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A viagem em cárcere móvel: um estudo de vitimização por sequestro relâmpago.

Azevedo, Letícia Rodrigues de January 2011 (has links)
p. 1-182 / Submitted by Santiago Fabio (fabio.ssantiago@hotmail.com) on 2013-04-30T18:03:23Z No. of bitstreams: 1 555555555555555.pdf: 1328036 bytes, checksum: f68c458cca60cdc96204be2b6dc06aea (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Creuza Silva(mariakreuza@yahoo.com.br) on 2013-05-04T17:40:59Z (GMT) No. of bitstreams: 1 555555555555555.pdf: 1328036 bytes, checksum: f68c458cca60cdc96204be2b6dc06aea (MD5) / Made available in DSpace on 2013-05-04T17:40:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 555555555555555.pdf: 1328036 bytes, checksum: f68c458cca60cdc96204be2b6dc06aea (MD5) Previous issue date: 2011 / Da mesma forma que a violência como tema da Saúde Coletiva demorou a ganhar espaços de discussão, o sequestro relâmpago, uma modalidade de violência criminal que atinge a classe média brasileira desde meados da década de 1990, carece de estudos que o evidenciem e reconheçam o seu impacto na saúde física, mental e social dos envolvidos. Buscamos compreender o fenômeno e a experiência do seqüestro relâmpago segundo os relatos da pessoa vitimizada, de modo a: 1. descrever o evento e identificar suas fases de execução; 2. analisar as violências perpetradas e os sentidos atribuídos pelas vítimas; 3. compreender as dimensões de interação de vítimas e ofensores; e 4. conhecer as repercussões da experiência de vitimização no cotidiano de vida dos ex-sequestrados. Desenvolvemos um estudo exploratório e com método qualitativo, no qual investigamos a experiência subjetiva de treze vítimas do seqüestro relâmpago por meio de entrevistas individuais. Descrevemos o evento a partir de quatro fases. A primeira fase antecede a captura (pré-abordagem); em seguida, tem-se a fase na qual os papéis de vítima e ofensor são iniciados (captura); e então a fase mais prolongada durante a qual ofensores expõem suas intenções e inserem a vítima em um acordo coercitivo-cooperativo (o passeio compulsório), para enfim encerrarem o evento (desfecho), sendo este um dos momentos mais tensos para a vítima. De modo geral, o seqüestro relâmpago pode ser identificado como aquilo que os estudiosos nomeiam de ―sequestro para roubo‖. É um delito que pressupõe um meio de atuação comum – o confinamento e transporte forçado das vítimas – que pode seguir scripts distintos e complementares (saques em caixas automáticos, compras, obtenção dos bens pessoais, roubo do veículo). Ele é caracterizado pela temporalidade reduzida, pelo ―cárcere móvel‖ e pela relação diádica entre ofensor e vítima. As ameaças e a arma de fogo, fortalecidos por uma encenação convincente dos ofensores, são elementos comuns a todos os casos investigados e figuram nos relatos das vítimas como elementos essenciais à sua cooperação. Esta, por sua vez, é o tipo de resposta mais freqüente por parte das vítimas. Elas acreditam que, ao colaborarem com os mandos dos ofensores, suas vidas serão preservadas e, assim, validam o contrato coerção-cooperação imposto pelos algozes. Entretanto, esse contrato pode ser continuamente negociado, já que vítima e ofensor mantêm um contato face-a-face prolongado e constante e estão inseridos em uma cena mutável por conta de fatores situacionais. Consequentemente, as vítimas vivenciam repercussões emocionais e físicas da vitimização, como medo da retaliação, mudanças imediatas de rotina, prejuízo à vida social, sensação de insegurança generalizada, entre outros. Essa deterioração da vida social do sujeito e das suas relações pessoais e a revivência emocional negativa recorrente podem ter efeito prolongado e danoso às vítimas. / Salvador
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Do medo de morrer ao medo no viver: um estudo sobre o sequestro relâmpago e suas vítimas.

Azevedo, Letícia Rodrigues de 14 May 2015 (has links)
Submitted by Maria Creuza Silva (mariakreuza@yahoo.com.br) on 2015-08-04T18:24:33Z No. of bitstreams: 1 TESE Leticia Azevedo. 2015.pdf: 1407474 bytes, checksum: 007588f254324a55b93e9fc4c9df645a (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Creuza Silva (mariakreuza@yahoo.com.br) on 2015-08-04T18:24:48Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TESE Leticia Azevedo. 2015.pdf: 1407474 bytes, checksum: 007588f254324a55b93e9fc4c9df645a (MD5) / Made available in DSpace on 2015-08-04T18:24:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TESE Leticia Azevedo. 2015.pdf: 1407474 bytes, checksum: 007588f254324a55b93e9fc4c9df645a (MD5) / O presente trabalho busca conhecer a experiência de vitimização e repercussões do sequestro relâmpago, procurando uma compreensão sobre as interações que permeiam o evento vitimógenoe suas características como delito. Para cumprir o desafio, estudamos o fenômeno a partir de quatro objetivos específicos: caracterizar os eventos de sequestro relâmpago; analisar as vitimizações secundárias; compreender a influência do sequestro relâmpagono curso de vida e saúde das vítimas; e conhecer as repercussões nos familiares das vítimas.O estudo possui um desenho metodológico qualitativo, com entrevistas individuais, guiadas por roteirossemi-estruturados. Participaram da pesquisa 35 vítimas, quatro familiares e quatro ofensores cujas entrevistas geraram dados posteriormente triangulados com reportagens de jornais e observações de campo realizadas na delegacia e na penitenciária. O sequestro relâmpago manifesta-se, ainda na década de 1990, como uma modalidade de violência criminal cujas vítimas são submetidas a um enquadramento coercitivo e mantidas reféns dentro do veículo. Firma-se como um delito moldado pela realidade das cidades cada vez mais ajustadas à sociedade do consumo, e seus objetivos são em grande parte instrumentais, voltados à aquisição material e financeira. Os episódios são geridos majoritariamente por ameaças à integridade física, mas podem ser compostos por violências mais expressivas, particularmente as sexuais, denotando mais um mecanismo de reprodução da violência de gênero. Ofensores e vítimas desenvolvem um contrato coercitivo-cooperativo que rege suas expectativas e atitudes, propondo uma transação na qual há conversão dos bens obtidos em garantia de integridade física das vítimas. A maioria das vítimas coopera, aderindo ao contrato e negociando seus termos. Elas “trabalham a mente” dos ofensores e tentam criar empatia. O não cumprimento do contrato pelos ofensores ou a ausência de um que assegure minimamente a intenção instrumental do delito pode implicar em tentativa de reação e fuga por parte da vítima. Após a vitimização, o ex-refém geralmente percorre um itinerário de reparação e cuidados que começa pela delegacia de polícia e pode ou não prosseguir por outros órgãos públicos ou empresas – judiciário, seguradora do veículo, estabelecimento onde ocorreu a captura, etc. Raramente se recorre a serviços de saúde pois não há o “dano ao corpo”. Nestes espaços, é recorrente a exposição a vitimizações secundárias. As vítimas engajam-se em mecanismos de enfrentamento como resposta à vitimização. Elas engendram defesas e criam seus próprios “manuais de segurança” para protegerem a si e aqueles com quem compartilham laços afetivos. Familiares e amigos são fundamentais na co-construção de novos sentidos e ressignificação da experiência. As crenças religiosas e a necessidade de se retomar as obrigações da vida, como o trabalho e o cuidado com a família também mobilizam ao enfrentamento contínuo da vitimização. Nesse processo, os próprios familiares sofrem vitimização indireta, apresentando,muitas vezes, repercussões semelhantes às da vítima direta e ansiedade atrelada à possibilidade de perda do familiar sequestrado. Isto os impulsiona a reconfigurar a própria concepção de mundo e relação com o ente amado, pois a vida fica “marcada”.

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