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Imprensa, Estado e malária no Amazonasvozes e sentidos tecidos no tempoArruda, Andréa Maria Pampolha January 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / A malária, doença milenar, que afeta milhões de pessoas no mundo, em especial na África subsaariana, sudeste asiático e América do Sul, persiste na região amazônica brasileira desde o final do século XIX como sua principal endemia e grande desafio da saúde pública. Presente na vida e no imaginário popular, tem sido objeto frequente dos discursos do Estado e da Imprensa, vozes socialmente autorizadas e com forte poder na construção dos seus sentidos e da realidade simbólica que dá vida e forma à sua existência. Analisar como o poder público e os jornais amazonenses significaram a malária no agravamento de sua condição epidemiológica, no contexto do Ciclo da Borracha, e como a significam no período contemporâneo, quando a doença ainda é capaz de produzir entre 100 e 200 mil adoecimentos anuais somente no Amazonas, constituiu o objetivo desta pesquisa, realizada à luz da Semiologia Social. Buscamos compreender as estratégias discursivas usadas por estes dois dispositivos, com suas relações de concorrência e colaboração e verificar possíveis mudanças nos sentidos produzidos sobre a malária e seu doente no passado e na atualidade
Para isso, foram analisados, pelo método de Análise Social de Discursos, 47 textos de jornais e documentos oficiais produzidos em dois períodos históricos (1898 a 1900 e 2005 a 2007). Os resultados do estudo apontam a relação indissociável entre Estado e Imprensa na produção de sentidos sobre a malária, com o segundo incorporando predominantemente os discursos do primeiro; também mostram que a imagem da malária, construída pela mídia e pelo poder público, é a de uma endemia amazônica, de sentidos negativos e socialmente periférica; e que o doente, aquele que materializa a existência da doença, é um sujeito passivo ou ilustrativo nas cenas discursivas, historicamente silenciado e, por isto, enfraquecido no seu poder de fazer ver e fazer crer / Malaria, ancient disease that affects millions of people worldwide, especially in sub-Saharan
Africa, Southeast Asia and South America, persists in the Brazilian Amazon region since the
late nineteenth century as its main endemic and major public health challenge. Present in life
and in popular imagination, it has been a frequent object of State and Press lectures, socially
authoritative voices with strong power in the construction of the meaning and symbolic reality
that gives life and form to its existence. Examine how the government and the Amazonian
newspapers meant malaria in the worsening of the epidemiological condition in the context of
the Rubber Cycle, and how they mean it in the contemporary period, when the disease is still
capable of producing between 100 and 200 thousand annual illnesses only in the Amazon,
was the purpose objective of this research, conducted in the light of Social Semiotics. We seek
to understand the discursive strategies used by these two devices, with their competitive and
collaborative relationships and evaluate possible changes in the meanings produced about
malaria and its sufferers in the past and at present. For this, 47 newspaper texts and official
documents produced in two historical periods (1898 to 1900 and 2005 to 2007) were analyzed
by the method of Discourse Analysis. The study results show the inseparable relationship
between the State and the press in the productions of meanings about malaria, with the second
predominantly incorporating the speeches of the first; also show that the image of malaria,
constructed by the media and by the public authorities, is of an Amazonian endemic with
negative meanings and socially peripheral; and the patient, who embodies the existence of the
disease, is a passive or illustrative subject on discursive scenes, historically muted and,
therefore weakened in his power to be seen and believed
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Os sentidos da obesidade nas narrativas dos jornais impressosum estudo da Folha de S. Paulo e O GloboFerreira, Carolina Menezes January 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-06-14 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Atualmente há um crescente aumento no número de noticias sobre obesidade, o que se deve em parte ao grande interesse do público em consumir estes conteúdos com o intuito de reduzir o risco às doenças e promover a saúde e o bem-estar. Estas informações afetam o modo de especular o cotidiano dos indivíduos, a relação que mantém com seu corpo e a expectativa que nutrem com relação à vida. Objetivo: compreender os sentidos produzidos, sobre a temática obesidade, para além da relação saúde-doença, focando-se em análises de narrativa (sob a perspectiva da análise do discurso) e na análise quantitativa, em jornais de grande circulação nacional (Folha de S. Paulo e O Globo). Método: utilizou-se a análise da narrativa (sob a perspectiva da análise do discurso), análise quantitativa e revisão bibliográfica. Foram selecionadas, em ambos os jornais pesquisados, o período compreendido entre 01 de janeiro à 30 de junho de 2013. A seleção das matérias foi realizada em duas etapas: 1] versão impressa: matérias selecionadas de jornais que integram os materiais de estudo do Observatório de Saúde na Mídia do Laboratório de Comunicação e Saúde (Laces/Icict/Fiocruz) e 2] validação virtual: por meio de buscadores eletrônicos disponíveis na versão digital dos periódicos, utilizando-se de palavras chave obesidade, gordura, excesso de peso e sobrepeso (palavras utilizadas pela OMS para definir obesidade). Das matérias recuperadas foram selecionadas, somente, as que teriam relação direta com o tema. Resultados: encontrou-se um total de 170 matérias relacionadas ao tema, sendo 94 (55,2%) da Folha, com média de 15 conteúdos por mês. O Globo apresentou um total de 74 conteúdos (44,8%), com média de 12 matérias ao mês
As editorias Saúde + Ciência (38,3%) da Folha e Saúde (32,9%) e Ciência (11,8%) de O Globo apresentaram maior proporção de conteúdos sobre obesidade. Cabe destacar que 21 conteúdos foram manchetes/chamadas nas capas dos jornais (6,5% do total). A Folha apresentou 12 capas (12,7%, sendo que 5 destas foram capas no mês de março, o mês com maior quantidade de capas \2013 41,7%). O Globo, com 9 capas (11,8%, sendo junho o mês com maior quantidade \2013 4 capas). Entre os cadernos destaque em capas tem-se em O Globo Saúde e Ciências (ambos com 44,4%) e o Suplemento Formou (11,2%). A Folha apresentou como capa as editorias: Equilíbrio (50%), Saúde + Ciência (25%), Ilustrada (8,3%), Cotidiano (8,3%) e o Suplemento Folhinha (8,4%). Em relação aos sentidos produzidos observa-se que a Folha apresenta um tratamento mais científico, abordando a obesidade como risco e doença, se utilizando de fontes de revistas científicas internacionais. Já O Globo relaciona mais a obesidade à imagem corporal. Ambos utilizam de especialista em saúde para legitimar os discursos, sendo o médico o mais presente (47,7% na Folha e 36,6% no O Globo). Pode-se, também, verificar por meio da revisão bibliográfica um aumento nas publicações sobre a temática obesidade ao longo dos anos. Conclusão: Apesar de serem jornais de grande circulação nacional e de referência em seus distintos estados, cada um apresenta um modo de produção e de divulgação de conteúdos sobre obesidade. A Folha um cunho mais científico e O Globo mais popular
Ao analisar as narrativas, observa-se que ambos os jornais abordam a questão do risco. Porém, para a Folha este é um conteúdo de maior relevância se comparado ao O Globo, que por sua vez enfoca bastante suas narrativas à representação do corpo e da beleza e à nutrição (alimentos e \2018dietas\2019 e seus benefícios ou malefícios à saúde). Isso se reforça quando se observa que além do médico, duas outras especialidades estão muito presente em seus discursos: o nutricionista e o educador físico. E por último, cabe destacar, que apesar da pouca produção ou importância dada à temática obesidade infantil, observa-se que a Folha dedica um conteúdo específico (Suplemento Folhinha) a este público / Currently there is a growing number of news about obesity, which is due in part to the great public interest in consuming these contents in order to reduce the risk to disease and promote health and well-being. This information affect how you can speculate the daily lives of individuals, the relationship he has with his body and the expectation that nourish toward life. Objective: To understand the meanings produced about obesity, focusing on narrative analysis (from the perspective of discourse analysis) and quantitative analysis in large national newspapers (Folha de S. Paulo and O Globo). Method: we used the analysis of narrative (from the perspective of discourse analysis), quantitative analysis and literature review. Were selected in both newspapers surveyed, the period of January 1 to June 30, 2013. The selection of materials was carried out in two stages: 1] print version: Selected articles in newspapers that are part of the Centre's study materials Health in the Media of Communication and Health Laboratory (Laces /Icict/Fiocruz) and 2] virtual validation: through electronic search engines available on the digital version of the journals, using the keys words: obesity, fat and overweight (words used by WHO to define obesity). The recovered materials were selected, only those that have direct bearing on the subject. Results: found a total of 170 subjects related to the theme, 94 (55.2%) at Folha, with an average content of 15 per month. O Globo featured a total of 74 content (44.8%), with an average of 12 materials per month
The editorial Saúde + Ciência (38.3%) at Folha and Saúde (32.9%) and Ciência (11.8%) of O Globo showed a higher proportion of obesity on content. It should be noted that 21 contents were headlines on the covers of newspapers (6.5% of the total). Folha showed 12 cases (12.7%, with 5 of these were cases in March, the month with the highest number of cases - 41.7%). O Globo, with 9 cases (11.8% and in June the month with the largest number - four covers). Folha presented as cover the editorial: Equilíbrio (50%), Saúde + Ciência (25%), Ilustrada (8.3%), Cotidiano (8.3%) and the Supplement for children\2019s - Folhinha (8.4%) and O Globo the cover it has been in the Ciências and Saúde (both 44.4%) and the Supplement Formou (11.2%). Regarding the meanings produced it is observed that the Folha has a more scientific approach addressing about disease and obesity as a risk, using sources of international scientific journals. O Globo already, lists more obesity to body image. Both use of health expert to legitimize the speeches, being the most present doctor (47.7% at Folha and 36.6% in O Globo). One can also see, is an increase in obesity publications on the subject over the years. Conclusion: Although they are they the most important and reference national newspapers, each one presents a mode of production and dissemination of obesity on content. Folha is more scientific and O Globo the most popular
By analyzing the narrative, it is noted that both newspapers address the meanings of obesity the issue about of risk. However, for the Folha this is a more relevant when compared to the O Globo, which in turn focuses rather its narrative representation of the body and beauty and nutrition (food and 'diets' and its benefits or harm to health). This is reinforced when one observes that beyond the medical, two other specialties are very present in his speeches: the nutritionist and physical educator. Finally, it is worth noting that despite the low production or importance given to the theme childhood obesity, it is observed that Folha dedicated specific content (Supplement Folhinha) to this audience
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