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Leishmaniose visceral canina em cães atendidos em hospital veterinário particular do Distrito Federal, Brasil

Zimovski, Igor Melo 19 February 2016 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Programa de Pós-Graduação em Medicina Tropical, 2016. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2016-06-22T16:37:38Z No. of bitstreams: 1 2016_IgorMeloZimovski.pdf: 2384759 bytes, checksum: 7028c9dbda127c85f0eb4f8cb61eadfb (MD5) / Approved for entry into archive by Marília Freitas(marilia@bce.unb.br) on 2016-07-30T12:25:34Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_IgorMeloZimovski.pdf: 2384759 bytes, checksum: 7028c9dbda127c85f0eb4f8cb61eadfb (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-30T12:25:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_IgorMeloZimovski.pdf: 2384759 bytes, checksum: 7028c9dbda127c85f0eb4f8cb61eadfb (MD5) / A leishmaniose visceral é uma doença negligenciada que apresenta cerca de 0,2 a 0,4 milhões de novos casos por ano em todo o mundo, sendo o Brasil um dos seis países com maior número de casos. O cão domestico é considerado o principal reservatório urbano do agente Leishmania infantum que é transmitido principalmente pelo vetor flebotomíneo Lutzomya longipalpis. A leishmaniose visceral canina tem caráter crônico e cães infectados em área endêmica podem não apresentar sinais clínicos aparentes, dificultando detecção e o controle da doença. Os casos caninos podem estar associados aos casos humanos, pela proximidade entre homem e o cão doméstico. O Ministério da Saúde preconiza o uso de testes sorológicos para a detecção de cães positivos para a doença e eutanásia dos mesmos, porém estes apresentam limitações quanto à sensibilidade e a especificidade. Testes moleculares como a PCR-RFLP têm mostrado grandes vantagens em relação aos testes convencionais no diagnóstico e identificação da espécie do parasito. Assim, o presente estudo avaliou a detecção do DNA da região ITS1 do rDNA e da região 3’-UTR do gene HSP70 de Leishmania em amostras de medula óssea de cães de um hospital veterinário particular no DF, seguidas de PCR-RFLP para identificar a espécie do parasito. Além disso, estudamos a associação do diagnóstico molecular com exames parasitológicos e sorológicos, bem como com perfil clínico, hematológico e de alguns parâmetros bioquímicos dos animais estudados. As reações de PCR do ITS1 e 3’-UTR do gene HSP70 apresentaram 78,69% e 52,46% de positividade respectivamente. Os testes parasitológicos detectaram apenas 40,98% das amostras positivas, sendo a L. infantum a única espécie identificada pelo RFLP. Os sintomas incluíram perda de peso, alterações gastrointestinais, fraqueza, epistáxe e uveíte. Cães de orelhas caídas, pelagem curta e de grande porte estavam em maior proporção entre os positivos. Observou-se também anemia, trombocitopenia e alterações dos valores normais do número de leucócitos nesses animais. No perfil bioquímico, apenas a ALT (alanina amino transferase) foi significativamente mais alta nos cães com detecção molecular positiva. Assim conclui-se que as ferramentas moleculares são potentes para a detecção e identificação de Leishmania em amostras de cães nas áreas endêmicas, permitindo também o diagnóstico em cães assintomáticos. Assim, tornam-se essenciais para a conclusão do diagnóstico na clínica veterinária, permitindo a decisão correta das medidas para o controle da doença. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / Visceral leishmaniasis is a neglected disease with about 0.2 to 0.4 million of new cases per year worldwide, and Brazil is one of the six countries with the highest number of cases. The domestic dog is considered the main urban reservoir of the agent Leishmania infantum which is mainly transmitted by the sand fly vector Lutzomya longipalpis. Canine visceral leishmaniasis has chronic character and infected dogs in endemic areas can not show overt clinical signs, hindering detection and control of the disease. The canine cases may be associated with human cases, because of the proximity between man and the domestic dog. The Ministry of Health recommends the use of serological tests for the detection of positive dogs for the disease and their euthanasia, but these tests have limitations in terms of sensitivity and specificity. Molecular tests such as PCR-RFLP have shown great advantages over conventional assays in diagnosis and species identification of the parasite. In this way, the present report evaluate Leishmania DNA detection of ITS1 ribosomal DNA or 3’-UTR of the HSP70 gene in bone marrow samples from dogs attended in a veterinary hospital in the Federal District (DF-Brazil). Parasite detection was followed by species identification through PCR-RFLP. Furthermore we compared the molecular testing with some parasitological, serological, clinical and biochemical characteristics of these animals. The ITS1 PCR reactions and 3'-UTR of HSP70 gene showed 78.69% and 52.46% of positivity respectively. Parasitological tests detected only 40.98% of the positive samples, and L. infantum was the only species identified by RFLP. Symptoms include weight loss, gastrointestinal disorders, weakness, epistaxis and uveitis. Dog-eared, short hair and large were in greater proportion of the positive dogs. It was also observed anemia, thrombocytopenia and alterations of the normal values of the number of leukocytes in these animals. In biochemical profile, only ALT (alanine transaminase) was significantly higher in dogs with positive molecular detection. It was concluded that the molecular tools are potent for the Leishmania detection and identification of positive dogs in endemic areas, and allow diagnosis in asymptomatic dogs. Thus the molecular test becomes essential for the completion of diagnosis in veterinary clinic, allowing the correct actions to control this disease.
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Morfometria alar das espécies do subgênero Lutzomyia (Diptera, Psychodidae, Phlebotominae) que ocorrem no Brasil

Fagundes, Bárbara Giordani 29 July 2016 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Zoologia, 2016. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2016-10-18T14:25:32Z No. of bitstreams: 1 2016_BárbaraGiordaniFagundes.pdf: 2191571 bytes, checksum: 1c29ac487f4e08ccc5b45265ef48d500 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2016-11-24T15:00:34Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_BárbaraGiordaniFagundes.pdf: 2191571 bytes, checksum: 1c29ac487f4e08ccc5b45265ef48d500 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-11-24T15:00:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_BárbaraGiordaniFagundes.pdf: 2191571 bytes, checksum: 1c29ac487f4e08ccc5b45265ef48d500 (MD5) / Phlebotominae (Dipetra: Psychodidae) é uma subfamília de insetos de grande importância em Saúde Pública por serem transmissores de espécies de Leishmania. O subgênero Lutzomyia merece uma atenção especial por conter a principal espécie vetora de Leishmania infantum, causadora de Leishmaniose Visceral nas Américas: Lutzomyia longipalpis. Esse subgênero possui um grupo de espécies crípticas que não podem ser diferenciadas por morfologia. No entanto, a identificação correta dessas espécies tem relevantes implicações epidemiológicas. Logo, a busca de mais caracteres taxonômicos e métodos para identificação torna-se fundamental e, nesse sentido, a morfometria geométrica de asas poderia auxiliar como uma técnica importante. O objetivo do presente estudo foi analisar as variações de forma e tamanho de asas das espécies do subgênero Lutzomyia que ocorrem no Brasil e avaliar se essas análises poderiam ser úteis para a separação dessas espécies. Foram analisadas asas de 18 espécies de flebotomíneos depositadas na Coleção da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo e na Coleção do Centro de Pesquisas René Rachou, FIOCRUZ, Minas Gerais, pertencentes ao subgênero Lutzomyia. Outros gêneros e subgêneros foram utilizados como grupo externo. As asas foram fotografadas e seis marcos anatômicos foram digitalizados para obtenção das coordenadas cartesianas. Por meio da Análise Generalizada de Procrustes foi possível obter as variáveis de tamanho e forma. Análises de Componentes Principais, de Funções Discriminantes e de Análise de Variância foram realizadas para analisar as modificações na forma e tamanho das asas. Ainda foi utilizada uma análise baseada nas distâncias de Mahalanobis para verificar os agrupamentos formados por geometria alar. Os resultados obtidos mostraram significativa variação de tamanho e forma das asas de Lutzomyia (Lutzomyia) em comparação com outros subgêneros e gêneros de flebotomíneos. Considerando somente o subgênero Lutzomyia a morfometria alar diferenciou dois grupos. Um deles formado por Lu. ischnacantha, Lu. cavernicola, Lu. almerioi, Lu. forattinii, Lu. renei e Lu. battistinii no qual os valores de reclassificação correta das espécies foram muito altos (Kappa = 0,91) e o outro incluindo Lu. alencari, Lu. ischyracantha, Lu. cruzi, Lu. longipalpis, Lu. gaminarai e Lu. lichyi em que esses valores foram baixos (Kappa = 0,42), mesmo utilizando 10 marcos anatômicos das asas. Os agrupamentos gerados pela geometria das asas reforçaram a proposta de classificação de Galati (2003). A morfometria geométrica de asas foi útil para identificar padrões morfológicos de gêneros e subgêneros e auxiliar na identificação de algumas espécies de flebotomíneos do subgênero Lutzomyia, mas não permitiu a identificação de espécies crípticas como L. longipalpis and L.cruzi. _________________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Phlebotominae (Diptera: Phlebotominae) is a subfamily of insects with great importance for Public Health as transmitters of Leishmania species. The Lutzomyia subgenus deserves special attention because contains the main vector species of Leishmania infantum, responsible for Visceral Leishmaniasis in the Americas: Lutzomyia longipalpis. This subgenus includes a group of sibling species that are not differentiated by morphology. However, the correct identification of these species has important epidemiological implications. Thus, the search for more taxonomic characters and methods for identification is fundamental and, in this sense, the wing geometry can help as an important tool. The objective of this study was to analyze the variations in size and shape of wings of Lutzomyia subgenus species occurring in Brazil and assess whether these analyzes can be useful to identify these species. Wings of 18 sand fly species from two Brazilian collections (Collection of the School of Public Health - University of São Paulo and Collection of the Research Center René Rachou - FIOCRUZ, MG) were analyzed. Other genera and subgenera were used as outgroups. The wings were photographed and six landmarks were scanned to obtain the cartesian coordinates. A Generalized Procrustes Analysis was performed to obtain variables of size and shape. Principal Component Analysis, Discriminant Functions and Variance Analysis were performed to analyze the changes in the shape and size of the wings. An analysis with the Mahalanobis distances was also performed to check the groups formed by wing geometry. The results showed significant variation in size and shape of species of Lutzomyia (Lutzomyia) wings when compared to other sandflies subgenera and genera. Considering only the Lutzomyia subgenus, the wing morphometry distinguished two groups. In the group 1 (Lu. ischnacantha, Lu. cavernicola, Lu. almerioi, Lu. forattinii, Lu. renei and Lu. battistinii) correct reclassification scores were very high (Kappa = 0.91), but in the group 2 (Lu. alencari, Lu. ischyracantha, Lu. cruzi, Lu. longipalpis, Lu. gaminarai and Lu. lichyi) lower reclassification scores were observed (Kappa = 0.42) even in analyses using ten wing landmarks. The clusters generated by wing morphometry were similar of those proposed by Galati (2003).The wing geometry proved to be useful to identify morphological patterns of Phlebotominae genera and subgenera and assist in the identification of some species of the Lutzomyia subgenus but the technique did not allow identification of sibling species such as L. longipalpis and L.cruzi.

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