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Efeitos do carprofeno e da buprenorfina no limiar nociceptivo mecânico com ou sem presença de foco inflamatório em gatos

Steagall, Paulo Vinicius Mortensen [UNESP] 09 February 2007 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:27:25Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2007-02-09Bitstream added on 2014-06-13T19:14:54Z : No. of bitstreams: 1 steagall_pvm_me_botfm.pdf: 548034 bytes, checksum: 9a8da28f5fb380f73f0c1d4a2494de63 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / O objetivo do estudo foi avaliar e comparar um analgesiômetro de estimulação nociceptiva mecânica a um de estimulação nociceptiva térmica. Para tal, foi desenvolvido um modelo experimental de determinação do limiar nociceptivo mecânico (LNM), que envolveu a produção de um foco inflamatório para avaliar os efeitos analgésicos dos antiinflamatórios não esteróides (AINES) em gatos. Oito gatos adultos castrados, pesando entre 3,4l0,6kg, foram utilizados num estudo cruzado e aleatório. O estímulo nociceptivo mecânico foi realizado por meio de um bracelete de plástico, adaptado de um manguito de pressão neonatal, colocado ao redor do antebraço e contendo três pinos de 2,4mm de diâmetro. O manguito foi inflado até a reação do animal, que foi considerado como o LNM. O estímulo nociceptivo térmico (LNT) foi realizado por meio de um dispositivo justaposto a um manguito de pressão neonatal, posicionado ao redor do tórax por uma cinta elástica. O elemento de calor era acionado e a temperatura elevada em 0,6oC/s. O estímulo foi interrompido assim que o animal reagiu. O estudo foi cego e dividido em duas fases. Na primeira, após quatro mensurações basais dos LNT e LNM, cada gato recebeu pela via SC, buprenorfina (0,01mg/kg), carprofeno (4mg/kg) ou solução fisiológica (0,3mL) em um estudo de três períodos, com uma semana de intervalo. As mensurações foram feitas aos 15, 30, 45min e 1,2,3,4,6,8 e 24h, após cada tratamento. Na segunda fase, os gatos foram anestesiados com isofluorano para a injeção intradérmica de kaolin no antebraço, para produção de um foco inflamatório. No dia 0, às -3hr, cada gato recebeu pela via subcutânea, 0,3 ml de solução fisiológia 0,9% (GS e GB) ou 4 mg/kg de carprofeno (GC)... / The aim of this study was to evaluate a prototype pressure stimulus device for cats and to compare with a known thermal threshold device. An objective model of nociceptive threshold determination on a site of mild inflammation was developed for evaluation of NSAID analgesia in cats. Eight healthy adult cats weighing between 3.0 and 4.9 kg were used in a randomized crossover study. Pressure stimulation was performed via a plastic bracelet taped around the forearm. Three 2.4mm diameter ball-bearings, in a 10mm triangle, were advanced against the craniolateral surface of the antebrachium by manual inflation of a modified blood pressure bladder. Pressure in the cuff was recorded as threshold (PT) at the behavioral end point (lifting, turning towards, leg shake and head turn). Thermal threshold (TT) was tested as previously reported by Dixon et al. (2002). Stimuli were stopped if they reached 55°C or 650mmHg without response. The study was divided in two phases. In both phases, the investigator was blinded to the treatment. In the first phase, after four pressure and thermal threshold baseline measurements, each cat received SC buprenorphine 0.01mg/kg, carprofen 4 mg/kg or saline 0.3mL in a three period study with one week interval. Measurements were made at 0.25, 0.5, 0.75, 1, 2, 3, 4, 6, 8 and 24h, after injection. In the second phase, cats were anaesthetized with isoflurane and at 0h, kaolin (0.15ml of 5% suspension at 5 sites) was injected intradermally at the testing site on the forelimb to produce mild inflammation. In control treatment (SG), at -3h, cats received physiological saline (0.3ml, SC) and three baseline pressure thresholds in the forearm were recorded before cats received another injection of a similar volume at -1h... (Complete abstract, access undermentioned electronic address)
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Avaliação da mastite e seu impacto sobre a sensibilidade à dor em vacas leiteiras / Mastitis evaluation and its impact upon sensibility to pain for dairy cows

Peters, Mônica Daiana de Paula 28 February 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2014-08-20T14:38:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 tese_monica_daiana_de_paula_peters.pdf: 790918 bytes, checksum: 5864e184e9f5f8ef1a064bd0c1a8a344 (MD5) Previous issue date: 2012-02-28 / This thesis presents two studies about evaluation of different levels of mastitis and their treatments besides analyzing the corresponding pain responses in dairy cows. The first study is about the effects of mastitis levels upon somatic cells count, pain thresholds and acute phase proteins concentration (APP): serum amyloid A (SAA) and fibrinogen. One hundred lactating cows were evaluated with different mastitis levels, being classified as follows: level zero (healthy cow), level 1 (subclinical mastitis first degree), level 2 (subclinical mastitis second degree), level 3 (subclinical mastitis third degree), level 4 (clinical mastitis). SCC of the milk from cows affected with clinical mastitis is significantly higher than milk from cows with subclinical mastitis at different levels, as well as healthy cows. Sensibility to pain is similar among clinical and subclinical mastitis, but cows presenting clinical mastitis show lower resistance to pain than healthy cows. Pain threshold measured in the hind limbs (right or left) is not affected by affected mammary gland side. Acute phase proteins (SAA and fibrinogen) are not affected by absence or occurrence of mastitis. The second study evaluated the non steroid anti-inflammatory (AINE) ketoprofen associated to antibiotic upon pain sensibility of cows affected by clinical mastitis. The pain threshold measured on the period without treatment was significantly lower than in the first day after beginning of the treatment, which was similar to the threshold measured on the second day after the beginning of the treatment, which was similar to that measured before the treatment. Variability in pain threshold among cows was larger at the period before the beginning of treatment, but it decreased on the first day after the beginning of the treatment. Cows with clinical mastitis and treated with AINE show reduction in pain sensibility just on the first day after the beginning of the treatment. Clinical mastitis cause pain in dairy cows, being needed more researches aimed at adoption of an efficient treatment to decrease pain sensibility to increase animal welfare. / A presente tese apresenta dois trabalhos que envolvem a avaliação da mastite em seus diferentes níveis, bem como seu tratamento, analisando as respostas de dor de vacas leiteiras em função destes aspectos. O primeiro refere-se aos efeitos dos diferentes níveis de mastite sobre a contagem de células somáticas, limiar de dor e níveis de proteínas de fase aguda (PFAs), amilóide sérica A (SAA) e fibrinogênio. Foram avaliadas 100 vacas em lactação com níveis diferentes de mastite, sendo assim classificadas: nível 0 - vaca sadia; nível 1 - mastite subclínica grau 1; nível 2 - mastite subclínica grau 2; nível 3 - mastite subclínica grau 3; nível 4 - mastite clínica. A CCS do leite de vacas com mastite clínica foi significativamente superior a de vacas com a doença nos diferentes níveis subclínicos, bem como a de vacas sadias. A sensibilidade à dor entre casos de mastite clínica e subclínica é semelhante e apenas vacas com mastite clínica apresentam menor resistência à dor do que vacas sadias. O limiar de dor nos membros posteriores, direito ou esquerdo, não sofre influência do lado da glândula mamária afetada pela mastite. As concentrações de PFAs, SAA e fibrinogênio, não são influenciadas pela ausência ou ocorrência de mastite. O segundo trabalho avaliou os efeitos da utilização do antiinflamatório nãoesteróide (AINE) cetoprofeno, em associação com antibiótico, na sensibilidade à dor de vacas acometidas por mastite clínica. Verificou-se que o limiar de dor no período sem tratamento foi significativamente menor que no primeiro dia após o início do tratamento e este, por sua vez, não diferiu do limiar no segundo dia após o início do tratamento. No entanto, o limiar, dois dias após o início do tratamento também não diferiu do limiar no momento sem tratamento. Observou-se uma maior variação nas respostas de limiar de dor das vacas no período que antecedeu ao tratamento, com redução desta no primeiro dia após iniciado o tratamento. Vacas com mastite clínica tratadas com AINE apresentam redução na sensibilidade à dor apenas no primeiro dia após o início do tratamento. A mastite clínica causa dor em vacas leiteiras, sendo necessários mais estudos visando adotar tratamentos eficientes na redução da sensação dolorosa para assim atender ao bem-estar animal.
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Potencial Antinocipcetivo Mecânico E Efeitos Sobre A Hiperalgesia Pós-Incisional Do Tramadol Em Equinos / Mechanical antinociceptive potential and effects in the post incisonal iperalgesia of tramadol in horses

FRANCO, Leandro Guimarães 25 March 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T15:13:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese fim.pdf: 2195590 bytes, checksum: d021e1bbfb36f512ab5f6d127c5908e1 (MD5) Previous issue date: 2011-03-25 / Tramadol is an analgesic with action of opioids and non-opioid receptors, which acts by promoting activation of central inhibitory mechanisms of pain. In the last decade, there was a significant advance in research related to the use of tramadol in horses. There is evidence that the drug has significant analgesic effect in horses through mechanisms unclear. The aim of this study was to evaluate clinical and cardiorrespiratory effects and mechanical nociceptive threshold of tramadol, administered intravenously in horses. Moreover, we assessed also the effects of preemptive administration of tramadol on the clinical effects and post-incisional mechanical hyperalgesia. In the first study, seven adult horses were used in a three-way crossover study design in which tramadol was intravenous administered at 1mg kg-1, 2mg kg-1 e 3mg kg-1. Heart rate, respiratory rate, rectal temperature, systolic arterial pressure, diastolic arterial pressure, mean arterial pressure, intestinal motility, head height and behavioral change were recorded before and during 180 minutes after treatment. Mechanical nociceptive threshold from these points were averaged to obtain mean values at each time with von Frey electronic analgesiometer, applying a force in a hoof. Compared to others treatments, the horses that received 3mg kg-1 showed significant increases in respiratory rate and more pronounced behavioral changes. In horses treated with 1mg kg-1, there was a significant decrease in respiratory rate and more pronounced behavioral changes. Motility scores showed transitory decreased in horses treated with 2 mg kg-1. The tramadol did not caused changes in mechanical nociceptive threshold regardless of treatment. In conclusion, the tramadol at doses evaluated produced minimal transient side effects or clinical changes. However has no antinociceptive effect in a model of mechanical stimulus. In a second study, ten horses were divided in two groups. The horses were treated IV with a single dose of 2 mg kg-1 of tramadol (TG) or with a similar volume of sterile water (SG). Heart rate, respiratory rate, rectal temperature, systolic arterial pressure, diastolic arterial pressure, mean arterial pressure, intestinal motility, and behavioral change were recorded before and during 48 hours after treatment. Mechanical nociceptive threshold was measured by von Frey electronic analgesiometer in post-incisional model. To study, a skin incision was made over the thigh region. Compare to saline, tramadol caused transitory increased in mean and diastolic arterial pressure in first hour after treatment. The tramadol was able to decrease a remained time of primary hyperalgesia, but not prevented its appearance in compared to SG. In the global range score no changes were observed between groups along the moments. / O tramadol é um fármaco analgésico com ação em receptores opioides e não opioides, que atua promovendo ativação central dos mecanismos inibitórios da dor. Na última década, houve significativo avanço em pesquisas relacionadas ao seu emprego em equinos. Há indícios de que o fármaco possua efeito analgésico considerável nessa espécie por mecanismos ainda não completamente esclarecidos. Diante disso, os objetivos deste trabalho foram: avaliar os efeitos clínicos e o potencial antinociceptivo mecânico de três diferentes doses de tramadol, administradas por via intravenosa em equinos e os efeitos da administração preemptiva do tramadol sobre as variáveis clínicas e hiperalgesia mecânica pós-incisional. No primeiro estudo sete equinos adultos foram tratados com 1mg/kg, 2mg/kg ou 3mg/kg de cloridrato de tramadol, via intravenosa em três ocasiões distintas. Os parâmetros avaliados foram frequência cardíaca (FC), frequência respiratória ( f ), temperatura retal (TR), pressões arteriais sistólica (PAS), diastólica (PAD) e média (PAM), intensidade de sedação verificado pela medida de altura da cabeça (AC), motilidade intestinal (MI), alterações comportamentais e o limiar nociceptivo mecânico (LNM), empregando-se estímulo mecânico na coroa do casco, com analgesímetro digital de von Frey. Os animais tratados com 3mg/kg apresentaram aumento significativo na frequência respiratória, além de alterações comportamentais mais acentuadas em comparação aos demais tratamentos. Em relação à pressão arterial, houve aumento significativo no grupo tratado com 1mg/kg. Houve redução transitória nos escores de avaliação da MI, principalmente nos animais tratados com 2mg/kg. O tramadol, nas doses administradas, não apresentou potencial antinociceptivo capaz de desencadear mudanças no LNM em equinos. Diante dos resultados, conclui-se que as alterações clínicas observadas nas diferentes doses foram consideradas discretas e transitórias, especialmente na dose de 2mg/kg. No modelo de avaliação adotado, o tramadol não apresentou potencial antinociceptivo mecânico em nenhuma das doses avaliadas. No segundo estudo, dez equinos foram distribuídos em dois grupos, sendo o GT tratado com 2mg/kg de cloridrato de tramadol em solução a 1% e o GS tratado com solução salina, via intravenosa. Avaliaram-se FC, f, PAS, PAD, PAM, traçado eletrocardiográfico, TR, MI e LNM, empregando modelo incisional e analgesímetro digital de von Frey. Neste estudo, os animais do GT apresentaram aumento transitório na PAM e PAD, durante a primeira hora. Quanto ao LNM, o grupo GT apresentou redução no tempo de permanência de hiperalgesia primária quando comparado ao GS. Entretanto, a administração prévia não foi capaz de inibir seu desencadeamento. Ao comparar as médias globais do lado incisado entre o GS e o GT, não houve alteração significativa na força empregada em nenhum momento avaliado. Diante dos resultados, conclui-se que alterações clínicas observadas na dose de 2 mg/kg de tramadol foram consideradas transitórias e sem relevância clínica e que, no modelo de avaliação empregado, o tramadol não foi capaz de impedir o desencadeamento tanto de hiperalgesia primária quanto secundária.

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