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Análise dos conceitos de autonomia e responsabilidade e o contexto da agência artificial /

Leal, Franciele da Silva. January 2016 (has links)
Orientadora: Mariana Claudia Broens / Resumo: Neste trabalho nos propomos a desenvolver uma análise crítica dos conceitos de agênciae responsabilidade no contexto tecnológico contemporâneo em que são produzidossistemas artificiais ditos autônomos. Tendo esse objetivo em foco, apresentamosprimeiramente teorias da ação e problematizamos as noções de evento causal e açãocausal, objeto e agente, visando clarificar a noção de agência. Analisamos, em seguida,a noção de ação responsável proposta por Hans Jonas uma vez que ele propõe umanoção de responsabilidade considerando o desenvolvimento tecnológicocontemporâneo. Em especial, apresentamos e discutimos a noção de heurística do temorproposta por Jonas (2004) cujo objetivo é criar cenários possíveis que antecipemimplicações a longo prazo do uso de novas tecnologias e auxiliem a informar asociedade sobre as possíveis consequências de seu uso para as novas gerações.Por fim,tratamos mais especificamente da legitimidade da atribuição de agência eresponsabilidade a sistemas artificiais, especialmente a robôs, na perspectiva daFilosofia e da Robótica, a partir de teses defendidas por Hans Jonas (2004, 2013) eWillem Haselager (2005). Em seus textos, ambos autores discutem a possibilidade deatribuir agência e responsabilidade a sistemas artificiais capazes de aprender e tomardecisões que ultrapassem os limites de sua programação inicial. Concluímos que pareceproblemático tanto atribuir agência a sistemas artificiais autônomos no mesmo sentidoem que ... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: In this work, we propose to develop a critical analysis of the concepts of agency and responsibility in the contemporary technological context in which artificial systems said to be autonomous are produced. Aiming on this goal, we present, firstly, some theories of action, and we problematize the notions of causal event and causal action, object and agent, aiming on clarifying the notion of agency. Following, we analyze the notion of responsible action proposed by Hans Jonas, once he proposes a notion of responsibility considering the contemporary technological development. In particular, we present and discuss the heuristic notion of fear proposed by Jonas (2004) whose goal is to create possible scenarios which may anticipate long-term implications of the use of new technologies and may help to inform society about the possible consequences of their use for the new generations. Finally, we deal more specifically with the legitimacy of the attribution of agency and responsibility to artificial systems, specially robots, from the perspective of Philosophy and Robotics, from theses defended by Hans Jonas (2004, 2013) and Willem Haselager (2005). In their texts, both authors discuss the possibility of attributing agency and responsibility to artificial systems capable of learning and making decisions which surpass the limits of their initial programming. We conclude that it seems problematic both to attribute agency to autonomous artificial systems in the same sense in which human beings are considered to be agents, and to reduce such systems to mere causally determined objects. / Mestre
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Análise de teses internalistas subjacentes à modelagem computacional da mente em uma perspectiva situada, incoporada e auto organizada /

Pantaleão, Nathália Cristina Alves. January 2015 (has links)
Orientadora: Mariana Claudia Broens / Banca: Mariana Matulovic da Silva / Banca: Marco Antonio Caron Ruffino / Resumo: O presente trabalho tem por objetivo analisar e problematizar teses internalistas/representacionistas presentes no projeto de modelagem mecânica da mente proposta pela Ciência Cognitiva focada em um aspecto simbólico representacionista dos processos mentais. Tais teses consideram que o comportamento inteligente tem como fundamento o conhecimento proposicional originário de representações mentais. Filósofos e cientistas cognitivos contemporâneos (Dreyfus, 1975, 1993; Searle, 1980, 1987; Brooks, 1990, 1991a, 1991b, 2002; Clark, 1997, 1999, 2003, 2008; Chemero 2007, 2009, 2012; Shapiro, 2014) têm uma visão crítica a respeito da proposta tradicional na Inteligência Artificial que segue um paradigma internalista, pois não explica satisfatoriamente muitos processos cognitivos referentes ao desenvolvimento de habilidades relacionadas a performances inteligentes, especialmente as que envolvem processos auto-organizados (Debrun, 2009; Bresciani; D'Ottaviano, 2000) em ambientes não controlados. Nesse sentido, Brooks (1990, 1991a, 1991b, 2002) argumenta à favor de um paradigma de modelagem que seja incremental, considerando a inteligência enquanto um conjunto de habilidades desenvolvidas a partir de interações agente-mundo em ambientes não controlados. Sugerimos, com Ryle (1949), que habilidades e performances inteligentes são adquiridas e desenvolvidas a partir de disposições que se efetivam/atualizam no plano da ação. Procuramos investigar quais seriam os requisitos a serem atendidos por modelos que pretendam instanciar habilidades ou performances inteligentes e analisar se os modelos da nova robótica propostos por Brooks atendem tais requisitos. / Abstract: This project aims to analyze and discuss internalist/representationalist theses present in the project of mechanical modeling of the mind proposed by Cognitive Science that focalize a symbolic and representacionalist aspect of the mental processes. Such theories consider that intelligent behavior is grounded on propositional knowledge created by mental representations. Contemporary philosophers and cognitive scientists (Dreyfus, 1972, 1993, Searle, 1980, 1987, Brooks,1990, 1991, 2002, Clark, 1997, 1999, 2003, 2008; Chemero 2007, 2009, 2012) have a critical view about what is proposed in the traditional Artificial Intelligence that follows a internalist paradigm because doesn't explain sufficiently many cognitive processes related to the development of skills related to smart performances, especially those involving self-organized processes (Debrun, 1996; Bresciani; D'Ottaviano, 2000) in uncontrolled environments. In this sense, Brooks (1990, 1991, 2002) argues in favor of a modeling paradigm that is incremental that takes into consideration intelligence as a set of skills developed from agent-world interactions in uncontrolled environments. We suggest, with Ryle (1949), that skills and intelligent performances are acquired and developed from dispositions that become effective/updated in the plan of action. We will try to investigate the necessary requirements to be met by models that wish to instantiate skills or intelligent performances and analyze if the models proposed by the new robotic Brooks meet such requirements. / Mestre
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Análise de teses internalistas subjacentes à modelagem computacional da mente em uma perspectiva situada, incoporada e auto organizada

Pantaleão, Nathália Cristina Alves [UNESP] 08 June 2015 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-10-06T13:03:21Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2015-06-08. Added 1 bitstream(s) on 2015-10-06T13:18:36Z : No. of bitstreams: 1 000851872.pdf: 1111217 bytes, checksum: 491aa9b6cb273d50c6e0e255de61134e (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O presente trabalho tem por objetivo analisar e problematizar teses internalistas/representacionistas presentes no projeto de modelagem mecânica da mente proposta pela Ciência Cognitiva focada em um aspecto simbólico representacionista dos processos mentais. Tais teses consideram que o comportamento inteligente tem como fundamento o conhecimento proposicional originário de representações mentais. Filósofos e cientistas cognitivos contemporâneos (Dreyfus, 1975, 1993; Searle, 1980, 1987; Brooks, 1990, 1991a, 1991b, 2002; Clark, 1997, 1999, 2003, 2008; Chemero 2007, 2009, 2012; Shapiro, 2014) têm uma visão crítica a respeito da proposta tradicional na Inteligência Artificial que segue um paradigma internalista, pois não explica satisfatoriamente muitos processos cognitivos referentes ao desenvolvimento de habilidades relacionadas a performances inteligentes, especialmente as que envolvem processos auto-organizados (Debrun, 2009; Bresciani; D'Ottaviano, 2000) em ambientes não controlados. Nesse sentido, Brooks (1990, 1991a, 1991b, 2002) argumenta à favor de um paradigma de modelagem que seja incremental, considerando a inteligência enquanto um conjunto de habilidades desenvolvidas a partir de interações agente-mundo em ambientes não controlados. Sugerimos, com Ryle (1949), que habilidades e performances inteligentes são adquiridas e desenvolvidas a partir de disposições que se efetivam/atualizam no plano da ação. Procuramos investigar quais seriam os requisitos a serem atendidos por modelos que pretendam instanciar habilidades ou performances inteligentes e analisar se os modelos da nova robótica propostos por Brooks atendem tais requisitos. / This project aims to analyze and discuss internalist/representationalist theses present in the project of mechanical modeling of the mind proposed by Cognitive Science that focalize a symbolic and representacionalist aspect of the mental processes. Such theories consider that intelligent behavior is grounded on propositional knowledge created by mental representations. Contemporary philosophers and cognitive scientists (Dreyfus, 1972, 1993, Searle, 1980, 1987, Brooks,1990, 1991, 2002, Clark, 1997, 1999, 2003, 2008; Chemero 2007, 2009, 2012) have a critical view about what is proposed in the traditional Artificial Intelligence that follows a internalist paradigm because doesn't explain sufficiently many cognitive processes related to the development of skills related to smart performances, especially those involving self-organized processes (Debrun, 1996; Bresciani; D'Ottaviano, 2000) in uncontrolled environments. In this sense, Brooks (1990, 1991, 2002) argues in favor of a modeling paradigm that is incremental that takes into consideration intelligence as a set of skills developed from agent-world interactions in uncontrolled environments. We suggest, with Ryle (1949), that skills and intelligent performances are acquired and developed from dispositions that become effective/updated in the plan of action. We will try to investigate the necessary requirements to be met by models that wish to instantiate skills or intelligent performances and analyze if the models proposed by the new robotic Brooks meet such requirements.

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