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Lingua Barroca : sintaxe e historia do portugues nos 1600Sousa, Maria Clara Paixão de 01 November 2005 (has links)
Orientador: Charlotte Marie Chambelland Galves / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-04T01:59:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2004 / Resumo: A tese investiga a relação entre Sintaxe e História no português escrito entre os séculos 17 e 18. Abordo a singularidade da sintaxe dos textos portugueses "clássicos" em relação à dos textos arcaicos e modernos - notadamente quanto à colocação de pronomes clíticos- corno resultante da interrelação de suas propriedades gramaticais com o contexto histórico da sua escrita. O assim chamado "Português Clássico" não é entendido aqui como urna fase gramatical (no sentido gerativista), e sim como a fase final de uma gramática a que chamo de Português Médio, e que subjaz aos textos medievais tardios, aos textos renascentistas, e aos textos barrocos. Os padrões de freqüência das construções nesses textos representam as propriedades da gramática tais como instanciadas na escrita de cada período; sua evolução refletirá mudanças na gramática bem como transformações no contexto histórico da escrita. A cultura escrita em Portugal até a virada do século 17 deve ser compreendida como parte da esfera de influência Peninsular, na qual a escrita idealizada valoriza padrões neutros, e aplaina características marcadas como regionais. À perspectiva desse contexto histórico, e considerando o padrão de colocação de clíticos em relação a outras características sintáticas, defendo que a generalização da próc1ise nos textos seiscentistas portugueses não é sinal de urna mudança gramatical, e sim urna propriedade da idealização da língua na escrita - particularmente, na escrita Barroca / Abstract: The dissertation focuses the relation between Sintax and History in 1th to 18th century Portuguese writing. The singular syn~aetic properties of those texts as eompared to Arehaie and Modern Portuguese texts -remarkably, as regards ditie placement - are interpreted as resulting from the interweaving of gramatical features and the historical eontext of their writing. I shall eonsider "Classical Portuguese" not as a grammatical phase (in the generative sense of the term), but rather as the final stageof a grammar I will call "Middle Portuguese", whieh underelies late Medieval texts, Renaissance texts, and Barroque texts. The frequency patterns of construetions in those texts represent grammatieal features as instantiated in the writing of eaeh period; their evolution is revealing of grammatical changes and of transformations in the Historical eontext of writing. Portuguese writing until the turn of the 1th century is to be understood as part of a broad, Peninsular sphere of influence, within whieh writing styles that are neutral and subdue regionally marked features are valued. With this historical perspective, and comparing ditie plaeement with other syntaetie features, I will mantain that the generalized proclitie pattern of Portuguese texts in the 160Q is not a sign of grammatical change, but rhater the property of an idealized written language - specially 50, in Baroque writing / Doutorado / Linguistica / Doutor em Linguística
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Argumentos nulos em portugues brasileiroFerreira, Marcelo Barra, 1972- 08 February 2000 (has links)
Orientador: Jairo Morais Nunes / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-07-31T20:34:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2000 / Resumo: Esta dissertação investiga a natureza e as propriedades das categorias vazias argumentais ocupando a posição de sujeito e objeto verbal no português brasileiro (PB). Utilizo como quadro teórico o Programa Minimalista de Chomsky (1995, 1998, 1999) com uma modificação crucial: assumo que papéis temáticos são traços formais e que o movimento para posições temáticas é legítimo (Boskovic 1994; Lasnik 1995; Boskovic e Takahashi 1998; Homstein 1999). Com relação ao sujeito nulo, proponho que T finito em PB pode conter um conjunto incompleto de traços-~. Como conseqüência, um DP movido para seu especificador pode reter seu traço de Caso, continuando ativo para o sistema computacional. Instâncias de sujeito nulo referencial em PB podem então ser analisadas como vestígios deixados pelo hiperalçamento (Ura 1994) do DP sujeito, que se move de dentro de uma oração finita até o Spec de T de uma oração mais alta. Mostro então como esta proposta é capaz de derivar várias propriedades do sujeito nulo em PB. Com relação ao objeto nulo (ON), proponho que em PB este é um pronome sem traço de Caso, que pode (mas não necessita) estar A-barra ligado por um elemento na periferia esquerda da sentença. Argumento que, por não possuir traço de Caso, o ON está inativo para o sistema computacional no que diz respeito a operações de movimento. Isto explica a impossibilidade de se utilizá-Io na posição de sujeito. Assumo ainda que, por possuir traços ¿fi¿, este elemento pode entrar em relações de checagem divorciadas de movimento. Discuto também a interpretação do ON em estruturas envolvendo quantificação e reconstrução, apresentando ainda um estudo de caso envolvendo as chamadas construções easy-to-please / Abstract: This thesis investigates the properties of null arguments in subject and object position in Brazilian Portuguese (BP). The discussion is framed within the Minimalist Program of Chomsky (1995, 1998, 1999), with a crucial difference: I assume that theta roles are formal features and that movement to thematic positions is licit (Boskovic 1994; Lasnik 1995; Boskovic and Takahashi 1998; Hornstein 1999). In what concerns null subjects, I propose that finite T in modern BP may have an incomplete set of ¿fi¿-features. Consequently, a DP moved to Spec of TP may keep its Case feature unchecked and still be active to the computational system. Instances of referential null subjects in BP can then be viewed as traces left by hyperraising of the subject DP, which moves from within an embedded finite clause to a higher Spec of TP (Ura 1994). I demonstrate that this proposal can derive several peculiarities of BP null subjects. As for BP null objects (NOs), I propose that they are caseless pronouns that may (but need not) be A-bar bound by elements located in the left periphery of the sentence. largue that although able to participate in checking relations thanks to their rjJfeatures, NOs are inactive for purposes of movement, due to their lack of Case. Thus, these null pronouns cannot function as subjects because they cannot move to check EPP. I also discuss the interpretation of NOs in structures involving quantification and reconstruction, and the consequences of the analysis for tough-movement constructions in BP / Mestrado / Mestre em Linguística
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Oração relativa : o que se fala e o que se aprende no portugues do BrasilCorrea, Vilma Reche 23 July 2018 (has links)
Orientadores: Mary Aizawa Kato, Shana Poplack / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-07-23T23:50:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1998 / Resumo: No português do Brasil existem estratégias de relativização variando em freqüência de uso. A variante preposicionada, para determinados falantes, deve ser aprendida por meio da educação formal. Quando a relativização é de funções preposicionadas, a estrutura padrão ocorre sob certas condições de ordem social: escolaridade, sexo, idade, profissão, nível de formalidade. Como a variação só poderá ocorrer se estiver prevista pela gramática da língua e, num sentido mais amplo, dentro da gramática das línguas, aos fatores de ordem social somam-se os de ordem lingüística. Estes dados, particularmente, indicam que, se a função a ser relativizada for um adjunto adverbial dentro da relativa e não um complemento de outros termos dessa oração, o monitoramento da fala aumenta. Se o antecedente e o termo relativizado tiverem funções diferentes, a necessidade de se refletir sobre o que se vai falar também aumenta. Se ambos os fatores lingüísticos ocorrerem simultaneamente, criam-se as condições lingüísticas mais favoráveis ao uso da relativa padrão. Os dados empíricos comprovam que são consumidos anos de escolaridade antes que a relativa preposicionada, padrão, possa ter uso produtivo. Essa estratégia praticamente não é usada mesmo por muitos que freqüentaram os bancos escolares. Alunos do ensino médio, quando induzidos a usá-la, podem rejeitar essa estratégia, substituindo-a por outras construções sintáticas. Podem ainda produzir hipercorreções e hesitações na fala. A grande dificuldade que os alunos apresentaram para aprender a produzir uma relativa do tipo padrão deve-se, segundo este trabalho, à diferença entre as estratégias dos dois tipos de relativa. Essa diferença está na posição sintática que o termo a ser relativizado ocupa. Esse termo, na relativização padrão, deve ser extraído de dentro da sentença, mas na vernacular ele se encontra fora, numa posição mais acessível, porque dispensa o uso da preposição. A diferença entre as formas variáveis se encontra, portanto, no limiar entre o estritamente sintático e o discursivo. O perfil do falante, traçado por meio do levantamento dos fatores que condicionam as formas variantes no quadro das construções relativas, traz implicações de ordem metodológica para o ensino do português no Brasil, uma vez que revela uma realidade em que o ideal lingüístico e a norma culta não coincidem. / Abstract: In Brazilian Portuguese there is not homogeneity in the use of relative clauses: there are vernacular relativization strategies for some functions used by speakers that never attended school and a standard construction, with a preposition, learned through forma! education and used together with the strategy without the preposition, for educated people. Considering that variation can only occur if previewed in the language grammar and, in a broader sense, in language grammars, whenever variation takes place with prepositional phrases, our particular data indicate that, if the function to be relativized is an adverbial adjunct (not a complement) to other syntactic term inside the sentence, self speech monitoring increases. If the antecedent and the relativized element have different syntactic functions, the need of personal awareness on the part of the speaker also increases If both linguistic factors co-occur, better conditions to produce the standard construction will be noticed. To linguistic factors we add factors of social order: the standard structure occurs under certain conditions: when the speaker is learned, and preferentially when be is highly learned; if the speaker is a man, in his 40s or over, if his linguistic performance is essential to his professional activities, and finally if the situation demands formality. Empirical data show that only after many years the student fully acquires the standard strategy. The use of this kind of relative is very scarce even among those who attended school. High school students, induced to use the standard relative, tended to reject it either replacing it by other syntactic arrangements, such as coordination, or changing the sentence verb. They also produced hypercorrections and made mistakes, showing an imperfect learning of the strategy. The students demonstrated a great resistance in producing the standard relative and the fact that they come do it practically only m the adult age is due, according to this study to differences in the own strategies of relativization. This difference remains in the syntactic position occupied by the element to be relativized. This element, in the standard strategy, moves from inside the clause, while, in the vernacular, it is outside the relative sentence in such a position that the process proves to be more accessible to the speaker, leaving out the preposition The difference between both structures is m the interface between, strict syntax and discourse. The speaker profile, traced with the delineation of the conditioning factors for relative variants has some implications of methodological order for the teaching of Brazilian Portuguese, to the extend that it reveals a reality in which linguistic ideal and standard norm do not match / Doutorado / Doutor em Linguística
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Do portugues classico ao portugues europeu moderno : um estudo diacronico da cliticifação e do movimento do verboMorais, Maria Aparecida C. R. Torres 08 February 1995 (has links)
Orientador: Charlotte G. Galves / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-07-20T08:07:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1995 / Resumo: Não informado / Abstract: Not informed / Doutorado / Doutor em Ciências
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O infinitivo pessoal : uma analise do portugues contemporaneoLuz, Geraldo Antonio da 22 December 1993 (has links)
Orientador : Charlotte M. Chambelland Galves / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-07-18T22:29:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1993 / Resumo: Estudo comparativo do emprego do infinitivo pessoal no português europeu (PE) contemporaneos. Procura-se mostrar uma diferença parametrica nesse emprego...Observação: O resumo, na integra, podera ser visualizado no texto completo da tese digital / Abstract: Not informed. / Mestrado / Mestre em Linguística
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O valor temporal das orações gerundivas em portuguêsLeal, António José Rodrigues January 2001 (has links)
O trabalho aborda o valor temporal das orações gerundivas (Gerúndio Simples e Composto). No cap. I, é feita uma descrição das formas gerundivas do ponto de vista morfológico, sintáctico e semântico. No cap. II, é feita uma breve exposição dos instrumentos que fundamentam a análise dos dados, nomeadamente as propostas de Mpoens e Steedman (1988) e Kamp e Reyle (1993). Nos capítulos III, IV e V, são testadas as várias leituras temporais possíveis destas ocasiões de ? com os tipos aspectuais envolvidos, a ordenação das eventualidades e a existência ou não de pausa entre elas. No cap. VI, são abordados algumas contenções que evidenciam semelhanças com as orações gerundivas e, no cap. VII, é apresentada uma proposta justificativa das várias leituras possíveis das formas gerundivas. Defende-se mais que, na maior parte dos casos, o Gerúndio Simples transporta o traço [presente] e o Gerúndio Composto, o traço [passado], avaliado em relação ao ? o que acarreta alterações aspectuais nos predicados.
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O modo conjuntivo e a expressão de tempo em frases completivasMarques, Maria Luísa Dias Leão January 2001 (has links)
Este trabalho tem por objectivo a análise da semântica das frases completivas em que a subordinada surge no conjuntivo. São analisados,s egundo as propostas de Reichenbach (1947) e Kamp e Reyle (1993), contextos com predicados factivos e volitivos - no indicativo - na oração subordinante e predicados eventivos e estativos - no conjuntivo - na oração subordinada. Na sequência desta análise defende-se que o conjuntivo estabelece uma relação da anáfora temporal, mas que pode também em certos contextos apresetnar tempo próprio, pelo que pode ser possível uma leitura de futuro.
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"Os 'quantificador' tá tudo flutuando" : uma análise de "tudo" como modificador de grau no Português Brasileiro / “Os ‘quantificador’ tá tudo flutuando” : an analysis of tudo as a degree modifier in Brazilian PortugueseCruz, Arion de Souza 21 June 2016 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas, Programa de Pós-Graduação em Linguística, 2016. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2016-10-13T13:38:10Z
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2016_AriondeSouzaCruz.pdf: 1878000 bytes, checksum: 9d5a55050829c60dbba8f6ee0e679bc0 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2016-11-21T16:34:08Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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2016_AriondeSouzaCruz.pdf: 1878000 bytes, checksum: 9d5a55050829c60dbba8f6ee0e679bc0 (MD5) / Esta dissertação, fundamentada pelos pressupostos do modelo teórico de Princípios & Parâmetros, em seu estágio mais atual, o Programa Minimalista (CHOMSKY, 1995 e trabalhos subsequentes), investiga o uso da palavra tudo como modificador de grau no Português Brasileiro (PB) coloquial. Procuramos evidenciar que tudo é um elemento pertencente à série todo-all (todo e flexões: todo(s), toda(s)), defectivo em termos de traços-φ. Tudo é um elemento nuclear, Q0, que seleciona um elemento nominal (semanticamente plural) como complemento. Nosso objetivo é fornecer uma análise para a sintaxe desse item, pressupondo a argumentação de que ele funciona como um modificador de relações de predicação (QUADROS GOMES, 2009; VICENTE & QUADROS GOMES, 2013), ou seja, nas sentenças em que ocorre, tal item opera semanticamente sobre uma relação de predicação (predicado + argumento), elevando ao grau máximo a aplicação da predicação ao argumento. Essa operação semântica de “maximalização” ou “maximização” (BRISSON, 1998; QUADROS GOMES, 2009; LIMA, 2013) é captada na sintaxe pelo estabelecimento de Agree entre um núcleo de grau, Deg (do inglês, Degree) – que projeta um sintagma de grau (DegP), em domínio A’, sobre um predicado não-verbal (no caso de a relação de predicação ajustada ao grau máximo ser o complexo [propriedade e argumento possuidor da propriedade]), sobre VP (em se tratando do complexo [predicado e seu argumento interno]) ou vP (em se tratando do complexo [predicado e seu argumento externo]) – e tudo – que é selecionado para a numeração portando um traço de grau com valor máximo, ∀, capaz de valorar o traço de grau não-interpretável presente em Deg (VICENTE, QUADROS GOMES & LUNGUINHO, 2016). Nossa pesquisa justifica-se pela escassez de estudos formais a respeito do uso coloquial da palavra tudo no PB. _________________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / This dissertation, based on the assumptions of the Principles & Parameters framework, in its current stage, the Minimalist Program (CHOMSKY, 1993 and subsequent work), investigates the use of the word tudo as a degree modifier in colloquial Brazilian Portuguese (BP). We seek to demonstrate that tudo is an element that belongs to the todo-all series (todo and its inflections: todo(s), toda(s)), and that tudo is defective in terms of its φ-features. Tudo is a head, Q0, which selects a nominal element (semantically plural) as a complement. Our goal is to provide the syntax of tudo, assuming the argument that it works as a modifier of predication relations (QUADROS GOMES, 2009; VICENTE & QUADROS GOMES, 2013), i.e., in sentences in which it occurs, this item semantically operates over a predication relation (predicate + argument), elevating to the maximal extent the application of the predication to its argument. This semantic operation of “maximalization” or “maximization” (BRISSON, 1998; QUADROS GOMES, 2009; LIMA, 2013) is captured in the syntax by Agree between a degree head Deg – which projects a Degree Phrase, in an A’-domain, above a non-verbal predicate (in case the predication relation adjusted to its maximal degree is the complex [property plus the argument possessor of such property]), above VP (in which case the complex is [predicate plus the internal argument]) or vP (in which case the complex is [predicate plus the external argument]) – and tudo – which is selected to the numeration bearing a degree feature, valued as “maximum”, ∀, that is capable of valuing Deg’s uninterpretable degree feature (VICENTE, QUADROS GOMES & LUNGUINHO, 2016). Our research is motivated by the scarcity of formal studies on the colloquial use of tudo in Brazilian Portuguese.
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Propriedades sintáticas e semânticas dos advérbios no Português brasileiroTeixeira, Zenaide Dias 25 March 2015 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas, Programa de Pós-Graduação em Linguística, 2015. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2015-11-05T12:22:35Z
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2015_ZenaideDiasTeixeira.pdf: 1638568 bytes, checksum: b681c681a3853facd824604492f6731f (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2015-11-05T12:56:34Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2015_ZenaideDiasTeixeira.pdf: 1638568 bytes, checksum: b681c681a3853facd824604492f6731f (MD5) / Made available in DSpace on 2015-11-05T12:56:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2015_ZenaideDiasTeixeira.pdf: 1638568 bytes, checksum: b681c681a3853facd824604492f6731f (MD5) / Esta tese examina as propriedades sintáticas e semânticas dos advérbios no português brasileiro (PB), considerando, em particular, os advérbios locativos. O interesse por esse tema é decorrente da heterogeneidade do comportamento dos advérbios no PB (e translinguisticamente), o que levanta alguns problemas em relação a sua categorização. Adotando a Teoria Gerativa, na versão do Programa Minimalista (Chomsky, 1995), a nossa
hipótese de trabalho é de que advérbios constituem uma categoria autônoma, na qual há subclasses. Para abordar a questão, inicialmente, buscamos o legado helenístico na descrição das categorias, em particular, na descrição dos advérbios. Depois, investigamos as propriedades dos advérbios em oposição às preposições (Lemle, 1984; Bomfim, 1988; e Lobato, 1989), aos pronomes (Bomfim, 1988) e aos adjetivos (Lobato, 2005/2008; Leung,
2007; e Foltran, 2010), que confirmam seu caráter autônomo. Em relação à distribuição sintática dos advérbios, consideramos a contribuição seminal de Jackendoff (1972) dentro da teoria gerativa, além de considerar o debate quanto a se sua distribuição é sintática ou semanticamente determinada (Cinque, 1999; Ernst, 2002; Costa, 2008; Pereira, 2011), o que nos leva à conclusão de que propriedades relevantes para a presente discussão são capturadas pela distinção entre advérbios altos e baixos, e pela possibilidade de predicar ou não de certas
propriedades do evento/nominal, com implicações para a codificação do escopo semântico. Considerando que os advérbios dividem-se em duas grandes classes, os advérbios sentenciais e os advérbios de VP, observamos que dentro do grupo de advérbios de VP, temos uma subclasse com comportamento distinto, pois podem ser realizados não apenas por PPs/advérbios (locativos), mas também por bare NPs (cf. Larson, 1985). Interessantemente,
no PB, advérbios circunstanciais podem ser encontrados na posição de sujeito, conforme originalmente notado em Pontes (1986, 1987), sob o rótulo de construções de tópico-sujeito (cf. Aqui/ Essa casa bate sol), e posteriormente discutidas em Galves (1998), entre outros. Em seguida, apresentamos o estudo de Bresnan (1994) para a inversão locativa no chicheŵa e no
inglês, em que a correlação com a concordância é estabelecida. Assumimos então a proposta de Pilati (2002, 2006) de que as construções VS no PB são exemplos de inversão locativa, nas quais estão incluídas construções de tópico sujeito (cf. Avelar e Cyrino 2008a, b; Avelar
2009). Assumimos Munhoz e Naves (2010) e Munhoz (2011) e discutimos a ocorrência de
PP/ Advérbios e DP locativos nas estruturas de tópico-sujeito, em relação ao desencadeamento de concordância verbal e ao seu estatuto com verbos inacusativos
biargumentais. Observamos que advérbios locativos também compartilham da distribuição sintática dos PPs e NPs locativos. Adotando a proposta de Cinque (1999), que distingue advérbios altos e advérbios baixos, e dando continuidade à proposta de Teixeira e Salles
(2013a, b), notamos que a realização da posição de sujeito interage com a tipologia sintática dos advérbios, pois é restrita aos advérbios circunstanciais ditos de VP, em particular, os
locativos, embora, diferentemente do DP locativo, não controlem a concordância de número: „Esse sítio e essa fazenda dão muita banana‟; „*Aqui e ali dão muita banana‟. Nossa hipótese é a de que, diferentemente dos NPs plenos, os advérbios não manifestam a categoria de
número, inerentemente, mas manifestam a categoria de pessoa. Assumindo a hipótese de Baker (2004), que postula que nomes são marcados pelo traço [+N] por possuírem índice referencial, propomos (seguindo Pilati, Naves, Salles 2013), que advérbios locativos possuem índice referencial, que é formalmente codificado pelos traços [+dêitico] e [+(3ª) pessoa] (referencial). Nossa conclusão é a de que advérbios locativos na posição de sujeito são
gerados como advérbio de VP/ ou argumento locativo, carregando os seguintes traços
formais: [+dêitico] e [+ (3ª) pessoa]. / This thesis examines the syntactic and the semantic properties of adverbs in Brazilian Portuguese (BP), considering, in particular, locative adverbs. The interest on this topic lies on the heterogeneous behaviour of adverbs in PB (and crosslinguistically), which raises a number of problems for its categorization. Assuming the framework of the generative theory, as well as the Minimalist Program Minimalista (Chomsky, 1995), our working hypothesis is that adverbs constitute an autonomous category, which includes subtypes. In order to investigate
this matter, we, initially, start from the helenistic approach in the description of lexical categories, searching for the description of adverbs. Next, we investigate the properties of the
adverb as opposed to prepositions (Lemle, 1984; Bomfim, 1988; e Lobato, 1989), pronouns (Bomfim, 1988) and adjetives (Lobato, 2005/2008; Leung, 2007; e Foltran, 2010), which confirm its autonomous character. Regarding the syntactic distribution of adverbs, we take
into consideration Jackendoff‟s (1972) seminal contribution within the generative framework, further considering the debate on whether it is synatically or semantically determined (cf. Cinque, 1999, Ernst 2002; Costa, 2008; Pereira 2011), which leads to the conclusion that the
relevant properties for the present discussion are captured by the distinction between high and low adverbs, and on whether they are predicational or not, with implications for the expression of scope. Considering that adverbial types distinguish two classes, namely
sentential adverbs and VP adverbs, we note that a subtype of VP adverbs display a distinct behavior, as they can be realized not only by PPs/(locative) adverbs, but also by bare NPs (cf. Larson 1988). Interestingly in BP, circumstantial adverbs may be found in subject position, as originally noted in Pontes (1986, 1987), under the label of topic-subject constructions (cf. Aqui/ Essa casa bate sol), and further discussed in Galves (1998), among others. We then present Bresnan‟s (1994) study of locative inversion in Chichewa and English, in which a correlation with agreement is established. We then assume Pilati‟s (2002, 2006) proposal that VS constructions in BP are an instance of locative inversion, which include topic-subject constructions (cf. also Avelar e Cyrino 2008a, b; Avelar 2009). Assuming Munhoz e Naves (2010) and Munhoz (2011), we furhter show that regarding agreement, the occurrence of PP/Adverbs and locative DP in topic-subject constructions is found biargumental unaccusatives. We note that locative adverbs share the distribution of locative PPs and NPs. Assuming Cinque‟s (1999) proposal of ditinguishing high and low adverbs and following Teixeira &
Salles‟ (2013a, b) analyses, we note that the realization of adverbs in subject position interacts with the syntactic typology of adverbs, as it is restricted to circumstantial VP adverbs, although, contrary to the locative DP, they do not trigger number agreement: “Esse sítio e essa fazenda dão muita banana”; “*Aqui e ali dão muita banana”. Our proposal is that, contrary to full DPs, adverbs do not bear the number feature, inherently, only bearing the person feature, which is referential. Assuming Baker‟s (2004) proposal in which nouns are taken to bear a referential index, we propose (following Pilati, Naves e Salles (2013)) that
locative adverbs also bear a referential index, which is formally encoded by the feature [+deictic] and (referential) (3rd) [person]. Our conclusion is that locative adverbs in subject position are generated as a VP adverb/ or a locative argument, bearing the following formal features: [+deictic] and [+ (3rd) person].
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Uma análise léxico-terminológica dos predicados complexos no português : as construções com verbos-suporte na área de informática.Neves, Luiz Henrique Santana January 2006 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Linguística, Português e Línguas Classicas, Programa de Pós-Graduação em Linguística, 2006. / Submitted by samara castro (sammy_roberta7@hotmail.com) on 2009-09-28T20:53:30Z
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Previous issue date: 2006 / O foco da presente pesquisa é a análise das construções com verbos-suporte no português do
Brasil, constituídas pelos verbos-suporte dar, fazer, ter e tirar. A análise dessas construções
foi feita com base na terminologia da área de informática, uma vez que a formação, a
produtividade e o uso desses predicados complexos, nessa área de especialidade, são
bastante elevados. Com vistas a efetivar tal análise, foi adotada, no presente trabalho, a
Teoria da Gramática Funcional, de Simon Dik. Esse marco teórico, por subordinar as regras
semânticas, morfológicas e sintáticas ao componente léxico, permite equivalência de análise
entre predicados complexos e predicados ou palavras simples. Os resultados alcançados
evidenciam que os nomes abstratos, em posição de Objeto dos verbos-suporte, determinam a
formação das construções estudadas e evidenciam, ademais, que a formação e a alta
produtividade desses predicados analíticos constituem, na área de informática, uma
necessidade pragmática, para transmissão do conhecimento especializado. Além disso, esses
resultados apontam para os mecanismos de ampliação do léxico, quando do recebimento de
novas palavras na língua. _____________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The present research aims at analysing the support-verb constructions - with verbs of give, make, have and take off- in Brazilian Portuguese. The analysis of such constructions was
done based on the terminology of the domain of informatics, since formation, productivity
and use of these complex predicates is rather broad in this domain of specialty. In order to
accomplish such an analysis Simon Dik’s Theory of Functional Grammar has been
employed. The given theoretical apparatus subordinates semantic, morphologic and syntactic
rules to the lexical component and allows to equal the analysis between complex predicates
and simple predicates or simple words. The results show that abstract nouns, which function
as Objects of support-verbs, determine the formation of the studied structure and also
evidence that formation and high productivity of these analytical predicates constitute,
within the domain of informatics, a pragmatic necessity in order to communicate specialized
knowledge. Moreover, the pursued results point to the mechanisms of lexicon enlarging
whenever a language receives new words.
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