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Caracterização das lacerações perineais espontâneas no parto normal / Characterization spontaneous perineal lacerations in normal birthLeite, Jaqueline Sousa 26 October 2012 (has links)
Introdução: No parto normal, muitas mulheres têm lacerações perineais espontâneas, mas a prevalência, as características e os fatores relacionados a estas são pouco estudados. Objetivos: 1. Caracterizar as lacerações perineais espontâneas no parto normal; 2. Analisar as lacerações perineais espontâneas no parto normal, conforme as condições sociodemográficas maternas, as condições clínicas e obstétricas na gestação e no parto e as condições do recém-nascido; 3. Avaliar as morbidades perineais relacionadas às lacerações espontâneas até 48 horas após o parto. Método: Estudo transversal, realizado no Amparo Maternal, São Paulo (SP), entre outubro de 2011 e janeiro de 2012. Foram incluídas 100 mulheres com idade 18 anos; gestação a termo; feto único, em apresentação cefálica; parto normal com laceração espontânea. Os desfechos primários foram tipo, localização, grau, forma e tamanho da laceração espontânea, avaliados com a Peri-Rule. As análises descritiva e inferencial foram realizadas por meio dos testes Qui-quadrado, t-Student, ANOVA e correlação de Pearson, com p-valor <0,05 apontado como estatisticamente significante. Resultados: 51% das mulheres tiveram laceração única, 49% lacerações múltiplas; 58% tiveram laceração na região anterior do períneo, 80% na região posterior e 23% na parede vaginal; 77,5% tiveram laceração de 1º grau, 20% de 2º grau e 2,5% de 3º grau (sem rotura completa do esfíncter anal); 62,5% das lacerações eram de forma linear, 35% em forma de U e 2,5% ramificadas; na região anterior, a média da extensão das lacerações foi 28,6mm (±12,9); na região posterior, a média da extensão da mucosa foi 26,1mm (±10,5), a média da extensão da pele foi 24,3mm (±10,4) e a média da profundidade foi 18,1(±8,6). Na parede vaginal, a média da extensão foi 19,8mm (±6,5). Para o cálculo da média do tamanho das lacerações, foi considerado o maior valor para cada mulher. Houve diferença estatisticamente significante em relação às seguintes variáveis: localização (região anterior e posterior do períneo e parede vaginal) e idade materna; grau (primeiro, segundo e terceiro) e realização de exercícios perineais na gestação, edema perineal no parto, tipo de puxo, variedade de posição no desprendimento cefálico e tamanho da circunferência cefálica; forma (linear, U ou ramificada) e exercício perineal na gestação, uso de misoprostol, tipo de puxo, variedade de posição no desprendimento cefálico e circunferência cefálica; tamanho das lacerações na região posterior do períneo (extensão na pele) e edema perineal, altura do períneo e uso de ocitocina; tamanho das lacerações na região anterior do períneo (extensão da mucosa) e idade materna, uso de misosprostol e peso do recém-nascido; extensão parede vaginal e edema perineal. Não houve diferença estatisticamente significante em relação ao tipo de laceração (única ou múltipla). As principais morbidades perineais no pós-parto foram ardência, edema, hematoma, equimose e dor. Conclusão: A região posterior do períneo foi a mais afetada e as médias do tamanho das lacerações variaram de acordo com o local atingido. A ocorrência de lacerações de terceiro grau e a frequência de lacerações na parede vaginal indicam a importância da avaliação criteriosa do esfíncter anal, assim como do canal de parto, mesmo quando não há solução de continuidade aparente na região perineal. / Introduction: Most vaginal delivery are accompanied by spontaneous perineal lacerations. However there is a lack of knowledge related to prevalence, characteristics and risk factors of these lacerations in the literature. Aims: 1. To characterize the spontaneous lacerations in normal birth; 2. To analyze the spontaneous perineal lacerations in normal birth, according to socio-demographic, clinical and obstetric conditions during pregnancy and childbirth and the conditions of the newborn; 3. To evaluate morbidities related to spontaneous perineal lacerations until 48 hours after delivery. Methods: A cross-sectional study was carried out in Amparo Maternal maternity unit, São Paulo, BR. The data was collected from October, 2011 to January, 2012. There were included 100 women aged 18 years; fullterm pregnancy; single live fetus and vertex presentation; normal birth with spontaneous laceration. The primary outcomes were type, area, degree, shape and size of spontaneous lacerations, using the Peri-Rule. Descriptive and inferential analyzes were appraised using the chi- square test, Student\'s t-test, ANOVA and Pearsons correlation, with p-value<0.05 indicated as statistically significant. Results: 51% of women had single laceration and 49% multiple ones; 58% had anterior perineum lacerations, 80% in the posterior area and 23% in the vaginal wall; 77.5% had 1st degree, 20% 2nd degree and 2.5% 3rd degree lacerations (without complete rupture of the anal sphincter); 62.5% of lacerations were linear, 35% were \"U\" shape and 2.5% star shape. The average length of lacerations was 28.6 mm (sd ± 12.9) in the anterior area; the average length of the mucosa in the posterior area was 26.1 mm (sd ± 10.5), the length of skin was 24.3 mm (sd ± 10 4) and the depth was 18.1 (± 8.6); the average length of the vaginal wall was 19.8 mm (sd ± 6.5). In order to calculate the average size of lacerations, the highest value for each woman was considered. There were significant differences for the following variables: area (anterior and posterior perineum area and vaginal wall) and maternal age; degree (first, second and third) and perineal exercises during pregnancy, presence of perineal edema during labor, type of pushing, fetal position variety and size of head circumference; shape (linear, \"U\" or star) and perineal exercise during pregnancy, use of misoprostol, type of pushing, head delivery position and head circumference; size of lacerations in the posterior perineum area (skin length) and perineal edema, perineum height and use of oxytocin; size of lacerations in the anterior perineum area (mucosa length) and maternal age, use of misoprostol and weight of the newborn; length of the laceration on vaginal wall and perineal edema. There was no statistically significant difference in the type of laceration (single or multiple). Major postpartum perineal morbidities were blazing, edema, hematoma, ecchymosis and pain. Conclusion: The posterior perineum area was the most affected and the average size of lacerations varied according to the affected area. The occurrence of third degree lacerations and the frequency of lacerations in the vaginal wall indicate the importance of careful evaluation of the anal sphincter, as well as the birth canal, even if when the is no apparent solution of continuity in the perineum.
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Caracterização das lacerações perineais espontâneas no parto normal / Characterization spontaneous perineal lacerations in normal birthJaqueline Sousa Leite 26 October 2012 (has links)
Introdução: No parto normal, muitas mulheres têm lacerações perineais espontâneas, mas a prevalência, as características e os fatores relacionados a estas são pouco estudados. Objetivos: 1. Caracterizar as lacerações perineais espontâneas no parto normal; 2. Analisar as lacerações perineais espontâneas no parto normal, conforme as condições sociodemográficas maternas, as condições clínicas e obstétricas na gestação e no parto e as condições do recém-nascido; 3. Avaliar as morbidades perineais relacionadas às lacerações espontâneas até 48 horas após o parto. Método: Estudo transversal, realizado no Amparo Maternal, São Paulo (SP), entre outubro de 2011 e janeiro de 2012. Foram incluídas 100 mulheres com idade 18 anos; gestação a termo; feto único, em apresentação cefálica; parto normal com laceração espontânea. Os desfechos primários foram tipo, localização, grau, forma e tamanho da laceração espontânea, avaliados com a Peri-Rule. As análises descritiva e inferencial foram realizadas por meio dos testes Qui-quadrado, t-Student, ANOVA e correlação de Pearson, com p-valor <0,05 apontado como estatisticamente significante. Resultados: 51% das mulheres tiveram laceração única, 49% lacerações múltiplas; 58% tiveram laceração na região anterior do períneo, 80% na região posterior e 23% na parede vaginal; 77,5% tiveram laceração de 1º grau, 20% de 2º grau e 2,5% de 3º grau (sem rotura completa do esfíncter anal); 62,5% das lacerações eram de forma linear, 35% em forma de U e 2,5% ramificadas; na região anterior, a média da extensão das lacerações foi 28,6mm (±12,9); na região posterior, a média da extensão da mucosa foi 26,1mm (±10,5), a média da extensão da pele foi 24,3mm (±10,4) e a média da profundidade foi 18,1(±8,6). Na parede vaginal, a média da extensão foi 19,8mm (±6,5). Para o cálculo da média do tamanho das lacerações, foi considerado o maior valor para cada mulher. Houve diferença estatisticamente significante em relação às seguintes variáveis: localização (região anterior e posterior do períneo e parede vaginal) e idade materna; grau (primeiro, segundo e terceiro) e realização de exercícios perineais na gestação, edema perineal no parto, tipo de puxo, variedade de posição no desprendimento cefálico e tamanho da circunferência cefálica; forma (linear, U ou ramificada) e exercício perineal na gestação, uso de misoprostol, tipo de puxo, variedade de posição no desprendimento cefálico e circunferência cefálica; tamanho das lacerações na região posterior do períneo (extensão na pele) e edema perineal, altura do períneo e uso de ocitocina; tamanho das lacerações na região anterior do períneo (extensão da mucosa) e idade materna, uso de misosprostol e peso do recém-nascido; extensão parede vaginal e edema perineal. Não houve diferença estatisticamente significante em relação ao tipo de laceração (única ou múltipla). As principais morbidades perineais no pós-parto foram ardência, edema, hematoma, equimose e dor. Conclusão: A região posterior do períneo foi a mais afetada e as médias do tamanho das lacerações variaram de acordo com o local atingido. A ocorrência de lacerações de terceiro grau e a frequência de lacerações na parede vaginal indicam a importância da avaliação criteriosa do esfíncter anal, assim como do canal de parto, mesmo quando não há solução de continuidade aparente na região perineal. / Introduction: Most vaginal delivery are accompanied by spontaneous perineal lacerations. However there is a lack of knowledge related to prevalence, characteristics and risk factors of these lacerations in the literature. Aims: 1. To characterize the spontaneous lacerations in normal birth; 2. To analyze the spontaneous perineal lacerations in normal birth, according to socio-demographic, clinical and obstetric conditions during pregnancy and childbirth and the conditions of the newborn; 3. To evaluate morbidities related to spontaneous perineal lacerations until 48 hours after delivery. Methods: A cross-sectional study was carried out in Amparo Maternal maternity unit, São Paulo, BR. The data was collected from October, 2011 to January, 2012. There were included 100 women aged 18 years; fullterm pregnancy; single live fetus and vertex presentation; normal birth with spontaneous laceration. The primary outcomes were type, area, degree, shape and size of spontaneous lacerations, using the Peri-Rule. Descriptive and inferential analyzes were appraised using the chi- square test, Student\'s t-test, ANOVA and Pearsons correlation, with p-value<0.05 indicated as statistically significant. Results: 51% of women had single laceration and 49% multiple ones; 58% had anterior perineum lacerations, 80% in the posterior area and 23% in the vaginal wall; 77.5% had 1st degree, 20% 2nd degree and 2.5% 3rd degree lacerations (without complete rupture of the anal sphincter); 62.5% of lacerations were linear, 35% were \"U\" shape and 2.5% star shape. The average length of lacerations was 28.6 mm (sd ± 12.9) in the anterior area; the average length of the mucosa in the posterior area was 26.1 mm (sd ± 10.5), the length of skin was 24.3 mm (sd ± 10 4) and the depth was 18.1 (± 8.6); the average length of the vaginal wall was 19.8 mm (sd ± 6.5). In order to calculate the average size of lacerations, the highest value for each woman was considered. There were significant differences for the following variables: area (anterior and posterior perineum area and vaginal wall) and maternal age; degree (first, second and third) and perineal exercises during pregnancy, presence of perineal edema during labor, type of pushing, fetal position variety and size of head circumference; shape (linear, \"U\" or star) and perineal exercise during pregnancy, use of misoprostol, type of pushing, head delivery position and head circumference; size of lacerations in the posterior perineum area (skin length) and perineal edema, perineum height and use of oxytocin; size of lacerations in the anterior perineum area (mucosa length) and maternal age, use of misoprostol and weight of the newborn; length of the laceration on vaginal wall and perineal edema. There was no statistically significant difference in the type of laceration (single or multiple). Major postpartum perineal morbidities were blazing, edema, hematoma, ecchymosis and pain. Conclusion: The posterior perineum area was the most affected and the average size of lacerations varied according to the affected area. The occurrence of third degree lacerations and the frequency of lacerations in the vaginal wall indicate the importance of careful evaluation of the anal sphincter, as well as the birth canal, even if when the is no apparent solution of continuity in the perineum.
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Local Administration of Botulinum Toxin Type-B in the External Anal Sphincter of Horses Produces Transient Reduction of Peak Anal PressureAdam-Castrillo, David 25 July 2003 (has links)
Toxins produced by the Gram-positive bacteria Clostridium botulinum cause transient chemodenervation of mammalian muscle. The toxin binds to specific proteins within cholinergic presynaptic nerve terminals which regulate the release of acetylcholine in the synaptic space resulting is loss of muscle activation and function.
Local injections with botulinum toxins are currently used in humans for the treatment of disorders that benefit from prolonged neuromuscular blockade such as strabismus, blepharospasm, focal dystonias, spasticity, tremors, and anal fissures. Injections with botulinum toxin type A into the internal or external anal sphincter cause relaxation of the anal canal and allow healing of chronic anal fissures.
Perineal lacerations in mares, which occur during foaling often dehisce after surgical repair due to the high pressure across the incision resulting from accumulation of feces in the rectum. We hypothesized local injections of Clostridium botulinum type B toxin into the external anal sphincter could cause a decrease in anal pressures, thus reducing the incidence of dehiscence if used before surgical repair of perineal laceration in mares.
The purpose of this project was to determine the effects of BTB injection in the external anal sphincter in normal horses. Our hypothesis was that local injection of BTB would result in transient reduction of anal tone without causing clinical side effects. Peak and resting anal sphincter pressures of horses were measured with a custom made rectal probe connected to a pressure transducer. Pressures were measured before treatment and after injection with Clostridium botulinum type B toxin (BTB) or saline. Dose titration with 500, 1000, 1500 and 2500 units of BTB was completed. The horses' physical changes, behavior, and anal pressure were recorded. Injection of 1000 units of BTB produced significant reduction in peak anal pressure from days 2 to 84 when compared to control animals (P<0.05). Maximal effect of the toxin was observed within the first 15 days after injections followed by a slow return to baseline over 168 days. Injection in the anal sphincter with 2500 units of BTB in one horse produced signs of depression, generalized weakness, and dysphagia for 14 days. Clinical side effects were not observed in horses after injections with 500, 1000, or 1500 units of BTB.
In summary, local injections of botulinum toxin type-B in the external anal sphincter of horses caused transient relaxation of the anus and reduction of peak anal pressures. Systemic side effects were observed in one horse, which suggested a narrow dosage range to avoid toxicity. Further research to test the effects of botulinum toxin in clinical cases is needed to determine the full potential of this treatment modality. / Master of Science
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Cola adesiva cirúrgica no reparo de lacerações perineais de primeiro grau no parto normal: estudo piloto aleatorizado controlado / Tissue adhesive for first-degree perineal tears repairing during normal delivery: a pilot randomized controlled trialTeixeira, Thaís Trevisan 22 March 2018 (has links)
Introdução: O trauma perineal provocado pelo parto vaginal e seu reparo são importantes preocupações relacionadas ao períneo. A técnica ideal de reparo deve ser rápida, indolor, de fácil execução e que reduza a dor no puerpério. As evidências científicas apontam que a técnica e o material mais adequados para o reparo do trauma perineal são a sutura contínua e o fio poliglactina 910 de rápida absorção. Entretanto, em lacerações de primeiro e segundo graus, apesar de promover boa cicatrização, a sutura está relacionada à dor no períneo. A cola adesiva cirúrgica é um material utilizado em diversas cirurgias e especialidades médicas, com alto grau de resistência e facilidade no procedimento cirúrgico, o que parece se apresentar como uma alternativa eficaz no reparo perineal. Objetivo: Determinar a viabilidade de um ensaio clínico controlado e aleatorizado (ECA) sobre o uso da cola adesiva cirúrgica no reparo de lacerações perineais de primeiro grau durante o parto normal. Método: Estudo piloto paralelo, controlado e aleatorizado comparando a cola adesiva cirúrgica Epiglu® (etil-2-cianoacrilato) com o fio Vicryl Rapide® (poliglactina 910) no reparo perineal, realizado no Pronto Socorro e Maternidade Municipal Zoraide Eva das Dores, Itapecerica da Serra-SP. A amostra foi constituída por 20 mulheres com lacerações perineais de primeiro grau com necessidade de reparo durante o parto normal, distribuídas no grupo experimental (GE; n=10; submetidas ao reparo com Epiglu®) e grupo controle (GC; n=10; submetidas ao reparo com sutura com Vicryl Rapide®). O desfecho primário foi a ocorrência e intensidade da dor perineal após o parto e os desfechos secundários foram o processo de cicatrização, a satisfação da mulher com reparo perineal e o tempo dispendido pelo profissional para o reparo. Os desfechos foram avaliados pela Escala Visual Numérica de 11 pontos para intensidade da dor perineal; Escala REEDA, para cicatrização perineal; Escala Visual Analógica para satisfação da mulher; cronômetro digital para contagem do tempo de reparo dispendido em ambas as técnicas. Os dados foram coletados em quatro etapas: até 2 horas pós-parto, 12-24 horas, 36-48 horas e 10-20 dias pós-parto. Resultados: A média da intensidade da dor perineal foi significativamente menor entre as mulheres no GE, em todas as etapas do estudo (variação de 2,0-0,2 e 2,5-0,6 nos GE e GC, respectivamente). A cicatrização perineal apresentou escores significativamente melhores na escala REEDA entre as mulheres no GE, em todas as etapas (variação de 0,6-0,0 e 1,8-0,7, nos GE e GC, respectivamente). A satisfação das mulheres com reparo perineal foi significativamente superior no GE (100% estavam satisfeitas ou muito satisfeitas), em comparação com o GC (10% a 20% estavam insatisfeitas ou muito insatisfeitas). A média de tempo gasto para o reparo perineal foi 5 minutos no GE e 21 minutos no GC (p<0,001). Conclusão: O estudo mostrou que é viável adotar a técnica de reparo com Epiglu® utilizada no estudo piloto, bem como os mesmos desfechos e períodos de seguimento pós-parto. Além disso, os resultados foram importantes para comparar os métodos de reparo perineal e calcular o tamanho da amostra para o ECA. Protocolo: O estudo foi registrado no Portal de Registro Brasileiro de Ensaios Clínicos http://www.ensaiosclinicos.gov.br/rg/RBR-2h84gt/ / Introduction: One of the important concerns regarding the perineum is the trauma caused by the vaginal delivery and perinealrepair. The ideal perineal repair technique should be quick, painless, easy to perform in order to decrease pain in the puerperium. The scientific evidence indicates that the most suitable technique and material for the repair of perineal trauma are continuous suture and the polyglactin 910 rapid absorption thread. However, in the first and second degrees lacerations, despite promoting good healing, the suture is associated with perineum pain. The surgical adhesive is a tool used in several surgeries and medical specialties, had high resistance and is ease to manage during the surgical procedure, which seems to be an effective alternative for perineal repair. Objective: To determine the feasibility of a clinical randomized controlled trial (RCT) on the use of surgical adhesive in the repair of first-degree perineal trauma during vaginal delivery. Methods: Parallel, controlled and randomized pilot study comparing the outcomes of the use of surgical adhesive glue Epiglu (ethyl-2-cyanoacrylate) and Vicryl Rapide (polyglactin 910) thread in perineal repair. The research was performed at Pronto Socorro e Maternidade Zoraide Eva das Dores, Itapecerica da Serra-SP, Brazil. The sample comprised 20 women with first-degree perineal trauma that need repair during normal delivery, distributed in experimental group (EG, n=10, undergoing repair with Epiglu) and control group (CG;n=10, undergoing repair with Vicryl Rapide). The primary outcome was the occurrence and intensity of perineal pain after delivery and secondary outcomes were healing process, the womans satisfaction on perineal repair and the time spent by the professional to repair the trauma. The outcomes were evaluated by the 11-point Visual Numeric Scale for perineal pain intensity; REEDA Scale for perineal healing; Visual Analogue Scale for womens satisfaction; digital stopwatch for counting the repair time in both suture techniques. Data were collected in four stages: up to 2 hours after delivery, 12-24 hours, 36-48 hours and 10-20 days postpartum. Results: In all study stages, the average of the intensity of perineal pain among women in EG was significantly lower than CG (variation of 2.0-0.2 in EG and 2.5-0.6 in CG). In all stages, perineal healing showed significantly better REEDA scale scores among women in EG, (variation of 0.6-0.0 in EG and 1.8-0.7 in CG). The womens satisfaction with perineal repair was significantly higher in EG (100% were satisfied or very satisfied), compared with CG (10% to 20% were unsatisfied or very unsatisfied). The average time for perineal repair was 5 minutes in EG and 21 minutes in CG (p<0.001). Conclusion: The results of the study were important to compare perineal repair methods and calculate the sample size for the future RCT. In addition, we showed that is possible to adopt the perineal repair technique with Epiglu developed in the pilot study, as well as the same outcomes and postpartum follow-up periods. Protocol: The study was registered in the Brazilian Clinical Trials Registry http://www.ensaiosclinicos.gov.br/rg/RBR-2h84gt/
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Análise da força muscular perineal na gestação e no puerpério / Analysis of perineal muscle strength during pregnancy and postpartum periodCosta, Adriana de Souza Caroci da 12 December 2008 (has links)
Introdução: A gestação e o parto exercem influência sobre musculatura do soalho pélvico e podem ocorrer morbidades do trato genito-urinário, de forma transitória ou definitiva. Objetivos: 1. Comparar as médias da Força Muscular Perineal (FMP) na gestação e no pós-parto segundo a idade materna, cor da pele, situação conjugal, dispareunia, estado nutricional, características das fezes, tipo de parto, condições do períneo e peso do recém-nascido; 2. Comparar os valores da FMP pelos métodos da perineometria e palpação digital vaginal. Método: Foi constituída uma coorte prospectiva, incluindo-se 226 primigestas, que procuraram cinco unidades básicas de saúde do município de Itapecerica da Serra, São Paulo, Brasil. As participantes foram seguidas em quatro etapas: 1. até 12 semanas de gestação; 2. entre 36 e 40 semanas de gestação; 3. até 48 horas após o parto; 4. entre 42 e 60 dias após o parto. A coleta de dados foi realizada entre fevereiro de 2007 e agosto de 2008. Nas etapas 1, 2 e 4 foi realizada a avaliação da FMP pela perineometria e palpação digital vaginal. A amostra final, com as participantes que cumpriram as quatro etapas do estudo, foi de 110 mulheres. A pesquisa teve aprovação de Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: A FMP das mulheres não variou significativamente durante a gestação e no puerpério (ANOVA: p=0,78). Nas três etapas, prevaleceu a FMP de fraca intensidade (em mmHg: etapa 1 = 15,9; etapa 2 = 15,2; etapa 4 = 14,7), com graus 0 a 3 na escala de Oxford. Não houve diferença estatisticamente significante entre as médias da perineometria, em mmHg, nas etapas 1, 2 e 4. A FMP não diferiu em relação à idade materna, cor da pele, situação conjugal, dispareunia, estado nutricional, características das fezes, tipo de parto, condições do períneo e peso do recém-nascido. A análise da correlação entre os valores da FMP, avaliada por ambos os métodos, indicou correlação positiva e estatisticamente significante (Coeficiente de Spearman: p=0,0001), nas três etapas. Conclusão: A gestação e o parto não reduziram significativamente a FMP. A perineometria e palpação digital vaginal são métodos válidos para avaliar a FMP, com boa aceitação pelas mulheres. A palpação digital vaginal é um método simples, que não exige equipamento especial, mas requer que o profissional que o utiliza seja adequadamente preparado para avaliar a FMP. Na prática clínica, esse método é eficaz para auxiliar no diagnóstico de disfunções urinárias, intestinais e sexuais. Quanto à perineometria, o uso é mais importante para realizar exercícios perineais com biofeedback, no tratamento dessas disfunções / Introduction: Pregnancy and childbirth can have an influence on the muscles and pelvic floor and can cause morbidities of the genito-urinary tract, either transient or permanent. Objectives: 1. To compare the average strength of pelvic floor muscle (SPFM) during pregnancy and postpartum period according to maternal age, race, marital status, dyspareunia, nutritional status, characteristics of the stool, type of delivery, conditions of the perineum and weight of the newborn; 2. To compare the values of SPFM by the methods of perineometry and digital vaginal palpation. Method: We formed a prospective cohort, including 226 primigravidae, who were attended by five basic health units of the city of Itapecerica da Serra, Sao Paulo, Brazil. The participants were followed in four stages: 1. up to 12 weeks of gestation; 2. between 36 and 40 weeks of gestation; 3. until 48 hours after birth; 4. between 42 and 60 days after delivery. Data collection was conducted between February 2007 and August 2008. In stages 1, 2 and 4 the SPFM was evaluated by perineometry and digital vaginal palpation. The final sample were 110 women, who completed the four stages of the study. The research was approved by a Research Ethics Committee. Results: The SPFM of the women did not change significantly during pregnancy and postpartum period (ANOVA: p = 0.78). In all the three stages, prevailed a low intensity SPFM (in mmHg: stage 1 = 15.9; stage 2 = 15.2, stage 4 = 14.7), with 0 to 3 degrees on the Oxford scale. There was no statistically significant difference between average perineometry, in mmHg, in stages 1, 2 and 4. The SPFM did not differ in relation to maternal age, race, marital status, dyspareunia, nutritional status, characteristics of the stool, type of delivery, conditions of the perineum and weight of the newborn. The analysis of the correlation between the SPFM values, evaluated by both methods, indicated a significant positive correlation (Spearman coefficient: p = 0.0001), in the three stages. Conclusion: Pregnancy and childbirth did not reduce significantly the SPFM. The perineometry and digital vaginal palpation are valid methods to assess the SPFM, with good acceptance by women. Digital vaginal palpation is a simple method, which does not require special equipment, but the professional, who uses it, must be adequately prepared to assess the SPFM. In clinical practice, this method is effective to support the diagnosis of urinary, intestinal and sex dysfunctions. Regarding perineometry, its use is more important to perform perineal exercises with biofeedback, for treating these disorders
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Uso da hialuronidase na prevenção do trauma perineal no parto normal: ensaio clínico aleatório placebo-controlado duplo-cego / Use of hyaluronidase in the prevention of perineal trauma in spontaneous delivery: a randomized clinical trial placebo-controlled double-blindColacioppo, Priscila Maria 18 December 2009 (has links)
A hialuronidase (HAase) é um complexo enzimático que age sobre o tecido conjuntivo frouxo. Existem vários estudos sobre a aplicação da HAase na região perineal, com a finalidade de reduzir a ocorrência de episiotomia e lacerações espontâneas. Apesar dos resultados positivos, as limitações metodológicas destes estudos justificam a controvérsia sobre os benefícios de sua utilização no parto normal. O objetivo do presente estudo foi comparar a frequência de trauma perineal e o grau de laceração perineal espontânea no parto normal, com e sem uso da HAase injetável no períneo. Trata-se de um ensaio clínico aleatório, placebo-controlado e duplo-cego, realizado em 2008, no Centro de Parto Normal do Amparo Maternal, na cidade de São Paulo. A amostra foi de 156 parturientes, alocadas aleatoriamente nos grupos experimental (n=76) e controle (n = 80). Foram incluídas apenas mulheres com feto único e gestação a termo, sem partos vaginais anteriores, que tiveram parto normal na posição semissentada, sem anestesia por bloqueio intra ou extradural. No segundo período do parto, as mulheres do grupo experimental receberam injeção de HAase na região perineal posterior e as do grupo controle, injeção de placebo. Os frascos com a solução foram previamente mascarados e identificados por código numérico. A avaliação do desfecho perineal também foi realizada de forma mascarada por uma enfermeira-juíza. Para a análise inferencial dos dados o teste exato de Fisher foi realizado de forma monocaudal, sendo considerados estatisticamente significantes os valores de p < 0,025. Os resultados mostraram que a integridade perineal (ausência de laceração de qualquer grau na região posterior do períneo ou episiotomia) ocorreu em 34,2% das mulheres do grupo experimental e em 32,5% do grupo controle, sem diferença estatisticamente significante entre os grupos (p = 0,477). O trauma perineal grave (lacerações de 2º e 3º graus e episiotomia) ocorreu em 28,9% das mulheres do grupo experimental e em 38,8% do grupo controle, sem diferença estatisticamente significante (p = 0,131). A profundidade da laceração de 2º grau nos grupos experimental e controle, avaliada com a Peri-Rule®, foi de 1,9 e 2,3 cm, respectivamente. A episiotomia foi realizada em 11 parturientes e quatro mulheres do grupo controle tiveram laceração de 3º grau. Entre as mulheres de ambos os grupos, o trauma mais frequente na região perineal posterior foi a laceração de primeiro grau (56% e 42,6% nos grupos experimental e controle, respectivamente). As únicas alterações perineais observadas, entre 24 a 48 horas após o parto, foram edema ou equimose, presentes em 14,7% e 32,5% das mulheres dos grupos experimental e controle, respectivamente. A média do perímetro cefálico dos recém-nascidos foi maior entre as mulheres com episiotomia e laceração de 3º grau, com valores do IC de 95% não coincidente para os casos de integridade perineal e laceração de 1º e 2º graus, sugerindo que a medida do perímetro cefálico dos recém-nascidos de mães submetidas a episiotomia era maior que dos demais bebês. A quase totalidade dos recém-nascidos apresentou Apgar maior ou igual a sete nos primeiro e quinto minutos de vida (94,2% e 99,4%, respectivamente), indicando a boa vitalidade ao nascer. Todos os bebês permaneceram internados com a mãe no Alojamento Conjunto. Concluiu-se que a utilização da HAase injetável não aumentou a proporção de períneo íntegro nem reduziu a proporção de trauma perineal grave na amostra estudada / Hyaluronidase (Haas) is a complex enzyme that acts on the connective tissue. There are several studies on the implementation of Haas in the perineal area in order to reduce the incidence of episiotomy and spontaneous lacerations Despite positive results, methodological limitations of these studies justify the controversy about the benefits of its use in spontaneous delivery. The aim of this study was to compare the frequency of trauma and the degree of perineal lacerations in vaginal deliveries, with and without the use of injectable Haase in the posterior region of the perineum. This is a randomized clinical trial, placebo-controlled, double-blind study, conducted in 2008 in the Amparo Maternal Birth Center located in São Paulo city. The sample of 156 pregnant women were randomly allocated to experimental groups (n = 76) and control (n = 80). We included only women with singleton pregnancies, pregnancy to term without previous vaginal deliveries and who had spontaneous delivery in semi-sitting position without anesthesia by intra or extra-dural. In the second stage of labor, women in the experimental group received injections of Haas in the posterior perineal area and those of the control group received injections of placebo. The vials of solution were previously masked and identified by code number. The assessment of perineal outcome was also performed under masked by a nurse-judge. For the inferential analysis of data, we performed the Fisher exact test, so tailed and were considered statistically significant p values <0.025. The results showed that the perineal integrity (absence of any laceration in the posterior region of the perineum or episiotomy) occurred in 34.2% of women in the experimental group and 32.5% in the control group, no statistically significant difference between groups (p = 0.477). The severe perineal trauma (second and third degree lacerations and episiotomy) occurred in 28.9% of women in the experimental group and 38.8% in the control group, no statistically significant difference (p = 0.131). The depth of the perineal laceration of 2nd degree in experimental and control groups measured by the Peri-Rule ®, was 1.9 and 2.3 cm, respectively. Episiotomy was performed in 11 pregnant women and four women in the control group had 3rd degree lacerations. Among women in both groups, the most common trauma in the posterior region of the perineum was the first degree (56% and 42.6% in the experimental and control groups, respectively). The only perineal changes observed between 24 to 48 hours after delivery, were swelling or bruising, present in 14.7% and 32.5% of women in the experimental and control groups, respectively. The average head circumference of newborns was higher among women with episiotomy and 3rd degree tears, with CI of 95% not matched to the cases of integrity and perineal laceration at 1st and 2nd degrees, suggesting that the extent head circumference of newborns whose mothers undergo episiotomies was larger than the other babies. Almost all of the newborns had Apgar scores greater than or equal seven in the first and fifth minutes of life (94.2% and 99.4%, respectively), indicating good vitality at birth. All babies roomed-in with the mother during hospital stay. It was concluded that the use of injectable Haase did not increase the proportion of intact perineum and did not reduce the proportion of severe perineal trauma in our sample
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Cola adesiva cirúrgica no reparo de lacerações perineais de primeiro grau no parto normal: estudo piloto aleatorizado controlado / Tissue adhesive for first-degree perineal tears repairing during normal delivery: a pilot randomized controlled trialThaís Trevisan Teixeira 22 March 2018 (has links)
Introdução: O trauma perineal provocado pelo parto vaginal e seu reparo são importantes preocupações relacionadas ao períneo. A técnica ideal de reparo deve ser rápida, indolor, de fácil execução e que reduza a dor no puerpério. As evidências científicas apontam que a técnica e o material mais adequados para o reparo do trauma perineal são a sutura contínua e o fio poliglactina 910 de rápida absorção. Entretanto, em lacerações de primeiro e segundo graus, apesar de promover boa cicatrização, a sutura está relacionada à dor no períneo. A cola adesiva cirúrgica é um material utilizado em diversas cirurgias e especialidades médicas, com alto grau de resistência e facilidade no procedimento cirúrgico, o que parece se apresentar como uma alternativa eficaz no reparo perineal. Objetivo: Determinar a viabilidade de um ensaio clínico controlado e aleatorizado (ECA) sobre o uso da cola adesiva cirúrgica no reparo de lacerações perineais de primeiro grau durante o parto normal. Método: Estudo piloto paralelo, controlado e aleatorizado comparando a cola adesiva cirúrgica Epiglu® (etil-2-cianoacrilato) com o fio Vicryl Rapide® (poliglactina 910) no reparo perineal, realizado no Pronto Socorro e Maternidade Municipal Zoraide Eva das Dores, Itapecerica da Serra-SP. A amostra foi constituída por 20 mulheres com lacerações perineais de primeiro grau com necessidade de reparo durante o parto normal, distribuídas no grupo experimental (GE; n=10; submetidas ao reparo com Epiglu®) e grupo controle (GC; n=10; submetidas ao reparo com sutura com Vicryl Rapide®). O desfecho primário foi a ocorrência e intensidade da dor perineal após o parto e os desfechos secundários foram o processo de cicatrização, a satisfação da mulher com reparo perineal e o tempo dispendido pelo profissional para o reparo. Os desfechos foram avaliados pela Escala Visual Numérica de 11 pontos para intensidade da dor perineal; Escala REEDA, para cicatrização perineal; Escala Visual Analógica para satisfação da mulher; cronômetro digital para contagem do tempo de reparo dispendido em ambas as técnicas. Os dados foram coletados em quatro etapas: até 2 horas pós-parto, 12-24 horas, 36-48 horas e 10-20 dias pós-parto. Resultados: A média da intensidade da dor perineal foi significativamente menor entre as mulheres no GE, em todas as etapas do estudo (variação de 2,0-0,2 e 2,5-0,6 nos GE e GC, respectivamente). A cicatrização perineal apresentou escores significativamente melhores na escala REEDA entre as mulheres no GE, em todas as etapas (variação de 0,6-0,0 e 1,8-0,7, nos GE e GC, respectivamente). A satisfação das mulheres com reparo perineal foi significativamente superior no GE (100% estavam satisfeitas ou muito satisfeitas), em comparação com o GC (10% a 20% estavam insatisfeitas ou muito insatisfeitas). A média de tempo gasto para o reparo perineal foi 5 minutos no GE e 21 minutos no GC (p<0,001). Conclusão: O estudo mostrou que é viável adotar a técnica de reparo com Epiglu® utilizada no estudo piloto, bem como os mesmos desfechos e períodos de seguimento pós-parto. Além disso, os resultados foram importantes para comparar os métodos de reparo perineal e calcular o tamanho da amostra para o ECA. Protocolo: O estudo foi registrado no Portal de Registro Brasileiro de Ensaios Clínicos http://www.ensaiosclinicos.gov.br/rg/RBR-2h84gt/ / Introduction: One of the important concerns regarding the perineum is the trauma caused by the vaginal delivery and perinealrepair. The ideal perineal repair technique should be quick, painless, easy to perform in order to decrease pain in the puerperium. The scientific evidence indicates that the most suitable technique and material for the repair of perineal trauma are continuous suture and the polyglactin 910 rapid absorption thread. However, in the first and second degrees lacerations, despite promoting good healing, the suture is associated with perineum pain. The surgical adhesive is a tool used in several surgeries and medical specialties, had high resistance and is ease to manage during the surgical procedure, which seems to be an effective alternative for perineal repair. Objective: To determine the feasibility of a clinical randomized controlled trial (RCT) on the use of surgical adhesive in the repair of first-degree perineal trauma during vaginal delivery. Methods: Parallel, controlled and randomized pilot study comparing the outcomes of the use of surgical adhesive glue Epiglu (ethyl-2-cyanoacrylate) and Vicryl Rapide (polyglactin 910) thread in perineal repair. The research was performed at Pronto Socorro e Maternidade Zoraide Eva das Dores, Itapecerica da Serra-SP, Brazil. The sample comprised 20 women with first-degree perineal trauma that need repair during normal delivery, distributed in experimental group (EG, n=10, undergoing repair with Epiglu) and control group (CG;n=10, undergoing repair with Vicryl Rapide). The primary outcome was the occurrence and intensity of perineal pain after delivery and secondary outcomes were healing process, the womans satisfaction on perineal repair and the time spent by the professional to repair the trauma. The outcomes were evaluated by the 11-point Visual Numeric Scale for perineal pain intensity; REEDA Scale for perineal healing; Visual Analogue Scale for womens satisfaction; digital stopwatch for counting the repair time in both suture techniques. Data were collected in four stages: up to 2 hours after delivery, 12-24 hours, 36-48 hours and 10-20 days postpartum. Results: In all study stages, the average of the intensity of perineal pain among women in EG was significantly lower than CG (variation of 2.0-0.2 in EG and 2.5-0.6 in CG). In all stages, perineal healing showed significantly better REEDA scale scores among women in EG, (variation of 0.6-0.0 in EG and 1.8-0.7 in CG). The womens satisfaction with perineal repair was significantly higher in EG (100% were satisfied or very satisfied), compared with CG (10% to 20% were unsatisfied or very unsatisfied). The average time for perineal repair was 5 minutes in EG and 21 minutes in CG (p<0.001). Conclusion: The results of the study were important to compare perineal repair methods and calculate the sample size for the future RCT. In addition, we showed that is possible to adopt the perineal repair technique with Epiglu developed in the pilot study, as well as the same outcomes and postpartum follow-up periods. Protocol: The study was registered in the Brazilian Clinical Trials Registry http://www.ensaiosclinicos.gov.br/rg/RBR-2h84gt/
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Uso da hialuronidase na prevenção do trauma perineal no parto normal: ensaio clínico aleatório placebo-controlado duplo-cego / Use of hyaluronidase in the prevention of perineal trauma in spontaneous delivery: a randomized clinical trial placebo-controlled double-blindPriscila Maria Colacioppo 18 December 2009 (has links)
A hialuronidase (HAase) é um complexo enzimático que age sobre o tecido conjuntivo frouxo. Existem vários estudos sobre a aplicação da HAase na região perineal, com a finalidade de reduzir a ocorrência de episiotomia e lacerações espontâneas. Apesar dos resultados positivos, as limitações metodológicas destes estudos justificam a controvérsia sobre os benefícios de sua utilização no parto normal. O objetivo do presente estudo foi comparar a frequência de trauma perineal e o grau de laceração perineal espontânea no parto normal, com e sem uso da HAase injetável no períneo. Trata-se de um ensaio clínico aleatório, placebo-controlado e duplo-cego, realizado em 2008, no Centro de Parto Normal do Amparo Maternal, na cidade de São Paulo. A amostra foi de 156 parturientes, alocadas aleatoriamente nos grupos experimental (n=76) e controle (n = 80). Foram incluídas apenas mulheres com feto único e gestação a termo, sem partos vaginais anteriores, que tiveram parto normal na posição semissentada, sem anestesia por bloqueio intra ou extradural. No segundo período do parto, as mulheres do grupo experimental receberam injeção de HAase na região perineal posterior e as do grupo controle, injeção de placebo. Os frascos com a solução foram previamente mascarados e identificados por código numérico. A avaliação do desfecho perineal também foi realizada de forma mascarada por uma enfermeira-juíza. Para a análise inferencial dos dados o teste exato de Fisher foi realizado de forma monocaudal, sendo considerados estatisticamente significantes os valores de p < 0,025. Os resultados mostraram que a integridade perineal (ausência de laceração de qualquer grau na região posterior do períneo ou episiotomia) ocorreu em 34,2% das mulheres do grupo experimental e em 32,5% do grupo controle, sem diferença estatisticamente significante entre os grupos (p = 0,477). O trauma perineal grave (lacerações de 2º e 3º graus e episiotomia) ocorreu em 28,9% das mulheres do grupo experimental e em 38,8% do grupo controle, sem diferença estatisticamente significante (p = 0,131). A profundidade da laceração de 2º grau nos grupos experimental e controle, avaliada com a Peri-Rule®, foi de 1,9 e 2,3 cm, respectivamente. A episiotomia foi realizada em 11 parturientes e quatro mulheres do grupo controle tiveram laceração de 3º grau. Entre as mulheres de ambos os grupos, o trauma mais frequente na região perineal posterior foi a laceração de primeiro grau (56% e 42,6% nos grupos experimental e controle, respectivamente). As únicas alterações perineais observadas, entre 24 a 48 horas após o parto, foram edema ou equimose, presentes em 14,7% e 32,5% das mulheres dos grupos experimental e controle, respectivamente. A média do perímetro cefálico dos recém-nascidos foi maior entre as mulheres com episiotomia e laceração de 3º grau, com valores do IC de 95% não coincidente para os casos de integridade perineal e laceração de 1º e 2º graus, sugerindo que a medida do perímetro cefálico dos recém-nascidos de mães submetidas a episiotomia era maior que dos demais bebês. A quase totalidade dos recém-nascidos apresentou Apgar maior ou igual a sete nos primeiro e quinto minutos de vida (94,2% e 99,4%, respectivamente), indicando a boa vitalidade ao nascer. Todos os bebês permaneceram internados com a mãe no Alojamento Conjunto. Concluiu-se que a utilização da HAase injetável não aumentou a proporção de períneo íntegro nem reduziu a proporção de trauma perineal grave na amostra estudada / Hyaluronidase (Haas) is a complex enzyme that acts on the connective tissue. There are several studies on the implementation of Haas in the perineal area in order to reduce the incidence of episiotomy and spontaneous lacerations Despite positive results, methodological limitations of these studies justify the controversy about the benefits of its use in spontaneous delivery. The aim of this study was to compare the frequency of trauma and the degree of perineal lacerations in vaginal deliveries, with and without the use of injectable Haase in the posterior region of the perineum. This is a randomized clinical trial, placebo-controlled, double-blind study, conducted in 2008 in the Amparo Maternal Birth Center located in São Paulo city. The sample of 156 pregnant women were randomly allocated to experimental groups (n = 76) and control (n = 80). We included only women with singleton pregnancies, pregnancy to term without previous vaginal deliveries and who had spontaneous delivery in semi-sitting position without anesthesia by intra or extra-dural. In the second stage of labor, women in the experimental group received injections of Haas in the posterior perineal area and those of the control group received injections of placebo. The vials of solution were previously masked and identified by code number. The assessment of perineal outcome was also performed under masked by a nurse-judge. For the inferential analysis of data, we performed the Fisher exact test, so tailed and were considered statistically significant p values <0.025. The results showed that the perineal integrity (absence of any laceration in the posterior region of the perineum or episiotomy) occurred in 34.2% of women in the experimental group and 32.5% in the control group, no statistically significant difference between groups (p = 0.477). The severe perineal trauma (second and third degree lacerations and episiotomy) occurred in 28.9% of women in the experimental group and 38.8% in the control group, no statistically significant difference (p = 0.131). The depth of the perineal laceration of 2nd degree in experimental and control groups measured by the Peri-Rule ®, was 1.9 and 2.3 cm, respectively. Episiotomy was performed in 11 pregnant women and four women in the control group had 3rd degree lacerations. Among women in both groups, the most common trauma in the posterior region of the perineum was the first degree (56% and 42.6% in the experimental and control groups, respectively). The only perineal changes observed between 24 to 48 hours after delivery, were swelling or bruising, present in 14.7% and 32.5% of women in the experimental and control groups, respectively. The average head circumference of newborns was higher among women with episiotomy and 3rd degree tears, with CI of 95% not matched to the cases of integrity and perineal laceration at 1st and 2nd degrees, suggesting that the extent head circumference of newborns whose mothers undergo episiotomies was larger than the other babies. Almost all of the newborns had Apgar scores greater than or equal seven in the first and fifth minutes of life (94.2% and 99.4%, respectively), indicating good vitality at birth. All babies roomed-in with the mother during hospital stay. It was concluded that the use of injectable Haase did not increase the proportion of intact perineum and did not reduce the proportion of severe perineal trauma in our sample
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Análise da força muscular perineal na gestação e no puerpério / Analysis of perineal muscle strength during pregnancy and postpartum periodAdriana de Souza Caroci da Costa 12 December 2008 (has links)
Introdução: A gestação e o parto exercem influência sobre musculatura do soalho pélvico e podem ocorrer morbidades do trato genito-urinário, de forma transitória ou definitiva. Objetivos: 1. Comparar as médias da Força Muscular Perineal (FMP) na gestação e no pós-parto segundo a idade materna, cor da pele, situação conjugal, dispareunia, estado nutricional, características das fezes, tipo de parto, condições do períneo e peso do recém-nascido; 2. Comparar os valores da FMP pelos métodos da perineometria e palpação digital vaginal. Método: Foi constituída uma coorte prospectiva, incluindo-se 226 primigestas, que procuraram cinco unidades básicas de saúde do município de Itapecerica da Serra, São Paulo, Brasil. As participantes foram seguidas em quatro etapas: 1. até 12 semanas de gestação; 2. entre 36 e 40 semanas de gestação; 3. até 48 horas após o parto; 4. entre 42 e 60 dias após o parto. A coleta de dados foi realizada entre fevereiro de 2007 e agosto de 2008. Nas etapas 1, 2 e 4 foi realizada a avaliação da FMP pela perineometria e palpação digital vaginal. A amostra final, com as participantes que cumpriram as quatro etapas do estudo, foi de 110 mulheres. A pesquisa teve aprovação de Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: A FMP das mulheres não variou significativamente durante a gestação e no puerpério (ANOVA: p=0,78). Nas três etapas, prevaleceu a FMP de fraca intensidade (em mmHg: etapa 1 = 15,9; etapa 2 = 15,2; etapa 4 = 14,7), com graus 0 a 3 na escala de Oxford. Não houve diferença estatisticamente significante entre as médias da perineometria, em mmHg, nas etapas 1, 2 e 4. A FMP não diferiu em relação à idade materna, cor da pele, situação conjugal, dispareunia, estado nutricional, características das fezes, tipo de parto, condições do períneo e peso do recém-nascido. A análise da correlação entre os valores da FMP, avaliada por ambos os métodos, indicou correlação positiva e estatisticamente significante (Coeficiente de Spearman: p=0,0001), nas três etapas. Conclusão: A gestação e o parto não reduziram significativamente a FMP. A perineometria e palpação digital vaginal são métodos válidos para avaliar a FMP, com boa aceitação pelas mulheres. A palpação digital vaginal é um método simples, que não exige equipamento especial, mas requer que o profissional que o utiliza seja adequadamente preparado para avaliar a FMP. Na prática clínica, esse método é eficaz para auxiliar no diagnóstico de disfunções urinárias, intestinais e sexuais. Quanto à perineometria, o uso é mais importante para realizar exercícios perineais com biofeedback, no tratamento dessas disfunções / Introduction: Pregnancy and childbirth can have an influence on the muscles and pelvic floor and can cause morbidities of the genito-urinary tract, either transient or permanent. Objectives: 1. To compare the average strength of pelvic floor muscle (SPFM) during pregnancy and postpartum period according to maternal age, race, marital status, dyspareunia, nutritional status, characteristics of the stool, type of delivery, conditions of the perineum and weight of the newborn; 2. To compare the values of SPFM by the methods of perineometry and digital vaginal palpation. Method: We formed a prospective cohort, including 226 primigravidae, who were attended by five basic health units of the city of Itapecerica da Serra, Sao Paulo, Brazil. The participants were followed in four stages: 1. up to 12 weeks of gestation; 2. between 36 and 40 weeks of gestation; 3. until 48 hours after birth; 4. between 42 and 60 days after delivery. Data collection was conducted between February 2007 and August 2008. In stages 1, 2 and 4 the SPFM was evaluated by perineometry and digital vaginal palpation. The final sample were 110 women, who completed the four stages of the study. The research was approved by a Research Ethics Committee. Results: The SPFM of the women did not change significantly during pregnancy and postpartum period (ANOVA: p = 0.78). In all the three stages, prevailed a low intensity SPFM (in mmHg: stage 1 = 15.9; stage 2 = 15.2, stage 4 = 14.7), with 0 to 3 degrees on the Oxford scale. There was no statistically significant difference between average perineometry, in mmHg, in stages 1, 2 and 4. The SPFM did not differ in relation to maternal age, race, marital status, dyspareunia, nutritional status, characteristics of the stool, type of delivery, conditions of the perineum and weight of the newborn. The analysis of the correlation between the SPFM values, evaluated by both methods, indicated a significant positive correlation (Spearman coefficient: p = 0.0001), in the three stages. Conclusion: Pregnancy and childbirth did not reduce significantly the SPFM. The perineometry and digital vaginal palpation are valid methods to assess the SPFM, with good acceptance by women. Digital vaginal palpation is a simple method, which does not require special equipment, but the professional, who uses it, must be adequately prepared to assess the SPFM. In clinical practice, this method is effective to support the diagnosis of urinary, intestinal and sex dysfunctions. Regarding perineometry, its use is more important to perform perineal exercises with biofeedback, for treating these disorders
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Siriboia ou tamburutaca (Crustacea Stomatopoda): morfologia das garras raptoriais e sua relação com acidentes em humanos /Amaral, Antonio Lucas Sforcin. January 2020 (has links)
Orientador: Antonio Leão Castilho / Resumo: Os siriboias são crustáceos pertencentes à ordem Stomatopoda e conhecidos pelo segundo toracópode modificado em garra raptorial, capaz de golpear e quebrar conchas de moluscos, e capturar suas presas. Podem ser separados em dois grupos de acordo com a morfologia das garras: o grupo esmagador, que desfere golpes em sua presa similares a socos de alta potência, e o outro grupo, perfurador, que perfura a presa com as projeções pontiagudas localizadas no dáctilo, último segmento da garra. Existem frequentes relatos anedóticos sobre acidentes em humanos causados por esses crustáceos, mas as informações são imprecisas e muitas vezes o animal não é corretamente identificado pelas vítimas. Este estudo apresenta o relato de 23 pescadores de Ubatuba - São Paulo, que afirmam considerar o siriboia perigoso e que evitam contato direto por conhecerem o risco que o animal oferece, e que os acidentes costumam acontecer com pessoas pouco familiarizadas com o crustáceo. Inclui um relato de lesão causada pelo urópode, informação não documentada anteriormente, e quatro relatos documentados de lesões causadas pelas garras em seres humanos. O estudo resultou ainda em um material informativo sobre os siriboias e prevenção dos acidentes. / Abstract: Siriboias are crustaceans belonging to the order Stomatopoda that are known for the second thoracopods modified to raptorial claws, capable of striking and breaking shells of molluscs and capturing their prey. They can be classified in two groups according to the morphology of the claws: the smasher group, which strikes its prey similar to high-powered punches, and the spearer, which pierces the prey with pointed projections located in the dactyl, last segment of the claw. There are frequent anedoctal reports of human injuries caused by these crustaceans, but the information is inaccurate and often the animal is not correctly identified by the victims. This study presents tertimony of 23 fishermen from Ubatuba - São Paulo, which claim to consider the siriboia as dangerous animals and avoid direct contact, due to know the risk offered. The injuries usually happen in people unfamiliar with the crustacean. It includes one report of an injury caused by the uropod, previously undocumented information, and four documented reports of human injuries caused by the claws. The study proposes informative material about the siriboias and the prevention of injuries. / Mestre
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