Cinema e a Embrafilme foram importantes porque eram arenas abertas no interior do Estado para que as interações entre cineastas, produtores e políticos pudessem ocorrer. Os atributos culturais conferidos ao filme nacional também foram utilizados para a manutenção e reprodução dessas interações. A pesquisa utilizou uma análise sistemática da legislação cinematográfica, de estudos e relatórios produzidos por associações de classe e entidades governamentais bem como entrevistas com cineastas, produtores e políticos
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(Re) atando políticas: sociedade, Estado e cinema no Brasil

Estevinho, Telmo Antonio Dinelli 26 September 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-26T14:55:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Telmo Antonio Dinelli Estevinho.pdf: 1165004 bytes, checksum: 442ab0824ae72d7a854afcf1e0ed39cd (MD5) Previous issue date: 2014-09-26 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This work aim is to make an analysis of Film Industry Policies in Brazil from the 1960s to the late 1990s. In this period, the main state agencies to support the Brazilian movie production were created and this specific policy remained basically constant regardless of political and economic changes in the country. For this, we use the concepts of historical institutionalism to demonstrate the resilience of a specific system in these policies and to explain the mechanisms that allowed its deployment over time. The centralization of the movie production unlinked to its public distribution, and the implementation of these policies by the educational and cultural state agencies were constant during more than 30 years what enabled interactions between the state and influent political sectors of Brazilian Film industry. This shows the influence of formal and informal Brazilian institutions over the public policy design and its respective implementation process. National agencies like Instituto Nacional de Cinema and Embrafilme were important because they meant to be an opened space in the state in order to make possible the interactions among filmmakers, producers and politicians. The cultural characteristics of the brazilian movies were also used for the maintenance and reproduction of these interactions. The research used a systematic analysis of the film legislation, studies and reports produced by professional associations and government institutes as well as interviews with Brazilian filmmakers, producers and politicians / Esta pesquisa tem como objeto uma análise das políticas de cinema no Brasil entre os anos de 1960 ao final dos anos 1990. Neste período foram criadas as principais agências estatais de suporte à produção cinematográfica e o desenho da política foi aqui concebido e permaneceu mais ou menos constante independente das mudanças nos regimes políticos e das transformações econômicas. Para tanto utilizamos os conceitos do neoinstitucionalismo histórico para demonstrar a relisiência de um formato específico nas políticas de cinema implementadas no Brasil e explicar os mecanimos que permitiram o seu desdobramento através do tempo. A centralidade conferida a produção de filmes desvinculada de sua difusão ou circulação pública e a implementação dessas políticas pelos setores educacionais e culturais do Estado mantiveram-se constantes durante mais de trinta anos permitindo contínuas interações entre as burocracias estatais e setores politicamente influentes do cinema brasileiro. Constata-se assim a influência das instituições, sejam elas formais ou informais, sobre o desenho das políticas de cinema e o seu respectivo processo de implementação. Assim agências estatais como o Instituto Nacional de Cinema e a Embrafilme foram importantes porque eram arenas abertas no interior do Estado para que as interações entre cineastas, produtores e políticos pudessem ocorrer. Os atributos culturais conferidos ao filme nacional também foram utilizados para a manutenção e reprodução dessas interações. A pesquisa utilizou uma análise sistemática da legislação cinematográfica, de estudos e relatórios produzidos por associações de classe e entidades governamentais bem como entrevistas com cineastas, produtores e políticos

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