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O "silencio" na interação entre descendentes e não-descendentes na sala de aula de lingua japonesaTakasu, Fumiko, 1952- 29 August 2001 (has links)
Orientador: Marilda do Couto Cavalcanti / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-07-28T17:20:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1999 / Resumo: Esta dissertação objetiva apresentar um estudo da interação entre descendentes e não-descendentes de japoneses. Temos como pressuposto a existência de um estereótipo de que os descendentes, em contexto intercultural, são mais silenciosos, e como tal teriam pouca participação na situação de comunicação. Pretendemos, então, analisar a interação, tentando determinar o significado e as implicações do "silêncio". Para a realização da pesquisa foi selecionada uma sala de aula de ensino de japonês como LE, composta por descendentes e não-descendentes de japoneses, em nível universitário. Foram gravadas quatro aulas em vídeo, as quais constituem os dados desta análise. A pesquisa etnográfica (Erickson, 1984, 1986), foi combinada ao arcabouço teórico da sociolingüística interacional (Gumperz, 1982). A análise foi organizada em duas partes: na primeira, focalizaram-se as estruturas de participação; na segunda, foram destacadas as pistas de contextualização. Com essa fundamentação teórica, pretendemos responder às seguintes perguntas de pesquisa: Por que os descendentes são considerados mais silenciosos? Como acontece a quebra do silêncio entre os descendentes e não-descendentes? Como estariam se manifestando os possíveis valores culturais na interação entre os descendentes e não-descendentes? Os resultados da análise permitiram concluir que havia formas distintas de comunicação. Os não-descendentes geralmente fazem uso mais constante de pistas verbais, enquanto que os descendentes empregam as pistas verbais intercaladas com outros tipos de pistas (não-verbais, prosódicas e paralingüísticas). Os não-descendentes tomam-se mais "falantes" pela facilidade em criar uma situação de "conversação espontânea" e pela postura de ouvintes dos descendentes nesses momentos. Além disso, há diferenças entre os descendentes e os não-descendentes quanto ao uso de tipologias de interrupção do silêncio; por exemplo, diferenças no uso das pistas paralingüísticas, principalmente em relação à altura do tom de voz / Abstract: This dissertation is a study of interactive between Japanese descendants and nondescendents. We take as presupposed the existence of a stereotype Japanese descendent being more quiet in an intercultural context, and, as such participating very little in a communicative situation. We intend to ana1yze this stereotype to try to determine the significance and implications of "being more quiet". For the purposes of this study, a class of college leveI Japanese descendents and nondescendents learning Japanese as a foreign language was selected. Four classes were videotaped for the data to be ana1yzed. The ethnographic survey (Erickson, 1984, 1986) was combined with the theoretical scaffolding of social-linguistics (Gumperz). The analysis was organized in two parts: the first one focused on participant structures; the second one pointed out contextual cues. With this theoretical basis, we intend to respond to the following questions: Why are the descendents considered more quiet? How is silence between descendents and non-descendents broken? How are cultural values possibly being manifested in the interaction between descendents and nondescendents? The results of the ana1ysispermit the conclusion that there were distinct forros of communication. The non-descendents usually use verbal cues more, while descendents employ verbal cues intercalated with other types (non-verbal, prosodic and paralinguistic). Nondescendents become more "talkative" because of their facility in creating a situation of "spontaneous conversation" and by the posture of the descendent listeners in these moments. Besides, there are differences between descendents and non-descendents regarding the use of typologies of interrupting silence; for example, differences in the use of paralinguistic clues, principally in relation to the level of the tone of voice / Mestrado / Ensino-Aprendizagem de Segunda Lingua e Lingua Estrangeira / Mestre em Linguística Aplicada
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A lingua na escolaAquino, Olga Ribeiro de 12 December 1991 (has links)
Orientador : Sarita Maria Affonso Moyses / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação / Made available in DSpace on 2018-07-14T01:35:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1991 / Resumo: Este trabalho refere-se a duas configurações sociais distintas unidadas por uma analogia dialética retratando o que estes dois momentos 1930 ... 1950 e1980 ... 1990 têm em comum: O espaço é a escola fundamental londrinense. O elemento mediador é o professor de língua Japonesa e o alfabetizador. Num primeiro momento procuro interagir com o imigrante japonês através de diálogos com mísseis porque a primeira escola construída no contexto urbano de Londrina foi por iniciativa própria do pioneiro oriental. A escola de Língua Japonesa (1934). O compromisso do imigrante com a língua falada em sua terra, o Japão, foi tão intenso que talvez nem pó de observar que, às vezes, se isolava do convívio com o homem londrinense _ para manter seu capital lingüística e sua identidade nipônica. Outro momento de minha busca converge mais uma vez para a escola a Escola Municipal de Londrina durante a implantação do Ciclo Básico. Fui para as salas de aulas dialogar com os alfabetizadores sobre dúvidas alegrias e tensões frente ao Ciclo Básico. Não raro os professores manifestavam resistências: ao Ciclo Básico. Resistências entendidas por mim de recuo, busca de ânimo para se repensar uma Reorganização do Ensino, nas Escolas Municipais de Londrina / Abstract: The present study refers to two different social configurations, united by a dialetic analogy revealing the common points of two different periods in time ¿ 1930 to 1950 and 1980 to 1990. The setting is the school context and the mediating element is teacher of Japanese and the first grade language teacher. I discovered in the Japanese school context in the municipality of Londrina, Paraná, Brazil, that the language in the school is always in movement and it manifests itself through a diversity of educational practices. Considering these practices as a whole it is possible to detect peculiarities, not always evident on the past of the teacher or the student. In this sense, both are responsible for the classroom activities constructing a non-preestablished knowledge, based on their daily concepts, by means of scientific assumptions, which are capable of being constantly transformed. Human language is a non ending movement / Mestrado / Metodologia de Ensino / Mestre em Educação
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A interlingua dos aprendizes brasileiros de lingua japonesa como le, com enfoque no uso das particulas Wa e Ga / The interlanguage of Brazilian learners of Japanese as a foreign language with focus on the use of particles Wa and GaMukai, Yuki 12 April 2009 (has links)
Orientador: Elza Taeko Doi / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-14T21:24:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2009 / Resumo: Esta pesquisa envolve a análise da interlíngua referente ao uso real das partículas gramaticais wa e ga na produção de textos escritos pelos alunos de língua japonesa como LE. Elegeram-se essas partículas, pois se observou que a maioria dos alunos tinha dificuldades em utilizar corretamente a partícula wa, marcadora de tópico, trocando-a comumente pela partícula ga, de caso nominativo, ou vice-versa. O principal objetivo desta pesquisa é, então, o de identificar e sistematizar o uso dessas partículas utilizadas pelos alunos, e verificar as tendências na aprendizagem das mesmas, além das hipóteses levantadas por eles, concernentes a esse uso, como estratégias de aprendizagem e de comunicação. Para isso, adotou-se a abordagem dos Estudos da Aquisição-Aprendizagem de LE/L2, envolvendo a Análise de Erros. No entanto, diferentemente do que propõe essa abordagem em termos estritos, realizou-se a análise tanto de "erros" quanto de "acertos", para se poder compreender melhor o processo de aprendizagem e a competência (extra-)linguística dos alunos num dado momento de aprendizagem. Como procedimento de análise, adotaram-se os métodos quantitativo e qualitativo. Na análise quantitativa, verificou-se que os alunos tendem a atribuir, de maneira geral, apenas uma função a cada partícula, ou seja, trata-se do processo de simplificação das regras gramaticais. Verificou-se, também, que os alunos do nível básico consideraram ga como marcadora de sujeito gramatical, enquanto que os alunos do nível intermediário apreenderam ga como marcadora de objeto direto. Essa atribuição de diferentes funções à partícula ga é uma das provas de que a interlíngua é flexível, dinâmica e se encontra em processo de transformação no qual os aprendizes levantam hipóteses sobre as regras gramaticais, socioculturais, pragmáticas da língua-alvo, testando-as, reformando-as e negociando o sentido. Revelou-se, também, que, de modo geral, eles utilizam wa e ga adequadamente no nível da frase. Por outro lado, os resultados da análise qualitativa, realizada à luz da dimensão do texto, desvendaram que eles não levaram em consideração a gramática do texto/discurso, preocupando-se simplesmente com a natureza sintática e morfológica do sintagma acoplado por wa ou ga. Uma vez que a escolha entre wa e ga depende, também, do fluxo do texto/discurso e da intenção do emissor, ga já não se limita apenas a "partícula de caso", mas é também discursiva e pragmaticamente utilizada para expressar efeitos significativos no texto/discurso, tal como wa. Ou seja, wa e ga são as "partículas de negociação discursivo-pragmática" na comunicação. Portanto, dos professores, espera-se uma reavaliação da partícula ga, definida nas gramáticas do japonês como mera indicadora de caso. No ensino-aprendizagem de LE/L2, além da gramática da língua proposta pelos teóricos, o conhecimento da "gramática da interlíngua" torna-se imprescindível, pois é esta última que se configura como alicerce da gramática pedagógica voltada aos aprendizes não-nativos. Sem consciência, não ocorre a aquisição, ou seja, o papel dos professores deve ser considerado como "desestabilizador" e "conscientizador" no ensino de LE/L2. / Abstract: This study involves the analysis of the interlanguage corresponding to the actual use of grammatical particles wa and ga in the production of texts written by students of Japanese as a Foreign Language (FL). Such particles were selected due to the observation that most students presented difficulties in using correctly wa, a topic marker, and commonly replaced it with ga, a marker of the nominative case, or vice versa. The main objective of this research is, thus, to identify and systematize the use of these particles by the students and verify the trends in the learning of such particles, and the hypotheses raised by the students concerning their use, both as communicative and learning strategies. With that in mind, the approach adopted was found in the Studies in FL/L2 (Second Language) Acquisition/Learning and involves Error Analysis. However, differently from what that approach proposes originally, analysis was conducted not only of the "wrong" choices, but also of "right" ones, so that one could reach a better understanding of the learning process and of the students' (extra-)linguistic competence at a given moment of their learning. Both the qualitative and quantitative methods were used as analysis procedure. In the quantitative analysis, it was found that students tend to attribute, in general, a single function to each particle, that is, the process of grammatical rule simplification is manifested. It was also found that basic level students consider ga a marker of the grammatical subject, while intermediate level students perceived ga as a direct object marker. Such attribution of different functions to the particle ga is evidence that interlanguage is flexible and dynamic, and involves a transformation process, in which learners raise hypotheses about grammatical, sociocultural and pragmatic rules of the target-language, test them and review them while negotiating meaning. It was also revealed that, in general, students use wa and ga adequately at sentence level. On the other hand, the results of the qualitative analysis, approached in the dimension of the text, reveal that they did not take into consideration the text/discourse grammar, only being concerned with the morphosyntactic nature of the syntagma adjoined to wa or ga. Since the choice between wa and ga also depends on the flow of the text/discourse and on the speaker's/writer's intention, ga is not limited only to the role of "case-indicative particle", but is also discursively and pragmatically used to express meaningful effects in the text/discourse, like wa is. In other words, wa and ga are the "particles for discursive-pragmatic negotiation" in communication. Therefore, one expects of teachers a reassessment of the particle ga, defined in Japanese grammars merely as indicative of case. In the teaching-learning of FL/L2, besides the grammar of the language proposed by theorists, knowledge of the "interlanguage grammar" becomes indispensable, for it is the latter that can be characterized as the foundation of the pedagogic grammar for non-native learners. Without awareness there is no acquisition, thus, the role of the FL/L2 teacher should be one of "destabilizer" and "awareness promoter". / Doutorado / Lingua Estrangeira / Doutor em Linguística Aplicada
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