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Rumo a uma terceira revolução copernicana: Bruno Latour e as condições de possibilidade de uma nova sociologiaPinho, Thiago de Araujo 21 March 2017 (has links)
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DISSERTAÇÃO.pdf: 989586 bytes, checksum: 221727beed1d28f76362aeee4d53546e (MD5) / A dissertação busca entender as condições de possibilidade de uma sociologia descentrada, os primeiros passos daquilo que pode ser chamado de uma nova revolução copernicana nas ciências sociais. Evitando mergulhar diretamente nesse terreno, o trabalho acaba sendo muito mais uma introdução, um percurso inicial, ou seja, os bastidores desse modo alternativo de conduzir o fazer científico. Gilles Deleuze será a referência o tempo todo, sendo aquele critério que organiza os argumentos, mesmo os mais sociológicos, como quando Garfinkel entra na discussão. Nesse sentido, o objetivo não é esgotar os limites da filosofia deleuziana ou o entendimento dos seus dois conceitos principais, mas apresentar, na medida do possível, sua ressonância na composição do pensamento social, sugerindo, embora não aprofundando, uma nova revolução copernicana á vista, um novo rumo trilhado pela sociologia nos dias de hoje. Deleuze, ironicamente, vai ter certos contornos, fronteiras, o que soa um pouco estranho dentro dos padrões de sua própria filosofia. Apesar de sua intensidade, de seu transbordamento, o signo precisa limitar aquilo que pode oferecer, nesse caso seu autor e suas ideias. Apesar da abertura do possível, da escapabilidade do Real, ele vai ser entendido dentro de um recorte sociológico, sendo nomeado, circunscrito, tornando a figura deleuziana apreensível, adequada, ao menos para os limites dessa dissertação e das próprias expectativas que circulam aqui, evitando se perder no cenário filosófico e sua estrutura analítica. / The dissertation seeks to understand the conditions of possibility of a “descentered sociology”, the first steps in what can be called a new Copernican revolution in the social sciences. By avoiding to plunge directly into this place, the work ends up being much more an introduction, an initial course, that is, the backstage of this alternative way of conducting the scientific doing. Gilles Deleuze will be the reference all the time, being that criterion that organizes the arguments, even the most sociological, as when Garfinkel enters the discussion. In this sense, the aim is not to exhaust the limits of Deleuzian philosophy or the understanding of its two main concepts, but to present, as far as possible, its resonance in the composition of social thought, suggesting, though not deepening, a new Copernican revolution in the horizon, a new direction followed by sociology today. Deleuze, ironically, will end up gaining boundaries, limits, which sounds a little strange within the standards of his own philosophy. In spite of its intensity, of its overflow, the sign must limit what it can offer, in this case its author and its ideas. Despite the openness of the possible, the fleetingness of the Real, it will be understood within a sociological cut, being named, circumscribed, making the Deleuzian figure apprehensible, adequate, at least for the limits of this dissertation and the very expectations that circulate here, avoiding lose itself in the philosophical scenario and its analytical structure.
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