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(Revista de) poesia e críticaMaciel, José Virgílio Souza January 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-Graduação em Literatura / Made available in DSpace on 2013-06-25T23:11:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1
308148.pdf: 3083139 bytes, checksum: 5cd872f26c8fc4c11bd3c19c90ceab9f (MD5) / Ambientado entre as décadas de 40 e 80, entre duas "aberturas políticas", portanto - atribuídas, respectivamente, aos presidentes Eurico Gaspar Dutra (1946-1951) e Ernesto Geisel (1974-1979) -, o estudo expõe (e expõe-se a) contatos, interditos, jogos de posições "estéticas" diferidas na ambiguidade do discurso, esboçando uma espécie de "quadro históricoideográfico" da poesia em tempos de balanço e aceleração históricas. Antes de mais nada, desejamos oferecer ao tempo uma imagem do tempo diferente de si mesmo, reconsignar o arquivo, utilizando a teoria segundo as possibilidades do material e da linguagem, no sentido de tangenciar os impasses da poesia contemporânea. Uma revista literária, Revista de Poesia e Crítica (Brasília/São Paulo/Rio de Janeiro) funciona, a cada momento, como uma espécie de ponto de partida, através do qual voltamos sempre a desdobrar as análises que vêm compor (com poemas, resenhas, críticas, entrevistas, escritos diversos veiculados em livros e periódicos) o quadro e propor questões. Embora publicada entre os anos de 1976 e 1996, a Revista de Poesia e Crítica divulga os ditos grandes feitos da chamada "geração de 45", além de suas recentes produções (poesia e crítica) e epígonos. Receber a produção da "geração de 45" (jogada pela crítica em geral para o "antimoderno", o "neo-parnasiano") no cenário "modernista" já muda a fisionomia do moderno e dos modernos; outras distâncias e outros nós. Portanto, não se trata de resgatar nenhum injustiçado, de redistribuir o valor; trata-se de - pelo deslocamento - fazer tornar à superfície. Ao lado da Revista de Poesia e Crítica (e da teoria), destacam-se as presenças das revistas Código (1974-1986, Salvador; revista concretista, também epigonal) e José (1976-1978, Rio de Janeiro; Luiz Costa Lima, Sebastião Uchoa Leite etc). / Situé entre les décennies de 40 et 80, entre les deux «ouvertures politiques», alors - attribués, respectivement, aux présidents Eurico Gaspar Dutra (1946-1951) et Ernesto Geisel (1974-1979) - , l'étude expose ( et est exposé à) contacts, interdits, jeux de positions «esthétiques» différées dans l'ambiguïté du discours, en esquissant un "cadre historique-idéographique" de la poésie dans le temps d' équilibre et d'accélérations historiques. Tout d'abord, on souhaite de fournir au temps une image du temps différente de soi-même, remuer l'archive, en utilisant la théorie selon les possibilités du matériau et de la langage, dans les sens de se rapprocher des impasses de la poésie contemporaine.Une revue littéraire, Revista de Poesia e Crítica (Brasília/São Paulo/Rio de Janeiro) fonctionne à chaque fois, comme une sorte de point de départ, à travers lequel on en revient toujours à dérouler l'analyse qui vient composer (avec poèmes, compte-rendu, entrevues, écrits divers véhiculés en livres et périodiques) le cadre et proposer des questions. Bien que publiés entre 1976 et 1996, la revue "Revista de Poesia e Crítica" divulgue, pour ainsi dire, les grand faits de ce qu'on appelait de la "génération de 45", audelà de leurs productions récentes (la poésie et la critique) et épigones. Recevoir la production de la "génération 45" (joué par la critique en général pour l'«anti-moderne», «néoparnassienne") dans le scénario "moderniste" change déjà le visage du moderne et des modernes; autres distances et d'autres noeuds. Alors, c'est n'est pas une question de sauver d'injustement traité, de redistribuer la valeur; c'est de-- par le déplacement - faire venir à la surface. A côté de la Revista de Poesia e Crítica (et de la théorie) se mettre en évidence, aussi, la présence des revues Código (1974-1986, Salvador; revue concrétiste, également épigonale) et José (1976-1978, Rio de Janeiro; Luiz Costa Lima, Sebastião Uchoa Leite etc).
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Liberdade e literatura : percursos que se cruzam em Les chemins de la liberté, de Jean-Paul Sartre /Abrahão, Thiago Henrique de Camargo. January 2019 (has links)
Orientador: Arnaldo Franco Junior / Banca: Márcio Scheel / Banca: Pablo Simpson Kilzer Amorim / Banca: Márcio Roberto do Prado / Banca: Edison Bariani Junior / Resumo: Ao longo da primeira metade do século XX, a humanidade assistiu à derrocada traumática da razão. Muitas das utopias modernas, pautadas nos ideais de progresso técnico e tecnológico, resultaram em reais distopias com a ascensão, na Europa e em outros continentes, de regimes ideológicos totalitários. Aos poucos, o desvanecimento dos últimos resquícios de uma belle époque deu espaço a uma crise moral que perturbou as fronteiras da liberdade - e os limites da arte, o que levou artistas e intelectuais, dentre os quais Jean-Paul Sartre (1905-1980), a repensarem o seu papel na sociedade. Na produção romanesca de Sartre, encontramos a trilogia Les chemins de la liberté (1945-1949), ao longo da qual acompanhamos os eventos da Segunda Guerra Mundial a partir da consciência de personagens que discutem a liberdade em face de sua situação no mundo. Paradigmática para a literatura engajada, a trilogia sartriana apresenta muitos dos aspectos formais defendidos por Sartre em seus textos teórico-críticos: contextualizando a narrativa ao longo da guerra, a ideia de "liberdade" se encontra nos elementos composicionais das histórias e nos dilemas das personagens, livres da onisciência narratorial - o que requisita o leitor para a criação de hipóteses a respeito do que pensam (a partir de como agem) as consciências semilúcidas que interagem no universo romanesco criado por Sartre. Notamos, pois, uma relação entre a liberdade e a literatura (e a sua recíproca influência), relação que objetivamos... / Abstract: Throughout the first half of the twentieth century, humanity witnessed the traumatic overthrow of reason. Many of the modern utopias, based on the ideals of technical and technological progress, have resulted in real dystopias with the rise, in Europe and elsewhere, of totalitarian ideological regimes. Gradually, the fading of the last remnants of a belle époque gave way to a moral crisis that disturbed the frontiers of freedom - and the limits of art, prompting artists and intellectuals, including Jean-Paul Sartre (1905-1980), to rethink their role in society. In Sartre's romanesque production we find the trilogy Les chemins de la liberté (1945-1949), along which we follow the events of World War II from the consciousness of characters who discuss freedom in the face of their situation in the world. Paradigmatic for engaged literature, Sartre's trilogy presents many of the formal aspects defended by the author in his theoretical-critical texts: contextualizing the narrative throughout the war, the idea of "freedom" is found in the compositional elements of the stories and in the dilemmas of the characters, free of narrative omniscience - which requires the reader to create hypotheses about what they think (from how they act) the semilucidal consciousnesses that interact in the romanesque universe created by Sartre. We therefore note a relation between freedom and literature (and its reciprocal influence), a relation that we aim to investigate from the philosophical, political and literary texts of the author, and then to show how and why Sartre's thought and his production influenced and were influenced by freedom (or, rather, by its absence) / Résumé: Tout au long de la première moitié du XXe siècle, l'humanité a témoigné la débâcle traumatique de la raison. Beaucoup d'utopies modernes, basées sur les idéaux du progrès technique et technologique, ont entraîné de véritables dystopies avec l'ascension, en Europe et ailleurs, des régimes idéologiques totalitaires. Peu à peu, la disparition des derniers restes d'une belle époque a cédé la place à une crise morale qui a perturbé les frontières de la liberté - et les limites de l'art, ce qui a conduit les artistes et les intellectuels, y compris Jean-Paul Sartre (1905-1980), à repenser leur rôle dans la société. Dans la production romanesque de Sartre, nous trouvons la trilogie Les chemins de la liberté (1945-1949), dans laquelle nous suivons les événements de la Seconde Guerre Mondiale à partir de la conscience des personnages qui discutent la liberté face à leur situation dans le monde. Paradigmatique pour la littérature engagée, la trilogie sartrienne présente plusieurs des aspects formels préconisés par Sartre dans ses textes théoriques et critiques : en contextualisant le récit pendant toute la guerre, l'idée de « liberté » se retrouve dans les éléments de composition des histoires et dans les dilemmes des personnages, libres de l'omniscience narrative - ce qui oblige le lecteur à créer des hypothèses sur ce que pensent (à partir de la façon dont agissent) les consciences semi-lucides qui interagissent dans l'univers romanesque créé par Sartre. Nous notons donc une relation entre la liberté et la littérature (et son influence réciproque), une relation que nous cherchons à étudier à partir des textes philosophiques, politiques et littéraires de l'auteur, pour montrer comment et pourquoi la pensée sartrienne et sa production romanesque ont influencé et ont été influencés par la liberté (ou plutôt par son manque) / Doutor
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Morte e liberdade na obra de Érico Veríssimo : O prisioneiro e Incidente em Antares em perspectiva bakhtinianaFerreira, Bruna da Silva 28 November 2012 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Teoria Literária e Literaturas, Programa de Pós-Graduação em Literatura, 2012. / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2013-07-18T12:51:34Z
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2012_BrunadaSilvaFerreira.pdf: 646120 bytes, checksum: 1a43994fd3e354ba9225813d4edc53c6 (MD5) / Approved for entry into archive by Leandro Silva Borges(leandroborges@bce.unb.br) on 2013-07-19T17:40:51Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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2012_BrunadaSilvaFerreira.pdf: 646120 bytes, checksum: 1a43994fd3e354ba9225813d4edc53c6 (MD5) / Os romances de Erico Verissimo são usualmente categorizados entre históricos, urbanos e sócio-políticos. Essa divisão, entretanto, enrijece e limita a análise e possíveis releituras de sua obra. Sendo possível também entender sua obra a partir de temas mais amplos como morte, liberdade e cultura, em uma abordagem autônoma e aberta, como Bakhtin entende o romance, esta dissertação analisa seus dois últimos romances, O prisioneiro (1967) e Incidente em Antares (1971), segundo esta perspectiva dialógica e polifônica. O eixo temático escolhido para guiar a análise foi a presença da morte, nos dois romances. Evidenciamos como Verissimo insere-se em uma longa tradição literária de representação dos diálogos dos mortos para defender o direito de liberdade e pensamento autônomo de todo ser humano. Considerando o signo da Morte como uma fronteira entre o que é e o que não pode ser dito, e, ainda, como o elemento que introduz e autoriza a ironia, a sátira e a crítica social na narrativa, discute-se sua função articuladora do discurso, como recurso que dinamiza a fala, ressignifica a moral, polemiza a ordem social vigente e, finalmente, aponta para o maior anseio do ser humano, em vida ou na morte, qual seja: o de Liberdade. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Erico Verissimo's novels are usually categorized between historical, urban and socio-political. This division, however, is stiffening and limits the analysis and possible readings of his work. It is also possible to understand his work from broader themes such as death, freedom and culture, in an autonomous and open approach, as Bakhtin understands the romance, so, this dissertation analyzes his last two novels, O prisioneiro (1967) and Incidente em Antares (1971) according to this dialogic and polyphonic perspective. The thematic axis chosen to lead the analysis was the presence of death in both novels. We see Verissimo into a long literary tradition of representation of the dialogues of the dead to defend the right to freedom and autonomous thought of every human being. Considering the sign of Death as a boundary between what is and what cannot be said, and yet, as the element that introduces and authorizes the irony, satire and social criticism in the narrative, one can discuss his articulating role in the speech as a resource that boosts the speech, reframes the moral, polemicizes the existing social order, and, finally, heads for the greatest aspiration of human been, in life or in death: the wish for Liberty.
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