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Efeitos do transplante autólogo de células monocelulares da medula óssea após lesão incompleta da medula espinhal de ratos adultos

SOUZA, Celice Cordeiro de 30 March 2017 (has links)
Submitted by Nathalya Silva (nathyjf033@gmail.com) on 2017-05-30T15:28:20Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese_EfeitosTransplanteAutologo.pdf: 9589960 bytes, checksum: 3fa8fabed3fd1b35a66ff2eb5b3ffccf (MD5) / Approved for entry into archive by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2017-06-06T19:40:02Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese_EfeitosTransplanteAutologo.pdf: 9589960 bytes, checksum: 3fa8fabed3fd1b35a66ff2eb5b3ffccf (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-06T19:40:02Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese_EfeitosTransplanteAutologo.pdf: 9589960 bytes, checksum: 3fa8fabed3fd1b35a66ff2eb5b3ffccf (MD5) Previous issue date: 2017-03-30 / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A lesão da medula espinhal (LME) causa perda permanente da função neurológica abaixo do nível de lesão, gerando consequências físicas sociais e psicológicas nos pacientes. A fisiopatologia da LME envolve processos complexos, como hemorragia, excitotoxicidade e inflamação, geradas principalmente pelas células microgliais. Apesar do avançado conhecimento sobre os mecanismos patológicos, ainda não existem estratégias terapêuticas eficazes e aprovadas para o tratamento das lesões e suas consequências sem que tenham efeitos adversos graves. A terapia celular pode representar uma boa estratégia terapêutica por demonstrar bons resultados na modulação do ambiente inflamatório da lesão e por prováveis mecanismos de diferenciação. No presente estudo, investigamos a ação das células mononucleares da medula óssea (CMMO) em lesões incompletas (hemissecção à direita da medula espinhal, segmento T8-T9) após 42 dias de lesão (lesão crônica). As células eram do próprio animal lesionado (transplante autólogo) e o transplante foi intramedular, ou seja, as células eram inseridas próximas ao local da lesão. No presente estudo, investigaram-se os efeitos funcionais do transplante por meio da escala BBB (Basso, Beatie e Bresnahan), que permite graduar a função motora das patas posteriores dos animais. Investigou-se também os efeitos antiinflamatórios das CMMO. Foram utilizadas técnicas histológicas e imunohistoquímicas usando a coloração de Violeta de Cresila e os anticorpos anti-ED-1 (marcador de micróglia/macrófagos ativados) e anti-GFAP (marcador de astrócitos fibrilares). Foram realizadas análises qualitativas e quantitativas. Para análise quantitativa, o número de astrócitos e macrófagos/micróglia ativados por campo foram contados usando microscópio binocular com gradícula de contagem (0,0625mm2) em objetiva de 40x. As médias das contagens e os desvios-padrão obtidos foram plotados em coordenadas cartesianas. A contagem se deu da seguinte forma: no lado direito da medula espinhal (lado com lesão) e três campos por região medular (funículo ventral - FV, funículo dorsal - FD, funículo lateral - FL, corno dorsal - CD, corno ventral - CV e substância cinzenta intermediária-SCI), totalizando 18 campos de contagem por secção. O tratamento com CMMO não foi eficaz para melhorar a função motora dos animais lesionados quando comparamos os animais tratados e não tratados (médias e desvios-padrão dos grupos: falso operado, n=4, 21±0; controle, n=4, 13,57±3,88; tratado, n=5, 15,07±3,46). Na análise qualitativa por meio da coloração de Violeta de Cresila, os animais tratados apresentaram melhor preservação tecidual quando comparados com os animais não tratados. Na análise quantitativa da ativação microglial, observamos que o tratamento com as CMMO reduziu a ativação dessas células inflamatórias (controle: 19,52±7,79; tratados: 10,04±2,37), porém não reduziu significativamente a ativação dos astrócitos (médias dos grupos: controle 17,74± 2,757; tratados 14,46± 5,283). Os resultados sugerem que mais estudos são necessários para chegar-se a uma estratégia eficaz para os pacientes com LME. Um possível tratamento combinado com outras estratégias pode vir a ser promissor para a funcionalidade dos pacientes. / Spinal cord injury (SCI) causes permanent loss of neurological function below the level of injury, generating social and psychological physical consequences in patients. The pathophysiology of SCI involves complex processes, such as hemorrhage, excitotoxicity and inflammation, mainly generated by microglial cells. Despite advanced knowledge of pathological mechanisms, effective and approved therapeutic strategies for the treatment of lesions and their consequences are still lacking without serious adverse effects. Cell therapy may represent a good therapeutic strategy because it demonstrates good results in the modulation of the inflammatory environment of the lesion and by probable mechanisms of differentiation. In the present study, we investigated the action of bone marrow mononuclear cells (BMMC) in incomplete lesions (hemisection to the right of the spinal cord, T8-T9 segment) after 42 days of injury (chronic lesion). The cells were from the injured animal itself (autologous transplantation) and the transplantation was intramedullary, i.e. the cells were inserted near the site of the lesion. In the present study, the functional effects of transplantation were investigated through the BBB scale (Basso, Beatie and Bresnahan), which allows the motor function of the hind legs of the animals to be graded. The anti-inflammatory effects of BMMC were also investigated. Histological and immunohistochemical techniques using Cresila Violet staining and anti-ED-1 (microglial marker / activated macrophages) and anti-GFAP (fibrillar astrocyte marker) antibodies were used. Qualitative and quantitative analyzes were performed. For quantitative analysis, the number of field activated astrocytes and macrophages / microglia were counted using binocular microscope with counting gradient (0.0625mm2) in a 40x objective. The counting averages and the standard deviations obtained were plotted in Cartesian coordinates. The counting was as follows: on the right side of the spinal cord (lesion side) and three fields per medullary region (ventral funiculus - FV, dorsal funiculus - FD, lateral funiculus - FL, dorsal horn - CD, ventral horn - CV and intermediate gray matter-SCI), totaling 18 counting fields per section. Treatment with BMMC was not effective in improving the motor function of the injured animals when we compared the treated and untreated animals (means and standard deviations of the groups: false operated, n = 4, 21 ± 0, control, n = 4, 13,57 ± 3.88, treated, n = 5, 15.07 ± 3.46). In the qualitative analysis by means of the staining of Cresila Violet, treated animals presented better tissue preservation when compared to the untreated animals. In the quantitative analysis of microglial activation, we observed that treatment with BMMC reduced the activation of these inflammatory cells (control: 19.52 ± 7.79, treated: 10.04 ± 2.37), but did not significantly reduce the activation of the astrocytes (Mean of the groups: control 17.74 ± 2.757, treated 14.46 ± 5.283). The results suggest that further studies are needed to come up with an effective strategy for patients with SCI. A possible combined treatment with other strategies may turn out to be promising for patients' functionality.
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Ajustes motores compensatórios após lesão isquêmica focal unilateral do trato corticoespinhal

CARVALHO, Walther Augusto de 30 June 2017 (has links)
Submitted by Hellen Luz (hellencrisluz@gmail.com) on 2018-03-05T14:27:24Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese_AjustesMotoresCompensatorios.pdf: 3981804 bytes, checksum: cee665a4ba103151c50db981ca2b2224 (MD5) / Approved for entry into archive by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2018-03-08T16:53:13Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese_AjustesMotoresCompensatorios.pdf: 3981804 bytes, checksum: cee665a4ba103151c50db981ca2b2224 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-03-08T16:53:13Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese_AjustesMotoresCompensatorios.pdf: 3981804 bytes, checksum: cee665a4ba103151c50db981ca2b2224 (MD5) Previous issue date: 2017-06-30 / O objetivo deste trabalho foi desenvolver um novo modelo de lesão química da medula espinhal causada por isquemia transitória focal e unilateral após microinjeção de endotelina-1 (ET1) no funículo dorsal e avaliar as alterações sensório-motoras da pata anterior de ratos (Wistar). Dos cinquenta (n = 50) animais (CEPAE/UFPA protocolo BIO0079-12), que foram treinados, trinta e três (n = 33) foram selecionados para compor os grupos controle (n = 15), sham (n = 6) e lesão (n = 12). Pelo uso de micropipeta foi injetado a profundidade de 1 mm a partir da superfície pial da medula espinhal o volume de 250 nL de solução salina (sham) ou ET-1 (lesão) próximo à artéria dorsal média da medula espinhal, no segmento cervical C4. A ET-1 provocou formação de cavidade cística amórfica de 0,421 mm2 ( 0,035 mm2 , n=3) sobre o trato corticoespinhal e substância branca suprajacente, ipsilateral ao sítio de microinjeção que pode ser medido em cortes transversais (50 m) corados pela técnica de Nissl. As funções motoras das patas anteriores foram avaliadas por testes sensório-motores específicos antes e após lesão em 3, 7 e 14 dias. Os resultados foram avaliados pelo teste estatístico ANOVA com análise post-hoc de Tukey ( = 0,05). Os resultados mostram, através do teste do manuseio do macarrão, que após a lesão ocorre um comportamento motor de compensatório onde a pata não-preferencial assume as funções da pata preferencial. O teste do “Staircase” revelou decréscimo da capacidade apreensão do objeto com a pata preferencial e o teste de extensão da pata mostrou que houve diminuição da sensibilidade. / The aim of this work was to develop a new model of spinal cord injury caused by focal and unilateral transient ischemia after ET-1 microinjection in the dorsal funiculus and to evaluate the sensorimotor alterations of the anterior paw of rats (Wistar). Fifty (n = 50) animals (CEPAE / UFPA protocol BIO007912), who were trained, thirty-three (n = 33) were selected to compose control (n = 15), sham (n = 6) and injury (n = 12) groups. By using a micropipette, we injected the volume of 250 nL of saline (sham) or endothelin-1 (lesion) near the medial dorsal artery of the cervical segment C4 at a depth of 1 mm from the pial surface of the spinal cord. ET-1 induced cystic cavity formation of 0.421 mm2 (± 0.035 mm2, n = 3) on the corticospinal tract and suprajacent white matter, ipsilateral to the microinjection site that can be measured in cross-sections (50 μm) stained by the Nissl technique. The motor functions of the forepaw were evaluated by specific sensorimotor tests before and after injury at 3, 7 and 14 days. The results were evaluated by the ANOVA statistical test with Tukey post-hoc analysis (α = 0.05). Our results show in pasta test that after injury there is a compensatory motor behavior in which the non-preferential forepaw assumes the functions of the preferential forepaw. The Staircase test revealed a decrease in the ability to grasp the object with the preferred paw and the Contact test showed a decrease in sensitivity of the preferred paw.

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