A História tem mostrado, ao longo dos séculos, como a guerra tem sido o exame dos povos, tornando-se um ponto crítico de decisão para os envolvidos Tal importância, associada à complexidade do mundo moderno e aos orçamentos cada vez menores em todos os países tem tornado fundamental o emprego de simulações e, em particular, de Jogos de Guerra. Essa necessidade também se aplica às Forças Armadas brasileiras e, em especial, à Força Aérea Brasileira (FAB), a qual carece de sistemas de jogos de guerra apropriados à sua atual doutrina de emprego para os níveis Operacional e Estratégico. Assim, o problema endereçado neste trabalho de pesquisa foi o de dotar a FAB de uma sistemática apropriada para o desenvolvimento de sistemas de jogos de guerra voltados ao treinamento das atividades de Comando e Controle nos níveis de decisão Estratégico e Operacional. A solução investigada foi adaptar o Processo Unificado para o desenvolvimento de Sistemas de Jogos de Guerra para a FAB, voltados ao treinamento das atividades de Comando e Controle nos níveis de decisão Estratégico e Operacional, a fim de melhorar a sua eficácia operacional e reduzir o desperdício dos recursos envolvidos.O processo resultante passou a integrar, num primeiro nível, conceitual, o desenvolvimento orientado a objetos e os elementos de Jogos de Guerra de Perla. No segundo nível, implementacional, volta-se à aplicação da lógica nebulosa nos eventos em Jogos de Guerra.