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Produção de enzimas do sistema lingnolítico e biossurfactante por Curvularia lunata (UFPEDA885), usando óleo diesel como substratodo Couto Soares Maciel, Carla 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco / Este trabalho objetivou investigar o potencial biotecnológico de Curvularia lunata
UFPEDA885/URM6179 na produção de enzimas lignolíticas e biossurfactante utilizando
óleo diesel como substrato. Para seleção deste fungo, utilizou-se ácido gálico e solução de
Manachini acrescida de óleo diesel (2%), seguida da quantificação de lacase (LaC), lignina
peroxidase (LiP) e manganês peroxidase (MnP). Posteriormente, realizou-se planejamento
fatorial completo 32 variando pH e temperatura, para otimização da produção das enzimas
lignolíticas e avaliou-se o efeito do pH e temperatura na atividade e estabilidade
enzimática. Para a produção de biossurfactante, realizou-se um delineamento composto
central rotacional 24 variando: inóculo, NH4NO3, MnSO4H2O e CuSO45H2O. Inoculou-se o
fungo em meio mineral Bushnell Haas modificado, acrescido de 2% de óleo diesel, onde
foram avaliados: tensão superficial e os efeitos do pH, temperatura e salinidade (NaCl) na
atividade emulsificante e na estabilidade da emulsão. Por fim, verificou-se a toxicidade do
biossurfactante e a biorremoção de óleo automotivo em solo arenoso. C. lunata
UFPEDA885 foi selecionado como produtor das três enzimas do sistema lignolítico. No
planejamento fatorial, observou-se otimização na produção de LaC em nove vezes
(1940U/L+4). Esta enzima, apesar de instável nas condições testadas, foi produzida em
maior quantidade por C. lunata UFPEDA885, em pH 3,4 a 65ºC. Houve otimização na
produção de LiP (1480U/L+6) em 24 vezes, sendo estável, com pH ideal para produção de
6,2 a 65ºC. A maior produção de MnP por C. lunata UFPEDA885 foi 820U/L +3,5, um
aumento de cerca de 15 vezes, sendo esta enzima estável, com maior produção em pH de
3,4 a 50ºC. C. lunata UFPEDA 885 produz biossurfactante, reduzindo a tensão superficial
até 32,9mN/m. Este fungo é capaz de emulsificar até 98% de óleo automotivo, com
elevada estabilidade em diferentes valores de pH, temperatura e salinidade. Houve baixa
toxicidade frente a sementes de Cucumis sativa e a CL50 para Artemia salina ocorreu a
25% de extrato bruto do biossurfactante. Por fim, houve remoção de 93,5% de óleo
automotivo em solo arenoso pelo extrato bruto produzido. C. lunata UFPEDA885 é
indicado para produção de LiP, MnP, biossurfactante e bioemulsificante, utilizando óleo
diesel como substrato visando aplicação industrial e na biorremediação
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Seleção de fungos de sedimento do rio Capibaribe contaminado com efluentes têxteis quanto à capacidade de produzir enzimas do complexo fenoloxidase e de descolorir corantesSilva, Dianny Carolyne Vasconcelos da 31 January 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012 / FACEPE / Os efluentes têxteis contêm grandes quantidades de corantes, que quando lançados no ambiente representam riscos ecológico e de saúde pública, pois são tóxicos à vida aquática e são agentes mutagênicos, carcinogênicos e/ou teratogênicos. Os objetivos deste trabalho foram isolar e identificar fungos filamentosos de sedimento do Rio Capibaribe contaminado com efluentes de lavanderias industriais têxteis e selecionar fungos eficientes na produção de enzimas lignolíticas (manganês peroxidase, lignina peroxidase e lacase) e na descoloração de corantes sintéticos. As coletas do sedimento contaminado com efluentes das indústrias têxteis foram realizadas no município de Toritama-PE. Os fungos filamentosos foram isolados, identificados e selecionados em meio sólido quanto à produção de fenoloxidase. Os fungos selecionados foram analisados quanto à descoloração dos corantes têxteis Índigo Carmine, Azul Brilhante de Remazol e Vermelho Congo e a produção de manganês peroxidase, lignina peroxidase e lacase. Foram isoladas 31 espécies de fungos filamentosos. Os gêneros predominantes foram respectivamente: Aspergillus, Trichoderma e Penicillium. Quanto à seleção dos fungos filamentosos produtores de fenoloxidases, dos 49 isolados testados 18 demonstraram potencial para a produção da enzima. Fusarium redolens, Westerdykella dispersa, Aspergillus terreus I foram as espécies que demonstraram os maiores valores para a atividade de manganês peroxidase. Para a produção de lignina peroxidase o melhor produtor foi Aspergillus terreus II. Entre os produtores de lacase, Aspergillus terreus I e Aspergillus terreus III demontraram os melhores resultados. Quanto à descoloração dos corantes têxteis, Trichoderma hamatum II e Aspergillus terreus II apresentaram absorbância igual a zero ao longo de todo o espectro. Os resultados constataram que fungos filamentosos isolados de sedimento contaminado são eficientes na descoloração de corantes industriais têxteis e na produção de enzimas lignolíticas.
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