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Doença neurológica em ruminantes associada ao consumo de bagaço de malte contaminado por Aspergillus clavatusBezerra Junior, Pedro Soares January 2008 (has links)
São descritos dois surtos de uma doença neurológica que afetou rebanhos bovinos de aptidão leiteira alimentados com bagaço de malte contaminado por Aspergillus clavatus, no município de Viamão, estado do Rio Grande do Sul. A morbidade foi semelhante em ambos os surtos (em torno de 30%). Em uma propriedade de 10 bovinos que consumiam o subproduto três adoeceram e morreram e na outra de 33 bovinos, 10 foram afetados e 5 desses morreram. A evolução clínica da doença variou de 5 a 64 dias. Dos animais que se recuperaram apenas um permaneceu com seqüelas locomotoras leves. Os sinais clínicos eram predominantemente locomotores e incluíam tremores musculares, hiperestesia e membros pélvicos com ataxia, paresia e paralisia progressivas e apoio sobre os boletos. Os distúrbios locomotores eram intensificados pelo exercício que em geral desencadeava quedas. Havia queda na produção leiteira, mas o apetite e dipsia foram mantidos até próximo da morte ou eutanásia. Cinco bovinos foram necropsiados e dois apresentaram lesões macroscópicas nos músculos esqueléticos, principalmente dos membros pélvicos e torácicos, que consistiam de áreas claras bilaterais e relativamente simétricas. Histologicamente, as lesões musculares se caracterizavam por miopatia degenerativo-necrótica segmentar, por vezes associada a mineralização, regeneração e fibrose. No sistema nervoso os principais achados microscópicos consistiam de degeneração e necrose neuronal cromatolítica em núcleos nervosos específicos no tronco encefálico, cornos ventrais da medula espinhal e gânglios espinhais, trigeminal, estrelado e celíaco. No tronco encefálico as lesões foram observadas nos núcleos vermelhos, formação reticular da ponte, motor dorsal do nervo vago e ambíguo. Em dois bovinos havia adicionalmente degeneração walleriana nos funículos dorsais da medula espinhal, nervos isquiádicos e fibulares. Através da lectina-histoquímica foi evidenciado acúmulo de glicoconjugados contendo oligossacarídeos N-ligados ricos em manose no pericário de neurônios cromatolíticos de bovinos. As lectinas Concanavalian ensiformis e Triticum vulgaris apresentaram as melhores marcações. A doença foi reproduzida experimentalmente em sete ovinos. A três destes foram administrados 40g/kg por dia do bagaço de malte utilizado nas propriedades onde ocorreram os surtos espontâneos em bovinos por períodos de 2, 3 ou 19 dias. Os primeiros sinais clínicos foram observados 51 a 147 horas após a primeira administração e a evolução clínica até o óbito ou eutanásia foi de aproximadamente 39 a 288 horas. A quatro ovinos foram administrados 12ml/kg por dia de cultura pura de A. clavatus por 4 ou 6 dias. Os primeiros sinais clínicos nesses ovinos foram observados 72 horas após a primeira administração e a evolução clínica foi de 37 a 96 horas. Os sinais clínicos foram semelhantes aos dos casos naturais, sendo proeminentes a hiperestesia, os tremores musculares e a taquipnéia. Nenhum dos sete ovinos apresentou lesões macroscópicas. A distribuição topográfica das lesões neuronais nos ovinos foi semelhante à dos bovinos. Porém, a tumefação neuronal e as alterações regressivas eram menos proeminentes nos ovinos. Três de sete ovinos apresentaram lesões musculares que foram leves e não associadas a processos regenerativos ou mineralização. / Two outbreaks of a neurological disease affecting herds of dairy cattle that were fed moldy beer residues contaminated with Aspergillus clavatus in the county of Viamão, Rio Grande do Sul, Brazil, are described. The morbidity of both outbreaks was of 30%. Among 10 bovines that had fed the beer by-product at one farm, three were affected and died. On another farm, among 33 bovines, 10 were affected and five died. The clinical evolution varied from 5 to 64 days. Only one of the animals that recovered from the disease remained with mild locomotor sequels. The clinical signs were predominantly locomotor and included muscle tremors, hyperesthesia and progressive posterior ataxia, paresis and paralysis with knuckling of fetlocks of the hind limbs. Gait abnormalities were more pronounced after exercises that in general led to falling down. There was also reduced milk production, but appetite and water intake were maintained until close to death or euthanasia. Five cattle were necropsied and two presented macroscopic lesions consisting of white areas with bilateral symmetric distribution mainly in pelvic and thoracic limbs muscles. Histologically muscular lesions were characterized by segmental degenerative-necrotic myopathy, sometimes associated with mineralization, regeneration and fibrosis. In the nervous system the main histological finding consisted of chromatolytic neuronal degeneration and necrosis in selected nuclei of the brain stem, the ventral horn of the spinal cord and spinal, trigeminal, stellate and celiac ganglions. In the brain stem lesions were observed in the red nuclei, reticular formation of the pons and dorsal motor of the vagus nerve and ambiguous nuclei. In two cattle there was Wallerian degeneration in dorsal funiculi of the spinal cord and ischiadic and fibular nerves. The lectin-histochemistry showed accumulation of glycoconjugates with N-linked high-manose oligosaccharides in the chromatolytic neuron perikaryon of bovines. Concanavalian ensiformis and Triticum vulgaris lectins showed the best staining. The disease was reproduced experimentally in seven sheep. Three sheep received 40g/kg/day of beer by-product originated from two farms where outbreaks of A. clavatus poisoning in cattle had occurred. The administration of by-product was carried on for two, three or 19 days. The first clinical signs in these sheep were observed after 51 to 147 hours of the first administration of by-product, and the clinical course lasted from 39 to 288 hours. Four sheep received 12 ml/kg/day of pure culture of the fungus for four or six days. In these sheep the first clinical signs were observed 72 hours after the first administration and the clinical evolution was of 37 to 96 hours. Clinical signs were similar to the natural cases, but hyperesthesia, muscle tremors and tachypnea were most prominent. There were no macroscopic lesions in sheep. The topographic distribution of the neuronal lesions in sheep and bovines was similar. However, the neuronal swelling and regressive alterations were less intensive. Three sheep presented mild muscle lesions.
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Avaliação do estresse oxidativo sistêmico e órgão-específico na intoxicação crônica por cloreto de mercúrioGutierrez, Lucila Ludmila Paula January 2002 (has links)
Os dejetos de mercúrio utilizados industrialmente atingem a natureza e, por este motivo, isto se tornou um problema de Saúde Pública. O mercúrio pode agir como iniciador de lipoperoxidação (LPO) e promover formação de radicais livres. Estudos prévios demonstraram que o HgCl2, de forma aguda, diminui a atividade mecânica do coração e afeta a freqüência cardíaca. Foi objetivo deste estudo reproduzir um modelo de intoxicação crônica por cloreto de mercúrio através da administração subcutânea deste metal por 30 dias e verificar se muda a concentração sangüínea deste metal nos ratos tratados. Buscou-se também observar se o cloreto de mercúrio produz modificações temporais sistêmicas no estresse oxidativo e alterações na lipoperoxidação, na capacidade antioxidante total e na atividade das enzimas antioxidantes em homogeneizado cardíaco, hepático e renal entre os grupos, após 30 dias de intoxicação. Para isto, foram utilizados 20 ratos machos Wistar com peso aproximado de 250g, divididos em dois grupos: grupo Controle (C), que foram injetados subcutaneamente sem introdução de substâncias e grupo HgCl2 (H), os quais receberam injeção subcutânea deste composto na concentração de 5mg/Kg de peso, diluídos em soro fisiológico. Ambos foram injetados durante 30 dias consecutivos, sempre à mesma hora. Foi coletado sangue do plexo retrorbital dos animais na 1°, 2° e 4° semana de tratamento para medida do estresse oxidativo. Após o término do tratamento, o sangue total de cada rato foi retirado e, então, estes animais foram sacrificados e seus corações, fígados e rins foram retirados e homogeneizados. Os eritrócitos lavados e os sobrenadantes teciduais foram utilizados para medidas de lipoperoxidação, através de quimiluminescência e para medida das atividades enzimáticas da Catalase (CAT), Superóxido Dismutase (SOD), Glutationa-S-Transferase (GST) e Glutationa Peroxidase (GPx). A capacidade antioxidante total (TRAP) foi medida em plasma e sobrenadante tecidual. Como resultados, observamos que os ratos tratados diminuíram de peso significativamente (diferença de peso de quase 50% entre os grupos). A concentração sangüínea de mercúrio no grupo tratado estava aumentada significativamente. Comparando-se os grupos experimentais, observou-se, em relação ao estresse oxidativo temporal sangüíneo, que na 2° semana de tratamento as enzimas antioxidantes GST e GPx aumentaram suas atividades (14% e 28%, respectivamente), em relação ao grupo controle. A SOD mostrou-se diminuída na 1° e 2° e aumentou na 4° semana, significativamente (25%, 50% e 43%, respectivamente). A atividade da CAT não variou no sangue. O TRAP esteve diminuído pela metade na 1° semana de estudo. Quando se comparou o comportamento de cada grupo com ele mesmo como referência ao longo do tempo de estudo, notou-se que o grupo controle apresentou um aumento progressivo na atividade da GST, com o passar das semanas. Em relação à GST, o grupo controle apresenta uma queda de atividade na 2° semana, tendo esta atividade aumentada na 1° e 4° semana. A enzima SOD e o TRAP mantiveram-se aproximadamente constantes no decorrer dos trinta dias de experimento, no grupo controle. A atividade da CAT mostrou-se diminuída na 1° semana, em relação às demais, no grupo controle. Já o grupo tratado, quando comparado a si mesmo durante o tempo de intoxicação, apresentou-se com a atividade da enzima GST diminuída na 1° semana, aumentando na 2° e, a partir daí, constante. A atividade da GPx e da SOD mostrou o mesmo perfil neste grupo, estando aumentada na 1° semana, diminuída na 2° e aumentada novamente na 4°semana de tratamento. A CAT aumentou progressivamente no grupo tratado no decorrer do tempo de intoxicação, o mesmo ocorrendo com o TRAP. Em relação aos tecidos, no coração a atividade da CAT encontrou-se diminuída e houve aumento significativo de LPO ao final do estudo. O TRAP apresentou-se aumentado em 225%. No rim, a CAT diminuiu significativamente no grupo que recebeu HgCl2 e a GST encontrou-se muito aumentada, quando comparada ao grupo controle. O TRAP aumentou 100%. No fígado, a lipoperoxidação aumentou 44% e as enzimas antioxidantes estudadas tiveram suas atividades diminuídas significativamente, com exceção da GST. O TRAP mostrou-se diminuído 55%. Os resultados encontrados sugerem que a administração de HgCl2 por injeção subcutânea, de forma crônica, aumentou o estresse oxidativo sistêmico principalmente na fase aguda, causando uma piora do estado de saúde geral dos animais. Da mesma forma, o estresse oxidativo cardíaco e hepático mostrou-se aumentado, no período de intoxicação crônica determ
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Avaliação da toxicidade aguda e subcrônica do aspidosperma subincanum (apocynaceae) em camundongos / Assessment of acute toxicity and subchronic aspidosperma subincanum (Apocyanceae) of miceCosta, Thays Nascimento 03 September 2013 (has links)
Submitted by Cássia Santos (cassia.bcufg@gmail.com) on 2014-08-22T13:26:36Z
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Previous issue date: 2013-09-03 / In order to define the safety of phytotherapeutic use of plants is important an evaluation of the toxic potential by clinical, laboratory and histopathological studies in animals after exposure to extract of parts of the plant in different intervals of time. Due to bark infusion from species of Aspidosperma is employed without proof of its toxic potential in treatment of the diabetes mellitus, hypercholesterolemia and gastric disorders, this study proposes an experimental test with ethanolic extract of Aspidosperma subincanum to verify if induces acute and subchronic toxicity in heart, liver and kidneys of mices (Mus musculus). The animals (male and female) received orally a 75 mg/kg, 150 mg/kg and 300 mg/kg of the extract for subchronic intoxication evaluation by daily exposure along of 28 days. In the acute toxicity evaluation were used female mices that received an only dose of 300mg/kg and 2000 mg/kg of the extract and observed during to 14 days. Pharmacological tests were conducted to check the possible action of the extract in central nervous system in male mices submitted to 200 mg/kg, 400 mg/kg and 750 mg/kg by oral, subcutaneous and intraperitoneal ways. The animals showed some signs of neurotoxicity whose intensity was proportional to extract concentration and died with oral dose of 2000 mg/kg. Hematological parameters did not showed any significant abnormalities. Biochemical tests did not presented any changes, except ALT and AST measures which presented significant increases in exposed groups in relation to control group. Concerning histopathological exam it was possible to detect lesions that suggest the existence of injuries in liver (microvacuolization and hyperemia) and kidney (hyperemia and hemorrhage). Thus, it can be concluded that ethanolic extract of Aspidosperma subincanum is toxic orally, both acute and subcronically, in mices and the estimated median lethal dosis (LD50) was below 2000 mg/kg. / Para se determinar a segurança do consumo de fitoterápicos é imperativo uma avaliação do pontecial tóxico por meio de exames clínicos, laboratoriais e histopatológicos de animais após exposição ao extrato de partes da planta em diferentes intervalos de tempo. Pelo fato de infusos da casca de espécies do gênero Aspidosperma serem empregados, sem comprovação de seu pontencial tóxico, no tratamento do diabetes mellitus, da hipercolesterolemia e de distúrbios gástricos, propõe-se um ensaio experimental com o objetivo de avaliar se o extrato etanólico de Aspidosperma subincanum (EEAs) induz toxicidade aguda e subcrônica no coração, fígado e rins de camundongos (Mus musculus). Os animais (machos e fêmeas) receberam por via oral a dose de 75, 150 e 300 mg/kg do extrato para a avaliação de intoxicação subcrônica por 28 dias de exposição diária ao extrato. Na avaliação da toxicidade aguda foram utilizados camundongos fêmeas que receberam a dose única de 300 e 2000 mg/kg do extrato e observados por 14 dias. Testes farmacológicos foram conduzidos para verificar a possível ação desse extrato no sistema nervoso central, sendo utilizados camundongos machos e as doses de 200, 400 e 750mg/kg por via oral, subcutânea e intraperitoneal. Os animais apresentaram alguns sinais de neurotoxicidade e os sinais tiveram intensidade proporcional à concentração do extrato, sendo letais na dose de 2000 mg/kg via oral. Dentre os exames laboratoriais realizados, o eritrograma, plaquetograma e leucograma, não apresentaram nenhuma alteração significativa. Nas provas bioquímicas não foram observadas alterações dignas de nota, à exceção de ALT e AST que apresentaram elevação significativa nos grupos expostos em relação ao grupo controle. Em relação ao exame histopatológico, observaram-se alterações compatíveis com injúrias estruturais hepáticas (microvacuolização e hiperemia) e renais (hiperemia e hemorragia). Conclui-se que o EEAs pode ser considerado tóxico quando administrado por via oral, tanto agudo como subcronicamente, em camundongos e a dose letal mediana (DL50) estimada encontra-se abaixo de 2000 mg/kg.
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Intoxicações por agrotóxicos e raticidas no Distrito Federal em 2004 e 2005Rebelo, Fernanda Maciel January 2006 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2006. / Submitted by Thaíza da Silva Santos (thaiza28@hotmail.com) on 2009-11-01T12:50:26Z
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Previous issue date: 2006 / A exposição humana a substâncias tóxicas, incluindo agrotóxicos e raticidas, pode levar a danos irreversíveis no organismo ou até ao óbito, configurando um grave problema de saúde pública. Este estudo teve como objetivo geral traçar o perfil epidemiológico das intoxicações por agrotóxicos e raticidas no Distrito Federal em 2004 e 2005, bem como avaliar os procedimentos médicos no atendimento dos pacientes intoxicadas. Este é um estudo epidemiológico transversal e retrospectivo que utilizou como fonte de dados as notificações compulsórias preenchidas pelas vigilâncias epidemiológicas dos hospitais da Secretaria de Saúde do DF enviados ao CIAT-DF e atendimentos telefônicos do CIAT-DF. Após seleção dos pacientes que foram intoxicados por agrotóxicos e raticidas e notificações sem especificação, dados do atendimento foram coletados em GAEs e prontuários arquivados no arquivo médico do respectivo hospital de atendimento. Foram pesquisados dados de 835 pacientes. Após a exclusão de pacientes intoxicados por outros agentes tóxicos, GAEs e prontuários não encontrados, incompletos ou ilegíveis, atingiu-se o número de 360 pacientes intoxicados por raticidas e agrotóxicos no período de estudo. Os pacientes eram, predominantemente, crianças intoxicadas por acidentes individuais e adolescentes ou jovens adultos intoxicados por tentativa de suicídio. A maioria das intoxicações foi aguda e os pacientes intoxicados em suas residências na zona urbana. Os agrotóxicos carbamatos e organofosforados foram os principais agentes responsáveis pelas intoxicações (39,2 %). O chumbinho, raticida ilegal contendo o carbamato aldicarbe, esteve envolvido em 29,4% das intoxicações. Entre os pacientes intoxicados, apenas 30,7% foram internados e os sintomas mais freqüentes foram vômitos (33,9%) e miose (26,2%). A realização de exames diagnósticos e a utilização de tratamentos específicos foi pequena em todos os hospitais pesquisados. Ao final do tratamento, 76% dos pacientes tiveram cura confirmada e 4 foram a óbito, todos estes pela ingestão de chumbinho. O perfil das intoxicações por agrotóxicos e raticidas no DF é semelhante ao cenário nacional. Entretanto há fortes indícios de sub-notificação destes casos, especialmente em pacientes com intoxicações crônicas.
________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The human exposure to toxic substances, including pesticides and rodenticides, can cause irreversible health effects and death and is a serious problem of public health. This study had the objective to study the epidemiologic profile of the poisonings by pesticides and rodenticides in Federal District (DF) area of Brazil in 2004-2005 and evaluate the medical procedures applied to the intoxicated individuals. The study used as primary source of data the notifications filled by the epidemiologic vigilances of the public hospitals in the DF sent to the Center of Toxicological Information and Assistance (CIAT-DF) and telephone calls received by CIAT-DF. Notifications related to individuals intoxicated by pesticides and rodenticides and notifications without information on toxic agent were selected and detailed data on medical procedures were collected in the patient dossiers in the hospital’s archives. Data on 835 patients were searched. After exclusion of patients intoxicated by other toxic agents, incomplete or illegible dossiers, 360 intoxicated patients intoxicated by pesticides and rodenticides in the period of study were identified. The patients were, mostly, children intoxicated in accidental poisonings and teenagers or young adults intoxicated during suicide attempt. Most of the intoxications were acute and the patients were intoxicated in their residences. The carbamate and organophosphate pesticides were the main responsible agents for the poisonings (39.2%). An illegal rodenticide, called chumbinho, formulated with aldicarb (carbamate), was the toxic agent in 29.4% of intoxications. Only 30.7% of the patients stayed in the hospitals for treatment and the most frequent symptoms reported were vomit (33.9%) and myosis (26.2%). In a few cases, clinical exams for diagnose and toxic agent specific treatments were performed in the hospitals. At the end of treatment, 76% of the patients had confirmed cure and there were 4 cases of death, all due to the ingestion of chumbinho. The profile of the poisonings by pesticides and rodenticides in the DF is similar to the national profile. However, this study demonstrated strong evidences of sub-notification of these cases, especially in patients with chronic poisonings.
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Estudo comparativo da susceptibilidade de bovinos e bufalinos à intoxicação cúprica acumulativa / Comparative study of the susceptibility of cattle and buffalo to accumulative copper poisoningMinervino, Antonio Humberto Hamad 01 February 2007 (has links)
O presente trabalho objetivou avaliar comparativamente a susceptibilidade dos bufalinos e bovinos à intoxicação cúprica acumulativa, por meio do fornecimento de quantidades crescentes de cobre, analisando variáveis clínicas, sangüíneas e os teores de cobre hepático. Com tal objetivo, foram utilizados 20 ruminantes, 10 bovinos (mestiços) e 10 búfalos (raça Murrah) jovens, aleatoriamente distribuídos em seis animais de cada espécie nos grupos que receberam cobre (BOV Cu e BUF Cu) e quatro animais nos grupos controle (BOV e BUF). Diariamente, os grupos BOV Cu e BUF Cu receberam por meio de fistula ruminal 2 mg Cu /kg/PV (CuSO4.5H2O) sendo esta dose acrescida de mais 2 mg/kg/PV a cada semana, até o término do experimento (105 dias). Foram realizadas três biópsias hepáticas (Dia 0 - dia 45 - dia 105) em todos os animais para determinação da concentração de Cu e Zn neste órgão. Quinzenalmente, foi realizado exame clínico, pesagem dos animais e coleta de amostras de sangue. Três bovinos e dois búfalos dos grupos BOV Cu e BUF Cu manifestaram quadro laboratorial e/ou clínico sugestivo de intoxicação cúprica acumulativa (ICA), vindo a sucumbir em seguida. Não existiu diferença entre a freqüência de mortalidade entre os bovinos e búfalos (P > 0,87). Destaca-se a presença de dois quadros clínicos diferentes, o clássico (um bovino e um búfalo) e um atípico (dois bovinos e um búfalo), caracterizado pelo destacado acúmulo de cobre hepático, hiporexia progressiva seguida de anorexia, desidratação, redução dos movimentos de ruminais, oligúria, acentuada apatia e morte, mas sem apresentar hemoglobinúria. Parte dos bovinos e bufalinos se mostraram resistentes à ICA a despeito da administração de altas quantidades cobre. Os teores de cobre hepático nos bovinos com ICA foram superiores, em mais de 100%, aos encontrados nos bufalinos (4389 e 2052 ppm respectivamente). Bovinos com ICA aumentaram a concentração de zinco hepático nas fases finais da intoxicação. A presença de altas atividades séricas de gamaglutamil transferase (GGT) (> 24,6 U/L) e de aspartato aminotransferase (AST) (> 90 U/L) para bovinos e GGT (> 20 U/L) para bufalinos indicaram de maneira efetiva a presença de destacado acúmulo de cobre nos tecidos hepáticos (1000 ppm). Com exceção de um búfalo com o quadro atípico nenhum outro animal apresentou quadro de insuficiência renal. / The main aim of this project is to carry out a comparative study of the susceptibility of cattle (crossbreed) and buffalo (Murrah) to accumulative copper poisoning, by infusion of increasing doses of copper, and studying some clinical and blood variables and the liver Cu concentration. Ten cattle and 10 buffalo yearling steers were randomly distributed into two copper supplemented groups (BOV Cu; BUF Cu; n = 6) and two control groups (BOV; BUF; n = 4). The two former groups received initially 2 mg Cu/kg/BW (as CuSO4..5H2O) daily for a week; every following week, up to the end of the experiment (105th d), this initial dose was increased of 2 mg Cu/kg/BW. For three times during the experiment (day zero, 45thand 105th d) a liver biopsy was carried out to evaluate the degree of copper accumulation in this organ; the body weight and clinical examination was followed weekly, as far as blood samples were withdrawn. Three cattle and two buffaloes supplemented with copper presented clinical picture and/or laboratory findings indicative of accumulative copper poisoning (ACP), and died thereafter. There was no difference in the frequency of mortality between cattle and buffalo (P > 0.87) Two different clinical picture were seen, the classical (one cattle and one buffalo) and one atypical (two cattle and one buffalo) characterized by remarkable high levels of liver copper, progressive hyporexia followed by anorexia, dehydration, severe apathy, decreased rumen movements, oliguria and death. Some of animals were resistant to ACP in spite of high accumulative levels of copper. The liver copper concentration were higher in cattle than buffalo (4.389 and 2.052 ppm, respectively). Cattle with ACP increased their zinc liver concentration at the final stages of the poisoning. The presence of high serum activity of gamma glutamyltransferase (GGT) (> 24.6 U/L) and aspartate aminotransferase (AST) (>90 U/L) for cattle and GGT (> 20 U/L) for buffalo indicated effectively the high accumulation of copper in liver (> 1000 ppm). No poisoned animals developed renal insufficiency, but one buffalo with atypical picture.
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Avaliação de crescentes teores de zinco dietético no metabolismo do cobre e na prevenção de intoxicação cúprica em ovinos / Evaluation of increasing dietary zinc on copper metabolism and in the prevention of cumulative cooper poisoning in sheepMinervino, Antonio Humberto Hamad 25 February 2011 (has links)
Esse trabalho objetivou avaliar o efeito de crescentes quantidades de zinco dietético no metabolismo do cobre e na prevenção de intoxicação cúprica em ovinos. Foram utilizados 40 ovinos, machos, mestiços da raça Santa Inês, distribuídos em 5 grupos experimentais de 8 animais cada, submetidos a diferentes tratamentos com cobre (Cu) e zinco (Zn). Os grupos A, B, C e D receberam diariamente 12 mg de Cu por kg de PV sendo que adicionalmente o grupo A recebeu 1 mg de zinco por kg de PV/dia, o grupo B 4 mg de zinco por kg de PV/dia e o grupo C recebeu 8 mg de zinco por kg de PV/dia. O grupo H (controle), recebeu apenas a dieta basal. O experimento teve duração de 14 semanas. Foi realizada biópsia hepática ao início do estudo e sacrifício dos animais ao término do período experimental para coleta de tecidos e flúidos. Foram determinadas as concentrações de cobre e zinco no fígado, bile e sangue total. Semanalmente foram coletadas amostras de sangue para determinações bioquímicas e hematológicas, bem como realizada pesagem dos animais. Nenhum animal do grupo controle (H) e do grupo C (alto zinco) apresentou manifestação clínica, enquanto um animal dos grupos A, B e D, respectivamente, apresentou quadro clínico característico de intoxicação cúprica acumulativa (lCA). Observou-se uma elevação dos valores de cobre no fígado em todos os grupos experimentais entre o início e o final do experimento, contudo a elevação verificada no grupo H foi marcantemente menor, tendo ocorrido em decorrência de maiores níveis de cobre na dieta basal. Verificou-se ao final do experimento que os grupos A, B, C e D apresentaram maiores concentrações de cobre hepático em relação ao grupo H. O grupo C (alto Zn) teve menor concentração de cobre hepático do que o grupo D, que não recebeu zinco. Os grupos suplementados com zinco apresentaram maiores concentrações de metalotioneína (MT) no fígado em relação aos grupos não suplementados (D e H). Os grupos A e C apresentaram maiores valores de Cu ligado à MT em relação aos grupos D e H. Conseqüentemente houve maior proporção de Cu ligado à MT em relação ao Cu total nos grupos A e C em relação ao grupo D. Não foram verificadas diferenças significativas entre os valores da atividade da yGT entre os grupos suplementados com cobre, havendo apenas uma clara diferença entre o grupo controle e os demais. Ocorreu uma elevação dos valores da atividade da yGT em relação ao tempo zero nos grupos A, B C e D a partir da sétima semana. Observou-se uma elevação dos valores da atividade da AST em relação ao tempo zero nos grupos suplementados a partir da oitava semana do experimento. Não foram verificadas alterações nas variáveis bioquímicas e hematológicas nos grupos experimentais no decorrer do experimento, a exceção dos três animais que apresentaram quadro clínico de ICA. A quantidade de cobre utilizado para desafiar os ovinos foi suficiente para gerar um aumento substancial de cobre hepático e provocar em alguns dos animais quadros característicos de intoxicação cúprica. A adição de altos teores de zinco preveniu a morte de animais no decorrer do experimento; promoveu uma redução na quantidade de cobre acumulado no fígado; estimulou a síntese de metalotioneína hepática; incrementou a quantidade de cobre hepático ligado à metalotioneína; assim como o percentual de cobre hepático ligado a metalotioneína. Essas condições favoreceram a prevenção de quadros de intoxicação por cobre em ovinos. / The objective of this study was to evaluate the effects of increasing quantities of dietary zinc on the metabolism of copper and the prevention of copper toxicosis in sheep. Forty male, mixed breed St. Inês, sheep were divided into 5 experimental groups, each containing 8 animais, and were submitled to different doses of copper (Cu) and zinc (Zn). Animais from Groups A, B, C, and D received 12 mg of Cu per kg of body weight daily (BW). Additionally, those in Group A, B, and C were supplemented with increasing levels of zinc: Group A, 1 mg of Znl kg BW; Group B 4 mg of Znl kg BW; and Group C 8 mg of Zn/kg BW. Group H animais served as controls and received only the basic diet. The experiment occurred during 14 weeks during which hepatic biopsies were done at the beginning of the study, and tissue fragments were collected at the end of the experiment after the animais were euthanized. The concentrations of Zn, Cu, bile, and whole blood were determined. Weekly blood samples were obtained to evaluate biochemical and hematological parameters during which the weight of each animal was recorded. Animais used as controls (Group H) and those that supplemented with elevated doses of Zn (Group C) did not demonstrate clinical manifestation of intoxication. However, one member from Group A, B, and D demonstrated clinical manifestations that were consistent with accumulative copper toxicosis (ACC). Elevated values of hepatic Cu occurred in ali groups between the beginning and the end of the experiment, but this elevation was drastically more reduced in Group H animais due to comparatively reduced Cu levels within the basic diet. At the end of the experiment it was verified that Group A, B, C, and D animais demonstrated more elevated concentrations of hepatic Cu relative to their counterparts from Group H. Members from Group C (elevated Zn) demonstrated reduced concentrations of hepatic copper relative to those from Group D, who did not receive any zinco Members from groups that received Zn supplement demonstrated more elevated concentrations of hepatic metallothionein (MT) relative to those from Groups D and H that did not receive any supplementation. Members from Groups A and D demonstrated more reduced values of Cu bound to MT (Cu-MT), relative to those from Groups D and H. Consequently, there was a greater proportion of Cu- MT relative to total Cu in animais from Groups A and C when compared with those from Group D. Significant differences in the values of yGT activity were not verified between the groups that were supplemented with Cu; there was only a distinct difference between members of the control group and the other groups. There was an elevation in the values of yGT activity relative to time 0 on Groups A, B, C and D effective from the eight week. An increase in the values of AST activity relative to time 0 was observed in animais from groups that were supplemented, this being effective from the tenth week of the experiment. Alterations to biochemical and hematological variables were not observed during the experiment; occurring only in those three animais that demonstrated clinical manifestations of ACC. The amount of copper used to challenge the sheep was adequate to induce a substantial increase of hepatic copper and produce the characteristic manifestations of copper toxicosis in some animais. The addition of elevated values of Zn prevented the death of animais during the experiment; promoted a reduction in the quantity of copper accumulated within the liver; stimulated the synthesis of metallothionein; incremented the quantity and the percentage of hepatic copper bound to metallothionein. These conditions favor the prevention of cupper toxicosis in sheep.
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Avaliação do uso de um sal mineral rico em molibdênio na prevenção da intoxicação cúprica acumulativa em ovinos / Evaluation of a molybdenum-rich mineral salt in the prevention of cumulative cooper poisoning in sheepAntonelli, Alexandre Coutinho 10 August 2007 (has links)
O presente trabalho objetivou avaliar a capacidade de um sal mineral rico em molibdênio (Mo) em prevenir a intoxicação cúprica acumulativa (ICA), analisando variáveis clínicas, sangüíneas e os teores de cobre (Cu) e Mo hepático. Foram utilizados 25 ovinos da raça Ilede-France, aleatoriamente distribuídos em cinco grupos de cinco animais de cada, sendo que o grupo 1 recebia dieta contendo 80% volumoso e 20% concentrado, os grupos 2 e 3 recebiam 50% volumoso e 50% concentrado, e os grupos 4 e 5 recebiam a mesma dieta dos grupos 2 e 3 com a adição diária de 150 mg de sulfato de Cu até o término do experimento (150 d). Os grupos 1, 3 e 5 recebiam sal mineral contendo 300 ppm de Mo. Foram realizadas três biópsias hepáticas para determinação da concentração de Cu, Mo e Zn neste órgão e três ensaios de retenção aparente de Cu e Mo (0 d, 75 d, 150 d). Quinzenalmente, foi realizado exame clínico e coleta de amostras de sangue e urina. Três ovinos do grupo 4 e um do grupo 5 manifestaram ICA. Não existiu diferença entre a freqüência de mortalidade entre os grupos (P = 0,56). Os teores de Cu hepático nos ovinos com ICA (2450 ppm) foram superiores aos que não intoxicaram (1518 ppm). Quanto maior a ingestão de Mo na dieta menor foi o acúmulo de Cu hepático ao término do experimento (r = -0,72). Ovinos com ICA aumentaram a concentração de Zn hepático nas fases finais da intoxicação. A presença de altas atividades de GGT (>56,5 U/L) e de AST (>120 U/L) indicaram de maneira efetiva a presença de destacado acúmulo de Cu nos tecidos hepáticos (1000 ppm). / The aim of this project is to evaluate the capacity of a molybdenum-rich mineral salt in the prevention of cumulative cooper poisoning (CCP) in sheep, through clinical and blood exams and hepatic copper and molybdenum concentrations. Twenty five Ile-de-France sheep were randomly distributed into five groups of five animals each, where group 1 received a 80% forrage and 20% concentrate diet, groups 2 and 3 received a 50% forrage and 50% concentrate diet, and groups 4 and 5 received the same diet as groups 2 and 3 with a daily supplementation of 150mg of copper sulphate until the end of the experiment (150 d). Groups 1, 3 and 5 received a mineral salt with 300 ppm of molybdenum. For three times during the experiment (day zero, 45th and 105th day) a liver biopsy was carried out to evaluate the degree of copper accumulation in this organ. Clinical examination was followed every two weeks, as far as blood and urine samples were withdrawn. Three sheep from group 4 and one sheep from group 5 presented clinical picture of CCP. There was no difference in the frequency of mortality between groups 4 and 5 (P = 0.56). The liver copper concentration was higher in sheep with CCP (2450 ppm) compared to sheep that not presented CCP (1518 ppm). The higher the ingestion of molybdenum in the diet the lower the liver copper concentration at the end of the experiment (r = -0.72). Sheep with CCP had higher liver zinc concentration. The presence of high activity of GGT (> 56.5 U/L) and AST (>120 U/L) indicated effectively the high accumulation of copper in liver (> 1000 ppm).
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Uso do álcool em idosos: validação transcultural do Michigan Alcoholism Screening Test - geriatric version (MAST-G) / Alcohol use in the elderly: cross-cultural validation of the Michigan Alcoholism Screening Test - Geriatric Version (MAST-G)Kano, Marcia Yumi 21 October 2011 (has links)
Esse estudo tem por objetivo validar o Michigan Alcoholism Screening Test - Geriatric Version (MAST-G) e identificar os problemas relacionados ao uso de bebida alcoólica entre os idosos usuários da Unidade Saúde da Família (USF) do município de São Carlos (SP). O desenho metodológico do estudo é do tipo descritivo de abordagem quantitativa. Os dados foram coletados por meio de um questionário contendo as informações sociodemográficas e o MAST-G, seguindo as etapas de tradução e adaptação transcultural. A amostra foi constituída por 111 pessoas com idade igual ou superior a 60 anos cadastrados na USF do município de São Carlos. Do resultado, a idade média foi de 70 anos, sendo 45% do sexo masculino e 55% do sexo feminino, escolaridade média de 3 anos e 92% residem com a família. O MAST-G apresentou um bom índice de confiabilidade, com Alfa de Cronbach ? = 0,7873 e por meio da curva de ROC mostrou uma boa especificidade e sensibilidade no valor de corte de 5 respostas positivas, corroborando a literatura internacional. Pode-se concluir que o instrumento é de fácil aplicação e pouco intimidativo, além de ser possível averiguar diversas questões acerca do comportamento do beber do idoso e assim, possibilitando um atendimento especializado, pontual para que o idoso tenha uma assistência de qualidade. / This study aims to validate the Michigan Alcoholism Screening Test - Geriatric Version (MAST-G) and to identify the pattern of consumption and alcohol use among elderly users of Family Health Units (USF) in the municipality of São Carlos (SP), Brazil. The methodological design of the study is a descriptive quantitative approach. Data were collected using an instrument that contains sociodemographic information and the MAST-G, following the steps of translation and cultural adaptation. The sample consisted of 111 people aged over 60 years who were enrolled in the USF of São Carlos. The result, the average age was 70 years, 45% male and 55% female, average schooling for 3 years and 92% living with family. The MAST-G had a good level of reliability, with Cronbach\'s alpha ? = 0.7873 and shows a good specificity and sensitivity in cut-off of 5 positive answers, as observed by the ROC curve, in good agreement with the literature. It could be concluded that the instrument is easy to be applied and less intimidating, besides being able to ascertain other questions about the behavior of the life of the elderly so it can allow a specialized service, timely so that the elderly have a better quality of assistance.
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Administração de doses padrão e alta de uréia extrusada ou granulada em bovinos: uma análise clínica-toxicológica e laboratorial / Administration of standard and high doses of extruded grain with urea or prilled urea to cattle: a clinical, toxicological and laboratory exam analysisAntonelli, Alexandre Coutinho 30 May 2003 (has links)
Para comparar o risco de intoxicação por uréia granulada (G) e extrusada (E) 24 garrotes, nunca alimentados com uréia, foram distribuídos em quatro grupos de seis animais, onde foi administrada, de uma só vez, (G) ou (E) em duas diferentes doses: alta (A; 0,5 g/kg PV) ou padrão (B; 0,22 g/kg PV). Em seguida, foram acompanhados o pH e os teores de amônia no rúmen, as concentrações sangüíneas de amônia, uréia, creatinina, glicose, lactato-L, potássio, as atividades de gama glutamiltransferase, aspartato aminotransferase e creatina quinase, perfil hemogasométrico e hematócrito, além de acompanhamento quadro clínico no decorrer de 240 min após as administrações de G ou E. Alguns animais dos grupos GB e EB tiveram um discreto quadro de intoxicação, se recuperando sem quaisquer tratamentos. Por outro lado, cinco garrotes de ambos grupos GA e EA tiveram severo quadro tóxico que exigiram tratamento, sendo que um animal GA sucumbiu. A velocidade de hidrólise ruminal da uréia G e E foi semelhante, embora as manifestações clínicas tenha sido iniciadas mais tardiamente no grupo EA. Quanto mais intensa foi a hiperamoniemia mais destacada foi o grau de acidose metabólica, desidratação, a glicólise anaeróbica e a gliconeogênese. Pela análise das atividades enzimáticas comprovou-se que os danos bioquímicos foram intensos na musculatura, mas não nos hepatócitos. Concluiu-se que tanto a uréia G como E quando oferecidas subitamente, em especial em doses altas, podem oferecer igual risco de intoxicação por amônia. / To compare the toxicity potential of prilled urea (G) and extruded grain with urea (E), both were administered all at once in two different doses, high (A; 0,5 g/kg BW) or standard (B; 0,22 g/kg BW), to 24 steers divided into four groups of six animals, which had never been fed nonprotein nitrogen compounds. For 240 min after the administration of urea the following variables were determined: rumen fluid pH and ammonia level, blood ammonia, urea, creatinine, glucose, L-lactate, potassium, and activities of gama glutamiltranspeptidase, aspartate aminotransferase and creatine kinase, haemogasometric profile and hematocrit. The clinical picture was also followed. Some steers from groups GB and EB showed slight signs of ammonia toxicity, overcoming it without treatment. On the other hand, five steers from either groups GA and EA showed severe signs of ammonia toxicity that required treatment; even though one animal from group GA succumbed. The speed of ruminal urea hydrolysis of G and E was similar, although the clinical signs started later in group EA. The higher the hyperammonemia, the higher the metabolic acidosis, dehydration, anaerobic glycolysis and gluconeogenesis. The enzymatic profile showed that biochemical damage occurred in the striated muscular tissue, but not in the hepatocytes. The results showed that both G and E had similar potential to cause ammonia poisoning, principally when high doses were administered all at once.
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Avaliação hematológica, atividade enzimática e níveis de metais na exposição ocupacional aos defensivos agrícolas e fertilizantes / Hematological and enzymatic evaluation and measurement of metal levels in occupational exposure to agricultural chemicals and fertilizers.Saraiva, Eduardo Rodrigo 05 June 2009 (has links)
O desenvolvimento na área agroquímica associado as novas técnicas de plantio, asseguram ao país recordes anuais na produção agrícola. Entretanto, os defensivos agrícolas e fertilizantes utilizados para aumentar a produção das lavouras não são inertes a saúde humana. Exposições contínuas e inadequadas a esses compostos químicos podem causar sua absorção e resultar em intoxicações agudas ou crônicas. Com o objetivo de avaliar essas exposições, dosamos a atividade da enzima acetilcolinesterase, assim como, avaliamos os hemogramas e dosamos os níveis sanguíneos dos metais arsênio (As), cádmio (Cd), chumbo (Pb), manganês (Mn), zinco (Zn), cobre (Cu) e o não metal selênio (Se) em trabalhadores rurais e moradores da área urbana da região de Rio Verde-GO e comparamos esses resultados. A atividade média da enzima colinesterase eritrocitária nos trabalhadores rurais apresentou uma depressão significativa indicando uma exposição inadequada aos inseticidas inibidores das colinesterases. As concentrações sanguíneas médias dos metais As, Cd, Mn, e Zn nos trabalhadores rurais são maiores do que na população urbana, indicando que as exposições inadequadas aos fertilizantes e defensivos agrícolas podem causar absorção desses metais. A concentração sanguínea média de Se na população urbana é maior do que nos trabalhadores agrícolas. Esse fato pode estar ligado a alimentação, sendo que, uma provável causa seria o baixo consumo de alimentos ricos em selênio (castanha-do-pará, salmão, farelo de trigo, ostras e fígado bovino). Os hemogramas não apresentaram alterações, indicando que, sua utilização isolada na monitorização das exposições ocupacionais aos defensivos agrícolas e fertilizantes é inadequada. / Advancements in the agrochemical industry associated with new seeding techniques make it possible for the country to reach annual crop records in production. However, the chemicals and fertilizers used for increasing productions are by no means harmless to human health. Repeated and inadequate exposures to such chemicals may result in their absorption and cause acute and chronic poisoning. In order to assess these exposures, we measured the activity of the acetylcholinesterase enzyme and evaluated hemograms. In addition, we measured blood levels of metals such as arsine (As), cadmium (Cd), lead (Pb), manganese (Mn), zinc (Zn), copper (Cu), and the non metallic selenium in farm workers and urban residents in a region of Rio Verde- GO- Brazil and compared the results. Mean activity of the erythrocyte cholinesterase enzyme in the rural workers presented a significant decrease, indicative of inadequate exposure to cholinesterase inhibiting insecticides. Mean concentrations of the metals As, Cd, Mn, and Zn were higher in rural workers compared to urban residents, which suggests that inadequate exposure to fertilizers and agricultural chemicals may result in their absorption. Mean blood concentration of Se in urban residents was higher compared to rural workers. That can be associated with diet and a possible cause may be a low consumption of high Se foods (Brazils nuts, salmon, oysters, wheat bran, and bovine liver). The hemograms did not present any changes, indicating that its use for monitoring occupational exposures to fertilizers and agricultural chemicals is inadequate.
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