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Milagres constantes e inconstantes : varia??es no discurso jesu?tico : 1610-1640Berto, Carla 11 January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-01-11 / A an?lise em quest?o prop?e reconsiderar o estudo do milagre, recorrente na documenta??o jesu?tica, privilegiando os elementos articulados no discurso religioso que acompanham e culminam no fen?meno. Os milagres foram selecionados na Cole??o De Angelis, no per?odo entre 1610 e 1640. Deve se ter presente a grande quantidade de registros destes fen?menos nas cartas jesu?ticas, apontando o fen?meno como um dos ?pices da experi?ncia religiosa dos inacianos. Parece, assim, ficar evidente a constru??o de um modelo, bem como os necess?rios filtros mission?rios que um relato de milagre deveria percorrer: num primeiro momento, enfatizar o grau de gentilidade e a??o demon?aca (ou ent?o, exemplificando modelos de cristandade), para logo em seguida apresentar a conclus?o - interpreta??o conduzida pelo jesu?ta, relator/filtro/divulgador. Quando este se apresenta na condi??o de autor das cartas, bem como a personagem relatora do fen?meno, o milagre evidencia-se como um modelo idealizado, caracter?sticos como casos de edifica??o. Detendo a aten??o sobre estes elementos modelares, percebe-se que na medida em que o jesu?ta deixa de se constituir personagem ativa no fen?meno, os elementos do relato modificam-se. O julgamento sobre a validade celeste, em rela??o ao milagre, seria concedido pelo mission?rio, assim como poderia classific?-lo como a??o demon?aca.
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