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A linguagem psicocorporal como expressão de estado lúdico

Bacelar, Vera Lúcia da Encarnação January 2007 (has links)
112f. / Submitted by Suelen Reis (suziy.ellen@gmail.com) on 2013-05-07T18:22:58Z No. of bitstreams: 1 Tese _Vera Bacelar.pdf: 645920 bytes, checksum: b815b68c8619cdf0e0685cb6daeadbbe (MD5) / Approved for entry into archive by NELIJANE MENEZES(rubi2276@gmail.com) on 2013-05-08T13:17:21Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Tese _Vera Bacelar.pdf: 645920 bytes, checksum: b815b68c8619cdf0e0685cb6daeadbbe (MD5) / Made available in DSpace on 2013-05-08T13:17:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese _Vera Bacelar.pdf: 645920 bytes, checksum: b815b68c8619cdf0e0685cb6daeadbbe (MD5) Previous issue date: 2007 / É natural se pensar em ludicidade quando falamos sobre Educação Infantil. Entretanto, nem sempre a criança que participa das atividades que são propostas, com o objetivo de serem lúdicas, vivencia os sentimentos de alegria, de prazer, entrega, embevecimento ou divertimento. A palavra ludicidade, repetida diversas vezes ao longo dessas páginas, refere-se a uma experiência que se passa no interior do indivíduo, motivada por uma atividade qualquer, que lhe traz sentimentos de inteireza, alegria, prazer. Esses momentos lúdicos podem atualizar e modificar experiências negativas vividas anteriormente, proporcionando bem-estar, liberando a pessoa de possíveis ressentimentos para viver e conviver de forma mais livre e construtiva. Na experiência lúdica, os aspectos corporal, emocional, mental e social do indivíduo estão presentes de forma integrada, contribuindo para uma construção equilibrada do ser. Contudo, para que a ludicidade alcance este objetivo na Educação Infantil, é fundamental a atenção do educador para o fato de que as crianças realmente vivam essa ludicidade. O desafio está em verificar a vivência da ludicidade numa dimensão interior, através das expressões corporais: o olhar, os sons, a postura, o ritmo e intensidade dos movimentos, a tensão e relaxamento muscular. E é a este fenômeno que esta pesquisa se dedica. Busquei nas teorias de Jean Piaget e André Lapierre o suporte a respeito de como se dá o desenvolvimento da criança na faixa etária de um a três anos, para entender suas reações e expressões. De posse desses conhecimentos, o educador pode avaliar as crianças e atendê-las, na medida das possibilidades inerentes à realidade do espaço de educação em que estão inseridos, ou seja, a estrutura física, os recursos materiais e humanos disponíveis, que são indispensáveis para a consecução das atividades com crianças numa creche. Nesta fase de vida, o corpo é o instrumento de comunicação das crianças com os objetos e pessoas a sua volta. É através dele que a criança expressa suas necessidades, seus sentimentos e emoções. Entretanto, de nada vale essa expressão se os educadores à sua volta não estão atentos a essa linguagem psicocorporal. No transcurso da pesquisa, desenvolvi atividades diversificadas, com o objetivo de constatar a possibilidade de avaliar, através das expressões não-verbais das crianças, a vivencia da ludicidade. Com o resultado das observações, cheguei à conclusão de que o educador precisa estabelecer uma comunicação com o educando, através da sua expressividade. Isso requer sensibilidade, amorosidade e percepção, na relação com a criança, a fim de compreender suas atitudes, gestos e reações, como expressão da sua vida interior. Dessa maneira, conclui que é possível identificar, durante as situações de aprendizagem, se a experiência está sendo lúdica, considerando-se as diferenças individuais, a história de cada um, seus limites. É um processo próprio de ser, estar, fazer e sentir, para o qual as atividades lúdicas se apresentam como recurso importante. Contudo, nem sempre a mesma proposta provoca o mesmo resultado para todos que delas participam. No caso das crianças da creche envolvida nesta pesquisa, foi possível avaliar isso através de uma observação cautelosa da linguagem não-verbal. / Salvador

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