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Validação doTeste de Elisa com exoantígenos e da imunofluorescência direta para o diagnóstico da Leishmaniose Tegumentar AmericanaSoares, Killarney Ataide 13 September 2011 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas,
2011. / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2012-06-01T14:00:26Z
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2011_KillarneyAtaideSoares.pdf: 1289323 bytes, checksum: c8fcfa542e2f27916a54c894b7d6614c (MD5) / A leishmaniose tegumentar americana (LTA) é um problema de saúde pública, cujo diagnóstico depende dos diversos métodos empregados em conjunto, na busca de obter melhor sensibilidade e especificidade. O objetivo do presente estudo foi validar a técnica de ELISA empregando exoantígenos (ELISA exoAg) de Leishmania mexicana e a técnica de Imunofluorescência Direta (IFD) para o diagnóstico da LTA em amostras de pacientes atendidos no Ambulatório de Dermatologia do Hospital Universitário de Brasília. O projeto incluiu 106 pacientes portadores de leishmaniose tegumentar americana atendidos entre os anos de 2007 e 2010, cuja confirmação da infecção ocorreu por critérios clínicos, epidemiológicos e laboratoriais. Foi realizada a coleta de amostra sanguínea e de fragmento de lesão de tecido cutâneo na fase pré-tratamento. Os soros foram armazenados a -20ºC e o fragmento de lesão foi comprimido sobre uma lâmina de vidro em 6 pontos e a lâmina foi fixada com acetona em banho de gelo. O teste de ELISA com Exo-Ag foi realizado com soros prédiluídos proporção 1:100. Os resultados demonstraram que houve predomínio da forma cutânea (84,9%) e apenas 15,1% de casos na forma mucosa. Os casos de infecção pela primeira vez somaram maioria (83%) contra 11% de recidivas. O ELISA exo-Ag demonstrou sensibilidade de 90,8 5,7% (n = 98; IC 95%). Em grupo controle composto por pacientes aparentemente sadios a especificidade do ELISA exo-Ag foi de 91,3 6,2% (n = 80; IC 95%). Quanto à especificidade, em amostras de pacientes portadores de diversas doenças: doença de Chagas: 66,7 18,8% (n = 24; IC 95%); em amostras de portadores de doenças reumáticas: 42,4% 16,9% (n = 33; IC 95%); pênfigo foliáceo: 76,9 ± 22,9% (n = 13; IC 95%); hanseníase virchowiana: 85,7 ± 24,2% (n = 8; IC 95%); soros com reação VDRL positivas: 87,5 ± 15,7% (n = 16; IC 95%); e micoses profundas: 77,8 ± 27,4% (n = 9; IC 95%). O ELISA exo-Ag obteve valor preditivo positivo de 73,5 ± 8,8% (n = 96), negativo de 93,3 ± 5,4 (n = 81)% e acurácia de 87,6%. A IFD, por sua vez, apresentou sensibilidade de 72,2 ± 10,4% (n = 72; IC 95%) e em amostras de pacientes com lesão cutânea, mas não portadores de LTA, a especificidade foi de 96,3 ± 5,0% (n = 55; IC 95%), garantindo valor preditivo positivo de 96,3 ± 4,3 (n=79), negativo de 72,6 ± 10,1% (n=75) e acurácia de 82,7%. A PCR-RFLP verificou presença de subgênero Viannia na maior parte das amostras indicando tratar-se da espécie L. V. braziliensis. A avaliação dos custos verificou que os dois métodos propostos custam 40 % mais que o conjunto de técnicas de rotina, por paciente. Por outro lado, a análise dos resultados dos testes propostos, de forma concomitante, demonstrou aumento na sensibilidade e na especificidade, com a vantagem da rapidez do resultado. Os resultados demonstraram bom desempenho do ELISA exo-Ag e da IFD, e validaram as 2 técnicas propostas para o diagnóstico de LTA causada por L. braziliensis. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT / American Cutaneous leishmaniasis (ACL) is a public health problem whose diagnosis depends on the various methods used together in the quest to get better sensitivity and specificity. The purpose of this study was to validate the ELISA technique employing exoantigens (ELISA exoAg) of Leishmania mexicana and direct immunofluorescence (DIF) for the diagnosis of ACL. in samples from patients at the Clinic of Dermatology, University Hospital of Brasília. The project included 106 patients with cutaneous leishmaniasis treated between the years 2007 and 2010, whose infection was confirmed by clinical, epidemiological and laboratory. We collected blood sample and a fragment of skin tissue injury in the pre-treatment. Sera were stored at -20º C and fragment of lesion was compressed on a glass slide in six points. The blade was fixed with acetone in ice bath. The ELISA with Exo-Ag was carried out with sera pre-diluted 1:100 ratio. The results showed a predominance of cutaneous form (84.9%) and only 15.1% of cases in the mucosal form. The new cases totaled majority (83%) against 11% of recurrences. The exo-Ag ELISA showed sensitivity of 90.8 6.2% (n = 98, CI 95%). In control group of apparently healthy patients, the specificity of exo-Ag-ELISA was 91.3 5,7% (n = 80; CI 95%). For specificity, we tested sera from patients with various diseases: patients with rheumatic diseases: 42.4 16.9% (n = 33; CI 95%); Chagas' disease: 66.7 18.8% (n = 24, CI 95%); pemphigus foliaceus: 76.9 ± 22.9% (n = 13, CI 95%), hanseniasis: 85.7 ± 24.2% (n = 8, CI 95%); patients with VDRL positive test: 87.5 ± 15.7% (n = 16, CI 95%) and deep mycoses: 77.8 ± 27.4% (n = 9, CI 95%). The exo-Ag ELISA obtained positive predictive value of 73.5 ± 8,8% (n = 96; CI 95%), negative predictive value of 93.3 ± 5,4% (n = 81; CI 95%) and 87.6% of accuracy. The DIF, showed sensitivity of 72.2 ± 10.4% (n = 72, CI 95%) and specificity was 96.3 ± 5.0% (n = 55, CI 95%) in samples from patients with skin lesions (but not patients with ACL), ensuring positive predictive value of 96.3 ± 4,3% (n = 79; CI 95%), negative predictive value of 72.6 ± 10,1 (n = 75; CI 95%) and accuracy of 82.7%. The PCR-RFLP found Viannia subgenus of most of the samples, that indicated the presence of the species L. V. braziliensis. The evaluation found that the two proposed methods cost 40% more than the set of routine, per patient. However, the analysis of the results of the proposed tests, concomitantly, showed an increase in sensitivity and specificity, with the advantage of less time to finish. The results showed good performance of the exo-Ag ELISA and DIF, and validated the two proposed techniques for the diagnosis of ACL caused by L. braziliensis.
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Influência do tratamento com N-metil Glucamina sobre a fagocitose, a produção de radicais de oxigênio e de nitrogênio e a produção de FNT-[alfa], IFN-[gama] e IL-10 por fagócitos de indivíduos com leishmaniose tegumentar americana e de camundongos infectados experimentalmente com Leishmania amazonensisSaldanha, Rosana Regina de January 2009 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, 2009. / Submitted by Allan Wanick Motta (allan_wanick@hotmail.com) on 2010-04-22T13:53:33Z
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Previous issue date: 2009 / As leishmanioses são causadas por protozoários do gênero Leishmania e estima-se que 12 milhões de pessoas no mundo estejam infectadas. Os fagócitos são importantes para a defesa contra o parasito, por serem as células hospedeiras e responsáveis pela sua eliminação. A droga de escolha para o tratamento das leishmanioses no Brasil é o antimoniato de N-metil glucamina, e apesar da sua ampla utilização, ainda não possui seu mecanismo de ação elucidado. O presente estudo avaliou a influência do tratamento com o antimoniato de N-metil glucamina sobre a capacidade fagocitária, a produção de peróxido de hidrogênio, de FNT-a, IL-10 e de IFN-g por monócitos de 17 indivíduos portadores de leishmaniose cutânea durante o tratamento com esta droga; e também a sua influência sobre a capacidade fagocitária, a produção de peróxido de hidrogênio e a produção de óxido nítrico pelos macrófagos peritoneais de camundongos BALB/c e C57BL/6 infectados pela Leishmania amazonensis. No estudo em humanos, o índice fagocitário dos indivíduos infectados se mostrou menor do que o dos indivíduos controles. Já no sétimo dia de tratamento dos indivíduos, observou-se aumento na capacidade fagocitária. Os indivíduos infectados apresentaram produção de peróxido de hidrogênio maior do que a dos controles, e o tratamento com o antimoniato de N-metil glucamina não modificou este perfil de produção. A produção de FNT-a dos indivíduos infectados foi menor que a dos controles, e o tratamento aumentou significantemente esta produção. A produção de IL-10 de indivíduos infectados foi muito baixa, detectada em poucos indivíduos, e na vigência do tratamento não foram observadas diferenças entre os grupos. A produção do IFN-g de indivíduos infectados apresentou um pequeno aumento em relação aos controles, mas não se sabe se isto possui significado biológico. O tratamento não influenciou na produção desta citocina. Nos estudos com camundongos, a capacidade fagocitária dos camundongos C57BL/6 controles se mostrou maior do que a dos animais BALB/c. Após a infecção, houve aumento da capacidade fagocitária dos camundongos BALB/c tanto pela infecção como pelo tratamento, enquanto não houve resposta para os animais C57BL6. A produção do peróxido de hidrogênio pelos animais controles foi maior para os camundongos C57BL/6. Entretanto, a produção de peróxido de hidrogênio foi maior para os camundongos BALB/c após o tratamento, enquanto não houve resposta dos animais C57BL/6. Embora a produção de óxido nítrico nas duas linhagens tenha se mostrado baixa, foi maior para os camundongos BALB/c. É possível que esta produção exacerbada de radicais livres pelos animais BALB/c contribua para a patogenia da infecção. O antimonial foi capaz de modificar as funções de fagócitos de seres humanos e de camundongos BALB/c infectados, influenciando a resposta do hospedeiro contra o parasito. A compreensão do modo de ação desta droga não esclarece apenas os mecanismos da relação-parasito hospedeiro, como também contribui para uma terapia mais adequada para as leishmanioses. ______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Leishmaniases are caused by protozoans of Leishmania genus and there are an estimated 12 million people infected worldwide. Phagocytes are important in defense against parasite because they are host cells and may eliminate parasite. The meglumine antimonate is the drug of choice to treat leishmaniases in Brazil, and in spite of being widely used its mechanism of action remains unknown. This study evaluated the influence of meglumine antimonate treatment on phagocytic capacity, hydrogen peroxide production, and TNF-a, IL-10 and IFN-g production by monocytes and/or lymphocytes from 17 cutaneous leishmaniasis individuals during the treatment; and in addition, evaluated the influence of the drug on phagocytic capacity, hydrogen peroxide and nitric oxide production by peritoneal macrophages from BALB/c and C57BL/6 mice infected with Leishmania amazonensis. In the study with humans, the phagocytic capacity of leishmaniasis individuals was lower than that of control. The meglumine antimonate administration to leishmaniasis subjects caused a significant increase in phagocytosis already observed on the seventieth day of treatment. The leishmaniasis subjects showed higher hydrogen peroxide production than control and treatment with meglumine antimonate did not influence the production of this oxygen radical. Leishmaniasis individuals showed significant decrease of TNF-a production and treatment caused a significant increase of this cytokine production. The leishmaniasis subjects showed a very low production of IL-10, and this cytokine was detected in only a few individuals, and during the treatment there was no differences between the studied groups. The IFN-g production by Leishmania infected individuals showed a little increase compared with the controls, but the biological meaning of this phenomenon is unknown. In the study with mice, the phagocytic capacity of C57BL/6 healthy mice was higher than that from BALB/c animals. However, the Leishmania amzonensis infected-BALB/c animals showed higher phagocytic capacity than control animals and there was an increase on phagocytic capacity after meglumine antimonate treatment, while there was no influence of the drug or infection for C57BL6 mice. The hydrogen peroxide production was higher in control animals for C57BL6 mice. However, the hydrogen production was higher in BALB/c mice after treatment, but there was no response in C57BL/6 animals. In the same way, although nitric oxide production was low in both inbreed animals, this production was higher to the BALB/c animals. It is possible that this enhanced radical oxygen species production by the BALB/c animals may contribute to the severity of lesions observed. Our data showed that the meglumine antimonate could interfere in the phagocyte functions of humans and infected-BALB/c mice, showing that this drug may influence in the host-parasite response. These findings shed some light on the understanding of host-parasite relationship and it may improve the treatment of Leishmania infected-individuals.
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Influência da pravastatina na evolução da lesão, capacidade fagocitária, produção de radicais de oxigênio, nitrogênio e fator de necrose tumoral-α em camundongos infectados pela Leishmania (L.) amazonensisKückelhaus, Carlos dos Santos 28 February 2011 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Núcleo de Medicina Tropical, 2011. / Submitted by Gabriela Ribeiro (gaby_ribeiro87@hotmail.com) on 2011-09-19T15:42:39Z
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2011_CarlosdosSantosKuckelhaus.pdf: 1941446 bytes, checksum: 78903b9f7da964a2d1ae720a5a1671ec (MD5) / Approved for entry into archive by Repositorio Gerência(repositorio@bce.unb.br) on 2011-09-28T14:07:29Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2011_CarlosdosSantosKuckelhaus.pdf: 1941446 bytes, checksum: 78903b9f7da964a2d1ae720a5a1671ec (MD5) / Made available in DSpace on 2011-09-28T14:07:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2011_CarlosdosSantosKuckelhaus.pdf: 1941446 bytes, checksum: 78903b9f7da964a2d1ae720a5a1671ec (MD5) / Introdução: As leishmanioses constituem um grupo de doenças de grande impacto na saúde pública mundial alcançando uma incidência de dois milhões de novos casos por ano. O quadro clínico é complexo com apresentações clínicas que vão desde formas cutâneas, mucocutâneas e viscerais, que dependem da espécie do parasito e do hospedeiro, mas, sobretudo, da resposta imunitária predominante no momento da infecção. O controle da leishmaniose é dificultado pela pouca opção terapêutica, alta toxicidade dos medicamentos e crescente resistência dos parasitos. Diante disso, é importante a busca por alternativas terapêuticas eficazes e de baixa toxicidade. As estatinas constituem um grupo de drogas imunomoduladoras, potencialmente capazes de alterar o equilíbrio leishmânia/resposta imunitária. Objetivo: O presente estudo objetivou verificar a influência da pravastatina sobre a evolução da doença e função dos fagócitos pela análise da sobrevida e desenvolvimento de lesões cutâneas em camundongos BALB/c, C57BL/6 e hamsters sírio, infectados por L. (L.) amazonensis. Verificar os efeitos in vitro de diferentes concentrações da pravastatina sobre formas promastigotas de L. (L.) amazonensis e sobre células peritoneais. E sua influência sobre as funções dos fagócitos, produção de peróxido de hidrogênio, óxido nítrico e FNT- α pelos macrófagos peritoneais de camundongos BALB/c. Métodos: camundongos BALB/c, C57BL/6 e hamster sírio foram infectados com formas promastigotas de L. (L.) amazonensis e tratados ou não com 20 mg/kg/dia de pravastatina ou salina, por via oral, durante 90 dias e então, acompanhados até o óbito com controle semanal do peso e diâmetros das patas. Para avaliar a toxicidade da pravastatina para as leishmânias e para os fagócitos, os efeitos de diferentes concentrações de pravastatina foram avaliados in vitro por meio da redução do MTT sobre formas promastigotas de L. (L.) amazonensis ou sobre macrófagos peritoneais de camundongos BALB/c. As funções dos fagócitos foram avaliadas em camundongos BALB/c tratados ou não com a pravastatina por 30 ou 90 dias. A capacidade fagocitária foi avaliada utilizando S. cerevisiae sensibilizados ou não com soro fresco. A produção de peróxido de hidrogênio foi avaliada pela oxidação do vermelho fenol em presença de peroxidase. A produção de óxido nítrico foi avaliada pela reação de Griess. A produção de FNT-α foi avaliada por ensaio imunoenzimático. Resultados: A pravastatina aumentou a sobrevida dos camundongos BALB/c infectados, mas não a dos camundongos C57BL/6 ou hamster sírio. O tratamento com a pravastatina diminui a perda de peso dos camundongos C57BL/6 e hamster sírio infectados pela leishmânia, mas não influenciou a evolução do peso dos camundongos BALB/c. A pravastatina retardou o surgimento da lesão da pata dos camundongos BALB/c e as lesões foram menores no camundongo C57BL/6, mas não interferiu no diâmetro das patas do hamster. A pravastatina diminuiu o percentual de redução de MTT por formas promastigotas de L. (L.) amazonensis em concentrações ≥ 4 μg/mL, mas não afetou a atividade mitocondrial de células peritoneais até a concentração de 256 μg/mL. A pravastatina aumentou a capacidade fagocitária dos macrófagos peritoneais pelos receptores para padrões moleculares de patógeno aos 30 dias, retornando aos valores do grupo controle aos 90 dias. Ao mesmo tempo aumentou o índice fagocitário e a média de leveduras fagocitadas por macrófagos quando avaliado pelos receptores para opsoninas aos 90 dias de tratamento. Camundongos BALB/c infectados com L. (L.) amazonensis tratados com pravastatina apresentaram diminuição do índice fagocitário bem como da proporção de macrófagos envolvidos na fagocitose e da media de leveduras fagocitadas por macrófagos após 90 dias de tratamento quando a fagocitose foi avaliada pelos receptores para padrões moleculares de patógenos, mas
IX não houve alterações na fagocitose pelos receptores para complemento após 30 ou 90 dias de tratamento com a droga. A pravastatina aumentou a produção de peróxido de hidrogênio após 30 dias em animais infectados e em animais não infectados após 90 dias. Também aumentou a produção de óxido nítrico em camundongos infectados tratados com pravastatina comparados a camundongos infectados tratados com salina após 90 dias de tratamento. A pravastatina reduziu a produção de FNT-α em animais infectados tratados com pravastatina por 30 dias, em relação aos animais infectados tratados com salina, mas retornou essa produção aos valores basais aos 90 dias de tratamento. Conclusão: o aumento da sobrevida de camundongos BALB/c, a clínica favorável em animais infectados e os efeitos observados sobre os macrófagos apontam para a potencialidade da pravastatina como co-adjuvante no tratamento da leishmaniose, de forma a contribuir para diminuir a morbidade da doença. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Introduction: Leishmaniosis is a group of diseases with great impact on the world public health, with as many as 2 millions new cases by year. The clinical profile of the disease is complex, presenting many clinical forms, such as cutaneous, mucocutaneous and visceral; these forms depend not only on the species of the parasite and of the host, but also on the immune response of the host mainly at the time of infection. Controlling leishmaniosis is a difficult task due to the few therapeutical options available, and due to the high toxicity of the available drugs and due to the increasing resistance of the parasites. In that case, it is important to search for new and efficient therapeutical alternatives, presenting lower toxicity. Statins are a group of immunomodulatory drugs with the potential to alter the balance between Leishmania and immune response of the host. Objective: This study aimed to evaluate the influence of pravastatin on the evolution of the disease and to verify the function of phagocytes by analyzing the survival time and the development of cutaneous lesions on BALB/c and C57BL/6 mice and Syrius hamsters infected by L. (L.) amazonensis. The in vitro effects of different concentrations of pravastatin on promastigotes forms of L. (L.) amazonensis and on peritoneal cells, and its influence on phagocytic functions and on the production of hydrogen peroxide, nitric oxide and FNT-α by peritoneal macrophages of BALB/c mice, were assessed. Material and Method: BALB/c and C57BL/6 mice and Syrius hamsters were infected or not with promastigota forms of L. (L.) amazonensis and treated or not with 20 mg/kg/day of pravastatin, per os, during 90 days. They were then followed until their death, with a weekly control of weight and footpad thickness. In order to evaluate the toxicity of pravastatin to leishmania and to the phagocytes, the effects of different concentrations of pravastatin were evaluated in vitro by MTT reduction over promastigotes forms of L. (L.) amazonensis or over peritoneal macrophages of BALB/c mice. The functions of the phagocytes were evaluated in BALB/c mice infected or not with L. (L.) amazonensis and treated or not with pravastatin for 30 or 90 days. The phagocytic capacity was evaluated using S. cerevisiae, sensitized or not with fresh mouse sera. Hydrogen peroxide production was assessed by the oxidation of fenol red in the presence of peroxidase. Nitric oxide production was assessed by the Griess reaction. FNT-α production was assessed by imunoenzimatic assay Results: Pravastatin increased the survival of infected BALB/c mice, but it did not influence the survival of the C57BL/6 mice or Syrius hamsters. Pravastatin treatment decreased weight loss in Leishmania-infected C57BL/6 mice and Syrian hamsters, but not infected BALB/c mice. Low footpad thickness was found on BALB/c pravastatin treated mice, the drug delayed the footpad thickness of the C57BL/6 mice, and pravastatin had no influence on footpad thickness of the Syriam hamsters. Pravastatin decreased the MTT reduction percent by promastigotes forms of L. (L.) amazonensis in concentrations ≥ 4 μg/mL, but did not affect the mitochondrial activity of peritoneal cells until 256 μg/mL. Pravastatin increased the phagocytic capacity through pathogen-associated molecular pattern receptors on the 30th day, but the value returned to the control group level on the 90th day. At the same time it increased the phagocytic index and the number of phagocytosed yeasts by macrophages when we evaluated the phagocytosis through opsonin receptors on the 90th day of treatment. BALB/c mice infected with L. (L.) amazonensis and treated with pravastatin presented a decrease in the phagocytic index and a decrease in the proportion of macrophages involved in phagocytosis and a decrease in the number of phagocytosed yeasts by macrophages by pathogen-associated molecular pattern receptors after 90 days of treatment, but there were no alteration in complement receptors after 30 or 90 days. Pravastatin increased hydrogen peroxide production after 30 days in infected animals and after 90 days in animals not infected. After 90 days, it also increased nitric oxide production in infected mice treated with pravastatin when compared to infected mice treated with saline. Pravastatin reduced FNT-α production in infected animals treated with pravastatin by the 30th day of treatment in relation to infected animals treated with saline, returning to their base levels by the 90th day of treatment. Conclusion: The survival increase for BALB/c mice, the favorable clinical evolution observed in the infected animals and the effects observed on the macrophages point to the potential use of pravastatin as a co-adjuvant drug in the therapy of leishmaniasis, to contribute to lower the morbidity of the disease.
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Ensaio clínico do miltefosine no tratamento de pacientes com leishmaniose mucosaSilva, Juliana Saboia Fontenele e 11 November 2011 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, 2011. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2012-01-20T15:14:29Z
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2011_JulianaSaboiaFonteneleSilva.pdf: 1843882 bytes, checksum: 47e2d50c4c9bbc70e8ec5fe488b37f44 (MD5) / Introdução: A leishmaniose mucosa (LM) acomete 2 a 10% dos pacientes com
leishmaniose tegumentar americana, e é marcada por dano tecidual intenso,
escassez de parasitos e recidivas frequentes. Os antimoniais pentavalentes são os fármacos de escolha para o tratamento da LM há mais de seis décadas, entretanto,
sua elevada toxicidade e numerosas contraindicações constituem limitações ao seu
uso e demandam alternativas terapêuticas. O miltefosine é a primeira droga oral a
tratar com sucesso a LM no Novo Mundo. Este é o primeiro estudo realizado no Brasil com o miltefosine para o tratamento da LM. Objetivos: Avaliar a eficácia terapêutica e segurança do miltefosine no tratamento de pacientes com LM no Distrito Federal. Métodos: Foi realizado ensaio-clínico randomizado controlado no Hospital Universitário de Brasília-DF, no período de agosto de 2009 a março de 2011. Vinte e um pacientes com LM foram incluídos no estudo e acompanhados por seis meses. Os pacientes foram divididos em dois grupos e tratados com miltefosine 100 mg/dia por 28 dias, ou glucamina 20mg SbV/kg/dia por 30 dias. Foi realizada análise estatística por intenção de tratar para comparar a resposta ao tratamento entre os grupos, considerando significativo um p-valor inferior a 0,05. Resultados: Onze pacientes foram tratados com miltefosine e 10 com glucamina. Ocorreram
duas perdas: 1 paciente do grupo miltefosine (por abandono) e 1 paciente do grupo
glucamina (tratamento interrompido devido à cardiotoxicidade). Não houve nenhuma
recidiva, e somente 1 paciente do grupo glucamina apresentou falha terapêutica. A
taxa de cura foi de 90% (10/11) para o grupo miltefosine e 80% (8/10) para o grupo
glucamina, sem diferença estatística significante (p=0,586). O tempo de evolução
para a cicatrização das lesões no grupo miltefosine foi menor que no grupo
glucamina: 30 dias versus 90 dias, respectivamente (p = 0,0132). Conclusão: O
tratamento da LM com miltefosine mostrou-se tão eficaz quanto o tratamento padrão
com a glucamina, com a vantagem de ser menos tóxico e proporcionar a cura das
lesões em menos tempo. Palavras-chave: tratamento; miltefosine; leishmaniose tegumentar americana; leishmaniose mucosa. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / Introduction: Mucosal leishmaniasis (ML) affects 2 to 10% of American Tegumentary Leishmaniasis patients, and is marked by severe tissue damage, few parasites and frequent relapses. Pentavalent antimonials have been the drugs of choice for ML treatment for over sixty years. However, its high toxicity and several contraindications are limitations to its use and require alternative therapies. Miltefosine is the first oral drug to successfully treat ML in the New World. This is the first clinical trial with miltefosine for ML treatment in Brazil. Objectives: To evaluate the efficacy and safety of miltefosine in the treatment of
ML patients in Distrito Federal, Brazil. Methods: A randomized-controlled trial
was conducted at the University of Brasilia Hospital, Distrito Federal, Brazil, from
August 2009 to March 2011. Twenty-one patients with ML were included on the
study and divided into two groups of treatment: miltefosine 100 mg/day for 28
days, or meglumine antimoniate (glucamine), 20mg SbV/kg/day for 30 days, with
six months of follow-up. Statistical analysis was performed by intention to treat to compare the treatment response in both groups, whereas a p-value lower than
0.05 was considered significant. Results: Eleven patients received miltefosine
and 10 glucamine. There were two losses: 1 patient from miltefosine group
(abandonment) and 1 patient from glucamine group (withdrawal due to cardiotoxicity). There was no recurrence, and only 1 patient from glucamine group has failed therapy. The cure rate was 90% (10/11) for miltefosine group and 80% (8/10) for glucamine group, with no statistically significant difference (p= 0.586). The time course for the healing of the lesions in miltefosine group was
lower than in glucamine group: 30 days versus 90 days, respectively (p = 0.0132). Conclusion: ML treatment with miltefosine was as effective as standard therapy with glucamine, with the advantage of being less toxic and providing the healing of lesions faster.
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Estudo do efeito leishmanicida da dermaseptina-01, um peptídeo antimicrobiano de Phyllomedusa azureaOliveira, Mayara Gabriele Carvalho de 12 February 2015 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Núcleo de Medicina Tropical, 2015. / Submitted by Ana Cristina Barbosa da Silva (annabds@hotmail.com) on 2015-06-29T14:31:19Z
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2015_MayaraGabrieleCarvalhodeOliveira_Parcial.pdf: 433650 bytes, checksum: 4672460144554243a06ba83032134a4e (MD5) / A leishmaniose coloca em risco atualmente 350 milhões de pessoas em 88 países ao redor do mundo e estima-se que existam 12 milhões de pessoas infectadas no mundo. Os medicamentos utilizados no tratamento da leishmaniose são tóxicos e podem provocar resistência farmacológica. Portanto, é importante a busca por novos princípios ativos com ação leishmanicida. Entre eles, a dermaseptina-01 é um peptídeo catiônico e anfifílico que potencialmente pode ser introduzido em novas formulações terapêuticas devido a sua capacidade de interagir com as membranas das células resultando em um processo de permeabilização e rompimento da membrana do micro-organismo. No entanto, devido a sua capacidade lítica e por ser um princípio ativo novo, faz-se necessário compreender seu efeito nos macrófagos, que por um lado, são as células hospedeiras da infecção, e por outro são importantes na resposta inata contra o parasito. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da dermaseptina-01 na função e na viabilidade dos macrófagos infectados com Leishmania amazonensis. Macrófagos de camundongos Swiss coletados por lavagem peritoneal foram infectados ou não com formas amastigotas e tratados ou não com 0,06, 0,13, 0,25, 0,5, 1, 2, 4, 8, 16, 32 ou 64 μg/mL de dermaseptina-01 para avaliar funções celulares como aderência, formação de corpúsculos lipídicos (coloração com Óleo Vermelho), a capacidade fagocitária e a microbicida pela produção de peróxido de hidrogênio (Método de Pick) e óxido nítrico (Método de Greiss), bem como avaliar seu efeito sobre a viabilidade dos macrófagos (coloração com laranja de acridina) e células (Método de exclusão com nigrosina). Os resultados, analisados por testes pareados mostraram que a dermaseptina-01: 1) reduziu o índice de infecção de macrófagos em todas as concentrações testadas (Teste t-pareado, p<0,05) de forma dose-dependente; 2) todas as concentrações reduziram o percentual de aderência dos macrófagos em relação ao controle (t-pareado, p<0,01); 3) reduziu o percentual de células viáveis nas concentrações de 1 (p<0,005) e 16 (p<0,021) μg/mL, enquanto que a concentração de 4 μg/mL não afetou a viabilidade celular (p>0,05); 4) diminuiu a viabilidade em cultivos de macrófagos nas concentrações de 1, 4 e 16 μg/mL (p=0,009); 5) inibiu a produção de peróxido de hidrogênio na presença ou não da infecção nas concentrações de 1, 4 e 16 μg/mL (p<0,05); 6) aumentou a produção de óxido nítrico quando as concentrações 4 e 16 μg/mL foram utilizadas (p<0,05); 7) aumentou o índice corpuscular de forma dose-dependente pelo aumento do número de corpúsculos no citoplasma dos macrófago (p<0,05). Em conjunto, os resultados obtidos demonstram que a dermosseptina foi capaz de diminuir a infecção pela L. amazonensis, possivelmente por melhorar a capacidade microbicida e modular as funções dos macrófagos, sem, contudo provocar a morte dessas células. Esses dados indicam o potencial leishmanicida da dermaseptina-01 e apontam para futuras aplicações biomédicas. / Leishmaniasis currently affects 350 million people in 88 countries around the world and it is estimated that there are 12 million people infected worldwide. The drugs used in the treatment of leishmaniasis are toxic and can cause drug resistance. Therefore, it is important to search for new active ingredients with leishmanicide action. Among them, dermaseptin-01 is a cationic and amphiphilic peptide which can be potentially introduced into new therapeutic formulations due to their ability to interact with cell membranes resulting in a process of permeabilization and disruption of the microorganism membrane. However, due to their lytic capacity and due to them being a new active ingredient, it is necessary to understand its effect on macrophages, which are both the host cells for the infection and important in the innate response against the parasite. The objective of this study was to evaluate the effect of dermaseptina-01 in the function and viability of macrophages infected with Leishmania amazonensis. Macrophages collected from Swiss mice by peritoneal lavage were infected or not with amastigotes and treated or not with 0.06, 0.13, 0.25, 0.5, 1, 2, 4, 8, 16, 32 or 64 μg/mL of dermaseptin-01 to assess cellular functions such as adhesion, formation of lipid bodies (coloring Red Oil), the phagocytic capacity and the microbicide for the production of hydrogen peroxide (Pick Method) and nitric oxide (Method Greiss) and to assess its effect on the viability of macrophages (stained with acridine orange) and cells (deletion method with nigrosine). The results, analyzed by paired t tests showed that the dermaseptina-01: 1) reduced the infection rate of macrophages in all tested concentrations (paired t-test, p <0.05) in a dose-dependent pattern; 2) all concentrations reduced the percentage of macrophage adhesion when compared to the control (paired t, p <0.01); 3) reduced the percentage of viable cells at concentrations of 1 (p <0.005) and 16 (p <0.021) mg/mL, while the concentration of 4 μg/mL did not affect cell viability (p>0.05); 4) decreased viability in macrophage cultures at concentrations of 1, 4 or 16 μg/mL (p=0.009); 5) inhibit hydrogen peroxide production in the presence or absence of infection with the concentrations of 1, 4 and 16 μg/mL (p<0.05); 6) increased the nitric oxide production when concentrations 4:16 μg/mL were used (p<0.05); 7) increased in a dose-dependent pattern the corpuscular index by increasing the number of corpuscles in the cytoplasm of macrophages (p <0.05). Together, the results demonstrate that dermosseptina was able to reduce the infection by L. amazonensis, possibly due to the enhancing the microbicidal capacity and modulating macrophage functions, without however causing the death of these cells. These data indicate the potential of dermaseptina-01 againt leishmaniasis and point to future biomedical applications of this peptide.
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Estudo do comportamento clínico, efeito de drogas in vitro e identificação de proteínas de Leishmania isoladas de pacientes com Leishmaniose Tegumentar Americana que não responderam ao tratamentoAyala Urdapilleta, Ada Amália 09 December 2011 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências Médicas, Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas, 2011. / Submitted by Jaqueline Ferreira de Souza (jaquefs.braz@gmail.com) on 2012-07-17T14:52:27Z
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2012_AdaAmaliaAyalaUrdapilleta_Parcial.pdf: 577695 bytes, checksum: da6d65d141a3fe1334cdfd1c715bf6ab (MD5) / No Brasil, a Leishmaniose Tegumentar Americana constitui um importante problema de saúde pública. É uma doença de difícil controle com aumento de casos que não respondem ao tratamento. Até o momento, não existe terapêutica ideal para as leishmanioses, contudo os antimoniais pentavalentes têm representado a droga de escolha com cura de 60 a 90%, nos últimos anos. A não resposta ao tratamento é complexa com vários fatores envolvidos tais como, a falha terapêutica vinculada à resposta do hospedeiro e a resistência do parasito as drogas. O objetivo deste estudo foi analisar isolados de L.(L.) amazonensis e L.(V.) braziliensis obtidos de lesão cutânea de portador de Leishmaniose Cutânea Difusa e Leishmaniose Cutânea Mucosa respectivamente com sucessivas falhas terapêuticas, comparados com Leishmanias controles. Os isolados dos pacientes foram estudados em relação a manifestação clínica, a ação de drogas in vitro e a identificação de proteínas. Os testes in vitro foram realizados com formas promastigotas e amatigotas axênicas testadas com antimônio pentavalente, miltefosina, anfotericina B lipossomal, pentoxifilina, itraconazol e alopurinol. As drogas foram distribuídas em placas Elisa de 96 poços em concentrações de 0 até 3000 μg/mL para formas promastigotas e de 0 a 50 μg/mL para formas amastigotas axênicas. A suspensão utilizada foi de 106 para formas promastigotas incubadas por 48 h e de 107 amastigotas/mL incubadas por 24 horas a 37ºC e 5% de CO2 para as formas amastigotas axênicas. Em ambas as formas foi empregado o método colorimétrico, com o Methyl Thiazolyl Blue e a leitura dos testes foi realizada em leitor de placas Elisa (Molecular Devices-Spectra Max, 385 plus - USA) no comprimento de onda de 570nm. As drogas alopurinol e miltefosina apresentaram maior eficácia (p<0,05) frente às formas promastigotas de L.(L.) amazonensis comparadas com o controle. E para as formas amastigotas axênicas da mesma espécie, as drogas anfotericina B lipossomal e miltefosina mostraram redução significativa (p<0,05) do número de parasitos em relação ao controle. Na identificação de proteínas pela técnica de cromatografia líquida de alta eficiência associada a espectrometria de massa, foram identificadas em maior quantidade as proteínas malate dehydrogenase no isolado de L.(L.) amazonensis e as proteínas
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ATPase alpha subunit Leishmania braziliensis e putative heat shock protein hsp70 Leishmania braziliensis no isolado de L.(V.) braziliensis, indicando possível relação destas proteínas no comportamento da doença. Acredita-se que seja necessária, além da identificação e elevação dos níveis das proteínas, a constatação da super-expressão das mesmas nas populações sensíveis e resistentes das espécies de L.(L.) amazonensis e L.(V.) braziliensis estudadas para explicar melhor a falha terapêutica dos isolados dos pacientes. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / In Brazil, American cutaneous leishmaniasis is an important public health problem. It is a difficult disease to control with an increase in cases no-response to treatment. At the moment, no exist ideal therapy for leishmaniasis, but the pentavalent antimonials have represented the drug of choice to cure 60-90% in recent years. The non-responsiveness to treatment is complex with many factors involved such as therapeutic failure linked to the host response and parasite resistance to drugs. The objective of this study was analyze isolated from L.(L.) amazonensis and L.(V.) braziliensis obtained from patients with diffuse cutaneous leishmaniasis and cutaneous mucosa leishmaniasis respectively with successive therapeutic failures, compared with controls Leishmanias. The isolates of patients were studied in relation to clinical manifestation, the action of drugs in vitro and identification of proteins. The in vitro tests were performed with promastigotes and axenic amatigotas with pentavalent antimony, miltefosine, liposomal amphotericin B, pentoxifylline, itraconazole and allopurinol. The drugs were distributed in 96-well ELISA plates in concentrations ranging from 0 to 3000 mg/mL for promastigotes and 0-50 mg/mL for axenic amastigotes. The suspension used was 106 to forms promastigotes/mL incubated for 48 h and 107 forms amastigotes/mL incubated for 24 hours at 37°C and 5% CO2. In both forms was used the colorimetric method, with Methyl Thiazolyl Blue and reading test was performed in Elisa plate reader (Molecular Devices, Spectra Max 385 plus - USA) at a wavelength of 570nm. The drug allopurinol and miltefosine showed greater efficacy (p <0.05) compared to the promastigotes of L.(L.) amazonensis compared with control. And for the axenic amastigotes of the same species, the drug miltefosine and liposomal amphotericin B showed a significant reduction (p <0.05) of the parasites number when compared to the control. The identification of proteins by the technique of high performance liquid chromatography combined with mass spectrometry identified in higher quantities the proteins malate dehydrogenase isolated from L.(L.) amazonensis and ATPase alpha subunit Leishmania braziliensis and putative heat shock protein hsp70 in Leishmania braziliensis isolated from L.(V.) braziliensis, indicating a possible relationship of these proteins in disease behavior. It is
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believed that besides the identification and increased levels of proteins, it is necessary the realization of over-expression of the same in sensitive and resistant populations of the species of L.(L.) amazonensis and L.(V.) braziliensis studied to explain better the treatment failure from patients isolates.
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Atividade de constituintes micromoleculares de Renealmia alpinia (Rottb.) Maas (Zingiberaceae) sobre Leishmania (Leishmania) chagasiMarchese, Renata Machado January 2009 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2009. / Submitted by Allan Wanick Motta (allan_wanick@hotmail.com) on 2010-04-09T12:43:24Z
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Previous issue date: 2009 / As leishmanioses correspondem a um complexo de doenças tropicais causadas por protozoários pertencentes ao gênero Leishmania e encontram-se entre as seis endemias consideradas prioritárias no mundo. Suas manifestações clínicas podem variar de lesões cutâneas benignas a lesões mucocutâneas desfigurantes e destrutivas ou à forma visceral, fatal se não tratada. Sua incidência tem aumentado por diversos fatores, dentre eles a co-infecção com o HIV, que dificulta o êxito da farmacoterapia. O tratamento atualmente disponível inclui os antimoniais pentavalentes como medicamentos de primeira escolha e a pentamidina e a anfotericina B, como segunda escolha, além da miltefosina, já registrada em alguns países. Entretanto, problemas de toxicidade e alto custo associados ao uso destes medicamentos, além de casos de resistência, limitam sua utilização. Existe, portanto, uma necessidade urgente de se buscar novos compostos que possibilitem opções terapêuticas para o tratamento das leishmanioses. Extratos ou compostos de origem vegetal podem constituir-se em um valioso início pela busca de novos agentes terapêuticos. Uma triagem in vitro previamente realizada em nosso laboratório sobre formas promastigotas de Leishmania amazonensis, identificou a atividade do extrato hexânico das folhas de Renealmia alpinia, com IC50 de 40,58 μg/mL. O extrato hexânico de folhas e pseudocaules de Renealmia alpinia (Rottb.) Maas (Zingiberaceae) foi então testado e apresentou atividade sobre formas promastigotas de Leishmania (Leishmania) chagasi, com IC50 de 22,81 μg/mL. O fracionamento químico biomonitorado do extrato ativo sobre Leishmania (Leishmania) chagasi em coluna cromatográfica resultou na obtenção de 24 grupos, reunidos segundo atividade anti- Leishmania e perfil cromatográfico em CCD. O grupo D3, com um IC50 de 19,41 μg/mL, foi obtido em maior quantidade a partir de nova coluna e então fracionado. Seu fracionamento resultou na obtenção de 26 sub-grupos, reunidos segundo perfil cromatográfico. Destes, o sub-grupo D3-9 permitiu o isolamento do 2,4-di-hidroxi-6-(fenileteno)-benzoato de metila e do 2,4-di-hidroxi-6-(feniletano)-benzoato de metila, elucidados por meio de técnicas espectrométricas de ressonância magnética nuclear (RMN) de uma dimensão (1D) (1H e 13C) e bidimensional (2D) (COSY, HSQC e HMBC) e de infra-vermelho (IV). Até onde conhecemos, o 2,4-di-hidroxi-6-(fenileteno)-benzoato de metila é inédito na espécie Renealmia alpinia, na família Zingiberaceae e como composto natural tendo sido obtido previamente apenas por síntese. Seus dados de RMN de 13C, COSY, HSQC e HMBC são inéditos. Já o composto 2,4-di-hidroxi-6-(feniletano)-benzoato de metila é inédito na espécie Renealmia alpinia, entretanto, foi previamente isolado dos rizomas de Boesenbergia rotunda (Zingiberaceae) e também obtido por síntese. Seus dados de RMN de 13C, COSY, HSQC e HMBC são inéditos. Quanto à atividade anti-Leishmania, estes dois compostos apresentaram IC50 >100 μg/mL não sendo, portanto, os compostos responsáveis pelo potencial anti- Leishmania observado para o sub-grupo D3-9 e para a espécie. Entretanto, são substâncias inéditas na espécie Renealmia alpinia, cuja composição química é pouco conhecida. Quanto à atividade anti-Leishmania da planta, esta apresenta, em sua composição, outros grupos e subgrupos provenientes do fracionamento cromatográfico do extrato que, em triagem, apresentaram-se ativos sobre Leishmania (Leishmania) chagasi, como AcOEt2, com IC50 de 7,12 μg/mL, D4, com IC50 de 3,08 μg/mL e D3-11 e D3-16, com IC50 de 12,23 e 15,25 μg/mL, respectivamente. Tais grupos e/ou sub-grupos permanecem como promissores para novos estudos na busca de opções terapêuticas para o controle das leishmanioses. Estão sendo obtidos em maiores quantidades para prosseguimento dos estudos. _____________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Leishmaniasis is a complex of tropical disease caused by protozoa belonging to the genus Leishmania and it is among the six most important endemic diseases in the world. Its clinical manifestations can vary from benign cutaneous injuries to the disfiguring and destructive mucosal lesions or to the visceral form, fatal if not treated. Its incidence has increased for several factors, including co-infection with the HIV which hampers the success of the pharmacotherapy. The currently available treatment includes pentavalent antimony as first choice and the pentamidine and the amphotericin B, as second-line drugs, in addition to the miltefosine, already registered in some countries. However, problems of toxicities and high cost associated to the use of these medicines, beyond resistance cases, limit their use. So,there is an urgent need to find new compounds that provide therapeutics options for the treatment of leishmaniasis. Extracts or compounds from plants can consist in a valuable beginning on search for new therapeutics agents. An in vitro screening previously carried out in our laboratory against promastigotes forms of Leishmania amazonensis identified activity for the hexane extract of Renealmia alpinia leaves, with an IC50 of 40,58 μg/mL. The hexane crude extract of Renealmia alpinia (Rottb.) Maas (Zingiberaceae) leaves and pseudostems was then tested and showed activity against promastigotes forms of Leishmania (Leishmania) chagasi, with IC50 of 22,81 μg/mL. The chemical bioguided fractionation of the crude extract active against Leishmania (Leishmania) chagasi in chromatographic column produced 24 groups, congregated according to anti-Leishmania activity and chromatographic profile in TLC. The D3 group, with IC50 of 19,41 μg/mL, was gotten in greater quantify from a new column and then fractionated. Its fractionation resulted in 26 sub-groups, congregated according to chromatographic profile. Of these, the D3-9 sub-group allowed the isolation of 2,4-dihydroxy- 6-(phenylethene)-methyl benzoate and of 2,4-dihydroxy-6-(phenylethane)-methyl benzoate, elucidated by spectrometric techniques of nuclear magnetic resonance (NMR) (1D) (1H, 13C) e (2D) (COSY, HSQC, HMBC) and infra-red spectroscopy (IR). To the best of our knowledge, 2,4-dihydroxy-6- (phenylethene)-methyl benzoate is unpublished in Renealmia alpinia, in Zingiberaceae family and as natural compound and it was previously gotten by synthesis. Your NMR 13C, COSY, HSQC e HMBC data are unpublished. The compound 2,4- dihydroxy-6-(phenylethane)-methyl benzoate is unpublished in Renealmia alpinia specie, however, it was previously isolated from Boesenbergia rotunda rhizomes (Zingiberaceae) and it was also obtained by synthesis. Your NMR 13C, COSY, HSQC e HMBC data are unpublished. Against Leishmania (Leishmania) chagasi, both compounds showed IC50 > 100 μg/mL and, therefore, are not the antileishmanial compounds from the D3-9 subgroup and Renealmia alpinia specie. However, are unpublished in Renealmia alpinia specie, which chemical composition is almost unknown. Other groups and sub-groups proceeding from the crude extract and that had showed activity against Leishmania (Leishmania) chagasi during the study, as AcOEt2, with IC50 of 7,12 μg/mL, D4, with IC50 of 3,08 μg/mL and D3- 11 and D3-16, with IC50 of 12,23 and 15,25 μg/mL remain as promising for new studies in the search for therapeutics options for leishmaniasis control. They are being obtained in larger quantities for further studies.
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Uso de terapia fotodinâmica com ftalocianina cloro alumínio no tratamento tópico da leishmaniose cutâneaCarneiro, Andréa Lisbôa 03 1900 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas, 2013. / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2013-08-12T14:35:29Z
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2013_AndreaLisboaCarneiro.pdf: 949245 bytes, checksum: d415d4f703a9de905242787d95c91b42 (MD5) / Considerando os desafios clínicos e técnicos no tratamento da Leishmaniose Cutânea, o objetivo do presente estudo, foi avaliar in vivo, a eficácia da terapia fotodinâmica usando como fotossensibilizador a ftalocianina cloro alumínio no tratamento tópico da leishmaniose cutânea experimental. Vinte e quatro camundongos C57BL/6 foram infectados com promastigotas metacíclicas de Leishmania (L.) amazonensis na concentração de 3x106 e divididos em 4 grupos: um tratado com terapia fotodinâmica (TFD) usando o fotossensibilizador ftalocianina cloro alumínio sob apresentação de gel e na concentração e 20μg/mg (aplicação por 15 minutos de laser no comprimento de onda 640-710nm, 150 J/cm2, em 10 doses em sessões diariamente), um grupo infectado e tratado com antimoniato pentavalente (Sbv), um grupo controle infectado sem tratamento e um grupo sem infecção e sem tratamento. Avaliação: realizada pela medição da pata e exames parasitológicos (cultura em meio NNN-Novy McNeal-Nicolle e esfregaços) e cultura de Leishmanias em diluição limitante seguido de análise pelo método colorimétrico MTT (método colorimétrico Methil Thiazolyl Blue) utilizando-se o programa estatístico ELIDA®. Usou-se o programa SPSS versão 17.0, teste de normalidade de Shapiro-Wilk, ANOVA seguida pelo teste de Tukey para analise estatística. Resultados: no grupo da terapia fotodinâmicas a média dos diâmetros das patas dos camundongos caíram de 0,25mm para 0,20mm. No grupo Sbv subiram de 0,25 mm para 0,30 mm, no controle infectado não tratado cresceram de 0,25mm para 0,30mm (p<0,05). Na avaliação da viabilidade das Leishmanias, pelo MTT, foi possível observar que no grupo que utilizou a droga Sbv, a redução desta viabilidade foi certa de 50% em relação ao grupo de INT, e que em relação ao tratamento, com ftalocianina cloro alumínio associada com a terapia fotodinâmica com laser, a média da viabilidade foi de cerca de 80% em relação ao grupo INT (p<0,05). Concluí-se que a terapia se mostrou eficaz com esta concentração, no tratamento de leishmaniose cutânea experimental. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Considering technical and clinical challenges in the treatment of cutaneous leishmaniasis, the aim of this study was to evaluate the in vivo efficacy of photodynamic therapy using aluminum phthalocyanine chloride as a photosensitizer in topical treatment of experimental cutaneous leishmaniasis. Twenty-four C57BL/6 mice were infected with Leishmania (L.) amazonensis metacyclic promastigotes at a concentration of 3x106 and were divided into four groups: one treated with photodynamic therapy (PDT) using aluminum phthalocyanine chloride gel at a concentration of 20μg/mg (10 daily sessions of laser application for 15 minutes at a wavelength of 640-710nm, 150 J/cm2), a group infected and treated with pentavalent antimony (Sbv), an infected control group without treatment and a group not infected and untreated. Evaluation: The primary outcome evaluation was performed by paw measures, parasitological exams (culture in NNN medium Novy-McNeal-Nicolle and smears) and culture of Leishmania in limiting dilution analysis followed by MTT-colorimetric-method (colorimetric method Methil Thiazolyl Blue) using the Statistical program (ELIDA ®). For statystical analysis, we used the SPSS version 17.0 package and the tools: Shapiro-Wilk normality test and ANOVA followed by Tukey test. Results: In the photodynamic therapy group, the mean diameter of the paws fell from 0.25 mm to 0.20 mm. In the Sbv group it increased from 0.25 mm to 0.30 mm. In infected and untreated controls it increased from 0.25 mm to 0.30 mm (p <0.05). In assessing the viability of Leishmania by the MTT test, it was observed that in the group that received Sbv, the reduction of viability was of 50% when compared to the INT group, and when compared to treatment with aluminum chloride phthalocyanine PDT associated with the laser, the average viability was of 80% when compared to the INT group (p <0.05). We may conclude that the therapy was effective at this concentration in the treatment of experimental cutaneous leishmaniasis.
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Desenvolvimento de uma regra de prognóstico para pacientes com leishmaniose cutãnea localizada tratada com antimoniato de megluminaMolinet, Félix Javier León 15 January 2013 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Núcleo de Medicina Tropical, 2013. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2013-08-13T13:42:55Z
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2013_FelixJavierLeonMolinet.pdf: 1600942 bytes, checksum: a50699577ef3ad61a53a9718e8a70628 (MD5) / Antecedentes: A Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) é um problema relevante de saúde pública no Brasil. Na última década tem sido constatada a falha do tratamento com antimoniato de meglumina e até o momento não existem informações consistentes na literatura sobre os fatores associados ao prognóstico
da doença. Metodologia: Foi realizado um estudo de prognóstico, baseado numa
corte clínica de 178 pacientes com diagnóstico de Leishmaniose Cutânea
Localizada (LCL) residentes em área endêmica para LTA por Leishmania
braziliensis com o objetivo de desenvolver uma regra de predição clínica para predizer o prognóstico de pacientes tratados com antimoniato de meglumina. Os pacientes foram acompanhados durante o ano de 1996 e no período de 2001 a 2004. Foi identificada a associação das características clínicas com o desfecho de falha terapêutica, três meses após a conclusão do tratamento, por meio da análise bivariada, e a magnitude das associações foram ajustadas utilizando-se o modelo de regressão logística. Os dados da força da associação foram utilizados para
explorar a possibilidade de desenvolver um escore de prognóstico utilizando curvas
ROC. Resultados: Dos 178 pacientes, 69 (38,8%) apresentaram falha terapêutica e
109 61,2%) curaram. Cinco características estiveram associadas independentemente ao desfecho de falha terapêutica: “localização das lesões cutâneas acima da cintura versus outras localizações” OR = 4,6 (IC95% 2,2 a 9,8); “área ulcerada da lesão >2,5 cm²” OR = 2,6 (IC95% 1,3 a 5,2); “diâmetro da reação de Montenegro < 15 mm” OR = 2,8 (IC95% 1,4 a 5,5); “aparecimento do acometimento linfático antes da lesão cutânea” OR = 1,9 (IC95% 0,9 a 3,9) e “presença de qualquer sintoma nas lesões na pele” OR = 5,8 (IC95% 1,6 a 20,5). Não foi possível construir um escore que apresentasse acurácia razoável para
discriminar pacientes com mau prognóstico. Conclusões: A predição acurada do prognóstico de pacientes com LCL tratados com antimonial pentavalente não foi viável a partir da identificação de variáveis clínicas de fácil mensuração ou da combinação dessas variáveis com o resultado da intradermorreação de Montenegro. Na amostra estudada, apesar de haver cinco características independentemente associadas ao desfecho do estudo, não foi possível a elaboração de uma regra de predição clínica para falha terapêutica na amostra de pacientes com LCL tratados com antimoniato de meglumina. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / Background: American Tegumentary Leishmaniasis (ATL) is a relevant public health problem in Brazil. Therapeutic failure with meglumine antimoniate has been observed during the past decade and there is no consistent information in the literature on factors associated with the prognosis of the disease. Methods: We conducted a prognosis study base on a clinical cohort of 178 patients with diagnosis of localized cutaneous leishmaniasis (LCL), all residents in a Leishmania braziliensis ATL endemic area. The study purpose was the development of a clinical prediction rule to predict the prognosis of patients treated with meglumine antimoniate. Patients were enrolled and follow-up during 1996 and from 2001 to 2004. The association of clinical features and the study endpoint of therapeutic failure was evaluated three months after treatment conclusion through bivariate analysis and the magnitude of
associations was adjusted using a logistic regression model. Data on the association
strength were used to explore the possibility of developing a prognostic score plotting ROC plots. Results: Sixty-nine (38.8%) out of 178 patients had therapeutic failure and 109 (61.2%) patient cured. Five characteristics were independently associated with therapeutic failure: “cutaneous lesions localized above the waist versus any other localization” OR = 4.6 (95%CI 2.2 a 9.8); “ulcerated area > 2.5 cm²”
OR = 2.6 (95%CI 1.3 a 5.2); “Montenegro skin test diameter < 15 mm” OR = 2.8 (IC95% 1.4 a 5.5); “lymphatic involvement before cutaneous lesion onset” OR = 1.9 (95%CI 0.9 a 3.9) and “presence of any symptom in the skin lesions” OR = 5.8 not possible the construction of a score with reasonable accuracy to discriminate patients with poor prognosis. Conclusion: Accurate
prognosis prediction of patients with LCL treated with pentavalent antimonial is not feasible through the identification of clinical features of the disease which are easily measured or the combination of those variables plus the result of the Montenegro skin test. In spite of having five characteristics independently associated with the study endpoint we failed to develop a clinical prediction rule to predict poor outcome in patients with LCL treated with meglumine antimoniate.
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Eficácia e segurança da dose baixa de antimonial pentavalente no tratamento da leishmaniose cutânea por Leishmania (Viannia) braziliensis em área endêmica da Bahia, Brasil : ensaio clínico randomizado / Efficacy and safety of low-dose pentavalent antimonial for treatment of cutaneous leishmaniasis by Leishmania (Viannia) braziliensis in Bahia, Brazil: a randomized clinical trialAmpuero Vela, Julia Sonia 09 October 2009 (has links)
Tese (doutorado)-Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Núcleo de Medicina Tropical, 2009. / Submitted by samara castro (sammy_roberta7@hotmail.com) on 2011-04-07T18:47:06Z
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2009_JuliaSoniaAmpuero.pdf: 15052956 bytes, checksum: 6bed1f9a5fbec7544dd71bcacdfbdfe6 (MD5) / Rejected by Daniel Ribeiro(daniel@bce.unb.br), reason: Item está com dois arquivos iguais em anexo. Favor remover um. on 2011-04-14T23:56:21Z (GMT) / Submitted by samara castro (sammy_roberta7@hotmail.com) on 2011-04-27T17:43:24Z
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2009_JuliaSoniaAmpuero.pdf: 15052956 bytes, checksum: 6bed1f9a5fbec7544dd71bcacdfbdfe6 (MD5) / Approved for entry into archive by Daniel Ribeiro(daniel@bce.unb.br) on 2011-05-21T00:52:17Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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2009_JuliaSoniaAmpuero.pdf: 15052956 bytes, checksum: 6bed1f9a5fbec7544dd71bcacdfbdfe6 (MD5) / Foi desenvolvido, um ensaio clínico randomizado aberto para estimar a eficácia e segurança de uma dose de 5mg/kg/dia por 20 dias de antimoniato-N-metil-glucamina, no tratamento da leishmaniose cutânea (LC) por L. (V.) braziliensis, comparada com a dose padrão de 15mg/kg/dia por 20 dias (ClinicalTrials.gov número NCT00317980). Entre janeiro de 2006 e janeiro de 2007 foram incluídos 280 pacientes entre 7 e 50 anos de idade, de ambos os sexos com diagnóstico clínico e laboratorial de LC. Os pacientes foram alocados de maneira randômica, 140 pacientes em cada grupo de tratamento. Todos apresentavam até nove lesões cutâneas ulceradas com duração entre duas a 20 semanas. A cura clínica foi definida como a epitelização total de todas as lesões com ausência completa de eritema, edema, descamação e adenite ou linfangite regional, três meses após a finalização do tratamento. Segundo a análise por protocolo (180 pacientes), o coeficiente de incidência de cura foi 8,8% para o grupo que recebeu 5 mg/kg/d, e de 20,2% para o grupo que recebeu 15 mg/kg/d com uma diferença de risco de 11,4% (limite superior do IC95% unicaudal = 20,3). Na análise por intenção de tratar (280 pacientes), observou-se um coeficiente de incidência de cura de 9,3% para o grupo que recebeu dose baixa, e de 18,6% para o grupo que recebeu 15 mg/kg/d, com uma diferença de risco de 9,3% (limite superior do IC95% unicaudal = 16,2). A dose de 5 mg/kg/d mostrou ser inferior à dose de 15 mg/kg/d quando aplicado o teste de não inferioridade, comparando com a diferença proposta a priori de 15% para definir a dose baixa como não inferior. Os pacientes que receberam 15 mg/kg/d experimentaram maior quantidade de eventos adversos comparado com os pacientes que receberam dose baixa de antimonial. Não foi evidenciado desenvolvimento de lesões mucosas com dois anos de seguimento. Os pacientes que utilizaram dose baixa tiveram maior coeficiente de incidência de falhas entre os primeiros 20 a 40 dias de seguimento pós- tratamento, 28,6% (IC95% 20,0 a 38,5) versus 7,9% (IC95% 3,5 a 14,9) no grupo que recebeu 15 mg/kg/d (p < 0,001). Foram encontradas como variáveis preditoras de falha precoce a utilização da dose baixa, ser de sexo feminino, ter lesões localizadas na região de cabeça e pescoço e a presença de parasitos intestinais no momento do diagnóstico de leishmaniose. Em conclusão o coeficiente de incidência de cura da dose baixa foi consideravelmente inferior à dose de 15 mg/kg/dia, e a quantidade de eventos adversos foi maior no grupo que recebeu a dose padrão. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / A randomized open-label clinical trial was conducted to assess the efficacy and safety of an intravenous dose of 5 mg/kg/day antimony-N-methyl-glucamine for 20 days compared with the conventional dose of 15mg/kg/day for 20 days for treatment of cutaneous leishmaniasis (CL) associated with L. (V.) braziliensis infection. This trial was registered with clinicaltrials.gov, number: NCT00317980. From January 2006 to January 2007 were enrollment 280 patients aged 7 to 50 years old, of both sexes with clinical and laboratory diagnosis of CL. The volunteers were randomly assigned to one of the two treatment groups. All patients presented with up to nine ulcerated cutaneous lesions with less than twenty weeks of disease evolution. Clinical cure was defined as complete healing of the lesions defined as complete epithelization plus absence of erythema, oedema, flaking, and regional adenitis or lymphangitis, three months after finishing the exposure to the drug. According to the per-protocol analysis (180 patients) the cure rate was 8.8% and 20.2% for the group receiving 5 mg/kg/d and 15mg/kg/d respectively, and the cure rate difference was 11.4% (upper limit of a 1-sided 95% IC = 20.3). The intention-to-treat analysis (280 patients) showed effectiveness rate of 9.3% and 18.6% for the group receiving 5 mg/ kg/d and 15mg/kg/d respectively, and the cure rate difference was 9.3% (upper limit of a 1-sided 95% IC = 16.2), confirming the findings of the per-protocol analysis. The dose of 5mg/kg/d was shown to be inferior than 15 mg/kg/d when the non-inferiority test was applied compared to the proposed a priori difference of 15%. Patients who received the 15 mg/kg/d dose experienced more adverse events compared with patients who received the low dose schedule. By the end of the second year of follow-up there were no patients diagnosed with mucosal disease. Patients who received low dose had a higher failure rate between the first 20 to 40 days of followup, 28.6% (95% CI 20.0 to 38.5) versus 7.9% (CI 95% 3.5 to 14.9) in the group receiving 15 mg/kg/d (p < 0.001). Risk factors for early treatment failure identified in the final multivariate model were: exposition to the low dose schedule, to be female, to have lesions in the head and neck and the presence of intestinal parasites at the time of diagnosis of leishmaniasis. In conclusion, the incidence rate of cure of low dose was significantly lower than 15 mg/kg/d, and the number of adverse events was higher in the group receiving the standard dose.
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