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A concepção de educação matemática de Henri LebesguePalaro, Luzia Aparecida 22 May 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-05-22 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The main aim of this study was to consider the aspects which characterises Henri Lebesgue s conception of Mathematics Education. Lebesgue (1875-1941), as well as being one of the most eminent mathematicians of the twentieth century and revolutionising Mathematical Analysis with the creation of a new theory of measure and hence a new definition of the integral, was also a extremely dedicated teacher. Concerned about teacher education, he contributed much to debates on didactical, historical and philosophical issues related to Mathematics. The
methodology adopted for this study was based on research with a bibliographic character, with a historic-descriptive approach employed, beginning with a brief presentation of the life and works of Lebesgue. Following this, a historicphilosophical contextualisation of Mathematics of his epoch is presented, along
with a description of the philosophy of Mathematics he defended. To highlight the
originality of Lebesgue s mathematical practices, a study of the historical
development of Calculus from the seventeenth century until his time is presented, with the theory of functions serving as the leading thread of this development. Using as a basis this historical development, a study is made of how some Calculus and Analysis textbooks define Integration and how they approach the
Fundamental Theorem of Calculus. Finally, a study of the work About the Measure of Magnitude is presented, which identifies aspects of the process that Lebesgue proposed for the teaching of mathematics. The study concludes that Lebesgue, given his constructivist stance: was not keen in the axiomatic tendency that
characterised the practice of Mathematics during his time; that he placed emphasis on activity considering Mathematics as a tool without its own objects: that he defended a philosophy of Mathematics as simple and utilitarian, which
would be a mere report on the practices of mathematician: and that he believed
that teaching like the practice of Mathematicians, should begin with an activity
which could be used as the basis from which to abstract concepts and make generalization, leaving the axiomatic definitions until the end / O objetivo geral deste trabalho foi levantar os aspectos caracterizadores da concepção de Educação Matemática de Henri Lebesgue (1875-1941), que além de ter sido um dos mais eminentes matemáticos do século XX pois revolucionou
a Análise Matemática com a criação de uma nova teoria da medida e, fundamentado nesta, uma nova definição de integral , foi também um professor
extremamente dedicado e que se preocupava com a formação de professores e, muito contribuiu para os assuntos didáticos, históricos e filosóficos da Matemática. A metodologia do estudo baseou-se em uma pesquisa de caráter bibliográfico, sob a abordagem histórico-descritiva; iniciando-se com uma breve apresentação da vida e das obras de Lebesgue. Em seguida, foram apresentadas uma
contextualização histórico-filosófica da Matemática de sua época e a filosofia da Matemática que propagava. Buscando realçar a originalidade de Lebesgue, pela sua forma de fazer Matemática, foi apresentado um estudo do desenvolvimento histórico do Cálculo, do século XVII até Lebesgue, sendo a teoria das funções o fio condutor desse desenvolvimento. Tendo como base este desenvolvimento histórico, é apresentado um estudo de como alguns livros didáticos de Cálculo e
Análise definem a integração e como abordam o Teorema Fundamental do Cálculo, identificando assim, a perspectiva adotada. Por fim, é apresentado um estudo da obra Sobre a Medida das Grandezas de autoria de Lebesgue, buscando identificar aspectos do processo que Lebesgue considerava para o ensino da Matemática. O estudo concluiu que Lebesgue, construtivista que era, não gostava da tendência axiomática de fazer Matemática de sua época; dava ênfase a atividade e considerava a Matemática um instrumento que não tem objetos próprios; propagava uma filosofia da Matemática simples e utilitária, que seria apenas um relato das práticas desenvolvidas pelos matemáticos; considerava que, no ensino assim como na prática de fazer matemática, se deveria iniciar com uma atividade, a partir da qual poderiam ser abstraídos conceitos, fazer generalizações, deixando as definições axiomáticas por último
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