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Avaliação de uma vacina de aplicação intravaginal contra o Herpesvírus bovino tipo 5 (BoHV-5) associada a subunidade B recombinante da enterotoxina termolábil de Escherichia coli (rLTB) / Avaliação de uma vacina de aplicação intravaginal contra o Herpesvírus bovino tipo 5 (BoHV-5) associada a subunidade B recombinante da enterotoxina termolábil de Escherichia coli (rLTB)

SIEDLER, Bianca Sica 14 February 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2014-08-20T14:37:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 dissertacao_bianca_siedler.pdf: 968152 bytes, checksum: 4210f5ec4c0f10354b8e411cff54f4e5 (MD5) Previous issue date: 2012-02-14 / Mucosal immune system represents the initial barrier against many pathogens, including bovine herpesviruses (BoHV). After infection of mucous membranes, mainly nasal and genital, these viruses disseminate locally followed by viremia and neural spread. Innate defense mechanisms along with adaptive immunity confer protection to mucosal surfaces. In this context, secretory IgA (sIgA) plays an essential role in the mucosal humoral immunity, conferring protection to these body surfaces through different mechanisms, including viral neutralization. This class of antibody predominates in the vaginal mucosa of cattle playing an important role in the local defense against infections. Considering the importance of this infection route in herpesviruses pathogenesis, there is a growing interest in the development of vaccines that provide mucosal immunity against these viruses. In the present study, eight cows were divided in two groups (G1 and G2) and inoculated intravaginally with inactivated BoHV-5 associated with recombinant Escherichia coli heat-labile enterotoxin B subunit (rLTB) and xanthan (G1) and inactivated BoHV-5 associated with xanthan (G2). Local and systemic humoral immune response (IgA and IgG) induced after inoculation was measured by indirect ELISA. An increment in the levels of IgA and IgG was detected in sera, nasal and genital mucosa of all the immunized animals. Furthermore, the relative expression of interleukins 2 and 13 (IL-2 and IL-13) was investigated by real-time PCR indicating an increased mRNA expression of these cytokines in leukocytes collected from animals immunized with the experimental vaccine. These results demonstrate that the experimental intravaginal BoHV-5 vaccine induced a local and systemic immune response in cattle. The results also corroborated the immunostimulant activity of the rLTB in mucosal membranes and confirmed the use of xanthan as a delivery system for intravaginal vaccines. Our data also reinforce the importance of this route for administration of vaccines focused on providing local protection against pathogens. / O sistema imune de mucosa representa a barreira inicial frente a diversos patógenos que utilizam estas superfícies como porta de entrada no organismo, como é o caso dos herpesvírus bovinos (BoHV). Estes vírus utilizam as mucosas, principalmente nasal e genital, como ponto inicial de replicação, seguida de disseminação local, viremia sistêmica e disseminação neuronal. Mecanismos inatos de defesa em cooperação direta com mecanismos adaptativos conferem proteção a estas mucosas. A IgA secretora (sIgA) representa um papel fundamental na imunidade humoral destes locais, conferindo proteção a estas superfícies através de distintos mecanismos, incluindo a neutralização viral. Este anticorpo predomina na mucosa vaginal de bovinos, sendo essencial na defesa local frente a patógenos de transmissão genital. Devido a grande importância das vias mucosas na transmissão dos BoHV, torna-se evidenciado o interesse no desenvolvimento de vacinas que propiciem imunidade de mucosa contra estes agentes etiológicos. No presente estudo, oito fêmeas bovinas foram divididas em dois grupos (G1 e G2) e inoculadas por via intravaginal com BoHV-5 inativado associado à subunidade B recombinante da enterotoxina termolábil de Escherichia coli (rLTB) e xantana (G1) e BoHV-5 inativado associado a xantana (G2). A resposta humoral (IgA e IgG) local e sistêmica induzida nos animais inoculados foi mensurada através do teste de ELISA indireto. A vacina avaliada demonstrou-se capaz de incrementar os níveis de IgA e IgG no soro e nas mucosas nasal e vaginal dos bovinos imunizados. A expressão relativa das interleucinas 2 e 13 (IL-2 e IL-13) foi avaliada através da técnica de real time RT-PCR, a partir dos leucócitos dos animais vacinados, resultando em aumento na expressão de mRNA destas citocinas nos animais inoculados com a vacina experimental. Estes dados comprovam a capacidade da vacina de aplicação intravaginal em bovinos de estimular uma resposta imune local e sistêmica, além de corroborar a atividade imunoestimulante em mucosas da rLTB e também validar a utilização da xantana como sistema de entrega de vacinas de aplicação intravaginal. Portanto, esta via de administração de vacinas torna-se uma alternativa interessante, principalmente quando se objetiva gerar proteção local contra patógenos que utilizam as superfícies mucosas como porta de entrada no organismo.

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