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Développement d'une nouvelle forme galénique pour l'administration intraoculaire de rifampicine / Development of rifampicin encapsulated microparticles for intraocular injection

Lee, Mi-Yeon 08 June 2011 (has links)
Des microparticules de rifampicine pour l'administration intraoculaire ont été développées en vue du traitement prophylactique de l'endophtalmie post-chirurgicale. Ces microparticules à base d'un polymère biodégradable, le PLGA, sont produites par émulsion-diffusion. Tout d'abord l'influence des paramètres de formulation et de procédé sur les caractéristiques des microparticules (taille, charge, taux d'encapsulation…) a été étudiée. La formulation a par la suite pu être optimisée par la mise en place d'un plan d'expérience, ce qui a permis de mettre en valeur les paramètres clefs influençant les propriétés des microparticules (concentrations en PLGA et PVA, présence ou non d'un coeur huileux…) et donc d'optimiser la formulation pour obtenir des microparticules adéquates pour l'administration intraoculaire de rifampicine (1μm<taille<10μm, encapsulation maximale…). Les études de libération de la rifampicine in vitro, dans des conditions mimant celles physiologiques, ont montré que d'une part plus de 50% de la rifampicine était libérée en 1h permettant d'obtenir une dose "d'attaque" et d'autre part que les microparticules permettaient de maintenir une libération prolongée sur 24h avec une concentration > CMI50 de Staphylococcus epidermidis (pathogène modèle utilisé pour les études microbiologiques). Enfin, une évaluation de l'effet bactéricide et antiadhérent sur lentilles intraoculaires (IOLs) de la rifampicine microencapsulée a été menée en présence de S. epidermidis. Les microparticules de rifampicine présentent une efficacité nettement supérieure à la solution contrôle de rifampicine puisque une bactéricidie totale a pu être observée 30h après injection (contre 103 CFU/mL restantes avec la solution contrôle), avec une activité antiadhérente nettement plus marquée (aucune bactérie détectée sur IOLs après 18h). Les microparticules de rifampicine apparaissent donc comme système d'administration intraoculaire prometteur dans le traitement prophylactique de l'endophtalmie post-opératoire / In this study, rifampicin-loaded microparticles were designed for intra ocular injection after cataract surgery to prevent postoperative endophthalmitis. Microparticles were produced by emulsification diffusion method using PLGA as biodegradable polymer and PVA as stabilizer agent. Influence of formulation and process parameters on microparticle characteristics (size, zeta potential, encapsulation efficiency…) was firstly investigated. Main parameters influencing the properties of particles were then identified by experimental design and formulation parameters were optimized to get desired particle sizes for intraocular delivery (between 1 and 10 μm) and the highest encapsulation of rifampicin. In vitro release studies of rifampicin in BSS at 37°C were performed showing firstly a burst release in 1 hour (more than 50% of rifampicin released), followed by a sustained release with a rifampicin concentration in the medium higher than the ICM50 on Staphylococcus epidermidis during 24h. Finally, the antimicrobial efficiency of rifampicin microparticles was evaluated on S. epidermidis. The results showed a higher bactericidal effect of encapsulated rifampicin than the control rifampicin solution; no bacteria were retrieved after 30h in the medium. Moreover, the antiadhesive property of rifampicin microparticles on intraocular lens (IOLs) was demonstrated since no bacteria were found on IOLs after 18h of incubation. From these experimental results, rifampicin encapsulated polymeric microparticles seem to be a good candidate for intraocular delivery of rifampicin in postoperative endophthalmitis prophylaxis
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Estudo da toxicidade do adalimumabe (Humira®) intravítreo para a retina de coelhos / Testing intravitreal toxicity of adalimumab (Humira®) in the rabbit

Manzano, Roberta Pereira de Almeida 16 December 2010 (has links)
O adalimumabe (Humira®, Abbott) é um antagonista do Fator de Necrose Tumoral- alpha (TNF-alfa ). É aprovado para o tratamento de artrite reumatoide, espondilite anquilosante, doença de Crohn, psoríase crônica e artrite reumatoide juvenil. É um anticorpo monoclonal que contém apenas sequências humanas de peptídeos contra a molécula do Fator de Necrose Tumoral-alfa. Na literatura, relatos e série de casos sugerem que os antagonistas do Fator de Necrose Tumoral-alfa são úteis no tratamento da inflamação ocular, edema macular cistoide e secundário à uveíte e degeneração macular relacionada à idade. Entretanto, a administração sistêmica do adalimumabe pode gerar efeitos adversos graves. A fim de diminuir esses efeitos adversos e aumentar a concentração da medicação no segmento posterior do olho, uma possível opção é a injeção intravítrea. O objetivo do presente estudo foi avaliar a toxicidade do adalimumabe intravítreo nas diferentes doses para a retina de coelhos por meio de avaliação clínica (biomicroscopia e oftalmoscopia indireta), funcional (eletrorretinograma) e histopatológica (microscopia óptica e eletrônica). Foram utilizados 30 coelhos albinos da raça Nova Zelândia divididos em cinco grupos de seis coelhos. Injeções intravítreas foram realizadas nas seguintes concentrações de adalimumabe: 0,5mg/0,1ml, 1mg/0,1ml, 2,5mg/0,1ml, 5,0mg/0,1ml e 10mg/0,2ml e 0,1ml de solução salina balanceada (BSS) foi injetada nos olhos esquerdos dos grupos 1 e 2 para constituir o grupo controle. Foram realizadas biomicroscopia e fundoscopia e sinais de inflamação, infecção ou toxicidade foram observados durante duas semanas. O eletrorretinograma foi realizado antes do tratamento e após 14 dias da injeção intravítrea. Os animais foram sacrificados, foi feita a enucleação dos olhos, e o tecido para a avaliação histopatológica foi preparado. A injeção intravítrea de adalimumabe (Humira®) nas doses estudadas até 5mg (0,5mg, 1,0mg, 2,5mg, 5mg) não apresentou sinais clínicos, eletrorretinográficos e histopatológicos de toxicidade para a retina de coelhos a curto prazo. No grupo de 10mg, foram observados sinais inflamatórios leves em três dos seis olhos e houve diminuição da amplitude da onda a na resposta fotópica do ERG, não foram observadas alterações na microscopia óptica / Adalimumab is a fully human anti-TNF alpha monoclonal antibody consisting of 100% human sequences developed using phage display technology. It is currently FDA approved for the treatment of rheumatoid arthritis, ankylosing spondylitis, Crohns disease, moderate to severe chronic psoriasis, and juvenile idiopathic arthritis. Anti-TNF alpha drugs may be an effective therapy for cystoid macular edema associated with uveitis. Significant improvements in chronic diabetic macular edema and regression of CNV from AMD have also been documented in small published series after systemic treatment with TNF-alpha antagonists. However the systemic administration of these drugs can have serious side effects. Intravitreous injection would assure delivery of high concentrations of medication at the posterior segment with minimum side effects.The aim of this study was to evaluate the ocular toxicity of escalating doses of intravitreous adalimumab (Humira®) in the rabbit eye. Thirty New Zealand albino rabbits received intravitreous injections of 0.1ml of adalimumab 0.5 mg (6 eyes), 1mg (6 eyes), 2.5mg (6 eyes), 5mg (6 eyes) and 0.2ml was injected in the10mg (6 eyes) group. BSS (0,1ml) was injected in the left eye of the rabbits from the groups 1 and 2 to serve as control group. Slit lamp biomicroscopy, fundoscopy were carried out at baseline, day 7 and 14 following intravitreous injection while electroretinography (ERG) was carried out at baseline and day 14. Animals were euthanized on day 14 and histopathological examination of the eyes was performed. The tested doses of intravitreous adalimumab up to 5mg (0.5mg, 1.0mg, 2.5mg, 5mg) had no associated ocular short-term toxicity in rabbit eyes. The 10mg group showed mild inflammatory reaction in 3 out of 6 eyes and showed decrease in the a wave amplitude in the photopic response, light microscopy was normal
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Estudo da toxicidade do adalimumabe (Humira®) intravítreo para a retina de coelhos / Testing intravitreal toxicity of adalimumab (Humira®) in the rabbit

Roberta Pereira de Almeida Manzano 16 December 2010 (has links)
O adalimumabe (Humira®, Abbott) é um antagonista do Fator de Necrose Tumoral- alpha (TNF-alfa ). É aprovado para o tratamento de artrite reumatoide, espondilite anquilosante, doença de Crohn, psoríase crônica e artrite reumatoide juvenil. É um anticorpo monoclonal que contém apenas sequências humanas de peptídeos contra a molécula do Fator de Necrose Tumoral-alfa. Na literatura, relatos e série de casos sugerem que os antagonistas do Fator de Necrose Tumoral-alfa são úteis no tratamento da inflamação ocular, edema macular cistoide e secundário à uveíte e degeneração macular relacionada à idade. Entretanto, a administração sistêmica do adalimumabe pode gerar efeitos adversos graves. A fim de diminuir esses efeitos adversos e aumentar a concentração da medicação no segmento posterior do olho, uma possível opção é a injeção intravítrea. O objetivo do presente estudo foi avaliar a toxicidade do adalimumabe intravítreo nas diferentes doses para a retina de coelhos por meio de avaliação clínica (biomicroscopia e oftalmoscopia indireta), funcional (eletrorretinograma) e histopatológica (microscopia óptica e eletrônica). Foram utilizados 30 coelhos albinos da raça Nova Zelândia divididos em cinco grupos de seis coelhos. Injeções intravítreas foram realizadas nas seguintes concentrações de adalimumabe: 0,5mg/0,1ml, 1mg/0,1ml, 2,5mg/0,1ml, 5,0mg/0,1ml e 10mg/0,2ml e 0,1ml de solução salina balanceada (BSS) foi injetada nos olhos esquerdos dos grupos 1 e 2 para constituir o grupo controle. Foram realizadas biomicroscopia e fundoscopia e sinais de inflamação, infecção ou toxicidade foram observados durante duas semanas. O eletrorretinograma foi realizado antes do tratamento e após 14 dias da injeção intravítrea. Os animais foram sacrificados, foi feita a enucleação dos olhos, e o tecido para a avaliação histopatológica foi preparado. A injeção intravítrea de adalimumabe (Humira®) nas doses estudadas até 5mg (0,5mg, 1,0mg, 2,5mg, 5mg) não apresentou sinais clínicos, eletrorretinográficos e histopatológicos de toxicidade para a retina de coelhos a curto prazo. No grupo de 10mg, foram observados sinais inflamatórios leves em três dos seis olhos e houve diminuição da amplitude da onda a na resposta fotópica do ERG, não foram observadas alterações na microscopia óptica / Adalimumab is a fully human anti-TNF alpha monoclonal antibody consisting of 100% human sequences developed using phage display technology. It is currently FDA approved for the treatment of rheumatoid arthritis, ankylosing spondylitis, Crohns disease, moderate to severe chronic psoriasis, and juvenile idiopathic arthritis. Anti-TNF alpha drugs may be an effective therapy for cystoid macular edema associated with uveitis. Significant improvements in chronic diabetic macular edema and regression of CNV from AMD have also been documented in small published series after systemic treatment with TNF-alpha antagonists. However the systemic administration of these drugs can have serious side effects. Intravitreous injection would assure delivery of high concentrations of medication at the posterior segment with minimum side effects.The aim of this study was to evaluate the ocular toxicity of escalating doses of intravitreous adalimumab (Humira®) in the rabbit eye. Thirty New Zealand albino rabbits received intravitreous injections of 0.1ml of adalimumab 0.5 mg (6 eyes), 1mg (6 eyes), 2.5mg (6 eyes), 5mg (6 eyes) and 0.2ml was injected in the10mg (6 eyes) group. BSS (0,1ml) was injected in the left eye of the rabbits from the groups 1 and 2 to serve as control group. Slit lamp biomicroscopy, fundoscopy were carried out at baseline, day 7 and 14 following intravitreous injection while electroretinography (ERG) was carried out at baseline and day 14. Animals were euthanized on day 14 and histopathological examination of the eyes was performed. The tested doses of intravitreous adalimumab up to 5mg (0.5mg, 1.0mg, 2.5mg, 5mg) had no associated ocular short-term toxicity in rabbit eyes. The 10mg group showed mild inflammatory reaction in 3 out of 6 eyes and showed decrease in the a wave amplitude in the photopic response, light microscopy was normal

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