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As vogais medias pretonicas na fala culta de Nova Venecia - ES

Celia, Gianni Fontis 03 August 2018 (has links)
Orientador: Maria Bernadete Marques Abaurre / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-03T20:23:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Celia_GianniFontis_M.pdf: 444252 bytes, checksum: 66832dbb1756da8ad99136ae6fa0d065 (MD5) Previous issue date: 2004 / Mestrado
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A interferencia fonologica no portugues falado pelos japoneses na região de Campinas (S.P.)

Doi, Elza Taeko, 1946- 20 December 1983 (has links)
Orientador: Maria Abaurre Gnerre / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-07-14T10:38:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Doi_ElzaTaeko_M.pdf: 2542894 bytes, checksum: 46674207afa469cc9b26d4648d476f8e (MD5) Previous issue date: 1983 / Resumo: Este trabalho visa a registrar as variáveis fonológicas, decorrentes da interferência do Japonês no Português falado pelos japoneses, observando a influência dos fatores extralingüísticos (idade quando da chegada ao Brasil, permanência no Brasil, profissão, residência urbana/rural) que, por hipótese, atuariam nessa interferência. Em termos segmentais, a interferência ocorre e persiste nos segmentos presentes apenas na língua secundária e nos segmentos que, embora presentes em ambos os sistemas, tem diferenças no ponto de articulação. Em termos suprasegmentais, o ritmo silábico da língua primária influi na realização do Português, na duração maior e mais uniforme das sílabas e na ausência de isocronia acentual.Com relação à influência dos fatores extralingüísticos, verificou-se que apenas a idade e a profissão atuam no Português dos japoneses que apresentam pequeno grau de interferência. A intensidade do contacto com a sociedade brasileira suscitaria neles uma atitude de maior valorização na pronúncia do Português / Abstract: Not informed. / Mestrado / Mestre em Linguística
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As consoantes róticas no português brasileiro com notas sobre as róticas das variedades de Goiânia, Goiatuba e Uberlândia

Lima, Márcia Maria de Oliveira 31 July 2013 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Programa de Pós-Graduação em Linguística, 2013. / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2013-10-11T12:13:30Z No. of bitstreams: 1 2013_MarciaMariadeOliveiraLima.pdf: 4162332 bytes, checksum: a27e04e9dfd622cb55f084933efdd8e0 (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2013-10-11T15:25:49Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2013_MarciaMariadeOliveiraLima.pdf: 4162332 bytes, checksum: a27e04e9dfd622cb55f084933efdd8e0 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-10-11T15:25:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2013_MarciaMariadeOliveiraLima.pdf: 4162332 bytes, checksum: a27e04e9dfd622cb55f084933efdd8e0 (MD5) / Este trabalho tem por objetivo apresentar as realizações dos fonemas róticos do Português Brasileiro com base em um levantamento bibliográfico de trabalhos publicados sobre o tema. A esse panorama acrescentam-se notas sobre as realizações desses fonemas na fala de indivíduos das cidades de Goiânia/GO, Goiatuba/GO e Uberlândia/MG. Essas notas decorrem de uma análise preliminar de dados coletados em pesquisa de campo. A metodologia dessa pesquisa consistiu na coleta de dados por meio de gravações seguidas por transcrição fonética para a sistematização dos dados. Os resultados da análise corroboram a existência de dois fonemas róticos distintos, o r-forte e o r-fraco, em posição intervocálica. Por outro lado, nas demais posições, ataque, coda e grupo consonântico não há oposição entre esses fonemas, o que, segundo alguns autores, caracteriza uma neutralização da oposição e a ocorrência de arquifonemas. No panorama das róticas do Português Brasileiro, a realização mais frequente do r-fraco, assim como da rótica em grupo consonântico é o tepe. Quanto ao r-forte, está se generalizando a realização como fricativa velar ou glotal, embora se encontrem outras realizações menos frequentes e os trabalhos mais antigos registrem uma incidência maior das outras realizações. As róticas em coda são as que apresentam realizações mais variadas. Nas regiões Norte e Nordeste, elas se realizam como fricativas glotais e velares, já nas regiões Sul e Sudeste se realizam como tepe, e aproximantes retroflexas em cidades interioranas. Este trabalho traz uma contribuição para o conhecimento da fonologia das variedades da Região Centro-Oeste, destacando-se as numerosas realizações das róticas, em especial na posição de coda medial e final, nas quais se encontram realizações retroflexas, típicas do dialeto caipira, recorrente na fala das populações interioranas do país pelas quais passaram os bandeirantes ou tropeiros, conforme registrado por Amaral (1955) e Meirelles (2011). Além dos apagamentos de vogais que reduzem as palavras proparoxítonas em paroxítonas formando grupos consonânticos, como já apontado por Bisol (2010) como uma tendência do PB, nas variedades das cidades pesquisadas há incidência de apagamentos de vogais próximas às róticas em sílabas pretônicas. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / This study aims at presenting the realizations of the rhotic phonemes of Brazilian Portuguese based on bibliographical research of the aforementioned theme. Besides, remarks on the realizations of these phonemes in the speech of subjects from Goiânia/GO, Goiatuba/GO and Uberlândia/MG will be presented. Such remarks are a result of a preliminary analysis of collected data. The method consisted of data collection by means of recordings, followed by phonetic transcription for systematization of the data. The results of this analysis corroborate the existence of two distinct rhotic phonemes in intervocalic position: strong-r and weak-r. However, in other positions, such as onset, coda and consonantal groups, there is no distinction between these phonemes, which, according to some scholars, characterizes neutralization and the occurrence of archiphonemes. Concerning the rhotics in Brazilian Portuguese, the most frequent realization is that of weak-r, and the most frequent in coda position is the tap. Regarding strong-r, its realization as a velar or glottal fricative is becoming generalized, even though other less frequent realizations might be found and older studies tend to present those realizations as the most frequent. Rhotics in coda position are the ones with the most varied realization. In the North and Northeast, they are produced as glottal and velar fricatives, but in the South and Southeast they are produced as a tap, and as a retroflex approximant in the countryside. The current study contributes to the knowledge of the varieties used in the Middle-Western region of Brazil, highlighting the numerous realizations of rhotics, especially in middle and final coda positions, in which the retroflex realization is found, which is typical of the countrymen dialect, common in the speech of countryside populations all over the country where early explorers have gone through, as registered by Amaral (1955) and Meirelles (2011). Besides the vowel deletions that reduce proparoxytone words into paroxytone ones, forming consonantal groups, as shown by Bisol (2010) as a tendency of Brazilian Portuguese, in the dialects of the researched cities there is occurrence of deletion of vowels next to rhotics in pre-tonic syllables.
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Resolução de choques de acento no portugues brasileiro : elementos para uma reflexão sobre a interface sintaxe-fonologia

Abousalh, Elaine Silveira Ferreira 19 November 1997 (has links)
Orientador: Maria Bernadete Marques Abaurre / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-07-23T01:51:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Abousalh_ElaineSilveiraFerreira_M.pdf: 3727430 bytes, checksum: 7f4a4b9f1b7420d849c67f237a6950c2 (MD5) Previous issue date: 1997 / Resumo: Este trabalho discute, sob a perspectiva da fonologia métrica, o fenômeno prosódico do stress clash ou choque de acento em relação a um conjunto de dados do português brasileiro. Os choques de acento que analisamos representam a colisão de acentos primários na grade métrica, no processo de concatenação de constituintes maiores do que a palavra. Enquanto que a maior parte da literatura sobre o assunto escolhe tratar os reajustes de colisões acentuais na grade levando em conta apenas seu condicionamento ritmico, sugerimos que para identificar os contextos em que a dissolução dos choques é ou não possível seja necessário integrar à discussão informações pertinentes à organização sintática das seqüências que contêm clashes, via construção de uma hierarquia de domínios prosódicos / Abstract: Not informed. / Mestrado / Mestre em Linguística
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A alternancia de [ei]~[e] no portugues falado na cidade de Caxias, MA

Araujo, Maria Francisca Ribeiro de 07 February 1999 (has links)
Orientadores: Maria Bernadete Marques Abaurre, Maria Luiza Braga / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-07-28T15:24:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Araujo_MariaFranciscaRibeirode_M.pdf: 3838605 bytes, checksum: 58964b474f1aca72ecb31cf0076ff07c (MD5) Previous issue date: 1999 / Resumo: Este estudo discute a monotongação do ditongo [eI] para [e] no português falado na cidade de Caxias (MA), à luz da teoria da variação (cf Labov, 1972, 1994; Sankoff, G., 1982; Sankoff, D., 1988; Tarallo, 1994a; Chambers, 1995; Mollica, 1998; Callou et alii, 1998 e outros) e das propostas recentes de interpretação fonológica dos ditongos/monotongos, segundo Bisol (1989, 1994) e Schane (1995). Procuramos neste trabalho responder às seguintes perguntas: (1) que fatores, lingüísticos e extralingüísticos, se correlacionam com a aplicação da regra de monotongação no dialeto em pauta? (2) como o fenômeno vem se implementando: via difusão lexical ou de modo regular, no espírito neogramático? e (3) qual modelo fonológico melhor daria conta do fenômeno em estudo? De acordo com Labov (1981, 1994), a monotongação é um fenômeno de mudança sonora que se implementa segundo regras Neogramáticas, isto é, que está associado a fatores estritamente fonéticos. Defende a hipótese de que a mudança afeta o segmento da palavra. Para Oliveira (1991, 1992, 1995, 1997), por outro lado, todas as mudanças sonoras se implementam via difusão lexical, afetando o item lexical e não parte dele. Esta pesquisa demonstra que, no tocante à monotongação do ditongo [eI] no dialeto de Caxias, não é possível decidir quanto à implementação desse fenômeno, pois, ao mesmo tempo, apresenta características que sustentam ambas as propostas. Outros trabalhos que examinaram o processo, tratando especificamente da descrição do mesmo (Paiva, 1996; Mollica, 1998), têm o considerado como motivado especificamente por fatores estruturais, sem exibir variação diastrática. O presente trabalho mostra que não são necessariamente os fatores estruturais os principais determinadores da aplicação da regra de apagamento do glide, fatores sociais e lexicais também são importantes na explicação da monotongação do ditongo [eI]. Mostra ainda que a regra apresenta diferenciação diastrática, podendo haver restrições quanto à modalidade padrão VS.não padrão. o modelo fonológico que dê conta do fenômeno em pauta ainda é muito obscuro. Notamos que a interpretação que Bisol (1989, 1994) faz dos ditongos/monotongos consegue dar conta da redução do ditongo em foco diante de palatais, mas é questionável a explicação dada para fenômeno diante de tepe ou vibrante simples. Com respeito à monotongação do ditongo [el] antes da vogal [a] (p.ex. em meia), nada é mencionado pela proposta. A Fonologia de Partículas, conforme Schane (1995), não deixa claro se o fenômeno é per si motivado pela duração silábica ou pelo segmento seguinte / Abstract: This study discusses the monophthongization of the diphthong [eI] to [e] in the "I portuguese language spoken in Caxias, a city in Maranhão, in the light of the Variation Theory (cf Labov, 1972, 1994; Sankoff, G., 1982; Sankoff, D., 1988; Tarallo, 1994a; Chambers, 1995; Mollica, 1998; CalIou et alii, 1998), and of the recent proposals of phonological interpretation of the monophthongization made by Bisol (1989, 1994) and Schane (1995). We seek to answer the folIowing questions in this work: (1) which factors factors - linguistic and extralinguistic- are correlated with the application of the monophthongization mIe? (2) how is the phenomenon being implemented: through lexical diffusion or through a regular way, in the neogrammatical spirit?, and (3) which phonological model would best treat that phenomenon? In agreement with Labov (1981, 1994), the monophthongization is a phenomenon of sound change that is implemented according to Neogrammatical mIes, that is, it is strictly associated with phonetic factors; he defends the hypothesis that the change affects the segment of the word. Oliveira (1991, 1992, 1995, 1997), on the other hand, states that alI sound changes are implemented through lexical diffusion, affecting the lexical item, not just part of it. Conceming the implementation the diphthong [eI] monophthongization in the Caxias dialect, it is not possible to decide since it has characteristics that simultaneously sustain both proposals. Other works that examine the process, which specificalIy treat the description of the phenomenon (Paiva, 1996; Mollica, 1998), state that it is specifically motivated by structural factors, without any diastract variation. The present work shows that structural factors aren't the main determiners of the application of the glide deletion mIe; social and lexical factors are also important to the explanation of the monophthongization of the diphthong [eI]. It also shows that the mIe presents diastract differentiation, and it many have restrictions conceming the standard modality vs. the non-standarde modality The phonological model that accounts for the phenomenon it is still very obscure. We noticed that Bisol (1989, 1994)'s interpretation of the monophthongization accounts for the reduction of the diphthong in focus before palatal, but the explanation given to phenomenon before tap or simple vibrant is questionable. Regarding the monophthongization of the diphthong [eI] before the vowel [a] (e.g. meia), nothing is mentioned by the proposal. The Particle Phonology, according to Schane (1995), doesn't make clear if the phenomenon is per si determined by the syllabic duration or by the following segment / Mestrado / Sociolinguistica / Mestre em Linguística
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Variação e identidade

Pagotto, Emilio Gozze, 1961- 04 December 2002 (has links)
Orientador : Maria Bernadete M. Abaurre / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-01T07:01:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Pagotto_EmilioGozze_D.pdf: 67077344 bytes, checksum: 04c65a76bf5489dc0bfbb19a4e4b4482 (MD5) Previous issue date: 2001 / Resumo: Nesta tese procura-se cumprir os passos básicos da pesquisa sociolingüística, ao mesmo tempo em que se olha para o caminho percorrido, como quem caminha e analisa as pegadas que vai deixando. Faz-se, assim, um estudo quantitativo nos moldes labovianos da cidade de Florianópolis, panorama de quentes questões envolvendo a identidade. Partindo-se de como os conceitos de língua e de sujeito estão construídos no âmbito da Teoria da Variação e da Mudança e tendo em mente a identidade como problema central, propõe-se uma articulação desta teoria com a Análise do Discurso. buscando entender como se dá a relação entre o lingüístico e o social no processo de variação. Mais ainda, procura-se compreender os discursos de identidade na cidade de Florianópolis como uma maneira de interpretar os resultados obtidos no estudo quantitativo. Uma vez que se toma como objeto de análise a realização das consoantes oclusivas alveolares, há também uma incursão no terreno da fonologia, especialmente da Fonologia de Geometria de Traços, a fim de entender o processo assimilatório envolvendo tais consoantes, usualmente descrito pelo rótulo de palatalização. É a tese. Mas só a leitura a torna plena / Abstract: In this dissertation we try to fulfill the basic steps of a sociolinguistic research, at the same time that we keep track of its path, as one who strolls and analyses his/her own footprints. Thus, a quantitative study within the labovian framework was carried out in (on) the city of Florianópolis - setting ofheated issues about identity. Departing from the very concepts of language and subject found in the labovian Theory of Variation and Change and placing the identity issue as our central problem, we propose an articulation of such theory with the Discourse Analysis modeI, in order to grasp the relationship between the linguistic and the social counterparts in the language variation game. Furthermore, we examine the identity discourses produced in (on) Florianópolis as a means of interpreting the results obtained in our quantitative study. Since the linguistic object under consideration is the realization of the alveolar stops, we also journey into Phonology (more specifically into the Feature Geometry Model),so as to appreciate the assimilation process involving such consonants- a process usually described as palatalization. Hence, such is this dissertation. Henceforth, only reading it will do the job / Doutorado / Doutor em Linguística
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Os róticos do português falado em Brasília por crianças de 03 a 07 anos de idade

Bueno, Luciene Fernandes January 2013 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas, Programa de Pós-Graduação em Linguística, 2013. / Submitted by Luiza Silva Almeida (luizaalmeida@bce.unb.br) on 2013-07-08T20:32:22Z No. of bitstreams: 1 2013_LucieneFernandesBueno.pdf: 4598629 bytes, checksum: f056cf75461055153cde190ce8caf0ec (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2013-07-09T12:15:57Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2013_LucieneFernandesBueno.pdf: 4598629 bytes, checksum: f056cf75461055153cde190ce8caf0ec (MD5) / Made available in DSpace on 2013-07-09T12:15:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2013_LucieneFernandesBueno.pdf: 4598629 bytes, checksum: f056cf75461055153cde190ce8caf0ec (MD5) / Este estudo pretende descrever a distribuição dos róticos do Português Brasileiro na fala de sete crianças brasilienses de 03 a 07 anos de idade, em fase natural de aquisição de sua variedade linguística. As amostras de fala infantil foram coletadas por gravador digital acoplado a um microfone, em sala sem ruídos. Foram utilizadas gravuras contextualizadas do instrumento proposto por Yavas, Hernandorena e Lamprecht (2004), além de cenas em sequência para a nomeação e formação de narrativas. Os dados foram analisados de forma qualitativa – perceptual e acústica – com o auxílio do software livre PRAAT, segundo a localização do rótico na palavra: posição intervocálica, início absoluto, grupo consonântico (GC) e codas. A distribuição segmental dos róticos foi contextualizada sob a ótica estruturalista de Trubetzkoy (1949), a partir da qual foram identificados dois fonemas róticos, o ‘r-forte’ e o ‘r-fraco’, que se opõem somente em posição intervocálica. Para as demais posições, tem-se o arquifonema /R/ resultante da neutralização, com realização idêntica a um dos membros da oposição. Neste sentido, as produções de ‘r-fraco’ e /R/ de GC, foram realizadas como vibrantes, taps e aproximantes [r, ɾ, ɹ]; já as produções de ‘r-forte’, de /R/ em posição inicial de palavra e de /R/ em codas, foram predominantemente realizadas como róticos fricativos velares e glotais [x, ɣ, h, ɦ], por todas as crianças. Estes resultados sugerem que a ocorrência de vibrantes como realizações de ‘r-fraco’ e em GC possa ser natural à fase de aquisição da língua, pois apontam tendências de queda de produção de [r] até o seu desaparecimento, com a progressão da idade. Já as realizações de [ɹ] como ‘r-fraco’ e /R/ de GC somente nas últimas idades do estudo levantam a hipótese de que este segmento possa estar presente na fala do adulto brasiliense. Além disso, o registro da vibrante bilabial [ʙ] realizada no lugar do tap [ɾ] em GC, por uma criança de 04 anos, sugere a possibilidade de inclusão desta vibrante na categoria dos róticos, neste estudo, ainda que autores como Ladefoged e Maddieson (1996) não a classifiquem como rótica no seu trabalho sobre as línguas do mundo. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / The aim of this study was to describe and analyze the distribution of rhotics of the Brazilian Portuguese in the speech of native Brasilia children with ages ranging between 3 and 7 years during the natural phase of acquisition of their linguistic variety. Speech samples were collected with a digital recorder connected to a microphone, using contextualized engravings from a tool proposed by Yavas, Hernandorena e Lamprecht (2004) and pictures for eliciting sequences and scenes form narratives, in an acoustically treated room. Data were analyzed qualitatively – perceptually and acoustically – with the help of the free software PRAAT, according to the location of rhotic in the word: intervocalic position, absolute beginning, consonant cluster (CC) and codas. The segmental distribution of rhotics was grounded in the structuralist view of Trubetzkoy, from which were identified two rhotic phonemes, ‘strong-r’ and ‘weak-r’, only opposed in intervocalic position. In other positions, there is the archiphoneme /R/ as a result of neutralization, with identical realization to one of the members of the opposition. There were a predominance of productions of ‘weak-r’ and CC /R/, realized as a trill, tap or approximant [r, ɾ, ɹ] and productions of ‘strong-r’ of /R/ in initial position in the word and /R/ in codas, realized as fricative rhotics [x, ɣ, h, ɦ] by all children. These results suggest that the occurrence of trills as realizations of ‘weak-r’ and in CC can be natural to the acquiring phase of the language, because data shows tendencies of decrease in production of [r] until it’s complete disappearance, as the age increases. Realization of the [ɹ] as ‘weak-r’ and /R/ in CC only in the last ages of the study raises the hypothesis that this segment can be present in the adult speech in Brasilia. Furthermore, observations of bilabial trills [ʙ] been realized instead of tap [ɾ] in CC one a 4 year old child allows it’s inclusion in a rhotic cathegory, in this study, even if authors as Ladefoged & Maddieson (1996) do not qualify as rhotic in their article about world’s languages.
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Morfologia e fonologia lexical do portugues do Brasil

Lee, Seung Hwa 25 August 1995 (has links)
Orientador: Luiz Carlos Cagliari / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-07-20T16:25:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Lee_SeungHwa_D.pdf: 31726292 bytes, checksum: b94b5c8a2f74c83ca3451d9a45e0884a (MD5) Previous issue date: 1995 / Resumo: Esta tese discute a interface entre a fonologia e a morfologia do Português do Brasil (PB) e propõe um modelo da Fonologia Lexical dessa língua, assumindo a teoria da Fonologia Lexical Prosódica (Inkelas, 1989, 1993), em que há hierarquia de constituintes prosódicos no léxico. De acordo com esse modelo, os constituintes prosódicos sao motivados pela falta da isomorfia entre estrutura fonológica e estrutura morfológica, de modo que as regras fonológicas não podem se aplicar diretamente depois de cada operação morfológica. As regras aplicam-se nos domínios prosódicos criados pela morfologia o componente morfológico tem acesso indiretamente ao componente fonológico. No que se refere ao léxico do PB, esta tese assume que há dois níveis ordenados - nível derivacional (a) e nível flexional (_) que funcionam como domínios da aplicação de regras fonológicas e morfológicas. Além disso, mostra-se que: 1 O) há dois tipos de compostos no PB: composto lexical e composto pós-lexical; 2°), as regras lexicais do PB sujeitam-se aos princípios da Fonologia Lexical, tais como o Princípio de Preservação de Estrutura e a Condição de Ciclo Estrito, ao passo que as regras pós-lexicais não se sujeitam a tais princípios; 3°) em relação ao acento primário, há duas regras distintas: uma para não-verbo, que se aplica no nível a; outra, para verbo, que se aplica no nível _. 4°) o acento secundário aplica-se no nível _ / Abstract: This thesis discusses the interface between phonology and morphology in Brazilian portuguese (BP) and develops the model of Lexical Phonology in this language. It assumes the theory of Prosodic Lexical Phonology (Inkelas, 1989, 1993), in which there is a hierarchy of prosodic constituents in the lexicon. According to this tnodel, these prosodic constituents are motivated by mismatches between the phonological structure and the morphological structure. These mismatches prevent the phonological rules from applying directly after every morphological operation. The phonological rules apply to prosodic domains, which are assigned by morphology - the morphological component has indirect access to the phonological component. The ).exicon of BP consists of two ordered levels: the Ci (derivational) level and the _ (inflectional) level, which function as the domains of application of the phonological and morphological rules. I show that: i) there are two types of compounding in BP: lexical compounding and postlexical compounding; ii) the lexical phonological rules are subject to principles of Lexical Phonology, such as Structure preservation and the Strict Cycle Condition, while the postlexical rules are not; iii) with relation to primary stress, there are two distinct rules: one for non-verb forms, which applies at the Ci level; the other for verb forms which applies at the _ level; iv} the secondary stress applies at the w level / Doutorado / Doutor em Linguística
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O acento do latim ao português arcaico

Quednau, Laura Rosane January 2000 (has links)
Este estudo diz respeito ao acento do latim e do português arcaico. Interpretado o acento à luz da Fonologia Métrica, admitimos, seguindo Jacobs (1990, 1997), que o troqueu irregular caracteriza melhor o latim clássico do que o troqueu mórico. Depois de discutir o acento do latim clássico e dar especial atenção às enclíticas, que ampliam o domínio do acento e sobre as quais, com respeito a seu papel no acento, defendemos uma posição contrária à de análises mais recentes, citadas neste trabalho, passamos ao acento em latim vulgar e, após, ao acento em português arcaico. Nessa trajetória, observa-se a perda das proparoxítonas por síncope em latim vulgar e, subseqüentemente, a perda da vogal final por apócope em algumas palavras em português arcaico, resultando palavras terminadas em sílaba pesada. A simplicidade conduz a evolução do latim clássico ao vulgar, passando o sistema acentual do troqueu irregular ao troqueu silábico, mas, do latim vulgar ao português arcaico, há uma volta ao troqueu irregular, em virtude da ocorrência de palavras terminadas em sílaba pesada. Essas últimas linhas encerram a tese que esta análise sustenta.
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O acento do latim ao português arcaico

Quednau, Laura Rosane January 2000 (has links)
Este estudo diz respeito ao acento do latim e do português arcaico. Interpretado o acento à luz da Fonologia Métrica, admitimos, seguindo Jacobs (1990, 1997), que o troqueu irregular caracteriza melhor o latim clássico do que o troqueu mórico. Depois de discutir o acento do latim clássico e dar especial atenção às enclíticas, que ampliam o domínio do acento e sobre as quais, com respeito a seu papel no acento, defendemos uma posição contrária à de análises mais recentes, citadas neste trabalho, passamos ao acento em latim vulgar e, após, ao acento em português arcaico. Nessa trajetória, observa-se a perda das proparoxítonas por síncope em latim vulgar e, subseqüentemente, a perda da vogal final por apócope em algumas palavras em português arcaico, resultando palavras terminadas em sílaba pesada. A simplicidade conduz a evolução do latim clássico ao vulgar, passando o sistema acentual do troqueu irregular ao troqueu silábico, mas, do latim vulgar ao português arcaico, há uma volta ao troqueu irregular, em virtude da ocorrência de palavras terminadas em sílaba pesada. Essas últimas linhas encerram a tese que esta análise sustenta.

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