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Alterações citogenéticas em portadores de desordens potencialmente malignas e carcinoma oral /Feliciano, Luciana Maria. January 2011 (has links)
Resumo: A cavidade oral está constantemente exposta a traumas físicos, químicos e biológicos que fazem com que os tecidos respondam sob várias formas de manifestações clínicas. As lesões mais comuns são as traumáticas, as fúngicas, as virais, as bacterianas e as consideradas de etiologia multifatorial, como o câncer, as úlceras aftosas recorrentes, o líquen plano e as leucoplasias, sendo as duas últimas classificadas como desordens potencialmente malignas (DPM). As DPM e o câncer de boca apresentam alta incidência na população brasileira, e o diagnóstico geralmente se dá em fase tardia. A análise de alterações citogenéticas, incluindo a freqüência de micronúcleo (MN) em células esfoliadas do tecido epitelial, tem sido utilizada como um "dosímetro endógeno" precoce para sítios que são alvos específicos de agentes genotóxicos e cancerígenos. Assim, o presente estudo teve como objetivos avaliar a frequência células basais e diferenciadas, bem como de marcadores de alterações genéticas (micronúcleos, brotos nucleares), de citotoxidade e desregulação no ciclo celular (células binucleadas, cariólise, cariorréxe e núcleos com cromatina condensada) em células esfoliadas da mucosa oral de pacientes com leucoplasia, líquen plano e câncer da cavidade bucal. Foram avaliados 68 indivíduos na faixa etária entre 24 e 82 anos, dos quais 10 portadores de leucoplasia oral, 16 de líquen plano e 15 de câncer bucal. O grupo controle foi constituído de 27 indivíduos sem lesões orais, pareados por sexo e idade. Os resultados mostraram aumento significativo de alterações citogenéticas, não restritas à área da lesão, na mucosa oral dos portadores de leucoplasia, líquen plano e câncer. Esses achados confirmam a influência genética na etiologia e desenvolvimento dessas doenças, ao mesmo tempo em que sugerem que os mecanismos de citotoxicidade... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Not available / Orientador: Daisy Maria Favero Salvadori / Coorientador: Eliana Maria Minicucci / Banca: Cláudia Maria Navarro / Banca: Noeme de Souza Rocha / Mestre
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Quantificação das AgNORs nos distúrbios de maturação epitelial presentes em leucoplasias da mucosa bucalHildebrand, Laura de Campos January 2005 (has links)
A leucoplasia se caracteriza por apresentar, microscopicamente, hiperceratose, acantose ou displasia epitelial. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a velocidade de proliferação celular destes distúrbios de maturação epitelial por meio da Técnica de AgNOR. A amostra foi constituída de 50 blocos de parafina distribuídos em 5 grupos de acordo com seu diagnóstico histopatológico em hiperceratose, hiperceratose com acantose, acantose, displasia epitelial e epitélio normal. Para cada grupo foram avaliadas as células da camada basal e suprabasal e a quantificação das AgNORs foi realizada através da média dos pontos de AgNOR por núcleo, da área média dos pontos de AgNOR por núcleo e do percentual médio de células com 1, 2, 3 e 4 ou mais pontos de AgNOR por núcleo. Verificou-se que a média de pontos de AgNOR por núcleo aumentou gradualmente do epitélio normal, hiperceratose com acantose, hiperceratose, acantose até a displasia epitelial. Na comparação em relação à área média dos pontos de AgNOR por núcleo observou-se diferença significativa entre o epitélio normal e os demais grupos. Verificou-se ainda que em todos os grupos há o predomínio de células com 1 AgNOR, e o epitélio normal apresentou valor superior No entanto, a displasia epitelial apresentou maior percentual de células com 4 ou mais AgNORs por núcleo, demonstrando o maior potencial de transformação maligna, uma vez que este parâmetro pode representar um sinal de malignidade. Todavia, os três métodos de quantificação não foram capazes de distinguir os distúrbios de maturação epitelial entre si. A partir dos resultados encontrados, pode-se concluir que os distúrbios de maturação epitelial estudados apresentam ritmo de proliferação celular semelhante e que, dentre eles, a acantose e displasia epitelial têm comportamento de maior risco. Portanto, uma leucoplasia que apresente qualquer um dos distúrbios de maturação epitelial no diagnóstico histopatológico, a conduta clínica deve ser semelhante.
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Alterações citogenéticas em portadores de desordens potencialmente malignas e carcinoma oralFeliciano, Luciana Maria [UNESP] 05 May 2011 (has links) (PDF)
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feliciano_lm_me_botib.pdf: 565793 bytes, checksum: af8d8cf4c4702f9a5e45a95a090ec3b1 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / A cavidade oral está constantemente exposta a traumas físicos, químicos e biológicos que fazem com que os tecidos respondam sob várias formas de manifestações clínicas. As lesões mais comuns são as traumáticas, as fúngicas, as virais, as bacterianas e as consideradas de etiologia multifatorial, como o câncer, as úlceras aftosas recorrentes, o líquen plano e as leucoplasias, sendo as duas últimas classificadas como desordens potencialmente malignas (DPM). As DPM e o câncer de boca apresentam alta incidência na população brasileira, e o diagnóstico geralmente se dá em fase tardia. A análise de alterações citogenéticas, incluindo a freqüência de micronúcleo (MN) em células esfoliadas do tecido epitelial, tem sido utilizada como um “dosímetro endógeno” precoce para sítios que são alvos específicos de agentes genotóxicos e cancerígenos. Assim, o presente estudo teve como objetivos avaliar a frequência células basais e diferenciadas, bem como de marcadores de alterações genéticas (micronúcleos, brotos nucleares), de citotoxidade e desregulação no ciclo celular (células binucleadas, cariólise, cariorréxe e núcleos com cromatina condensada) em células esfoliadas da mucosa oral de pacientes com leucoplasia, líquen plano e câncer da cavidade bucal. Foram avaliados 68 indivíduos na faixa etária entre 24 e 82 anos, dos quais 10 portadores de leucoplasia oral, 16 de líquen plano e 15 de câncer bucal. O grupo controle foi constituído de 27 indivíduos sem lesões orais, pareados por sexo e idade. Os resultados mostraram aumento significativo de alterações citogenéticas, não restritas à área da lesão, na mucosa oral dos portadores de leucoplasia, líquen plano e câncer. Esses achados confirmam a influência genética na etiologia e desenvolvimento dessas doenças, ao mesmo tempo em que sugerem que os mecanismos de citotoxicidade... / Not available
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Quantificação das AgNORs nos distúrbios de maturação epitelial presentes em leucoplasias da mucosa bucalHildebrand, Laura de Campos January 2005 (has links)
A leucoplasia se caracteriza por apresentar, microscopicamente, hiperceratose, acantose ou displasia epitelial. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a velocidade de proliferação celular destes distúrbios de maturação epitelial por meio da Técnica de AgNOR. A amostra foi constituída de 50 blocos de parafina distribuídos em 5 grupos de acordo com seu diagnóstico histopatológico em hiperceratose, hiperceratose com acantose, acantose, displasia epitelial e epitélio normal. Para cada grupo foram avaliadas as células da camada basal e suprabasal e a quantificação das AgNORs foi realizada através da média dos pontos de AgNOR por núcleo, da área média dos pontos de AgNOR por núcleo e do percentual médio de células com 1, 2, 3 e 4 ou mais pontos de AgNOR por núcleo. Verificou-se que a média de pontos de AgNOR por núcleo aumentou gradualmente do epitélio normal, hiperceratose com acantose, hiperceratose, acantose até a displasia epitelial. Na comparação em relação à área média dos pontos de AgNOR por núcleo observou-se diferença significativa entre o epitélio normal e os demais grupos. Verificou-se ainda que em todos os grupos há o predomínio de células com 1 AgNOR, e o epitélio normal apresentou valor superior No entanto, a displasia epitelial apresentou maior percentual de células com 4 ou mais AgNORs por núcleo, demonstrando o maior potencial de transformação maligna, uma vez que este parâmetro pode representar um sinal de malignidade. Todavia, os três métodos de quantificação não foram capazes de distinguir os distúrbios de maturação epitelial entre si. A partir dos resultados encontrados, pode-se concluir que os distúrbios de maturação epitelial estudados apresentam ritmo de proliferação celular semelhante e que, dentre eles, a acantose e displasia epitelial têm comportamento de maior risco. Portanto, uma leucoplasia que apresente qualquer um dos distúrbios de maturação epitelial no diagnóstico histopatológico, a conduta clínica deve ser semelhante.
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Quantificação das AgNORs nos distúrbios de maturação epitelial presentes em leucoplasias da mucosa bucalHildebrand, Laura de Campos January 2005 (has links)
A leucoplasia se caracteriza por apresentar, microscopicamente, hiperceratose, acantose ou displasia epitelial. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a velocidade de proliferação celular destes distúrbios de maturação epitelial por meio da Técnica de AgNOR. A amostra foi constituída de 50 blocos de parafina distribuídos em 5 grupos de acordo com seu diagnóstico histopatológico em hiperceratose, hiperceratose com acantose, acantose, displasia epitelial e epitélio normal. Para cada grupo foram avaliadas as células da camada basal e suprabasal e a quantificação das AgNORs foi realizada através da média dos pontos de AgNOR por núcleo, da área média dos pontos de AgNOR por núcleo e do percentual médio de células com 1, 2, 3 e 4 ou mais pontos de AgNOR por núcleo. Verificou-se que a média de pontos de AgNOR por núcleo aumentou gradualmente do epitélio normal, hiperceratose com acantose, hiperceratose, acantose até a displasia epitelial. Na comparação em relação à área média dos pontos de AgNOR por núcleo observou-se diferença significativa entre o epitélio normal e os demais grupos. Verificou-se ainda que em todos os grupos há o predomínio de células com 1 AgNOR, e o epitélio normal apresentou valor superior No entanto, a displasia epitelial apresentou maior percentual de células com 4 ou mais AgNORs por núcleo, demonstrando o maior potencial de transformação maligna, uma vez que este parâmetro pode representar um sinal de malignidade. Todavia, os três métodos de quantificação não foram capazes de distinguir os distúrbios de maturação epitelial entre si. A partir dos resultados encontrados, pode-se concluir que os distúrbios de maturação epitelial estudados apresentam ritmo de proliferação celular semelhante e que, dentre eles, a acantose e displasia epitelial têm comportamento de maior risco. Portanto, uma leucoplasia que apresente qualquer um dos distúrbios de maturação epitelial no diagnóstico histopatológico, a conduta clínica deve ser semelhante.
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Análise da acetilação de histona H3 e sua contribuição para a instabilidade genômica na leucoplasia oral e leucoplasia verrucosa proliferativa /Barbeiro, Camila De Oliveira. January 2020 (has links)
Orientador: Andreia Bufalino / Resumo: As desordens potencialmente malignas orais (DPMOs) são apresentações clínicas que apresentam risco aumentado para o desenvolvimento de câncer na cavidade oral, seja ela uma lesão precursora definida ou mucosa clinicamente normal. Dentre as principais DPMOs, a leucoplasia oral (LO) se apresenta como uma placa branca não raspável de risco questionável, podendo ser homogênea ou não homogênea, cuja taxa de transformação maligna varia de 0,2% até 17,5%. Além disso, a LO apresenta os mesmos fatores de riscos que são observados no desenvolvimento de carcinoma espinocelular (CEC) oral, o qual é a principal neoplasia maligna que afeta a cavidade oral. Outra DPMO importante é a leucoplasia verrucosa proliferativa (LVP), a qual também se apresenta como uma placa branca não raspável, porém multifocal e possui um comportamento persistente e progressivo para malignidade, com taxa de transformação maligna de 70% até 100% dos casos. Diferente da LO, os fatores de risco como tabaco, álcool e noz de areca não parecem estar associados com o desenvolvimento da LVP. Adicionalmente, a LVP apresenta resposta inadequada a todas as modalidades de tratamento, sofre rápida disseminação pelos sítios orais e muitas vezes demonstra recorrência. Os graus de displasias identificados nas DPMOs são utilizados atualmente como preditores de risco para transformação maligna, no entanto diversos estudos têm mostrado que este não é um preditor fiel. Estudos recentes sugerem ainda que o infiltrado inflamatório asso... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Oral potentially malignant disorders (OPMDs) are clinical presentations that present an increased risk of cancer development in the oral cavity, whether in a clinically definable precursor lesion or clinically normal oral mucosa. Among the main OPMDs, oral leukoplakia (OL) presents itself as a non-scratchable white plaque of questionable risk, which can be homogeneous or non-homogeneous, whose malignant transformation rate varies from 0.2% to 17.5%. In addition, OL has the same risk factors that are observed in the development of oral squamous cell carcinoma (OSCC), which is the main malignant neoplasm affecting the oral cavity. Another important OPMD is proliferative verrucous leukoplakia (PVL), which also presents itself as a white, non-scratchable, but multifocal plaque and has a persistent and progressive behavior for malignancy, with a malignant transformation rate of 70% to 100% of the cases. Unlike OL, risk factors such as tobacco, alcohol and areca nut do not appear to be associated with the development of PVL. Additionally, PVL has a poor response to all treatment modalities, suffers rapid dissemination through oral sites and often shows recurrence. The degree of epithelial dysplasia identified in OPMDs is currently used as a risk predictor for malignant transformation, however several studies have shown that it is not a reliable predictor. Recent studies also suggest that the inflammatory infiltrate associated with OPMD may be due to its etiology and clinical compor... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Biomarcadores de progressão em carcinomas oraisCervigne, Nilva de Karla [UNESP] 23 November 2009 (has links) (PDF)
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cervigne_nk_dr_botib.pdf: 2981953 bytes, checksum: 6d2322c630d143644a1ab19ea65d6c0a (MD5) / Os carcinomas de células escamosas orais (CCEOs) são tumores malignos da cavidade oral que abrangem aproximadamente 50% de todos os cânceres de cabeça e pescoço, e são a sexta causa de morte por câncer em todo o mundo. Acredita-se que 16-62% destes carcinomas se desenvolvam de lesões potencialmente malignas (OPMLs) conhecidas como leucoplasias orais. Embora se saiba que os CCEOs possam se desenvolver a partir de leucoplasias, a avaliação clínica e histológica existente possue um valor prognóstico limitado para predizer quais dessas OPMLs progredirão a carcinoma. Neste contexto, a busca por marcadores genéticos associados ao prognóstico de leucoplasias é importante, uma vez que estes seriam utilizados como ferramentas mais robustas para a predição da transformação maligna das leucoplasias orais. Apesar de alguns estudos mostrarem alterações genéticas envolvidas na progressão do câncer oral, genes capazes de predizer a transformação maligna de leucoplasias à carcinoma permanecem desconhecidos. A aplicação de análises genômicas em ampla escala, como as utilizadas este estudo, possui potencial para superar este problema, uma vez que permite a identificação de genes/vias específicas envolvidos nesta doença. Além disso, a inclusão de amostras sequênciais de leucoplasias que progrediram e CCEOs de um mesmo paciente, permite uma comparação mais acurada de modificações genéticas que ocorrem nestas lesões durante a progressão oral. Para tal, aplicamos a análise de expressão de microRNAs e a análise do número de cópias do DNA para a identificação de alterações genéticas associadas com a progressão do câncer oral. Este estudo foi o primiero a identificar uma assinatura de miRNAs (miR-146a, miR- 181b, miR-184, miR-21, miR-345, miR-518b, miR-520g, miR-649, miR-196a e miR-206) foi identificada como associada com a progressão ao câncer oral... / Not Available
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Avaliação da expressão das proteínas p53, bcl-2 e antígeno de proliferação celular ki-67 em lesões hiperplásicas, cancerizáveis e carcinomas de células escamosas bucaisFlavia Dantas Soares 10 March 2005 (has links)
Leukoplakia is the most common oral premalignancy; however, their clinical and
pathological characteristics are not specific. The association of the clinical and morphologic parameters with the analysis of imunohistochemical markers expressed in the induction or inhibition of the cellular proliferation and apoptosis are being studied to elucidating the process of oral carcinogenesis. The aim of this work was to evaluate, immunohistochemically the expression of the p53, bcl-2 and ki-67 proteins in 20 paraffin embedded oral tissues of inflammatory fibrous hiperplasias, 20 of leukoplakias, being ten with epithelial dysplasia and 20 of oral squamous cells
carcinoma. A descriptive analysis of the results obtained in HE and immunohistochemically was done and, with the aid of the program Image Pro Plus, a
quantitative analysis of the demarcations. The data of the immunohistochemical studies were appraised estatistically. The results showed that the expression of the p53 protein (DO-7) was more common in the group of the leukoplakias, most in the suprabasal region and with focal distribution. The group of the carcinomas was more
expressive for the antibodies anti-p53 (PAb-240) and anti-Ki-67, with prevalence of the demarcations in the outlying and central areas and with diffuse distribution. Larger immunopositivity for the bcl-2 protein was observed in the group of hyperplasias, with prevalence for the basal and parabasal region with focal distribution. The difference of the positive areas among the markers p53 (DO-7) and
p53 (PAb-240) was significant in the leukoplakias and in the hyperplasias; however, there was no difference statistically significant observed in the carcinomas. The demarcation of the studied proteins was observed more commonly in the suprabasal region in the leukoplakias with epithelial dysplasia but it was also found in
leukoplakias without epithelial dysplasia.
Leukoplakias and carcinomas were similar
statistically as for the relative areas of the markers p53 clones DO-7 and PAb-240 and Bcl-2. The expression detected in this study for these markers in all the lesions suggests that the loss of the regulation of apoptosis and the cellular proliferation occurs in an initial phase of the development of the premalignant lesions including
those where it is not possible to detect any alteration morphologically. These data reinforce the importance of the immunomarkers study involved in oral carcinogenesis for evaluation of the prognostic of premalignant and malignant lesions and the indication of more efficient therapeutical and preventive procedures. / A leucoplasia apresenta-se como a lesão cancerizável mais comum da mucosa bucal, entretanto, suas características clínicas e histopatológicas não são específicas. A associação dos parâmetros clínicos e morfológicos com a análise de marcadores imuno-histoquímicos expressos na indução ou inibição da proliferação
celular e da apoptose vem sendo estudados no intuito de elucidar o processo da carcinogênese bucal. O presente trabalho teve por objetivo avaliar através da técnica de imuno-histoquímica, a expressão das proteínas p53, Bcl-2 e Ki-67 em 20
blocos parafinados de hiperplasias fibrosas inflamatórias, 20 de leucoplasias, sendo dez com displasia epitelial e 20 de carcinomas de células escamosas bucais. Realizou-se uma análise descritiva dos resultados obtidos em HE e na imunohistoquímica e, com o auxílio do programa Image Pro Plus, uma análise quantitativa da imunomarcação. Os dados dos estudos imuno-histoquímicos foram avaliados estatisticamente. Os resultados mostraram que a expressão da proteína p53, detectada pelo clone DO-7, foi mais encontrada no grupo das leucoplasias, a maioria
apresentando localização na região suprabasal e distribuição focal. O grupo dos carcinomas apresentou-se maior positividade para os anticorpos anti-p53 (PAb-240) e anti-Ki-67, com predomínio das marcações nas regiões periférica e central e com distribuição difusa. Maior imunopositividade para o anticorpo anti-Bcl-2 foi observada no grupo das hiperplasias, com predomínio pela localização basal e parabasal com
distribuição focal. A diferença das áreas positivas entre os marcadores p53, clone DO-7 e p53, clone PAb-240 foi significativa nas leucoplasias e nas hiperplasias, entretanto não se observou diferença estatisticamente significativa nos carcinomas.
A marcação das proteínas estudadas foi observada mais comumente na região suprabasal nas leucoplasias com displasia epitelial mas também foi identificada em leucoplasias sem displasia epitelial. As leucoplasias e os carcinomas apresentaramse
estatisticamente semelhantes quanto às áreas relativas dos marcadores p53 clones DO-7 e PAb-240 e do marcador bcl-2. A expressão das proteínas avaliadas neste estudo sugere que o desequilíbrio na regulação da apoptose e da proliferação celular ocorre numa fase inicial do desenvolvimento das lesões cancerizáveis,
inclusive nas lesões onde morfologicamente não é possível detectar ainda nenhuma alteração. Estes dados reforçam a importância do estudo de imunomarcadores envolvidos na carcinogênese bucal para avaliação do prognóstico de lesões
cancerizáveis e malignas e consequentemente a indicação de procedimentos terapêuticos e preventivos mais eficazes.
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Biomarcadores de progressão em carcinomas orais /Cervigne, Nilva de Karla. January 2009 (has links)
Resumo: Os carcinomas de células escamosas orais (CCEOs) são tumores malignos da cavidade oral que abrangem aproximadamente 50% de todos os cânceres de cabeça e pescoço, e são a sexta causa de morte por câncer em todo o mundo. Acredita-se que 16-62% destes carcinomas se desenvolvam de lesões potencialmente malignas (OPMLs) conhecidas como leucoplasias orais. Embora se saiba que os CCEOs possam se desenvolver a partir de leucoplasias, a avaliação clínica e histológica existente possue um valor prognóstico limitado para predizer quais dessas OPMLs progredirão a carcinoma. Neste contexto, a busca por marcadores genéticos associados ao prognóstico de leucoplasias é importante, uma vez que estes seriam utilizados como ferramentas mais robustas para a predição da transformação maligna das leucoplasias orais. Apesar de alguns estudos mostrarem alterações genéticas envolvidas na progressão do câncer oral, genes capazes de predizer a transformação maligna de leucoplasias à carcinoma permanecem desconhecidos. A aplicação de análises genômicas em ampla escala, como as utilizadas este estudo, possui potencial para superar este problema, uma vez que permite a identificação de genes/vias específicas envolvidos nesta doença. Além disso, a inclusão de amostras sequênciais de leucoplasias que progrediram e CCEOs de um mesmo paciente, permite uma comparação mais acurada de modificações genéticas que ocorrem nestas lesões durante a progressão oral. Para tal, aplicamos a análise de expressão de microRNAs e a análise do número de cópias do DNA para a identificação de alterações genéticas associadas com a progressão do câncer oral. Este estudo foi o primiero a identificar uma assinatura de miRNAs (miR-146a, miR- 181b, miR-184, miR-21, miR-345, miR-518b, miR-520g, miR-649, miR-196a e miR-206) foi identificada como associada com a progressão ao câncer oral... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Not Available / Orientador: Patricia Pintor dos Reis / Coorientador: Suzanne Kamel-Reid / Banca: Ilce Mara Syllus Cólus / Banca: Cláudia Ap. Rainho / Banca: Wilson Araújo da Silva / Banca: Clarice Sampaio Alho / Doutor
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Detecção do HPV por nPCR em leucoplasias bucais: estudo caso-controleFerreira, Lígia Lavezo [UNESP] 16 August 2013 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2013-08-16Bitstream added on 2015-03-03T12:06:21Z : No. of bitstreams: 1
000796740_20150816.pdf: 172709 bytes, checksum: b001c55e421df1956ff1a03e9c959c90 (MD5) Bitstreams deleted on 2015-08-17T11:07:04Z: 000796740_20150816.pdf,. Added 1 bitstream(s) on 2015-08-17T11:07:53Z : No. of bitstreams: 1
000796740.pdf: 844755 bytes, checksum: 57dac5aa0fed7a3e3886e9c2d4b0f257 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / A leucoplasia bucal é considerada uma lesão cancerizável para o desenvolvimento do carcinoma espinocelular (CEC), e vários fatores de risco podem estar relacionados a essa carcinogênese, incluindo o papiloma vírus humano (HPV). Na mucosa bucal tem sido feita a associação da leucoplasia bucal com o HPV. O objetivo desse estudo foi detectar a presença do DNA do HPV em amostras de tecidos fresco, saliva, plasma e células exfoliadas orais, extraídas de pacientes com e sem leucoplasia bucal, analisadas através da técnica de nested PCR (nPCR). Para este estudo foram avaliados 32 pacientes portadores de leucoplasia bucal e 24 pacientes selecionados de forma caso-controle. Foi realizada a extração de DNA das amostras, e em seguida a sua amplificação através da PCR. A nPCR para detecção do HPV revelou a presença do vírus em 68,75% das amostras de tecido fresco, 50% no plasma, 28,1% no citobrush, 62,5% na saliva no grupo de pacientes com leucoplasia em comparação com 45,8%, 54,2%, 45,8%, 50% nas amostras de tecido fresco, plasma, citobrush e saliva do grupo controle respectivamente. Baseado no presente estudo o HPV poderia ser um co-fator etiológico na patogênese da leucoplasia oral. / The oral leukoplakia is considered as a pre-malignant lesion for the development of the oral squamous cell carcinoma, and several risk factors can be related to this carcinogenesis, including the human papillomavirus (HPV). HPV is the main cause of cervix cancer, and your role in the oral carcinogenesis is still controversial. The aims of this study was to detect the presence of HPV DNA in fresh tissue samples, plasma and oral exfoliated cells extracted from patients 32 with oral leukoplakia, and 24 controls analyzed through the technique of nPCR and make a comparison among these biological materials sources. It was performed the extraction of DNA from 37 patients with oral leukoplakia, and amplification of the human ?-globin gene was carried out in all samples to confirm the presence and integrity of DNA. Nested PCR assays revealed the presence of HPV DNA in 68.75% of fresh tissue, 50.0% of plasma, 62.5% of saliva, and in 28.1% of oral exfoliated cells extracted from patients. Based on the current experiment, HPV could potentially be an etiologic co-factor in the pathogenesis of oral leukoplakia. / FAPESP: 11/17791-5 / FAPESP: 11/05499-8
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