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Forças regionais, formas urbanas e estrutura interna da cidade : um estudo de relaçõesColusso, Izabele January 2015 (has links)
A busca pelo entendimento das transformações espaciais que são geradas diante do aumento do número de pessoas que vivem em cidades, do consequente aumento do espaço urbanizado, dos impactos na questão de consumo de espaço, e assim, das novas formas urbanas é assunto perseguido por diversas pesquisas. Nesta investigação, discutese a possibilidade de influência que o sistema regional pode ter sobre as formas urbanas que as cidades tendem a assumir. A diferença de escala envolvida nesta visão, que vai desde a escala regional, passa pela escala municipal, e chega à escala intraurbana, traz uma nova ótica no entendimento do paradoxo da estocástica dos modelos: que contradigam evidências empíricas porque sugerem que as cidades podem se desenvolver de forma independente. Colocada esta conjuntura que apresenta a maneira como hoje se aborda forma urbana, cidade e região, verifica-se que os estudos carecem de uma maior conexão e avaliação das influências entre as diferentes escalas e impactos. O encaminhamento desta pesquisa se dá através da proposta de um roteiro metodológico que envolve a medida de tensão regional, e verificações estatísticas e espaciais. Para esta verificação, foi utilizado o caso da região central do estado do Rio Grande do Sul, um sistema regional composto por 27 cidades, em 3 períodos de tempo, tornando possível a comparação das formas urbanas e seu respectivo crescimento e influência na estrutura interna das cidades. Os instrumentos desenvolvidos para obtenção de resultados nesta investigação fornecem uma ferramenta útil para estudar a influência do efeitos espaciais sobre a agregação de modelos de interação espacial e o quanto podem contribuir de diversas maneiras para realizações substanciais em estudos econométricos espaciais, além de que sugerem ferramentas estatísticas que inferem o valor, intensidade e hierarquia provável de fluxos médios a certos níveis de agregação de variáveis disponíveis reais e estimadas. As possibilidades de visualização e comparação da repercussão entre diferentes escalas espaciais permite assim relacionar escalas regionais, municipais e intraurbanas, e constata-se que existe grande influência da escala regional sobre as alterações da estrutura interna da cidade. / The search for understanding the spatial transformations that are generated by the increase in the number of people living in cities, the resulting increase in urbanized space, impacts on the issue of space consumption, and thus, new urban forms, is a subject pursued by several researches. In this investigation, we discuss the possible influence that the regional system can have on urban forms that cities tend to assume. The difference of scale involved in this vision, ranging from regional, passes through the municipal scale, and comes to the intraurban scale, brings a new light on the paradox of understanding the stochastic models: that they contradict empirical evidence, because they suggest that cities can develop independently from each other and from the region where they are inserted. Placed this scenario that shows how today are addressed urban form, cities and regions, it appears that is required further studies and evaluation of connection between the different scales influences and impacts. The forwarding of this research is through the proposal of a methodological plan that involves regional tension measurement, and statistics and spatial verification. To check this, we used the case of the central region of the state of Rio Grande do Sul, a regional system composed by 27 cities in three periods of time, making it possible to compare the urban forms and their respective growth and influence in the internal structure of the cities. The instruments developed to achieve results in this study provide a useful tool for studying the influence of spatial effects on the aggregation of spatial interaction models and how much they can contribute in several ways to substantial achievements in spatial econometric studies, and suggest that statistical tools to infer the value, intensity and probable hierarchy of average flows at certain levels of aggregation of real variables available and estimated. The display options and comparison of the impact of different spatial scales makes it possible to relate regional, municipal and intra-urban scale, and it appears that there is a great influence on regional scale changes in the internal structure of the city.
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