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Comunicação e mídia na literatura distópica de meados do século 20: Zamiatin, Huxley, Orwell, Vonnegut e BradburyKopp, Rudinei January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / This thesis analyzes the manner whereby the representations of the media in five dystopian texts in the in-between and post-World Wars times are directed. The narratives selected as paradigmatic from the western dystopian literature within this period of time, are: We (1924), by Eugene Zamiatin; Brave new world (1932), by Aldous Huxley; 1984 (1949), by George Orwell; Player Piano (1952), by Kurt Vonnegut Jr. ; and Fahrenheit 451 (1953), by Ray Bradbury. The text of that time is taken as fundamental for the emersion of dystopian literature, of the technological society and mass communication while posing as relevant social phenomena. The representations of the means of communication presented by the authors make resonate, in general, the critical thinking that existed back then about these means and considers them as basic technologies for keeping a grasp on power. Man, under this perspective, can be modified and administrated through, exactly, these means. This grasp induces the individual to abdicate any distorting attitude toward what is defined as the stability pattern of these societies. / Esta tese analisa a forma como são encaminhadas ficcionalmente as representações dos meios de comunicação em cinco textos distópicos no período do entre e do pós-Guerras Mundiais. As narrativas selecionadas como paradigmáticas da literatura distópica neste espaço de tempo são: Nós (1924), de Eugene Zamiatin; Admirável mundo novo (1932), de Aldous Huxley; 1984 (1949), de George Orwell; Revolução no futuro (1952), de Kurt Vonnegut Jr. ; e Fahrenheit 451 (1953), de Ray Bradbury. Toma-se o contexto daquela época como fundamental para a emersão da literatura distópica, da sociedade tecnológica e da comunicação de massa enquanto fenômenos sociais relevantes. As representações dos meios de comunicação apresentadas pelos autores fazem ressoar, de maneira geral, o pensamento crítico que havia, então, acerca desses meios e situa-os como tecnologias fundamentais para a manutenção do poder. O homem, sob essa perspectiva, pode ser modificado e administrado através, justamente, desses meios. Essa manutenção se resume a fazer o indivíduo abdicar de qualquer atitude dissonante daquilo que se define como o modo padrão de estabilidade dessas sociedades.
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The all-seeing mirror: reflecting on vampires as allegories in socio-culturally sensitive literary works / The all-seeing mirror: reflecting on vampires as allegories in socio-culturally sensitive literary worksThiago Silva Sardenberg 19 December 2012 (has links)
Esta dissertação tem como objetivo analisar a figura do vampiro na literatura como poderosa ferramenta de leitura e interpretação dos medos e angústias que afligem um determinado espaço sociocultural. Ao olhar para a evolução do vampiro literário através dos séculos dezenove, vinte e vinte e um, notamos que cada uma de suas encarnações difere dramaticamente da anterior, e no que o vampiro é reinventado, ele engaja-se num diálogo pertinente e coerente com questões de seu próprio tempo, nunca perdendo assim sua relevância. Sua existência heterogênea, explicitada na dissertação primariamente através das obras Carmilla, de Sheridan LeFanu, Dracula, de Bram Stoker, Eu Sou a Lenda, de Richard Matheson, Entrevista com o Vampiro, de Anne Rice e Fledgling, de Octavia Butler, e as diferentes questões suscitadas em cada uma dessas obras como a sexualidade, a alteridade e o hibridismo nos levarão ao entendimento de que o vampiro pode potencialmente desempenhar importante função alegórica, tornando-se um espelho da própria humanidade através da qual se sustenta / The present work aims at looking at the figure of the vampire in literature as powerful means of reading and interpreting the fears and anxieties of a specific socio-cultural space. By looking at the evolution of the literary vampire through the nineteenth, twentieth and twenty-first centuries, we are able to notice that each of its incarnations dramatically differs from the previous one, and as vampires are reinvented, they engage in a coherent dialog with issues pertaining to their times, in a way that they never lose their relevance. Their heterogeneous existence, explicited in the dissertation primarily through Sheridan LeFanus Carmilla, Bram Stokers Dracula, Richard Mathesons I am Legend, Anne Rices Interview with the Vampire and Octavia Butlers Fledgling, and the different theoretical questions brought on by each of them such as sexuality, alterity and hybridity will lead us to the understanding that the vampire may potentially function as a powerful allegory as it becomes a mirror of the very humanity on which its life depends
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The all-seeing mirror: reflecting on vampires as allegories in socio-culturally sensitive literary works / The all-seeing mirror: reflecting on vampires as allegories in socio-culturally sensitive literary worksThiago Silva Sardenberg 19 December 2012 (has links)
Esta dissertação tem como objetivo analisar a figura do vampiro na literatura como poderosa ferramenta de leitura e interpretação dos medos e angústias que afligem um determinado espaço sociocultural. Ao olhar para a evolução do vampiro literário através dos séculos dezenove, vinte e vinte e um, notamos que cada uma de suas encarnações difere dramaticamente da anterior, e no que o vampiro é reinventado, ele engaja-se num diálogo pertinente e coerente com questões de seu próprio tempo, nunca perdendo assim sua relevância. Sua existência heterogênea, explicitada na dissertação primariamente através das obras Carmilla, de Sheridan LeFanu, Dracula, de Bram Stoker, Eu Sou a Lenda, de Richard Matheson, Entrevista com o Vampiro, de Anne Rice e Fledgling, de Octavia Butler, e as diferentes questões suscitadas em cada uma dessas obras como a sexualidade, a alteridade e o hibridismo nos levarão ao entendimento de que o vampiro pode potencialmente desempenhar importante função alegórica, tornando-se um espelho da própria humanidade através da qual se sustenta / The present work aims at looking at the figure of the vampire in literature as powerful means of reading and interpreting the fears and anxieties of a specific socio-cultural space. By looking at the evolution of the literary vampire through the nineteenth, twentieth and twenty-first centuries, we are able to notice that each of its incarnations dramatically differs from the previous one, and as vampires are reinvented, they engage in a coherent dialog with issues pertaining to their times, in a way that they never lose their relevance. Their heterogeneous existence, explicited in the dissertation primarily through Sheridan LeFanus Carmilla, Bram Stokers Dracula, Richard Mathesons I am Legend, Anne Rices Interview with the Vampire and Octavia Butlers Fledgling, and the different theoretical questions brought on by each of them such as sexuality, alterity and hybridity will lead us to the understanding that the vampire may potentially function as a powerful allegory as it becomes a mirror of the very humanity on which its life depends
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Fear and manipulation in George Orwells Nineteen Eighty-Four and Alan Moores V for Vendetta / Fear and manipulation in George Orwells Nineteen eighty-four and Alan Moores V for vendettaLuana Rocha 27 April 2015 (has links)
O objetivo desta dissertação é analisar a questão da política do medo e das várias formas de manipulação da realidade encontradas nas narrativa de 1984 (1949), de George Orwell, assim como na narrativa gráfica de V de Vingança tanto na sua versão em quadrinhos, de Alan Moore (1982-88), quanto na sua adaptação cinematográfica, escrita pelos Wachowskis (2005). Em particular, tenta demonstrar similaridades nas técnicas usadas, assim como na análise dos personagens, procurando embasar certos questionamentos com a ajuda de filósofos políticos, estudos de psicologia, culturais, e distópicos. Ao final, este trabalho tenta identificar a importância da influência dos autores estudados, assim como outros autores distópicos, na criação e desenvolvimento de uma nova geração social de mentalidade inconformista / This dissertation aims to analize the question of the politics of fear and the many forms of manipulation of reality found in George Orwells Nineteen Eighty-Four (1949), as well as in Alan Moores graphic novel V for Vendetta (1982-88) and its film adaptation written by the Wachowskis (2005). In particular, it tries to show similarities among the used techniques, as well as in the character analysis, trying to support these findings with the help of political philosophers, as well as psychological, cultural and dystopian studies. In the end, this work tries to identify the importance of these authors, as well as other dystopian authors, and their influence on the creation and development of a new generation of nonconformists
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Histórias do futuro e a arte do pensar-contra: utopia, esperança e pessimismo distópico / Histories of the future and the art of thinking-against: utopia, hope and dystopian pessimismo.Diogo Cesar Nunes da Silva 22 June 2011 (has links)
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / A protagonista do presente trabalho, a Utopia, a arte do pensar-contra, foi apresentada e definida, nas sendas da Filosofia da Esperança de Ernst Bloch, como uma consciência antecipadora que não se conforma com o está-aí das coisas, com a realidade fática; e como um
logos, linguagem-ação que cria furos no tempo saltando para-adiante, para o topos-outro. Negativa e Esperançosa, ela representa a verdade-de-fora: não é o irreal, pois existe. E a existência do topos de fora, o topos-outro, se justifica pelo fato de que a vida e o mundo não são sistemas fechados, porque seus horizontes estão em aberto: atravessados por possibilidades, ainda-não-são. Contra o que é estático, o que é fatal e fático, se posiciona o sonho utópico, abrindo espaços no fluxo do mesmo. Ao fazê-lo, cria duas frentes reciprocamente reais: o aqui-e-agora de quem sonha e o aqui-e-agora do sonho, o u-topos. Assim, tanto seu caráter de projeção ao porvir quanto, na sua base, o descontentamento com o atual, revelam seu comprometimento com o presente. Negando e afirmando a história, transformou-se em conteúdo e, sobretudo, forma, de Morus a Fourrier, de Marx a Orwell. E é por comprometer-se com o futuro, o presente e o passado, que, nos tempos sombrios do início do século XX, ela subverte a si mesma e faz vir ao mundo sua versão pessimista: a Distopia. Articulando e fazendo dialogarem as obras distópicas de Orwell, Aldous Huxley e Jerome K. Jerome com os pensamentos de Adorno, Marcuse, Horkheimer, Hannah Arendt, Karl Kraus e Walter Benjamin, tentamos encaminhar a pergunta originária da nossa pesquisa: é possível uma utopia pessimista? Será este pessimismo, ainda, uma Utopia?
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Fear and manipulation in George Orwells Nineteen Eighty-Four and Alan Moores V for Vendetta / Fear and manipulation in George Orwells Nineteen eighty-four and Alan Moores V for vendettaLuana Rocha 27 April 2015 (has links)
O objetivo desta dissertação é analisar a questão da política do medo e das várias formas de manipulação da realidade encontradas nas narrativa de 1984 (1949), de George Orwell, assim como na narrativa gráfica de V de Vingança tanto na sua versão em quadrinhos, de Alan Moore (1982-88), quanto na sua adaptação cinematográfica, escrita pelos Wachowskis (2005). Em particular, tenta demonstrar similaridades nas técnicas usadas, assim como na análise dos personagens, procurando embasar certos questionamentos com a ajuda de filósofos políticos, estudos de psicologia, culturais, e distópicos. Ao final, este trabalho tenta identificar a importância da influência dos autores estudados, assim como outros autores distópicos, na criação e desenvolvimento de uma nova geração social de mentalidade inconformista / This dissertation aims to analize the question of the politics of fear and the many forms of manipulation of reality found in George Orwells Nineteen Eighty-Four (1949), as well as in Alan Moores graphic novel V for Vendetta (1982-88) and its film adaptation written by the Wachowskis (2005). In particular, it tries to show similarities among the used techniques, as well as in the character analysis, trying to support these findings with the help of political philosophers, as well as psychological, cultural and dystopian studies. In the end, this work tries to identify the importance of these authors, as well as other dystopian authors, and their influence on the creation and development of a new generation of nonconformists
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Histórias do futuro e a arte do pensar-contra: utopia, esperança e pessimismo distópico / Histories of the future and the art of thinking-against: utopia, hope and dystopian pessimismo.Diogo Cesar Nunes da Silva 22 June 2011 (has links)
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / A protagonista do presente trabalho, a Utopia, a arte do pensar-contra, foi apresentada e definida, nas sendas da Filosofia da Esperança de Ernst Bloch, como uma consciência antecipadora que não se conforma com o está-aí das coisas, com a realidade fática; e como um
logos, linguagem-ação que cria furos no tempo saltando para-adiante, para o topos-outro. Negativa e Esperançosa, ela representa a verdade-de-fora: não é o irreal, pois existe. E a existência do topos de fora, o topos-outro, se justifica pelo fato de que a vida e o mundo não são sistemas fechados, porque seus horizontes estão em aberto: atravessados por possibilidades, ainda-não-são. Contra o que é estático, o que é fatal e fático, se posiciona o sonho utópico, abrindo espaços no fluxo do mesmo. Ao fazê-lo, cria duas frentes reciprocamente reais: o aqui-e-agora de quem sonha e o aqui-e-agora do sonho, o u-topos. Assim, tanto seu caráter de projeção ao porvir quanto, na sua base, o descontentamento com o atual, revelam seu comprometimento com o presente. Negando e afirmando a história, transformou-se em conteúdo e, sobretudo, forma, de Morus a Fourrier, de Marx a Orwell. E é por comprometer-se com o futuro, o presente e o passado, que, nos tempos sombrios do início do século XX, ela subverte a si mesma e faz vir ao mundo sua versão pessimista: a Distopia. Articulando e fazendo dialogarem as obras distópicas de Orwell, Aldous Huxley e Jerome K. Jerome com os pensamentos de Adorno, Marcuse, Horkheimer, Hannah Arendt, Karl Kraus e Walter Benjamin, tentamos encaminhar a pergunta originária da nossa pesquisa: é possível uma utopia pessimista? Será este pessimismo, ainda, uma Utopia?
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Distopia e subversão em o Ateneu de Raul PompéiaJareski, Lorenza Lakimé 09 December 2005 (has links)
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Dissertacao de Mestrado - Lorenza L Jareski.pdf: 507090 bytes, checksum: 517f370a88f32ae9e9c7371d0ed3aa3d (MD5)
Previous issue date: 2005-12-09 / A intenção desta dissertação é estudar o romance O Ateneu, de Raul Pompéia, produzido em 1888, na efervescência da promulgação da Lei Áurea e às vésperas da Proclamação da República. O romance assume uma posição de destaque na literatura brasileira, o que se reflete na singularidade da crítica a ele dedicada. A partir da percepção do Ateneu como um mundo opressivo e da realidade interior complexa e fragmentada de seus personagens, propõe-se aqui uma leitura pelo prisma da literatura distópica. O rigoroso cumprimento das leis e regras vigentes no internato exige, de alguns personagens, para que possam sobreviver, um posicionamento dissidente, manifesto em diferentes práticas de subversão, sempre circunscritas a limites estreitos no espaço e no tempo. Emergem o sexo, o amor, a fé, a arte e as relações familiares como forças opositoras à realidade autoritária da escola. O trabalho investiga, por fim, o modo como a narrativa de Pompéia constrói caracteres cujo comportamento foge aos padrões aceitos pelo Brasil patriarcal oitocentista, em sutis indicações de ruptura com a ordem social estabelecida. / The purpose of this dissertation is to study the O Ateneu by Raul Pompéia, written in 1888, during the promulgation of the Slavery Abolition (Lei Áurea) and just before the Proclamation of the Republic. The novel assumes a prominent position in the Brazilian Literature what reflects on the singularity of the criticism devoted to it. After the realization of Ateneu (a boarding school) as an oppressive world and the broken and complex reality of its characters, the author of this dissertation proposes another reading of the novel, under a dystopian literature view. The evaluation broadens under the deeds of some citizens of Ateneu which suggests a dissident status. The harsh fulfillment the laws and order in force at the boarding school demands a dissident behavior, for the survival of some characters, revealed in different ways of subversion, always limited by narrow boundaries in space and time. Sex, love, faith, art and family relations emerge in opposition to the school s reality. At last, this dissertation investigates the way Pompéia s narrative builds characters whose behavior flee from the acceptable Brazilian standards of the 1800 s patriarchal society, indicating rupture of established social order.
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