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Lugar de fala na formação docente para a gestão da indisciplina discenteGonzaga, Katherinne Rozy Vieira 27 August 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-08-27 / Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo a Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / La gestion des situations d'enseignement pour la discipline des élèves à l'école est un problème
important qui n'est généralement pas pris en compte dans la formation continue des
éducateurs. De la notion de discipline comme un conflit relationnel dans l'école, mal gérée
peut conduire à des situations plus graves du conflit, a soulevé l'hypothèse que d'établir un lieu
de parole dans le groupe d'enseignants produit des effets subjectifs sur les enseignants
impliqués dans gérer ces situations. Pour évaluer cette hypothèse visait à analyser les effets
subjectifs de l'établissement d'un lieu de parole (comprise comme un espace collectif de
discussion sur les difficultés relationnelles dans l'apprentissage, d'échange d'expériences dans
la vie scolaire quotidienne et à prendre des décisions en groupe), grâce au travail de groupe
dans la formation des enseignants ont continué avec les enseignants de maternelle dans le
secteur municipal João Pessoa (PB), survenu dans la première moitié de 2011, les
encourageant à développer leurs compétences dans la création de supports de nouvelles façons
de traiter le phénomène de l'indiscipline. Pour l'analyse des données recueillies dans l'enquête
ont utilisé la méthode de recherche-action collaborative comme il a cherché à promouvoir,
avec des interventions dans la vie scolaire, la réflexion et la reformulation des enseignants
théorie et la pratique impliqués dans la formation des enseignants. Le matériau empirique a
consisté de la parole d'enregistrement et les expressions faciales, par enregistrement audio et
vidéo. Les procédures utilisées ont été des entretiens individuels et des groupes de discussion.
Les six rencontres de groupe étaient hebdomadaire, une durée de trois heures chacune. À cette
fin, il a été une revue de la littérature dans le domaine de l'éducation institutionnelle (PI)
associée à la Cultural Studies de l'éducation (CEE) que l'approche à l'égard de la perspective
culturelle et politique sur les phénomènes étudiés, lorsque les deux sont structurées sur une
approche critique et une attitude. A partir de ce lien, pour discuter de la discipline des élèves,
nécessitant une lecture du phénomène à étudier les aspects subjectifs des participants et de ce
qui s'est passé dans le groupe. Cela a été discuté comme: l'adresse IP (la place de dispositif de
l'enseignement de la parole), Winnicott la psychanalyse (de vues sur le développement affectif
de l'individu à interpréter les mouvements de la position de l'objet) et le travail en équipe
(relations d'objet). Dans le processus de concepts ont été explorés Winnicottian: l'intégration,
la non-intégration, je, non-soi, je suis, je suis, la couverture du groupe de la mère, l'unité de
groupe personnels. Pour l'analyse du mouvement psychodynamique des enseignants dans le
groupe deux catégories ont été considérées: le groupe comme couverture et le personnel de
l'unité du groupe. Quant à l'analyse du changement dans la position subjective des enseignants,
six catégories: violence, la conception d'indiscipline, de la manipulation de la situation,
biographie, lieu de parole et de nouvelles interventions. Outre, les résultats ont été: la création
d'un lieu d'expression privilégié des changements dans la position subjective des enseignants
vers une vie plus indépendante et d'une plus efficace dans les situations d'élèves perturbateurs,
les progrès de l'évolution corrélée à la qualité de établissement de relations d'objet de chaque
enseignant, il prend la figure d'un psychanalyste, en dehors de l'école, une telle formation
continue favorise le développement de matériel psychique et a un caractère préventif. / A gestão pedagógica para situações de indisciplina discente na escola é um problema relevante
que não é, em geral, considerado na formação continuada dos educadores. A partir da noção
da indisciplina como uma situação de conflito relacional na escola que, mal gerido pode
culminar em situações mais graves de conflitos, levantou-se a hipótese de que instituir um
lugar de fala no grupo de professores produz efeitos subjetivos nos docentes implicados no
manejo dessas situações. Para avaliar tal hipótese objetivou-se analisar os efeitos subjetivos da
instituição de um lugar de fala (entendido como um espaço coletivo para a discussão sobre
dificuldades relacionais, de aprendizagens, para trocas de experiências vivenciadas no
cotidiano escolar e para tomar decisões em grupo), através do trabalho em grupo numa
formação docente continuada com professoras da educação infantil da rede municipal de João
Pessoa (PB), ocorrida no primeiro semestre de 2011, favorecendo meios para elas
desenvolverem suas habilidades na criação de novas formas para lidar com o fenômeno da
indisciplina. Para a análise dos dados coletados na pesquisa utilizou-se o método da pesquisaação
colaborativa, uma vez que pretendeu favorecer, com intervenções no cotidiano escolar, a
reflexão e a reformulação teórica e prática das docentes envolvidas nessa formação. O material
empírico consistiu do registro de falas e expressões faciais, através da gravação em áudio e
vídeo. Os procedimentos utilizados foram: entrevistas individuais e grupo de reflexão. Os seis
encontros do grupo foram semanais, com duração de três horas cada. Para tanto, fez-se um
revisão da literatura no campo da Pedagogia Institucional (PI) associada aos Estudos Culturais
da Educação (ECE) que se aproximam no que diz respeito ao olhar político e cultural sobre os
fenômenos estudados, quando ambos se estruturam sobre uma abordagem e atitude críticas. A
partir dessa articulação, discutiu-se a indisciplina discente, exigindo uma leitura do fenômeno
que considerasse os aspectos subjetivos das participantes e que acontecesse em grupo. Isso foi
discutido a partir: da PI (do dispositivo pedagógico lugar de fala), da psicanálise winnicottiana
(das concepções sobre o desenvolvimento emocional do indivíduo para a interpretação dos
movimentos de posição subjetiva) e do trabalho em grupo (das relações objetais). Nesse
processo foram explorados os conceitos winnicottianos: integração, não-integração, eu ,
não-eu , grupo cobertura materna, grupo unidade pessoal. Para a análise do movimento
psicodinâmico das professoras no grupo duas categorias foram consideradas: grupo como
cobertura e grupo como unidade pessoal. Já para a análise da mudança na posição subjetiva
das professoras, seis categorias: queixa, concepção de indisciplina, manejo da situação,
biografia, lugar de fala e novas intervenções. Disso, os resultados obtidos foram: a instituição
de um lugar de fala favoreceu mudanças na posição subjetiva das professoras em direção a
uma vida mais autônoma e uma atitude mais efetiva diante de situações de indisciplina
discente; o progresso das mudanças correlacionou-se à qualidade do estabelecimento das
relações objetais de cada professora; é necessária a figura de um psicanalista, externo à escola;
uma formação continuada dessa natureza favorece a elaboração de material psíquico e tem
caráter preventivo.
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