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Alterações angiográficas, pressóricas, ultra-sonográficas e dopplerfluxométricas determinadas pela esplenectomia e ligadura da veia gástrica esquerda na esquistossomose mansônicaMaria Fernández Pereira, Fernanda January 2003 (has links)
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Previous issue date: 2003 / Os efeitos da Esplenectomia associada à Ligadura da Veia Gástrica Esquerda (ELGE) sobre a hemodinâmica portohepática foram estudados prospectivamente antes e cerca de duas semanas após a cirurgia, em 23 pacientes portadores de esquistossomose mansônica na forma hepatoesplênica e antecedentes de hemorragia digestiva alta. Foram empregados critérios clínicos, laboratoriais e anatomo-patológicos para excluir pacientes com doença hepática associada. Foram aferidos por meio de estudos angiográficos os diâmetros da artéria hepática comum e própria, artéria esplênica, artéria mesentérica superior, veia porta, veia mesentérica superior e veia gástrica esquerda (VGE). Foram aferidas as pressões da veia cava inferior, venosa central, da veia hepática livre, da veia hepática ocluída e sinusoidal. Foram realizados exames de ultra-sonografia Doppler para aferir as medidas de velocidade máxima da artéria hepática, veia porta e veia mesentérica superior e identificar a presença de trombose da veia porta. As mensurações foram resumidas em média, mediana, desvio padrão, valores máximo e mínimo e, submetidas ao estudo estatístico por meio dos testes t de Student ou de Wilcoxon, Foi adotado um nível de significância de 0,05 e obtidos intervalos de 95% de confiança. O índice de trombose parcial da veia porta foi expresso em percentual. Não houve complicações no estudo angiográfico e pressórico. A ELGE foi realizada sem dificuldades técnicas, com baixa morbidade e mortalidade nula, e determinou acréscimo significante nas seguintes variáveis: diâmetros da artéria hepática comum e própria; diâmetro da veia mesentérica superior; velocidade máxima de fluxo da artéria hepática e da veia mesentérica superior. Determinou acréscimo não significante nas seguintes medidas: pressão venosa central e diâmetro da artéria mesentérica superior. Determinou decréscimo não significante nas variáveis: pressão da veia cava inferior; pressão da veia hepática livre; pressão da veia hepática ocluída; pressão sinusoidal e velocidade máxima de fluxo da veia porta. Foi encontrado um índice de 59,1% de trombose parcial da veia porta, sem repercussões clínicas e, em sete pacientes (30,4%), persistência de visualização venosa no território da veia gástrica esquerda no período pós-operatório, não havendo nesses casos, alteração significante na pressão sinusoidal. Nos pacientes em que a avaliação hemodinâmica pré-operatória ou trans-operatória identifique rica rede de circulação colateral hepatofugal no território gastroesofágico, pode ser indicada não apenas a ligadura da VGE no seu tronco, como também dos ramos perigástricos e periesofágicos, no intuito de melhor preservar fluxo portal hepatopetal. Esses achados, justificam a importância do estudo hemodinâmico pré-operatório, a fim de avaliar a melhor opção técnica em cada caso. Com base nesses resultados, pode-se concluir que a ELGE, na maioria dos casos, não determina alterações hemodinâmicas significantes do sistema porta, capazes de quebrar o equilíbrio hemodinâmico funcional que caracteriza a esquistossomose mansônica na forma hepatoesplênica
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Impacto da esplenectomia, ligadura da veia gástrica esquerda na microvasculatura gástricade portadores jovens de esquistossomose mansônica hepatoesplênica: Estudo histomorfométricoLuiz de Figueiredo, José January 2003 (has links)
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Previous issue date: 2003 / O presente estudo teve como objetivo investigar o impacto da esplenectomia e ligadura
da veia gástrica esquerda na microvasculatura gástrica de pacientes jovem portadores de
esquistossomose mansônica na forma hepatoesplênica, utilizando-se análise histomorfométrica
computadorizada. Foram incluídos cinco pacientes no pré-operatório e 28 em diferentes
períodos de seguimento pós-operatório: 5 até 2 anos; 13 entre 2 e 6 e 10 acima de 6 anos.
Foram obtidas biópsias endoscópicas da mucosa do antro e corpo gástrico, que foram
submetidas à rotina histológica. Confeccionaram-se lâminas histológicas que foram usadas para a
análise histomorfométrica dos seguintes parâmetros: número médio de vasos por campo,
diâmetro médio e espessura da parede dos vasos. Os resultados evidenciaram uma diminuição
significante da densidade e do diâmetro dos vasos a partir dos dois anos de pós-operatório até o
período superior a 6 anos. Os dados dão suporte ao conceito de que a esplenectomia e ligadura
da veia gástrica esquerda atenuam, em longo prazo, os distúrbios vasculares específicos da
hipertensão porta na parede do estômago
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