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Vogais pretônicas /e/ e /o/ : um estudo em tempo aparente /Kailer, Dircel Aparecida. January 2008 (has links)
Orientador: Marymarcia Guedes / Banca: Vanderlei de Andrade Aguilera / Banca: Maria Rosário de Fátima Valencise Gregolin / Banca: Angel Humberto Corbera Mori / Banca: Luiz Antônio Amaral / Resumo: Neste estudo, à luz dos pressupostos teóricos da Sociolingüística Variacionista Quantitaviva, analisamos o uso das vogais pretônicas /e/ e /o/ no falar de 32 informantes, do sexo feminino e do sexo masculino, referentes a 2 regiões paranaenses. Conforme os resultados, verificamos que os contextos lingüísticos são determinantes no alçamento ([u], [i]) ou na manutenção ([o], [e]) dessas vogais. Dentre as variáveis lingüísticas as mais relevantes para a aplicação do alçamento foram: a) as vogais altas da sílaba seguinte a das vogais pretônicas ([o], [e]); b) as vogais médias pretônicas em contexto de hiato; c) a vogal pretônica [e] em contexto inicial seguida por uma fricativa [s,z] ou por uma nasal. Quanto às variáveis sociais, sexo, faixa etária e escolaridade, foram pouco significantes, todavia, pudemos verificar que as mulheres, os mais escolarizados, e os informantes com idade intermediária tendem a alçar menos que os homens, os jovens, os mais idosos, os analfabetos. Esse fato pode ser um indicativo de "prestígio" ou apontar para a questão das pressões sociais em relação à manutenção das pretônicas [e] e [o] nestas variedades, embora os resultados das variáveis sociais não possibilitem conclusões definitivas pelos percentuais muito próximos. / Abstract: In this study following the theorical pressupositions of the Quantitative Variacionist Sociolinguistics, we analyse the behaviour of the mid pretonic vowels /e/ and /o/ in the talk of thirty-two informants (females and males sex) referent to two paranaense Linguistic region. According to the results of the quantitative analysis, we verified that raising ([u],[i]) or the maintenance ([o],[e]) of the mid pretonic vowels [e] and [o] is determined by linguistic context, for example, when the immediate next syllable has the vowels [i] or [u], when the dependent variable is followed by a vowel, when the pretonic [e] is in initial context and/or followed by fricative consonant [z, s] or by a nasal consonant. As for social variables sex, age and schoolarship, we observed that they have less significance. In spite of, that we could verify that the women, the informants with high level of education and the middle age use more the mid vowels [o] and [e] . While the men, the informants with lower education level and the youngest, the oldest use more the high vowel [u] and [i]. This fact can be indicative of some "prestigie" or "social pression" in relation to the maintenance of the pretonics [o] and [e] in this variety. Although these results very close don't allow us definitive conclusions. / Doutor
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