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A lÃgica das entidades intensionais / The logic of intensional entities

Francisco Gomes Martins 29 February 2012 (has links)
nÃo hà / Um grave problema presente quando aplicamos semÃntica composicional, que atribui simples valores de verdade a frases, à que quando essas seqÃÃncias estÃo presentes em alguns contextos especÃficos, a substituiÃÃo de certas expressÃes com a mesma referÃncia pode cambiar o valor de verdade da frase maior ou entÃo impedir que inferÃncias vÃlidas sejam realizadas. Por exemplo, da afirmaÃÃo "Pedro acredita que Alexandre o Grande foi aluno de AristÃteles", nÃo se pode inferir corretamente neste contexto de crenÃa que a substituiÃÃo de "Alexandre o grande" por "o vencedor da batalha de Arbela" seja vÃlida porque eventualmente Pedro pode nÃo saber que "Alexandre o Grande à o vencedor da batalha de Arbela" e por isso a verdade das premissas nÃo garante a verdade da conclusÃo: "Pedro acredita que o vencedor da batalha de Arbela foi aluno de AristÃteles". A conclusÃo nÃo se segue pois ela nÃo depende da relaÃÃo de identidade efetiva entre âAlexandre o Grandeâ e âO vencedor da Arbelaâ, e sim depende, de maneira contingente, do conjunto de crenÃas de Pedro; ou ainda, segundo Frege, depende do sentido que Pedro associa a descriÃÃo âAlexandre o Grandeâ. Em contextos intensionais a verdade da conclusÃo (apÃs substituiÃÃo) depende de uma maneira especÃfica da maneira de conceber o nome em questÃo, por isso a substituiÃÃo entre nomes cujo referente à o mesmo, mas que diferem em sentido, nÃo funciona em todos os casos. O fato à que Frege nunca estabeleceu critÃrios de identidade para o sentido (Sinn), apenas reservou-se a declarar simplesmente que o sentido à o "modo de apresentaÃÃo" da referÃncia. Pretendemos apresentar critÃrios de identidade para o sentido em geral, e em contextos intensionais, em particular. Os sucessores de Frege, dentre eles o lÃgico Alonzo Church e o filÃsofo Rudolf Carnap foram os primeiros a estabelecer que duas expressÃes tÃm o mesmo sentido se e somente se sÃo sinonimamente isomorfas e intensionalmente isomorfas, respectivamente. Tais critÃrios devem ser entendidos à luz dos pressupostos lÃgicos de Church em sua LÃgica do Sentido e da DenotaÃÃo (LSD) e das idÃias de Carnap â muitas delas constituintes do programa filosÃfico do Positivismo lÃgico, em seu livro Meaning and Necessity. Mais recentemente, Pavel Tichà estabeleceu de maneira mais exata o que à o sentido e sua identidade atravÃs do Procedural isomorphism o qual constitui um dos fundamentos da LÃgica Intensional Transparente (TIL). / A feature of the distinction between extensionalism and intensionalism, which has been widely taken as a criterion to separate the two positions, is that within an extensionalist logic, substitution is possible salva veritate (that is, without thereby changing the truth-value of the statement concerned) with respect to identical instances of some basic logical form â and in an intensionalist logic it is not. The different logical forms with respect to which such substitution might take place accounts for some of the variety of different extensionalisms on offer in the current philosophical landscape. So our starting-point is Fregeâs puzzle. This question is frequently accepted as one of the foundations of modern semantics. To explain why a true sentence of the form âa = bâ can be informative, unlike a sentence of the form âa = aâ, Frege introduced an entity standing between an expression and the object denoted (bezeichnet) by the expression. He named this entity Sinn (sense) and explained the informative character of the true âa=bâ-shaped sentences by saying that âaâ and âbâ denote one and the same object but differ in expressing (ausdrÃcken) distinct senses. The problem, though, is that Frege never defined sense. The conception of senses as procedures that is developed here has much in common with a number of other accounts that represent meanings, also, as structured objects of various kinds, though not necessarily as procedures. In the modern literature, this idea goes back to Rudolph Carnapâs (1947) notion of intensional isomorphism. Church in (1954) constructs an example of expressions that are intensionally isomorphic according to Carnapâs definition (i.e., expressions that share the same structure and whose parts are necessarily equivalent), but which fail to satisfy the principle of substitutability. The problem Church tackled is made possible by Carnapâs principle of tolerance (which itself is plausible). We are free to introduce into a language syntactically simple expressions which denote the same intension in different ways and thus fail to be synonymous. TichÃâs objectualist take on âoperation-processesâ may be seen in part as linguistic structures transposed into an objectual key; operations, procedures, structures are not fundamentally and inherently syntactic items, but fully-fledged, non-linguistic entities, namely, constructions.

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