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Imigrantes e o mercado de trabalho no Brasil: segmentação entre brasileiros e estrangeiros e o impacto da língua materna / Immigrants and the labor market in Brazil: segmentation between brazilians and foreigners and the impact of the mother tongueMachado, Renata Caixeta 07 December 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-12-07 / Labor migration is at the center of contemporary economic regulation and suggests a demographic process that highlights the need for people mobility. In this sense, the understanding of manpower mobility is essential for the determination of immigration policies. The general objective of this study is to analyze immigrants reality in the Brazilian labor market from two perspectives: regarding the existence of segmentation between brazilians and foreigners; and in relation to the impact of the mother tongues on the insertion of the workers in the host society. For this, we use multinomial logit models. In the first place, we seek to verify the effect of the immigrant condition on the probabilities of the individual belonging to one of the proposed states of employment - inactivity, unemployment, primary and secondary occupation. Second, we try to evaluate if, how and to what extent certain characteristics of native languages of immigrants - latin origin, explicit distinction between genders and generic reference to the future - interfere in the probability of them finding themselves inactive, unemployed and occupied. Data from the 2010 Demographic Census, provided by the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE), are used for the country as a whole, and the sample is restricted to the Population in the Working Age (10 to 65 years). The results indicate that there is no segmentation between the internal and external workforce in Brazil, since the fact that being an immigrant increases his chances of working in a primary occupation and decreases the probability of entering a secondary occupation. In addition, it can be seen that the aforementioned characteristics of the languages spoken by immigrants exert an influence on the placement of immigrants in the Brazilian labor market. Specifically, the results show that persons who use latin languages have lower chances of being inactive and greater chances of being employed; women whose languages are gender-biased are more likely to be inactive; and those who speak weak FTR languages have reduced probability of unemployment. The present paper fills some gaps in the literature on immigration, especially in Brazil. It also contributes, as an additional research on the subject, and can thus support the formation of public policies focused on the international migratory flows destined to the Brazil. / A migração do trabalho situa-se no centro das regulações econômicas contemporâneas e
sugere um processo demográfico que evidencia a necessidade de mobilidade entre os
indivíduos. Nesse sentido, a compreensão dos deslocamentos de mão de obra mostra-se
imprescindível para a determinação de políticas voltadas a estes. O objetivo geral deste
estudo é analisar a realidade dos imigrantes no mercado de trabalho no Brasil sob duas
perspectivas: quanto à existência de segmentação entre brasileiros e estrangeiros e; no que
tange ao impacto das línguas maternas sobre a inserção dos trabalhadores na sociedade
hospedeira. Para tal, utiliza-se o modelo logit multinomial. Em primeiro lugar, busca-se
verificar o efeito da condição de imigrante sobre as probabilidades de o indivíduo pertencer a
um dos estados de emprego propostos – inatividade, desemprego, ocupação primária e secundária. Em segundo lugar, procura-se avaliar se, como e em que medida determinadas características das linguagens nativas dos imigrantes – origem latina, distinção explícita entre os gêneros e referência genérica ao futuro – interferem nas probabilidades de os mesmos encontrarem-se inativos, desempregados e ocupados. São utilizados dados do Censo Demográfico de 2010, fornecidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), para o país como um todo, sendo a amostra restrita à População em Idade Ativa (10 a 65 anos). Os resultados indicam que não há segmentação entre a força de trabalho interna e externa no Brasil, uma vez que o fato de o indivíduo ser imigrante aumenta sua chance de estar inserido em uma ocupação primária e diminui a probabilidade de ingresso em uma ocupação secundária. Ademais, constata-se que as características supracitadas dos idiomas falados pelos imigrantes exercem, de fato, influência na colocação destes no mercado de trabalho brasileiro. Especificamente, os resultados mostram que uma pessoa que utiliza língua de origem latina exibe menor chance de ser inativa e maior chance de estar ocupada; mulheres cujos idiomas flexionam gênero são mais propensas a configurarem-se como inativas quanto ao estado de emprego e; aqueles que falam linguagens fracas FTR possuem a probabilidade de desemprego reduzida. O presente trabalho preenche algumas lacunas na literatura sobre imigração, sobretudo, no Brasil e contribui, ainda, enquanto uma pesquisa adicional sobre o tema em questão, podendo, assim, apoiar a formação de políticas públicas voltadas aos fluxos migratórios internacionais que possuem como destino o Brasil.
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Job Quality and Its Consequences For The Workforce of Large, Medium-Sized, and Public-Sector Companies in Argentina / La calidad del empleo y sus consecuencias para el mercado de trabajo de las medianas y grandes empresas y del sector público de argentinaJiménez, Mónica 10 April 2018 (has links)
This article aims to investigate whether this labor heterogeneity within large, medium-sized and public-sector companies (MGEySP) during 1995-2014 could have generated a more complex segmentation related to the existence of formal and informal workers. For this segmentation, different scenarios are analyzed considering the characteristics of jobs based on the notion of job quality introduced by ILO (2002). The period under study allows consideration of different labor, economic and social settings. Although more than 78% of workers work for MGEySP, the literature has paid little attention to them because of the assumptions that are made about their features and operation. Also, this paper questions the studies in Argentina which argue that labor segmentation occurs only as a result of informal employment or employment within the informal sector. The evidence confirms some assumptions made about segmentation and the presence of a complex structure. / Este artículo tiene por objetivo investigar si la heterogeneidad laboral presente en las MGEySP, durante 1995-2014, pudo haber generado una segmentación más compleja que la relacionada con la existencia de trabajadores formales e informales. Para ello se analizan distintas hipótesis de segmentación considerando las características de los puestos de trabajo desde la noción de calidad del empleo introducida por OIT (2002). El período bajo estudio permite considerar diferentes escenarios laborales, económicos y sociales. Pese a que más del 78% de los trabajadores se desempeñan en las MGEySP, la literatura le ha prestado poca atención debido a los supuestos que se realizan sobre sus características y funcionamiento. Asimismo, la hipótesis de estudio cuestiona los estudios en Argentina que sostienen que la segmentación laboral se produce exclusivamente como consecuencia del empleo informal o al interior del sector informal. La evidencia confirma algunas hipótesis de segmentación formuladas y la presencia de una estructura compleja.
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