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Estudo da helmintofauna do lagarto Tupinambis merianae Dumeril e Bibron, 1839 (Reptilia: Squamata, Teiidae) procedentes do arquipélago de Fernando de Noronha, Pernambuco, Brasil e relação com a fauna endêmica de lagartos do arquipélago /

Ramalho, Ana Carolina de Oliveira. January 2008 (has links)
Orientador: Reinaldo José da Silva / Banca: Lucia Helena O'Dwyer de Oliveira / Banca: Mônica Regina Vendrame Amarante / Resumo: O presente estudo relata a ocorrência de helmintos na espécie exótica Tupinambis merianae, e nas espécies endêmicas Trachylepis atlantica e Amphisbaena ridleyi procedentes do arquipélago de Fernando de Noronha, Estado do Pernambuco, Brasil. Ao todo nove espécies de helmintos foram identificadas, principalmente, no trato digestivo e órgãos acessórios, com as seguintes prevalências (P) e intensidade média de infecção (IMI): T. merianae - Diaphanocephalus galeatus (P=96%; IMI=20,5), Spinicauda spinicauda (P=100%; IMI=197,8) e Oochoristica iguanae (P=20%; IMI=4,4); T. atlantica - Moaciria alvarengai (P=20%; IMI=1,0), S. spinicauda (P=92%; IMI=22,1), Mesocoelium monas (P=4%; IMI=3,0), Platynosomum sp. (P=8%; IMI=7,0) e Oochoristica travassosi (P=24%; IMI=1,7); e A. ridleyi - Aplectana albae (P= 96%; IMI= 143,4), Thelandros alvarengai (P=8%; IMI=1,0), M. monas (P=44%; IMI=2,8), Platynosomum sp. (P=36%; IMI= 13,8) e Oochoristica travassosi (P=56%; IMI=2,6). Em T. merianae foi observado que mais de 80% dos animais possuíam associação entre duas espécies de helmintos. Em T. atlântica o parasitismo foi monoespecífico em 50% dos animais, mas a associação entre dois parasitas também foi alta (41.7%). Em A. ridleyi houve maior dispersão de associação, foi observado desde parasitismo monoespecífico até associação entre 5 parasitas. A helmintofauna observada neste trabalho permite concluir que helmintos podem ser carreados com seus hospedeiros quando introduzidos numa nova localidade, e também que os helmintos introduzidos podem infectar os animais endêmicos dessa nova localidade. / Abstract: This study reports the occurrence of helminths in the introduced specie Tupinambis merianae, and in the endemic species Trachylepis atlantica and Amphisbaena ridleyi from Fernando de Noronha archipelago, State of Pernambuco, Brazil. Nine species of helminths were found mainly in the digestive tract and accessory organs, with the follow prevalence (P) and mean infection intensity (MII): T. merianae - Diaphanocephalus galeatus (P=96%, IMI=20.5), Spinicauda spinicauda (P=100%, IMI=197.8) and Oochoristica iguanae (P=20%, MII=4.4); T. atlantica - Moaciria alvarengai (P=20%, MII=1.0), S. spinicauda (P=92%, MII=22.1), Mesocoelium monas (P=4%, MII=3.0), Platynosomum sp. (P=8%, MII=7.0) and Oochoristica travassosi (24%, MII=1.7); and A. ridleyi - Aplectana albae (P= 96%, MII= 143.4), Thelandros alvarengai (P=8%, MII=1.0), M. monas (P=44%, MII=2.8), Platynosomum sp. (P=36%; MII= 13.8) and O. travassosi (P=56%; MII=2.6). In T. merianae was observed that more than 80% of the animals had association between 2 helminth species. In species T. atlantica the parasitism was monospecific in 50% of specimens, but association between 2 parasites also was high (41.7%). In A. ridleyi there was greater dispersion of association, and monospecific parasitism until association among 5 parasites were observed. The helminth fauna observed allowed to conclude that helminthes can be carried together with their host when they are introduced in a new geographical place and also that these introduced helminthes can infect endemic or native hosts. / Mestre
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Estudo da helmintofauna do lagarto Tupinambis merianae Dumeril e Bibron, 1839 (Reptilia: Squamata, Teiidae) procedentes do arquipélago de Fernando de Noronha, Pernambuco, Brasil e relação com a fauna endêmica de lagartos do arquipélago

Ramalho, Ana Carolina de Oliveira [UNESP] 13 March 2008 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:23:48Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2008-03-13Bitstream added on 2014-06-13T20:11:41Z : No. of bitstreams: 1 ramalho_aco_me_botfmvz.pdf: 342562 bytes, checksum: a6ecc38c53cead55d2426fd3f3ffcb1a (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / O presente estudo relata a ocorrência de helmintos na espécie exótica Tupinambis merianae, e nas espécies endêmicas Trachylepis atlantica e Amphisbaena ridleyi procedentes do arquipélago de Fernando de Noronha, Estado do Pernambuco, Brasil. Ao todo nove espécies de helmintos foram identificadas, principalmente, no trato digestivo e órgãos acessórios, com as seguintes prevalências (P) e intensidade média de infecção (IMI): T. merianae - Diaphanocephalus galeatus (P=96%; IMI=20,5), Spinicauda spinicauda (P=100%; IMI=197,8) e Oochoristica iguanae (P=20%; IMI=4,4); T. atlantica - Moaciria alvarengai (P=20%; IMI=1,0), S. spinicauda (P=92%; IMI=22,1), Mesocoelium monas (P=4%; IMI=3,0), Platynosomum sp. (P=8%; IMI=7,0) e Oochoristica travassosi (P=24%; IMI=1,7); e A. ridleyi - Aplectana albae (P= 96%; IMI= 143,4), Thelandros alvarengai (P=8%; IMI=1,0), M. monas (P=44%; IMI=2,8), Platynosomum sp. (P=36%; IMI= 13,8) e Oochoristica travassosi (P=56%; IMI=2,6). Em T. merianae foi observado que mais de 80% dos animais possuíam associação entre duas espécies de helmintos. Em T. atlântica o parasitismo foi monoespecífico em 50% dos animais, mas a associação entre dois parasitas também foi alta (41.7%). Em A. ridleyi houve maior dispersão de associação, foi observado desde parasitismo monoespecífico até associação entre 5 parasitas. A helmintofauna observada neste trabalho permite concluir que helmintos podem ser carreados com seus hospedeiros quando introduzidos numa nova localidade, e também que os helmintos introduzidos podem infectar os animais endêmicos dessa nova localidade. / This study reports the occurrence of helminths in the introduced specie Tupinambis merianae, and in the endemic species Trachylepis atlantica and Amphisbaena ridleyi from Fernando de Noronha archipelago, State of Pernambuco, Brazil. Nine species of helminths were found mainly in the digestive tract and accessory organs, with the follow prevalence (P) and mean infection intensity (MII): T. merianae - Diaphanocephalus galeatus (P=96%, IMI=20.5), Spinicauda spinicauda (P=100%, IMI=197.8) and Oochoristica iguanae (P=20%, MII=4.4); T. atlantica - Moaciria alvarengai (P=20%, MII=1.0), S. spinicauda (P=92%, MII=22.1), Mesocoelium monas (P=4%, MII=3.0), Platynosomum sp. (P=8%, MII=7.0) and Oochoristica travassosi (24%, MII=1.7); and A. ridleyi - Aplectana albae (P= 96%, MII= 143.4), Thelandros alvarengai (P=8%, MII=1.0), M. monas (P=44%, MII=2.8), Platynosomum sp. (P=36%; MII= 13.8) and O. travassosi (P=56%; MII=2.6). In T. merianae was observed that more than 80% of the animals had association between 2 helminth species. In species T. atlantica the parasitism was monospecific in 50% of specimens, but association between 2 parasites also was high (41.7%). In A. ridleyi there was greater dispersion of association, and monospecific parasitism until association among 5 parasites were observed. The helminth fauna observed allowed to conclude that helminthes can be carried together with their host when they are introduced in a new geographical place and also that these introduced helminthes can infect endemic or native hosts.

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