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Crescimento compensatorio e ganho ponderal de crianças no primeiro ano apos o termino da terapia de leucenia linfoide agudaBaruzzi, Maria José Mastellaro, 1955- 29 November 1996 (has links)
Orientador: Antonio de Azevedo Barros Filho / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias medicas / Made available in DSpace on 2018-07-21T20:19:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1996 / Resumo: INTRODUÇÃO: Apesar do sucesso terapêutico, o tratamento da leucemia linfóide aguda (LLA) na infância é seguido de efeitos deletérios, entre eles retardo no crescimento com prejuízo da estatura final e alta freqüência de sobrepeso e obesidade, prejudicando a qualidade de vida dos jovens e adultos sobreviventes. OBJETIVO: Estudar o crescimento linear, a velocidade de crescimento e a massa corpórea de crianças portadoras de LLA, em remissão clínica completa, no primeiro ano após o término da terapia, comparando-se três modalidades de profilaxia da infiltração leucêmica no sistema nervoso central, nas diferentes faixas etárias e sexo. METODOLOGIA: Foram analisados 311 sobreviventes a longo prazo, submetidos ao tratamento de LLA na infância, e divididos conforme a terapia profilática de infiltração meníngea instituída: Grupo I: 24Gy (n=155), Grupo II: 18Gy (n=71) e Grupo III: sem radioterapia craniana (n=85). Foram considerados idade, peso e altura ao diagnóstico, ao término da terapia e um ano após o término e calculados o escore z para altura e velocidade de crescimento e o índice relativo de massa corpórea (BMI-r) nas três ocasiões. RESULTADOS: Independente da terapia instituída, 92,1% das crianças apresentaram retardo no crescimento, sendo mais acentuada naquelas do Grupo I. A média das diferenças entre os escores z da altura ao término da terapia em relação aos do diagnóstico nos grupos I, II e III foram, respectivamente de -0,79± 0,57; -0,72± 0,68 e de -0,63± 0,55. Um ano após o término houve crescimento compensatório (p<0,001), porém sem atingir o canal de crescimento inicial. As médias das diferenças entre os escores z para altura um ano após o término e ao término da terapia, foram respectivamente de 0,08+ 0,40; 0,11± 0,32 e 0,21± 0,5 para os grupos I, II e EL Não houve diferença estatística entre os sexos, porém crianças com idade inferior a cinco anos apresentaram velocidade de crescimento inferior às maiores durante a terapia e maior recuperação após a suspensão (p=0,001). Houve elevação progressiva da massa corpórea sendo que, ao diagnóstico 88% das crianças apresentavam peso normal ou abaixo da média para a mesma idade e sexo e um ano após o término, 40% estavam com sobrepeso ou obesos. CONCLUSÕES: Independente da terapia utilizada, as crianças apresentaram retardo de crescimento durante o tratamento. A maioria apresentou recuperação estatural, porém sem alcançar os níveis iniciais. Ao término do tratamento e um ano após observou-se elevado ganho ponderal na maioria das crianças, independente da terapia, idade e sexo. Muitos dos fatores determinantes dos efeitos tardios do tratamento sobre o crescimento linear e ponderal não estão ainda esclarecidos, sendo importante a monitorização auxológica durante e após o término da terapia. / Abstract: INTRODUCTION: In spite of the therapeutic success, the treatment of Acute Lymphoblastic Leukemia during childhood is followed by late effects, like growth retardation with jeopardized final height and excessive weight gain with increased frequency of obesity which can potentially impair the quality of survivors. OBJECTIVE: The goal of this study was to evaluate the impact of therapy on linear growth, velocity of growth, and body mass in children cured of Acute Lymphoblastic Leukemia. Three modalities of central nervous system treatment were compared. Variables were analyzed during the first year of treatment and after the end of treatment. METHODS: Growth data of 311 children who were long term survivors of ALL, treated between 1967 and 1983, were analyzed. Children were divided in three groups according to the prophylactic therapy used for meningeal infiltration: Group I: 24Gy (n=155), Group II: 18Gy (n=71), and Group III: no intracranial irradiation (n=85). The following variables were analyzed at the time of diagnosis, at the end of therapy, and one year after treatment: height, weight, body mass index, growth velocity, and calculated height standard deviation score (SDS). These variables were analyzed according to age, gender, and treatment group. RESULTS: Overall, 92.1% of the children presented growth retardation during therapy. One year after the end of treatment, this retardation was partially abolished, with children in Groups II and HI faring better than Group I, with no differences between boys and girls. However, children under the age of five had a slower growth rate than those older than five, regardless of treatment group. The change in height SDS between the end of treatment and the time of diagnosis was -0.79±0.57, -0.72±0.68, and -0.63±0.55 in Groups I, n, and EI, respectively. When compared to the end of treatment, the change in height SDS one year after treatment was 0.08±0.40, 0.11±0.32, and 0.21 ±0.5 in the same groups. Analysis of body mass index revealed excess weight gain during and after treatment in both boys and girls regardless of treatment group. At the time of diagnosis, 66.6% of the children had normal weight, but one year after treatment 46.9% were overweight and 20.2% obese. CONCLUSIONS: Independently of the employed therapy, children treated for ALL had growth retardation during treatment, and almost all had unsatisfactory stature recovery and did not reach the expected height for their age. Stature loss and the rate of recovery was worst in Group I (24Gy), and similarly better in Groups II (18Gy) and HI (no intracranial radiation). Young adults treated for leukemia during childhood are prone to short stature, overweight, and obesity. Auxological attention should be given to the survivors for early detection of untoward late effect so as to prevent them and to rehabilitate these patients and so to improve the quality of life of these survivors. / Mestrado / Pediatria / Mestre em Saude da Criança e do Adolescente
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A morte do filho: observação psicológica de famílias de crianças leucêmicasAlves, Monica Moreira 30 June 1981 (has links)
Submitted by Nathanne_estagiaria Silva (nathanne.silva@fgv.br) on 2012-02-02T17:58:26Z
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000017874.pdf: 6275351 bytes, checksum: 387f68f78ff538300e9b9c09905ea607 (MD5) / This study is a descriptive field study, exploring the psychological situation created oy a child with leukemia and its death in his family, in view of developing a psychological and clinical approach to deal with these families. To achieve this, the behavior patterns of these families were studied from the onset of the disease to the transformations that occured in the family when deathe became a possibility and later a reality. This data rely on observation performed by doctors, psychoanalists, psychologists, nurses and social workers on terminal or serious diseased patients to 'correlate with our findings. This study was realized at the IPPMG, school-hospital belonging to UFRJ. We have observed fourteen families with leukemic children. Individual non-directive interviews and observations at the Institute were used to study these families during the evolution of the disease process. Based on the characteristic patterns encountered by various researchers with terminal patients, and also supported by this study, it is shown that it is possible to develop a psychological approach to prepare these families o live through a period of crisis -the loss of a child. It was also observed that the medical staff involved experienced the same behaviour pattern. In this context, it is possible that a further preparation of the medical staff would seem necessary to handle these specific families and, in general, the impact of death. / Esse trabalho é um estudo descritivo de campo com fins exploratórios que permitam situar a problemática da perda do filho, em famílias de crianças leucêmicas, com o objetivo de explicitar um atendimento psicológico para apoiar essas famílias. Nesse intuito, procurou-se observar os padrões de comportamento encontrados nessas famílias desde o aparecimento da doença, as mudanças que surgiram devido à ameaça de morte e o falecimento. Estudos feitos por médicos, enfermeiras, psiquiatras assistentes sociais e psicólogos que trabalham com doentes graves e pacientes terminais, forneceram parâmentros para nortearem o que foi observado em campo. O estudo foi realizado no IPPMG, hospital-escola pertencente à UFRJ. Observou-se a situação de quatorze famílias de crianças leucêmicas no decorrer da doença através de entrevistas individuais não diretivas e observações no contexto da Instituição. Baseando-se em padrões de comportamento que foram encontrados por vários autores em trabalhos com pacientes terminais e também observados nesse estudo, levantou-se a hipótese que a partir desses padrões de comportamento é possível desenvolver meios de acompanhamento psicológico para ajudar essas famílias a viverem esse período de crise - a perda do filho. Foi constatado que a própria equipe de saúde também está vivendo essa crise e passa pelos mesmos padrões de comportamento que a família. Assim sendo, seria necessário ulteriormente prever um trabalho com a equipe de saúde para que essa possa lidar mais com as famílias e com o impacto da morte.
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Estados pre-leucemicos na infancia : estudo clinico e hematologicoLopes, Luiz Fernando 18 July 2018 (has links)
Orientador : Irene Lorand-Metze / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-07-18T21:02:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1994 / Resumo: Fizemos uma avaliação retrospectiva de 18 crianças com pré-leucemia entre 320 pacientes que foram encaminhados ao Departamento de Pediatria do Hospital A.C.Camargo - São Paulo - entre janeiro de 1984 a dezembro de 1991 com diagnóstico prévio de leucemia para ser confirmado ou afastado. Leucemia linfocítica aguda foi confirmada em 227 pacientes e leucemia não linfocítica aguda em 54. Entre os 18 pacientes que foram classificados com pré-leucemia 8 apresentavam síndrome mielodisplásica, 7 leucemia mielóide crônica (mielodisplasia proliferativa) e 3 crianças desenvolveram LLA após quadro de pancitopenia imitando anemia aplástica severa. As síndrome mielodisplásicas foram classificadas de acordo com os critérios FAB e encontramos 5 RAEB, 2 LMMoC e 1 caso SMD secundária. Um "score" foi feito com contagem do sangue periférico e com a citologia da medula óssea. Os casos foram analisados e comparados com as LLA, LMA, LMC e as anemias aplásticas. Os dados clínicos, alargamento de fígado e baço, a sobrevida e a evolução destes pacientes foram também estudados. Os achados morfológicos dos casos analisados com SMD foram similares aos dados referidos na literatura para os casos de adultos. Nas crianças porém sua incidência foi menor. Em nossa série com SMD os tipos RAEB foram os mais frequentes e de comportamento mais agressivo. Alguns pacientes com pancitopenia imitando anemia aplástica desenvolveram LLA. Tal situação é diferente do quadro de SMD hipocelular encontrada entre os adultos onde a transformação é para LMA. / Abstract: A retrospective evaluation of 18 pre-leukemia in children was made among 320 patients that were referred to the Pediatric Department at A.C.Camargo Hospital in São Paulo - between January 84- December 91 with previously diagnostic of leukemia to be confirmed. Lymphoblastic leukemia was confirmed in 227 patients and non lymphoblastic leukemia in 54. Among the 18 patients that were classified as pre-leukemia, 8 had myelodysplastic syndrome, 7 chronic myeloid leukemia and 3 developed ALL after pancitopenia. The MDS patients was classified acording to the FAB criteria and 5 were RAEB, 1 MMoCL and 1 case was secundary MDS. A score was done with the peripheral blood counts and with the bone marrow slides. Were analysed and compared with the ALL, ANLL, CML and aplastic disease. The clinical manifestations,the liver and spleen enlargement, the survival and follow up was also studied. The morphological findings among the MDS patients was similar with adults patients, as mentioned in the literature, but the incidence is lesser. The RAEB type was more frequent and more agressive disease. Some cases with pancytopenia simulating aplastic anemia developed ALL. This situation is different from the hipocelular MDS were the patients in these cases developed AML latter. / Mestrado / Mestre em Ciências Médicas
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