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Deterioração pós-colheita de maçãs em função do manejo da temperatura e do etileno / Postharvest deterioration of apples as a function of temperature and ethylene management

Mazzurana, Elis Regina 02 August 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-08T16:44:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PGPV13MA132.pdf: 590187 bytes, checksum: 07954870193d62f3303f0654bca77671 (MD5) Previous issue date: 2013-08-02 / Cold storage can induce the development of chilling injury in fruit of some apple cultivars, even when kept at temperatures above the freezing point. This study evaluated the increment of storage temperature for Gala mutation apples under controlled atmosphere (CA), as a method to reduce the development of internal browning, as well as the energy consumption for cooling. Experiments were conducted in 2011, with apples produced in Fraiburgo and São Joaquim, SC, and harvested at two maturity stages. Apples harvest in Fraiburgo were stored in experimental chambers of 0.150 m3, at -0.3 and 1.2 °C, and in commercial cold stores of 2050 m3, at 0.7 and 2 °C, while apples harvested in São Joaquim were stored in commercial cold stores of 578 m3, at 0.8, 1.4 and 1.9 °C. Fruits from all treatments were kept under CA condition, with O2 and CO2 partial pressures of 1.8 ± 0.2 kPa and 2.0 ± 0.2 kPa, respectively. Half of the fruit of each temperature treatment was exposed to the ethylene action inhibitor, 1-methylcyclopropene (1-MCP). Fruit were assessed in terms of firmness, soluble solids content (SSC), titratable acidity (TA) and the incidence of internal browning and skin cracking disorders, and of decay. Temperature treatments did not affect SSC and AT in all experiments. In most cases, apple stored at higher temperature kept better firmness. 1-MCP treatment increased the retention of fruit firmness, regardless of storage temperature. For apples produced in Fraiburgo, the development of decay was not affected by storage temperature in commercial cold storage, regardless of 1-MCP treatment. However, apples from São Joaquim not treated with 1-MCP were less affected by decay when stored at higher temperature. The increase of storage temperature reduced consistently the incidence of internal browning and skin cracking disorders in Gala apples. The lowest incidence of internal browning was observed in apples stored at higher temperatures and treated with 1-MCP. The results of this study show that the increase of storage temperature by 1.3 °C can result in energy saving by about 21% for ventilation, and by 50% for cooling / O armazenamento refrigerado pode induzir o desenvolvimento de danos por frio em maçãs de algumas cultivares, mesmo quando mantidas em temperatura superior ao ponto de congelamento. O presente estudo avaliou o aumento da temperatura de armazenagem de maçãs clones de Gala sob atmosfera controlada (AC), como método para redução do desenvolvimento de escurecimento da polpa e do consumo de energia para refrigeração. Experimentos foram conduzidos em 2011, com maçãs produzidas nas regiões de Fraiburgo e de São Joaquim, SC, colhidas em dois estádios de maturação. Maçãs colhidas em Fraiburgo foram armazenadas em câmaras experimentais de 0,150 m3, a -0,3 e 1,2 °C, e em câmaras comerciais de 2050 m3, a 0,7 e 2 °C, enquanto maçãs colhidas em São Joaquim foram armazenadas em câmaras comerciais de 578 m3, a 0,8, 1,4 e 1,9 °C. Frutos de todos os tratamentos foram mantidos sob AC com regimes de O2 e CO2 de 1,8±0,2 kPa e 2,0±0,2 kPa, respectivamente. Metade dos frutos de cada tratamento de temperatura foi tratada com o inibidor da ação do etileno, 1-metilciclopropeno (1-MCP). Os frutos foram analisados quanto a firmeza da polpa, o teor de sólidos solúveis (SS), a acidez titulável (AT) e a incidência dos distúrbios escurecimento da polpa e rachaduras, e de podridões. Os tratamentos de temperatura de armazenagem não influenciaram significativamente os teores de SS e a AT, em todos os experimentos. Frequentemente, maçãs armazenadas em temperaturas mais elevadas mantiveram melhor a firmeza da polpa. O tratamento 1-MCP aumentou a conservação da firmeza da polpa das maçãs, independentemente da temperatura de armazenagem. O desenvolvimento de podridões não foi afetado pela temperatura de armazenagem em maçãs de Fraiburgo armazenadas em câmaras comerciais, independentemente do tratamento com 1-MCP. No entanto, maçãs de São Joaquim, não tratadas com 1-MCP, foram menos afetadas por podridões quando mantidas na temperatura mais alta. O aumento da temperatura de armazenagem reduziu consistentemente a incidência de maçãs Gala afetadas pelos distúrbios escurecimento da polpa e rachaduras. A incidência de escurecimento da polpa foi menor nas maçãs armazenadas em temperaturas mais elevadas e tratadas com 1-MCP. Os resultados desse estudo mostram que o aumento da temperatura de armazenagem em 1,3 °C pode resultar em economia no consumo de energia em aproximadamente 21% para ventilação e 50% para refrigeração
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Qualidade de ameixas ‘Laetitia’ frigoconservadas e submetidas ao estresse inicial por baixo oxigênio, tratamento térmico e vapor de etanol / Quality of ‘Laetitia’ plums cold stored and submitted to initial low oxygen stress, heat treatment and ethanol vapor

Heinzen, Angélica Schmitz 28 July 2016 (has links)
Submitted by Claudia Rocha (claudia.rocha@udesc.br) on 2018-02-27T14:30:45Z No. of bitstreams: 1 PGPV16MA207.pdf: 1304865 bytes, checksum: 7b2854584ba3fabd5f5a4cf59285f1f4 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-02-27T14:30:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PGPV16MA207.pdf: 1304865 bytes, checksum: 7b2854584ba3fabd5f5a4cf59285f1f4 (MD5) Previous issue date: 2016-07-28 / Capes / ‘Laetitia’ plums develop internal browning during cold storage. The severity of this disorder is associated with factors such as harvest time, storage time, and oxidative stress. The occurrence of this disorder and rapid ripening of fruits during storage are the main challenges after harvesting plums. Methods such as initial low oxygen stress (ILOS) and heat treatments and ethanol vapor application can be alternatives for controlling internal browning and delaying ripening of fruits. The aim of this study was to evaluate the effect of ILOS, heat treatments and ethanol vapor application on both ripening of fruits and internal browning in ‘Laetitia’ plums cold stored, as well as on the oxidative stress on fruit pulp tissues. The fruits used in the experiments were from commercial orchards located in the municipalities of Urubici, Santa Catarina, 2014/15 and 2015/16 seasons and Vacaria, Rio Grande do Sul, 2014/15. In experiment 1, the following treatments were evaluated: control, ethanol vapor application (0.15%), heat treatment (37ºC/24 h), heat treatment (40ºC/6 h), heat treatment (37°C/24 h) + ethanol vapor application (0.15%), and heat treatment (40ºC/6 h) + ethanol vapor application (0.15%). In experiment 2, the following treatments were evaluated: maintenance of the fruits for 48 h under environmental conditions (20°C ± 5°C/63% ± 2% RH), and five periods of ILOS (1.0 kPa O2) (0, 12, 24, 48, and 72 h) under environmental conditions. Each treatment was performed four times, and an experimental unit comprised 20 fruits. Fruits were stored (1±0.2°C e 92±2% de RH) during 35 days. In experiment 1, heat treatment at both temperatures resulted in a lower incidence of internal browning. The combination of heat treatment at 40°C for 6 h plus ethanol vapor application reduced the ethylene production rate, severity of internal browning, concentration of phenolic compounds, and antioxidant activity. It also maintained greater flesh firmness and POD and SOD activities. In experiment 2, fruits from the treatments with ILOS, at 2014/15, showed lower ethylene production and respiratory rates, less internal browning, as well as greater SOD enzyme activity. Fruits that presented a reddish epidermis color and had a greater fruit compression force and flesh firmness during the 48 and 72 h of ILOS treatment. ILOS treatment for 12 and 24 h led to decreased H2O2 production and greater SOD activity. In fruits from 2015/16, ILOS treatment for 12 h provided greater fruit compression force and flesh firmness and lower ethylene production rate, with less internal browning, lipid peroxidation, and POD and SOD activities / Ameixas ‘Laetitia’ desenvolvem escurecimento de polpa durante o armazenamento refrigerado e a severidade do distúrbio está associada a fatores como ponto de colheita, tempo de armazenamento, estresse oxidativo, entre outros. A ocorrência deste distúrbio e o rápido amadurecimento dos frutos durante o armazenamento caracterizam os principais desafios para a pós-colheita de ameixas. Tratamentos como o estresse inicial por baixo oxigênio (ILOS), tratamento térmico e o etanol podem ser alternativas para o controle do escurecimento de polpa e retardo do amadurecimento dos frutos. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do estresse por baixo oxigênio, do tratamento térmico e da aplicação de vapor de etanol sobre o amadurecimento e o escurecimento de polpa em ameixas ‘Laetitia’ armazenadas sob refrigeração, bem como sobre o estresse oxidativo no tecido da polpa dos frutos. Os frutos foram provenientes de pomares comerciais situados nos municípios de Urubici, SC, nas safras 2014/15 e 2015/16, e Vacaria, RS, na safra de 2014/15. No experimento 1, os tratamentos avaliados foram controle, aplicação de vapor de etanol (0,15%), tratamento térmico (37ºC/24 h), tratamento térmico (40ºC/6 h), tratamento térmico (37°C/24 h) + vapor de etanol (0,15%) e tratamento térmico (40ºC/6 h) + vapor de etanol (0,15%). Para o experimento 2, os tratamentos avaliados foram manutenção dos frutos em condições ambiente por 48 horas (20±5ºC/UR de 63±2%) e cinco períodos de ILOS (1,0 kPa O2) (0, 12, 24, 48, 72 horas) em condições ambiente. Cada tratamento foi composto de quatro repetições e unidade experimental constituída de 20 frutos. Os frutos foram armazenados (1±0,2°C e 92±2% de UR) durante 35 dias. No experimento 1 o tratamento térmico, em ambas as temperaturas, resultou em menor incidência de escurecimento de polpa. A combinação de tratamento térmico 40°C por 6 horas mais aplicação de vapor de etanol reduziu a taxa de produção de etileno, a severidade do escurecimento de polpa e a concentração de compostos fenólicos e atividade antioxidante e manteve maior firmeza da polpa e atividade da POD e SOD. No experimento 2 os frutos dos tratamentos com ILOS, safra 2014/15, apresentaram menor taxas de produção de etileno e respiratória e menor incidência de escurecimento da polpa, bem como maior atividade da enzima SOD. Os frutos com cor da epiderme menos vermelha e maior força para compressão do fruto e firmeza de polpa foram observados em ILOS por 48 e 72 horas. Menor quantidade de H2O2, e maior atividade da SOD foram obtidos nos tratamentos com ILOS por 12 e 24 horas. Em frutos da safra 2015/16, o tratamento com ILOS por 12 horas proporcionou maior força para compressão do fruto e firmeza de polpa e menor taxa de produção de etileno, incidência de escurecimento da polpa, peroxidação de lipídios e atividade da POD e SOD
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Fatores pré e pós-colheita que afetam a qualidade do fruto durante o armazenamento de peras Conference e Alexander Lucas / Factors pre and post harvest that afects the quality of the fruits "Conferences" and "Alexandre Lucas"

Hendges, Marcos Vinícius 30 April 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-06T17:42:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PGPV15DA017.pdf: 2167142 bytes, checksum: f46dc26724e5902a13e50a01c53ada5b (MD5) Previous issue date: 2015-04-30 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Four experiments were conducted to evaluate the effect of 1-MCP in CS and CA, and the ULO storage on the sensory quality and incidence of physiological disorders in function of the maturation at harvest in pears Conference and Alexander Lucas harvested at three production location. The fruit harvest was carried out in the cities of Ravensburg (orchard 1) for both cultivars and Langenargen (Orchard 2) and Öhringen (orchard 3) only for Alexander Lucas . All locations are in the state of Baden-Württemberg, southwestern Germany. For the experiments 1, 2 and 3 the design was completely randomized in a factorial scheme five (storage conditions) for two (harvest maturity). Treatments were: cold storage (CS-21.0 kPaO2+0.03 kPa CO2), controlled atmosphere (CA-2 kPa O2 / <0.7 kPa CO2), CS with 1-MCP application (CS+1-MCP-300 nL L-1), CA with application of 1-MCP (CA+1-MCP) and ultra low oxygen (ULO, 0.7 kPa O2 /<0.7 kPa CO2) versus harvest 1 (05/09/2012; Streif index of 0.15, 0.12, 0.09 to 1, 2 and 3 orchards, respectively) and harvest 2 (18/09/2012; Streif index of 0.08; 0.06, 0.08 for orchard 1, 2 and 3, respectively). All treatments were stored at 0±0.1°C and 94±2% relative humidity. In the experiment 4 was added high CO2 treatment (CO2-2 kPa O2/CO2 3 kPa). After seven months of storage plus seven days at ambient conditions (20±2°C/60±5% RH) fruits were evaluated for sensory attributes of firmness, color of skin (h°), soluble solids (SS), titratable acidity (TA) and aromatic compounds aldehydes, alcohols and esters. In addition, it were measured production of ethylene, &#945;-farnesene, 6-methyl-5-heptene-2-one and respiratory rate, phenolics, vitamin C of epidermis, scald and internal browning , percentage of fruit with cavities and rot, and mineral content. In general the best storage condition to Conference would be in CA+1-MCP in fruit picked with IS 0.08. This condition provides larger fruits with reduced scald index without internal browning, besides development of aromatic compounds. The storage of the fruits of Alexander Lucas for seven months plus seven days at room temperature is too long. All the storage conditions caused internal disorder. Nevertheless, there are indications of the best storage condition in CS+1-MCP in fruits picked with IS 0.08. In this condition beyond the larger return occurs in the production of volatile reduction in surface escaldaura and browning occurs and no appearance of cavities / Foram conduzidos quatro experimentos com o objetivo de avaliar o efeito do 1-MCP, em AR e AC, e do ULO sobre a qualidade sensorial e incidência de distúrbios fisiológicos, em função do estádio de maturação em peras Conference e Alexander Lucas colhidas em três locais de produção. A colheita dos frutos foi realizada nos municípios de Ravensburg (pomar 1), para ambas as cultivares e Langenargen (pomar 2) e Öhringen (pomar 3) somente para Alexander Lucas . Todos os municípios localizam-se no estado de Baden-Württemberg, sudoeste da Alemanha. Para os experimentos 1, 2 e 3 o delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado em esquema bifatorial cinco (condições de armazenamento) por dois (pontos de maturação). Os tratamentos foram: atmosfera refrigerada (AR-21,0 kPa O2+0,03 kPa CO2), atmosfera controlada (AC-2 kPa O2/<0,7 kPa CO2), AR com aplicação de 1-MCP (AR*-300 nL L-1), AC com aplicação de 1-MCP (AC*) e ultra baixo oxigênio (ULO-0,7 kPa O2/<0,7 kPa CO2) combinados com colheita 1 (05/09/2012; índice de Streif (IS) de 0,15; 0,12; 0,09 para pomares 1, 2 e 3, respectivamente) e colheita 2 (18/09/2012; IS de 0,08; 0,06; 0,08 para pomares 1, 2 e 3, respectivamente). Todos os tratamentos foram armazenados a 0±0,1ºC e 94±2% de umidade relativa. Ao experimento 4 foi acrescida a condição de armazenamento alto CO2 (2 kPa O2/3 kPa CO2). Após sete meses de armazenamento mais sete dias em condições ambiente (20±2ºC / 60±5% de UR) os frutos foram avaliados no experimento 1 e 2 quanto às taxas de produção de etileno e taxa respiratória, acidez titulável (AT), sólidos solúveis (SS), firmeza de polpa, cor da epiderme (h°) e compostos aromáticos. No experimento 3 foi avaliado o índice de frutos com escaldadura superficial, produção de &#945;-farneseno e 6-metil-5-hepteno-2-ona, compostos fenólicos, vitamina C da epiderme e no experimento 4 o índice de escurecimento da polpa, porcentagem de frutos com cavidades e com podridão e teor de minerais. De maneira geral, apesar da perda na eficácia do 1-MCP no retardo do amadurecimento para ambas cultivares com o atraso na colheita a melhor condição de armazenamento para cultivar Conference seria em AC* em frutos colhidos com IS 0,08 (colheita 2). Está condição proporciona frutos maiores, com menor índice de escaldadura, ausência de distúrbios internos e com desenvolvimento de compostos aromáticos. O armazenamento dos frutos de Alexander Lucas por sete meses mais sete dias em temperatura ambiente é muito longo, pois todas as condições de armazenamento causaram distúrbios internos. Apesar disso, há indícios de que a melhor condição para o armazenamento desta cultivar é AR* em frutos colhidos com IS 0,08 (colheita 2), já que, ocorre retorno na produção de aroma, redução na escaldaura superficial e do escurecimento da polpa, sem o aparecimento de cavidades
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Tratamentos térmicos, cloreto de cálcio e atmosfera modificada em pêssegos \'IAC Douradão\': aspectos fisiológicos, bioquímicos e de qualidade / Heat treatments, calcium chloride and modified atmosphere in IAC Douradão peach: physiological, biochemical and qualitative aspects

Sasaki, Fabiana Fumi 28 August 2009 (has links)
O presente trabalho teve como objetivos avaliar o potencial de conservação refrigerado de pêssego IAC Douradão e determinar os efeitos dos tratamentos térmicos, da aplicação de cloreto de cálcio e da modificação de atmosfera, sobre a fisiologia, a bioquímica e a qualidade dos frutos, visando aumentar o período de armazenamento deste cultivar. Para isso, foram realizados cinco experimentos. No primeiro foram avaliados tempos e temperaturas de condicionamento térmico, com os frutos sendo expostos a 50°C/1h, 50°C/2hs e 20°C/48hs, antes de serem armazenados a 1°C. No segundo experimento foram avaliados diferentes ciclos de aquecimento intermitente durante o armazenamento refrigerado (5 dias a 25°C por 24hs, 5 dias a 15°C por 48hs, 10 dias a 25°C por 24hs e 10 dias a 15°C por 48hs). No terceiro experimento foram avaliados tempos e temperaturas de choque a frio, com os frutos sendo expostos à temperaturas de 2°C e 4°C durante 1, 2 ou 3 horas. O quarto experimento consistiu na aplicação de CaCl2 em concentrações variando de zero a 1,50%. No quinto experimento foram avaliadas embalagens com diferentes tipos de filmes, sendo elas PEAD, PP 0,06, PP 0,10, PEBD 0,06 e PEBD 0,10. O pêssego IAC Douradão pode ser armazenado por 20 dias com perdas reduzidas na qualidade dos frutos e sintomas leves de injúrias pelo frio. Com uso do condicionamento térmico a 20°C/48hs ou aquecimento intermitente em todos os ciclos testados, os frutos não apresentaram sintomas de lanosidade até o final do armazenamento, mas somente o aquecimento intermitente teve influência sobre o escurecimento interno da polpa. Por outro lado, o choque a frio antecipou e intensificou o aparecimento das injúrias pelo frio. Por isso, este técnica não é indicada para conservação de pêssegos IAC Douradão. As concentrações de 0,75% a 1,25% de CaCl2 controlaram o aparecimento de podridões e reduziram a incidência de injúrias pelo frio. O uso de embalagens reduziu a perda de massa, sendo a embalagem PEBD 0,10 a mais eficiente também para a redução das injúrias pelo frio e na manutenção dos demais atributos de qualidade. A embalagem PP 0,10, embora tenha sido eficiente no controle das injúrias pelo frio, provocou a fermentação dos frutos. Observou-se, ainda, em todos os experimentos, que os tratamentos que proporcionaram maior produção de etileno durante o armazenamento refrigerado e após a retirada dos frutos para a temperatura ambiente provocaram redução nos sintomas de lanosidade. / This study was carried out with the objective of evaluate the cold storage potential of \'IAC Douradão\' peach and to determine effects of the heat treatment, calcium chloride application and modified atmosphere on the physiology, biochemistry and quality of this fruit, to increase the shelf-life of this cultivar. For this, five experiments were carried out. In the first, different times and temperatures of heat treatment were applied. Fruit were exposed to 50°C/1h, 50°C/2hs and 20°C/48hs before of the stored at 1°C. In the second experiment, different cycles of intermittent warming during cold storage were evaluated. Fruit were heated to each 5 days at 25°C for 24h; 5 days at 15°C for 48 h; 10 days at 25°C for 24h; and 10 days to 15°C for 48h. In the third experiment, times and temperatures of the cold shock were studied. Fruit were exposed at - 2°C or - 4°C during 1, 2 or 3 hours. In the fourth experiment, CaCl2 application in concentrations ranging from zero to 1.50% were studied. In the fifth experiment, different types of packaging films were evaluated (HDPE, PP 0.06, PP 0.10, and LDPE 0.06 and 0.10). The \'IAC Douradão\' peach can be stored for 20 days without quality losses and light chilling injury symptoms. Heat treatment at 20°C/48hs or intermittent warming in all cycles reduced wooliness until the end of storage, but only the intermittent warming affect the internal browning. For other hand, the cold shock accelerated and intensified the chilling injuries symptoms. Therefore, this technique is not indicated for storage of \'IAC Douradão\' peach. Concentrations of 0.75% to 1.25% of CaCl2 controlled the onset of decay and reduced the incidence of chilling injuries. The use of packaging reduced weight loss, and the packaging LDPE 0.10 was most efficient in reducing chilling injuries and maintaining the other attributes of quality. The PP 0.10 packaging, despite having been effective to reduce chilling injuries, it caused fermentation of the fruit. In all experiments was observed that the treatments that provided higher production of ethylene during cold storage and after exposure of fruit to room temperature caused reduction in symptoms of wooliness.
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Tratamentos térmicos, cloreto de cálcio e atmosfera modificada em pêssegos \'IAC Douradão\': aspectos fisiológicos, bioquímicos e de qualidade / Heat treatments, calcium chloride and modified atmosphere in IAC Douradão peach: physiological, biochemical and qualitative aspects

Fabiana Fumi Sasaki 28 August 2009 (has links)
O presente trabalho teve como objetivos avaliar o potencial de conservação refrigerado de pêssego IAC Douradão e determinar os efeitos dos tratamentos térmicos, da aplicação de cloreto de cálcio e da modificação de atmosfera, sobre a fisiologia, a bioquímica e a qualidade dos frutos, visando aumentar o período de armazenamento deste cultivar. Para isso, foram realizados cinco experimentos. No primeiro foram avaliados tempos e temperaturas de condicionamento térmico, com os frutos sendo expostos a 50°C/1h, 50°C/2hs e 20°C/48hs, antes de serem armazenados a 1°C. No segundo experimento foram avaliados diferentes ciclos de aquecimento intermitente durante o armazenamento refrigerado (5 dias a 25°C por 24hs, 5 dias a 15°C por 48hs, 10 dias a 25°C por 24hs e 10 dias a 15°C por 48hs). No terceiro experimento foram avaliados tempos e temperaturas de choque a frio, com os frutos sendo expostos à temperaturas de 2°C e 4°C durante 1, 2 ou 3 horas. O quarto experimento consistiu na aplicação de CaCl2 em concentrações variando de zero a 1,50%. No quinto experimento foram avaliadas embalagens com diferentes tipos de filmes, sendo elas PEAD, PP 0,06, PP 0,10, PEBD 0,06 e PEBD 0,10. O pêssego IAC Douradão pode ser armazenado por 20 dias com perdas reduzidas na qualidade dos frutos e sintomas leves de injúrias pelo frio. Com uso do condicionamento térmico a 20°C/48hs ou aquecimento intermitente em todos os ciclos testados, os frutos não apresentaram sintomas de lanosidade até o final do armazenamento, mas somente o aquecimento intermitente teve influência sobre o escurecimento interno da polpa. Por outro lado, o choque a frio antecipou e intensificou o aparecimento das injúrias pelo frio. Por isso, este técnica não é indicada para conservação de pêssegos IAC Douradão. As concentrações de 0,75% a 1,25% de CaCl2 controlaram o aparecimento de podridões e reduziram a incidência de injúrias pelo frio. O uso de embalagens reduziu a perda de massa, sendo a embalagem PEBD 0,10 a mais eficiente também para a redução das injúrias pelo frio e na manutenção dos demais atributos de qualidade. A embalagem PP 0,10, embora tenha sido eficiente no controle das injúrias pelo frio, provocou a fermentação dos frutos. Observou-se, ainda, em todos os experimentos, que os tratamentos que proporcionaram maior produção de etileno durante o armazenamento refrigerado e após a retirada dos frutos para a temperatura ambiente provocaram redução nos sintomas de lanosidade. / This study was carried out with the objective of evaluate the cold storage potential of \'IAC Douradão\' peach and to determine effects of the heat treatment, calcium chloride application and modified atmosphere on the physiology, biochemistry and quality of this fruit, to increase the shelf-life of this cultivar. For this, five experiments were carried out. In the first, different times and temperatures of heat treatment were applied. Fruit were exposed to 50°C/1h, 50°C/2hs and 20°C/48hs before of the stored at 1°C. In the second experiment, different cycles of intermittent warming during cold storage were evaluated. Fruit were heated to each 5 days at 25°C for 24h; 5 days at 15°C for 48 h; 10 days at 25°C for 24h; and 10 days to 15°C for 48h. In the third experiment, times and temperatures of the cold shock were studied. Fruit were exposed at - 2°C or - 4°C during 1, 2 or 3 hours. In the fourth experiment, CaCl2 application in concentrations ranging from zero to 1.50% were studied. In the fifth experiment, different types of packaging films were evaluated (HDPE, PP 0.06, PP 0.10, and LDPE 0.06 and 0.10). The \'IAC Douradão\' peach can be stored for 20 days without quality losses and light chilling injury symptoms. Heat treatment at 20°C/48hs or intermittent warming in all cycles reduced wooliness until the end of storage, but only the intermittent warming affect the internal browning. For other hand, the cold shock accelerated and intensified the chilling injuries symptoms. Therefore, this technique is not indicated for storage of \'IAC Douradão\' peach. Concentrations of 0.75% to 1.25% of CaCl2 controlled the onset of decay and reduced the incidence of chilling injuries. The use of packaging reduced weight loss, and the packaging LDPE 0.10 was most efficient in reducing chilling injuries and maintaining the other attributes of quality. The PP 0.10 packaging, despite having been effective to reduce chilling injuries, it caused fermentation of the fruit. In all experiments was observed that the treatments that provided higher production of ethylene during cold storage and after exposure of fruit to room temperature caused reduction in symptoms of wooliness.

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