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Filosofia em retomada: compreensão do projeto da filosofia com Éric Weil e Paul Ricoeur

Silva Júnior, Francisco Valdério Pereira da 24 February 2016 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2016-09-01T14:35:27Z No. of bitstreams: 1 Francisco Valdério Pereira da Silva Júnior.pdf: 1912890 bytes, checksum: 4665cb8564dd1128925fc821bc306a26 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-01T14:35:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Francisco Valdério Pereira da Silva Júnior.pdf: 1912890 bytes, checksum: 4665cb8564dd1128925fc821bc306a26 (MD5) Previous issue date: 2016-02-24 / Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão / This thesis addresses the relationship between Eric Weil and Paul Ricoeur. Despite being their styles fully different, at the treatment of philosophical questions, their perspectives converge in what we advocate here under the statute's project of philosophy - whether for a Logic of Philosophy (Weil), whether in a philosophical hermeneutics (Ricoeur). Weil and Ricoeur opt for this sense in any discourse, even in attempts to eliminate the sense, by attestation of indecision in view of the conflict of interpretations and / or of the impossibility of reducing violence to the speech. Neither the philosophy's logician, nor the hermeneut, it makes any concession to the easy reading of the multiplicity of discourses, trying to suppress them at a totalizing mediation. Nor they give in in to the powerful devastating criticism of the possibility of universalization that by supporting the radical polarization between every speech, consolidates fragmentation and permanent insuperability the deadlock environment. The resource that both throw hand is the resumption: concept able to operate a guidance through the discursive disparities in confrontation, respecting them the difference, while that rises beyond all fragmentation and incommunicability. Accepting the challenge of thinking about continuity, in spite of the ruptures in the history and discourse, they seek lead to reflection at the level of universal understanding by the possibility of coherent directioning, that is, judicious. In this sense, the thesis argues that the taking of Ricoeur's position is not only in favor of the weiliano philosophical project – synthesized in the Kantian formula post-Hegelian –, It is also the effective reappropriation of this active project, now, no longer by the chain of discursive typologies, but through the philosophical singularities / Essa tese aborda a relação entre Éric Weil e Paul Ricoeur. Malgrado estilos inteiramente distintos no tratamento das questões filosóficas, suas perspectivas convergem para o que aqui advogamos sob o estatuto do projeto da filosofia – seja por uma Lógica da Filosofia (Weil), seja numa hermenêutica filosófica (Ricoeur). Weil e Ricoeur optam pelo sentido presente em todo discurso, mesmo no que procura eliminar o sentido pela atestação da indecisão diante do conflito das interpretações e/ou da impossibilidade da redução da violência ao discurso. Nem o lógico da filosofia nem o hermeneuta fazem qualquer concessão à fácil leitura da multiplicidade dos discursos tentando suprimi-los numa mediação totalizadora. Tampouco cedem para a poderosa crítica demolidora da possibilidade de universalização que, ao sustentar a polarização radical entre todos os discursos, consolida a fragmentação e o permanente ambiente de insuperabilidade do impasse. O recurso que ambos lançam mão é a retomada: conceito capaz de operar uma orientação através das disparidades discursivas em confronto, respeitando-lhes a diferença, ao mesmo tempo em que as eleva além de toda fragmentação e incomunicabilidade. Aceitando o desafio de pensar a continuidade a despeito das rupturas, na história e no discurso, buscam conduzir a reflexão ao nível da compreensão universal pela possibilidade do direcionamento coerente, isto é, sensato. Nesse sentido, a tese defende que a tomada de posição de Ricoeur não é apenas em favor do projeto filosófico weiliano – sintetizado na fórmula kantiano pós-hegeliano –, é também a reapropriação efetiva desse projeto atuante, agora, não mais pelo encadeamento das tipologias discursivas, mas através das singularidades filosóficas
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Filosofia e história no pensamento de Eric Weil / Philosophy and history in the thought of Eric Weil

Branco, Judikael Castelo January 2017 (has links)
BRANCO, Judikael Castelo. Filosofia e história no pensamento de Eric Weil. 2017. 279f. Tese (Doutorado) - Universidade Federal do Ceará, Pós-Graduação em Filosofia, Fortaleza (CE), 2017. / Submitted by sebastiao barroso (jrwizard2209@hotmail.com) on 2017-11-07T13:18:12Z No. of bitstreams: 1 2017_tese_jcbranco.pdf: 3150731 bytes, checksum: dbcb5cdd41e80f945f0aa2bf66338b88 (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2017-11-08T13:47:37Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_tese_jcbranco.pdf: 3150731 bytes, checksum: dbcb5cdd41e80f945f0aa2bf66338b88 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-11-08T13:47:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_tese_jcbranco.pdf: 3150731 bytes, checksum: dbcb5cdd41e80f945f0aa2bf66338b88 (MD5) Previous issue date: 2017 / A filosofia de Eric Weil apresenta uma estrutura sistemática cuja interpretação dos componentes não é facilmente concebível. O título “Filosofia e história no pensamento de Eric Weil” propõe uma leitura abrangente do sistema weiliano visando sua compreensão através de um elemento que atravessa toda a sua obra: a história. Nossa hipótese fundamental é a de que se encontra subjacente, em Weil, uma forma original de pensar a história, que, mesmo sem constituir uma “filosofia particular”, é uma princípio hermenêutico para a interpretação do seu pensamento. A nosso ver, o tema ainda não encontrou o aprofundamento merecido entre os que se dispuseram a pensar a filosofia weiliana tanto pela forma como normalmente se põe a questão da relação entre a filosofia e a história ou como um tema tangente na obra ou como uma marca do seu “hegelianismo”. Mostramos que a questão da história é tomada numa perspectiva filosófica original por se distanciar tanto da “inspiração” hegeliana como do pensamento heideggeriano; e fundamental, porque o pensamento de Weil não pode ser compreendido sem referência à reflexão sobre a história e sobre o homem que por ela se interessa. Nossa tese se desenvolve a partir da tarefa que demanda tanto a apresentação dos problemas inerentes ao projeto de uma filosofia da história, como a determinação do fio condutor que aponta para a sua unidade interna e para a sua articulação com o restante do sistema. Portanto, a cada novo passo retoma-se a hipótese de que a reflexão sobre a história serve de chave hermenêutica legítima da obra weiliana. Uma primeira exigência tem caráter histórico-expositivo: elencar os textos que abordam as questões próprias do pensamento sobre a história. Deve-se também ler sistematicamente o conjunto dos textos e da sua relação com o sistema da filosofia articulado na Lógica da filosofia, assumindo a ideia de sistema como pedra de toque da validade de qualquer interpretação. Não se trata, portanto, de recortar o corpus weiliano em vista da indicação dos lugares em que a questão aparece, mas de reconstruir a unidade entre as diferentes partes da sua obra. Nossa investigação toma a obra de Weil concentrando-nos sobre a história na sua dimensão lógico-filosófica sem prescindir daquela histórico-política. Trata-se, então, de uma perspectiva lógico-argumentativa que tenta compreender uma filosofia que se pretende dialética e crítica. Para tanto, dividimos o trabalho em quatro capítulos. O primeiro aborda a metafilosofia no pensamento weiliano a partir da sua inspiração kantiana. Nossa hipótese fundamental é o retorno à afirmação do kantismo de Weil, kantismo retomado por um filósofo que leu e compreendeu Hegel. Partimos da definição da filosofia como ato humano próprio de quem escolheu, livremente, compreender o mundo numa busca de sentido entendida como atividade eminentemente científica e comunicável, e, acima de tudo, essencialmente histórica. O segundo, insere Eric Weil na esteira dos filósofos que pensam a história, sempre segundo a inspiração kantiana, o que implica associá-lo à tradição de uma “crítica da razão histórica” que parte de Dilthey e se prolonga até Weber e Aron. O terceiro leva as condições dos discursos sobre o sentido da história ao sistema das categorias discursivas. Dito de outro modo, seguimos a sucessão categorial da Lógica da filosofia. De um lado, discernimos os motivos que impedem um discurso histórico da Verdade ao Eu, e de outro, acompanhamos o desenvolvimento dos discursos fundantes de uma compreensão da história da categoria Deus até a Sabedoria. O último constitui uma segunda parte do trabalho e retoma a tarefa anunciada como a recuperação da função social do filósofo, a partir da leitura weiliana da Revolução francesa / La philosophie d’Eric Weil présente une structure systématique dont l’interprétation des composants n’est pas facilement concevable. Le titre “Philosophie et histoire dans la pensée d'Eric Weil” propose une lecture complète du système weilian visant à sa compréhension à travers un élément qui traverse tout son travail : l’histoire. Notre hypothèse est que Weil présente une manière originale de penser à l’histoire qui, sans constituer une “philosophie particulière”, peut être un principe herméneutique pour l’interprétation de sa pensée. Nous voulons montrer que la question de l’histoire représente une position originale en s’éloignant de l’inspiration hegelienne et de la pensée heideggerienne; et fondamental, parce que la pensée de Weil ne peut être comprise sans référence à la réflexion sur l’histoire et à l’homme qui pose des questions sur l’histoire. Notre thèse se développe à partir de la tâche qui exige à la fois la présentation des problèmes inhérents à la conception d’une philosophie de l’histoire et la détermination du fil qui pointe vers son unité interne et son articulation avec le reste du système. Par conséquent, à chaque nouvelle étape, l’hypothèse est prise : la réflexion sur l’histoire sert de clé herméneutique légitime à approcher le travail weilien. Une première exigence a un caractère historique-exposant : énumérer les textes qui abordent les questions de la réflexion sur l’histoire. Il faut également lire systématiquement l’ensemble des textes et leur relation avec le système de philosophie articulé dans la Logique de la philosophie, en supposant que l’idée du système est la pierre angulaire de la validité de toute interprétation. Il ne s’agit donc pas de découper le corpus weilien en vue de l’indication des lieux où apparaît la question, mais de reconstruire l’unité entre les différentes parties de son travail. Notre enquête prend le travail de Weil en se concentrant sur l’histoire dans sa dimension logique-philosophique sans dispenser de la perspective histoire-politique. C’est donc une approche logique-argumentative qui tente de comprendre une philosophie qui est à la fois dialectique et critique. Nous avons divisé le travail en quatre chapitres. Le premier abordait la métaphilosophie dans la pensée weilienne à partir de son inspiration kantienne. Notre hypothèse fondamentale est le retour à l’affirmation du kantisme de Weil. Nous commençons par la définition de la philosophie en tant qu’acte humain de celui qui a librement choisi de comprendre le monde, une activité éminemment scientifique et transmissible et essentiellement historique. Le deuxième insère Eric Weil parmis les philosophes qui pensent l’histoire, plus précisément, il rélie Weil à la tradition d’une “critique de la raison historique” qui s’étend de Dilthey à Weber et à Aron. Le troisième prend les conditions des discours sur le sens de l’histoire dans le système des catégories discursives. Autrement dit, nous suivons la succession catégorielle de la Logique de la philosophie. Ce dernier constitue une deuxième partie du travail et reprend la tâche annoncée comme la récupération de la fonction sociale du philosophe, de la lecture weilienne de la Révolution française.
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A teoria do objeto de Emil Lask / The object theory of Emil Lask

Resende Júnior, José de 30 August 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T17:26:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 A teoria do objeto de Emil Lask - J Resende.pdf: 1357581 bytes, checksum: aa3206cca43099b9aee518f3bbdc405e (MD5) Previous issue date: 2005-08-30 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The purpose of the present work is to introduce the object theory developed by Emil Lask in his Die Logik der Philosophie und die Kategorienlehre (1910). Even if such theory is not its goal, it works as auxiliary support in the attainment of book´s aim: to hold categorically the validity (Geltung) and save it from all hypostases forms, through that Lask deepens and transforms the value theory (Werttheorie) of Windelband and Rickert indeed under the critics of Husserl and the influence of the Lebensphilosophie. The present work will just expose and analyse the objectivity (Gegenständlichkeit) species developed by Lask, among which is included, for instance, objects as the tree, the green, the being, the beautiful, the ethical, the language and the numbers. In fact such objectivity is a sense theory completely independent of subjectivity / Este trabalho visa apresentar a teoria do objeto que Emil Lask desenvolve na sua obra Die Logik der Philosophie und die Kategorienlehre (1910). Apesar de não ser a meta de Lask, esta teoria do objeto se desenvolve como instrumento auxiliar na consecução do objetivo da obra: tratar categorialmente a validade (Geltung) e livra-la de todas as formas de hipóstase, através do que Lask aprofunda e transforma a teoria do valor (Werttheorie) de Windelband e Rickert em face das críticas de Husserl e da influência da Lebensphilosophie. O presente trabalho limita-se à exposição e análise das espécies de objetualidade (Gegenständlichkeit) desenvolvidas por Lask, dentro das quais se incluem, por exemplo, objetos como a árvore, o verde, o ser, o belo, o ético, a linguagem e os números. Objetualidade esta que em última instância se constitui numa teoria do sentido totalmente independente da subjetividade

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