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A literatura na escola : uma análise de projetos de docência desenvolvidos na formação inicial de professoresBeretta, Lolita Campani January 2014 (has links)
Este trabalho realiza uma análise de projetos de docência de língua portuguesa e literatura desenvolvidos no âmbito da formação inicial de professores. O corpus para análise foi constituído de trinta e oito (38) projetos elaborados nas disciplinas Ensino de Literatura Brasileira e Estágio Docente de Português no Ensino Fundamental, oferecidas, respectivamente, na sexta e na sétima etapas do curso de Licenciatura em Letras em uma Instituição de Ensino Superior do estado do Rio Grande do Sul. Partese das concepções de linguagem e literatura presentes na obra do círculo de Bakhtin, dos estudos sociológicos de Candido (2000, 2006), Bourdieu (1992) e Escarpit (1970, 1978) sobre a esfera literária e do panorama de discussões sobre educação linguística e letramento, (BAGNO; RANGEL, 2005; BRITTO, 2007), letramento literário (PAULINO; COSSON, 2009; COSSON, 2011) e projetos educacionais (HERNÁNDEZ, 1998; SIMÕES et al., 2012) para a elaboração de princípios considerados importantes no planejamento e na execução da docência em língua portuguesa e literatura. A análise dos projetos busca compreender de que modo os projetos de professores em formação respondem a essas discussões, que se fazem presentes na bibliografia comum das disciplinas, com a leitura dos Referenciais Curriculares da Secretaria da Educação do Rio Grande do Sul (2009). / This research analyzes Portuguese and Literature teaching projects, developed in the context of teachers initial training. The data corpus analyzed was constituted by thirty eight (38) projects elaborated in the university courses of Brazilian Literature Teaching and Portuguese Teaching Internship. The courses have been offered in the sixth and seventh phases of Letras degree, respectively, in a University in Rio Grande do Sul (Brazil). The research is based on the conceptions of language and literature found in Bakhtin's circle work; Candido (2000, 2006), Bourdieu (1992) and Escarpit's (1970, 1978) sociological studies on the literary sphere and the landscape of discussions regarding linguistic education and literacy (BAGNO; RANGEL, 2005; BRITTO, 2007), literary literacy (PAULINO; COSSON, 2009; COSSON, 2011) and educational projects (HERNÁNDEZ, 1998; SIMÕES et al., 2012) for elaborating the principles considered important in planning and executing Portuguese and Literature teaching. The projects analysis are aimed at understanding how projects elaborated by teachers in training respond to these discussions, which are present in the two courses common bibliography, through the reading of Rio Grande do Sul curriculum referential (2009).
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A literatura na escola : uma análise de projetos de docência desenvolvidos na formação inicial de professoresBeretta, Lolita Campani January 2014 (has links)
Este trabalho realiza uma análise de projetos de docência de língua portuguesa e literatura desenvolvidos no âmbito da formação inicial de professores. O corpus para análise foi constituído de trinta e oito (38) projetos elaborados nas disciplinas Ensino de Literatura Brasileira e Estágio Docente de Português no Ensino Fundamental, oferecidas, respectivamente, na sexta e na sétima etapas do curso de Licenciatura em Letras em uma Instituição de Ensino Superior do estado do Rio Grande do Sul. Partese das concepções de linguagem e literatura presentes na obra do círculo de Bakhtin, dos estudos sociológicos de Candido (2000, 2006), Bourdieu (1992) e Escarpit (1970, 1978) sobre a esfera literária e do panorama de discussões sobre educação linguística e letramento, (BAGNO; RANGEL, 2005; BRITTO, 2007), letramento literário (PAULINO; COSSON, 2009; COSSON, 2011) e projetos educacionais (HERNÁNDEZ, 1998; SIMÕES et al., 2012) para a elaboração de princípios considerados importantes no planejamento e na execução da docência em língua portuguesa e literatura. A análise dos projetos busca compreender de que modo os projetos de professores em formação respondem a essas discussões, que se fazem presentes na bibliografia comum das disciplinas, com a leitura dos Referenciais Curriculares da Secretaria da Educação do Rio Grande do Sul (2009). / This research analyzes Portuguese and Literature teaching projects, developed in the context of teachers initial training. The data corpus analyzed was constituted by thirty eight (38) projects elaborated in the university courses of Brazilian Literature Teaching and Portuguese Teaching Internship. The courses have been offered in the sixth and seventh phases of Letras degree, respectively, in a University in Rio Grande do Sul (Brazil). The research is based on the conceptions of language and literature found in Bakhtin's circle work; Candido (2000, 2006), Bourdieu (1992) and Escarpit's (1970, 1978) sociological studies on the literary sphere and the landscape of discussions regarding linguistic education and literacy (BAGNO; RANGEL, 2005; BRITTO, 2007), literary literacy (PAULINO; COSSON, 2009; COSSON, 2011) and educational projects (HERNÁNDEZ, 1998; SIMÕES et al., 2012) for elaborating the principles considered important in planning and executing Portuguese and Literature teaching. The projects analysis are aimed at understanding how projects elaborated by teachers in training respond to these discussions, which are present in the two courses common bibliography, through the reading of Rio Grande do Sul curriculum referential (2009).
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A literatura na escola : uma análise de projetos de docência desenvolvidos na formação inicial de professoresBeretta, Lolita Campani January 2014 (has links)
Este trabalho realiza uma análise de projetos de docência de língua portuguesa e literatura desenvolvidos no âmbito da formação inicial de professores. O corpus para análise foi constituído de trinta e oito (38) projetos elaborados nas disciplinas Ensino de Literatura Brasileira e Estágio Docente de Português no Ensino Fundamental, oferecidas, respectivamente, na sexta e na sétima etapas do curso de Licenciatura em Letras em uma Instituição de Ensino Superior do estado do Rio Grande do Sul. Partese das concepções de linguagem e literatura presentes na obra do círculo de Bakhtin, dos estudos sociológicos de Candido (2000, 2006), Bourdieu (1992) e Escarpit (1970, 1978) sobre a esfera literária e do panorama de discussões sobre educação linguística e letramento, (BAGNO; RANGEL, 2005; BRITTO, 2007), letramento literário (PAULINO; COSSON, 2009; COSSON, 2011) e projetos educacionais (HERNÁNDEZ, 1998; SIMÕES et al., 2012) para a elaboração de princípios considerados importantes no planejamento e na execução da docência em língua portuguesa e literatura. A análise dos projetos busca compreender de que modo os projetos de professores em formação respondem a essas discussões, que se fazem presentes na bibliografia comum das disciplinas, com a leitura dos Referenciais Curriculares da Secretaria da Educação do Rio Grande do Sul (2009). / This research analyzes Portuguese and Literature teaching projects, developed in the context of teachers initial training. The data corpus analyzed was constituted by thirty eight (38) projects elaborated in the university courses of Brazilian Literature Teaching and Portuguese Teaching Internship. The courses have been offered in the sixth and seventh phases of Letras degree, respectively, in a University in Rio Grande do Sul (Brazil). The research is based on the conceptions of language and literature found in Bakhtin's circle work; Candido (2000, 2006), Bourdieu (1992) and Escarpit's (1970, 1978) sociological studies on the literary sphere and the landscape of discussions regarding linguistic education and literacy (BAGNO; RANGEL, 2005; BRITTO, 2007), literary literacy (PAULINO; COSSON, 2009; COSSON, 2011) and educational projects (HERNÁNDEZ, 1998; SIMÕES et al., 2012) for elaborating the principles considered important in planning and executing Portuguese and Literature teaching. The projects analysis are aimed at understanding how projects elaborated by teachers in training respond to these discussions, which are present in the two courses common bibliography, through the reading of Rio Grande do Sul curriculum referential (2009).
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Paradoxos ficcionais : literatura, solipsismo e esquizofrenia em Wittegenstein's mistressTomm, Davi Alexandre January 2016 (has links)
Esta dissertação apresenta um estudo do livro Wittgenstein‟s mistress (1988), do escritor estadunidense David Markson (1927 – 2010), cujo texto é narrado em primeira pessoa por uma mulher que se autodenomina Kate e que se apresenta como sendo o último ser humano sobrevivente no mundo. Habitando uma casa em alguma praia, ela senta-se diante da máquina de escrever e divaga sobre suas lembranças e viagens, misturando memória e imaginação, de forma a deixar-nos, nós, os leitores, sem um lastro firme para identificar o que é realidade e o que é ilusão. A análise aqui realizada aborda a estrutura paradoxal desse texto, que não consegue estabelecer de modo concreto um mundo ficcional no qual a personagem narradora habita, ou seja, não podemos saber o que realmente acontece ou não com ela. Esse efeito se dá principalmente por um estilo esquizofrênico que será relacionado com as reflexões e observações que o filósofo Ludwig Wittgenstein denomina ―doenças do intelecto‖, as quais, segundo o professor de psicologia clínica e escritor Louis A. Sass, aproximam-se da esquizofrenia. O objetivo desta pesquisa é examinar a maneira como se imbricam as relações entre a linguagem ficcional do livro de Markson e a realidade extratextual, através de uma visão wittgensteiniana que coloca a linguagem imersa na nossa forma de vida, ancorada sempre nas práticas e costumes compartilhados pela sociedade. A análise mostrará que mesmo em um texto onde predomina esse estilo esquizofrênico que faz a linguagem se fechar no mundo interior da personagem, e também no mundo intratextual, ainda há a possibilidade de rompimento deste solipsismo textual, conectando essa linguagem à esfera intersubjetiva e comunitária. Esse rompimento só é possível através da apresentação (ou exteriorização) de vivências, que depende de uma confiança na linguagem como prática social e imersa na nossa forma de vida, assim como de uma confiança na prática de contar histórias. / This M.A. thesis analyses Wittgenstein‟s Mistress (1988), a book written by the American author David Markson (1927-2010), whose text is narrated, in the first person, by a woman who calls herself Kate. Declaring that she is the last remaining person alive in the world, Kate sits in front of her typewriter, in a house on a beach somewhere, revisiting her recollections and her travels. Memory and imagination are mixed in such a way that Kate leaves us, the readers, without a solid basis to separate reality from delusion. The focus of my research is the analysis of the paradoxal structure of this text that cannot sets up a fictional world in a concrete way. We cannot find a fictional world in which the narrator lives and so we cannot really know what happens or not happens to her. This effect exists mainly in a schizophrenic style which will be related to the reflections and observations made by the philosopher Ludwig Wittgenstein about the ―sicknesses of the understanding‖ – which according to professor of clinical psychology and writer Louis A. Sass, come close to the realm of schizophrenia. The aim of this research is to examine the imbrications respecting the fictional language of Markson‘s book and the extratextual reality. This will be done through a Wittgensteinian perspective of language as something absorbed in our form of life, and grounded in practices and mores shared by society. The analysis will show that even in a text in which that schizophrenic style prevails, which makes language close itself in the internal world of the character and the text, there is still the possibility to break with this textual solipsism and connect language to the intersubjective and communal sphere. This break can only occur through the presentation (or exteriorization) of experiences that depend on a trust in language as a social practice immersed in our form of life, and on the trust in the practice of telling stories.
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Paradoxos ficcionais : literatura, solipsismo e esquizofrenia em Wittegenstein's mistressTomm, Davi Alexandre January 2016 (has links)
Esta dissertação apresenta um estudo do livro Wittgenstein‟s mistress (1988), do escritor estadunidense David Markson (1927 – 2010), cujo texto é narrado em primeira pessoa por uma mulher que se autodenomina Kate e que se apresenta como sendo o último ser humano sobrevivente no mundo. Habitando uma casa em alguma praia, ela senta-se diante da máquina de escrever e divaga sobre suas lembranças e viagens, misturando memória e imaginação, de forma a deixar-nos, nós, os leitores, sem um lastro firme para identificar o que é realidade e o que é ilusão. A análise aqui realizada aborda a estrutura paradoxal desse texto, que não consegue estabelecer de modo concreto um mundo ficcional no qual a personagem narradora habita, ou seja, não podemos saber o que realmente acontece ou não com ela. Esse efeito se dá principalmente por um estilo esquizofrênico que será relacionado com as reflexões e observações que o filósofo Ludwig Wittgenstein denomina ―doenças do intelecto‖, as quais, segundo o professor de psicologia clínica e escritor Louis A. Sass, aproximam-se da esquizofrenia. O objetivo desta pesquisa é examinar a maneira como se imbricam as relações entre a linguagem ficcional do livro de Markson e a realidade extratextual, através de uma visão wittgensteiniana que coloca a linguagem imersa na nossa forma de vida, ancorada sempre nas práticas e costumes compartilhados pela sociedade. A análise mostrará que mesmo em um texto onde predomina esse estilo esquizofrênico que faz a linguagem se fechar no mundo interior da personagem, e também no mundo intratextual, ainda há a possibilidade de rompimento deste solipsismo textual, conectando essa linguagem à esfera intersubjetiva e comunitária. Esse rompimento só é possível através da apresentação (ou exteriorização) de vivências, que depende de uma confiança na linguagem como prática social e imersa na nossa forma de vida, assim como de uma confiança na prática de contar histórias. / This M.A. thesis analyses Wittgenstein‟s Mistress (1988), a book written by the American author David Markson (1927-2010), whose text is narrated, in the first person, by a woman who calls herself Kate. Declaring that she is the last remaining person alive in the world, Kate sits in front of her typewriter, in a house on a beach somewhere, revisiting her recollections and her travels. Memory and imagination are mixed in such a way that Kate leaves us, the readers, without a solid basis to separate reality from delusion. The focus of my research is the analysis of the paradoxal structure of this text that cannot sets up a fictional world in a concrete way. We cannot find a fictional world in which the narrator lives and so we cannot really know what happens or not happens to her. This effect exists mainly in a schizophrenic style which will be related to the reflections and observations made by the philosopher Ludwig Wittgenstein about the ―sicknesses of the understanding‖ – which according to professor of clinical psychology and writer Louis A. Sass, come close to the realm of schizophrenia. The aim of this research is to examine the imbrications respecting the fictional language of Markson‘s book and the extratextual reality. This will be done through a Wittgensteinian perspective of language as something absorbed in our form of life, and grounded in practices and mores shared by society. The analysis will show that even in a text in which that schizophrenic style prevails, which makes language close itself in the internal world of the character and the text, there is still the possibility to break with this textual solipsism and connect language to the intersubjective and communal sphere. This break can only occur through the presentation (or exteriorization) of experiences that depend on a trust in language as a social practice immersed in our form of life, and on the trust in the practice of telling stories.
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Paradoxos ficcionais : literatura, solipsismo e esquizofrenia em Wittegenstein's mistressTomm, Davi Alexandre January 2016 (has links)
Esta dissertação apresenta um estudo do livro Wittgenstein‟s mistress (1988), do escritor estadunidense David Markson (1927 – 2010), cujo texto é narrado em primeira pessoa por uma mulher que se autodenomina Kate e que se apresenta como sendo o último ser humano sobrevivente no mundo. Habitando uma casa em alguma praia, ela senta-se diante da máquina de escrever e divaga sobre suas lembranças e viagens, misturando memória e imaginação, de forma a deixar-nos, nós, os leitores, sem um lastro firme para identificar o que é realidade e o que é ilusão. A análise aqui realizada aborda a estrutura paradoxal desse texto, que não consegue estabelecer de modo concreto um mundo ficcional no qual a personagem narradora habita, ou seja, não podemos saber o que realmente acontece ou não com ela. Esse efeito se dá principalmente por um estilo esquizofrênico que será relacionado com as reflexões e observações que o filósofo Ludwig Wittgenstein denomina ―doenças do intelecto‖, as quais, segundo o professor de psicologia clínica e escritor Louis A. Sass, aproximam-se da esquizofrenia. O objetivo desta pesquisa é examinar a maneira como se imbricam as relações entre a linguagem ficcional do livro de Markson e a realidade extratextual, através de uma visão wittgensteiniana que coloca a linguagem imersa na nossa forma de vida, ancorada sempre nas práticas e costumes compartilhados pela sociedade. A análise mostrará que mesmo em um texto onde predomina esse estilo esquizofrênico que faz a linguagem se fechar no mundo interior da personagem, e também no mundo intratextual, ainda há a possibilidade de rompimento deste solipsismo textual, conectando essa linguagem à esfera intersubjetiva e comunitária. Esse rompimento só é possível através da apresentação (ou exteriorização) de vivências, que depende de uma confiança na linguagem como prática social e imersa na nossa forma de vida, assim como de uma confiança na prática de contar histórias. / This M.A. thesis analyses Wittgenstein‟s Mistress (1988), a book written by the American author David Markson (1927-2010), whose text is narrated, in the first person, by a woman who calls herself Kate. Declaring that she is the last remaining person alive in the world, Kate sits in front of her typewriter, in a house on a beach somewhere, revisiting her recollections and her travels. Memory and imagination are mixed in such a way that Kate leaves us, the readers, without a solid basis to separate reality from delusion. The focus of my research is the analysis of the paradoxal structure of this text that cannot sets up a fictional world in a concrete way. We cannot find a fictional world in which the narrator lives and so we cannot really know what happens or not happens to her. This effect exists mainly in a schizophrenic style which will be related to the reflections and observations made by the philosopher Ludwig Wittgenstein about the ―sicknesses of the understanding‖ – which according to professor of clinical psychology and writer Louis A. Sass, come close to the realm of schizophrenia. The aim of this research is to examine the imbrications respecting the fictional language of Markson‘s book and the extratextual reality. This will be done through a Wittgensteinian perspective of language as something absorbed in our form of life, and grounded in practices and mores shared by society. The analysis will show that even in a text in which that schizophrenic style prevails, which makes language close itself in the internal world of the character and the text, there is still the possibility to break with this textual solipsism and connect language to the intersubjective and communal sphere. This break can only occur through the presentation (or exteriorization) of experiences that depend on a trust in language as a social practice immersed in our form of life, and on the trust in the practice of telling stories.
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