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Auditory discrimination of highly similar L2 english consonant sounds by blind compared to sighted adult spanish speakersSáez Sáez, Natalia January 2012 (has links)
Tesis para optar al grado de Magíster en Estudios Cognitivos / Objective: To carry out a pilot experiment so as to draw results and research design improvements supporting the hypothesis that sight deprivation, both for long periods of time and only during moments where auditory information is presented (blindfolding), can lead to better auditory discrimination of highly similar L2 English sounds.
Method: 8 late blind adults (age M=36), 8 sighted and blindfolded adults (age M=26), and a control group of 8 sighted and not blindfolded adults (age M=31) participated in this study. All participants were Spanish native speakers of Chilean origin, with little knowledge of the English language. The participants attended five sessions, in which they underwent training stages where they were exposed to English words and nonsense words frequently containing 3 pairs of highly similar English consonant sounds. Two types of minimal pair discrimination tests were administered at the end of each session, with and without background noise. All participants’ levels of exposure to street noise, as well as blind participants’ years of blindness and ages of blindness onset were correlated with their test scores.
Results: The three groups showed increases in their scores on the minimal pair discrimination tests throughout the five sessions. The Blind Group tended to outperform the two Sighted Groups, especially in the tests with background noise. A strong correlation was found between the levels of exposure to street noise and the average scores on the auditory discrimination tests with background noise for the Blind and Sighted Blindfolded Groups. A tendency for the B Group’s ages of blindness onset to correlate with their test scores was observed, but no correlation was seen for their number of years of blindness.
Conclusions: As expected, blind adults exhibited an enhanced potential to auditorily discriminate the highly similar English consonant sounds selected for this study, compared to the blindfolded and not blindfolded sighted groups. Blind participants’ performance on the minimal pair tests with background noise was higher than any other score in this pilot study, which may be mediated by the levels at which they are generally exposed to street noise, their enhanced capacity for Auditory Scene Analysis
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(Bregman, 1990) and selective attention, which, in turn, are supported by the neural remodeling that they undergo, as reported in the literature. Although the experimental design yielded results that tend to support the hypothesis of this pilot study, further studies with larger population samples should be carried out to validate these findings.
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Características acústicas e articulatórias das vogais postônicas na variedade do português brasilienseSilva, Renata Oliveira 31 July 2012 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas, Programa de Pós-Graduação em Linguística, 2012. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2012-11-22T14:28:45Z
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2012_RenataOliveiraSilva.pdf: 2710678 bytes, checksum: 7a6f1d06d72e2a909c22ecaf77d737ae (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2012-11-28T13:13:13Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2012_RenataOliveiraSilva.pdf: 2710678 bytes, checksum: 7a6f1d06d72e2a909c22ecaf77d737ae (MD5) / Made available in DSpace on 2012-11-28T13:13:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2012_RenataOliveiraSilva.pdf: 2710678 bytes, checksum: 7a6f1d06d72e2a909c22ecaf77d737ae (MD5) / Esta dissertação tem como objetivo central descrever, acústica e
articulatoriamente, o sistema vocálico postônico da variedade do português
falado em Brasília. Pretende-se, portanto, contribuir, também, para a
caracterização do sistema átono do português brasileiro, pois, há poucos
estudos que o descrevem, bem como há discordâncias e dúvidas a respeito da
constituição desse sistema. A presente pesquisa foi realizada em duas etapas,
a primeira teve como objetivo identificar as vogais postônicas não finais da variedade em estudo. Para esse fim, juízes qualificados (mestrandos e doutorandos) na área da Fonética fizeram uma análise perceptiva dessas vogais e assim foi possível chegar a uma constituição preliminar do quadro postônico não final, composto por cinco vogais, [a, e, i, o, u], havendo variação com o quadro composto por três vogais [a, i, u], devido ao processo de alteamento das vogais médias. Na segunda etapa, foi feita a análise acústica das vogais postônicas não finais e finais. Os dados foram coletados utilizando-
se não palavras em frases-veículo. Consideraram-se como parâmetros de
análise acústica os valores de F0, F1, F2 (em Hertz) e a duração (em
milissegundos). Os resultados mostraram que as átonas não finais são mais
centralizadas e mais breves do que as finais e, por isso, são mais suscetíveis
ao apagamento. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / This dissertation aims to describe, acoustically and articulatorily, the
post-stressed vocalic system of the variety of Portuguese spoken in Brasilia. It
is intended, therefore, to contribute also to the characterization of the
unstressed system of Brazilian Portuguese, because there are few studies that
describe it, and also there are disagreements and doubts about the constitution of this system. This research was conducted in two stages, the first aimed to identify non-final post-stressed vowels of the variety under study. For this purpose, qualified judges (master and doctoral students) in the phonetics area made a perceptive analysis of these vowels and so it was possible to reach a preliminary non-final post-stressed framework constitution, a five-vowel system, [a, e, i, o, u], varying with a three-vowel system [a, i, u], due to the process of raising the middle vowels. In the second step, an acoustic analysis of non-final and final post-stressed vowels was made. Data were collected using nonce words in carrier sentences. They were considered as parameters of the
acoustic analysis values of F0, F1, F2 (in Hertz) and the duration (in
milliseconds). The results showed that the non-final unstressed vowels are
more centralized and briefer than the final, and so are more susceptible to
deletion.
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O suprassegmental em Tikuna e a teoria fonologicaSoares, Marilia Faco 29 May 1992 (has links)
Orientador: Maria Bernadete Marques Abaurre / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-07-14T04:25:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1992 / Resumo: Não informado / Abstract: Not informed. / Doutorado / Doutor em Ciências
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As fronteiras entre fonetica e fonologia e a alofonia dos roticos iniciais em PB : dados de dois informantes do sul do paisSilva, Adelaide Hercilia Pescatori 05 July 2002 (has links)
Orientador: Eleonora Cavalcante Albano / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-01T17:43:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2002 / Resumo: Esta tese discute uma questão em voga na literatura fonética atual, concernente à comensurabilidade de fatos presentes na fala: sabe-se que algumas alofonias tradicionalmente tidas como categóricas são, na verdade, gradientes, contínuas (para o inglês, vide Browman & Goldstein, 1990; Sproat & Fujimura, 1993; Huffman, 1997; Gick, 1999; para o português, vide Albano, Barbosa, Gama-Rossi, Madureira & Silva, 1998; Albano, 2001; Silva & Albano, 1999; ou o terceiro capítulo desta tese). Apesar de gradientes, tais alofonias não são aleatórias, mas condicionadas pela estrutura prosódica do enunciado no qual ocorrem. A estrutura prosódica, por sua vez e de alguma forma, mapeia informações sobre a estrutura sintática do enunciado. Assim sendo, as alofonias necessitam ser modeladas na gramática de uma língua. Surge daí a questão: em que nível da gramática colocar esses fatos, na Fonética ou na Fonologia? Colocá-los num nível fonético, como concebido tradicionalmente, seria insuficiente para capturar a relação entre os processos alofônicos e o nível prosódico que os condiciona. Colocá-los num nível fonológico, por outro lado, não permitiria captar a natureza gradiente dos processos, já que os modelos fonológicos têm por primitivos unidades categóricas, como argumento no segundo capítulo. A saída que se afigura viável é o tratamento desses processos à luz de modelos dinâmicos de produção de fala, como a Fonologia Articulatória (Browman & Godstein, 1986, 1990, 1992), porque a mesma se baseia numa unidade de tempo intrínseco, o gesto articulatório, o que toma direta a relação entre representação e implementação. Por conta dessa relação direta, nesse modelo, o nível fonético não está dissociado do fonológico; ao contrário, eles se fundem num único. Assim, proponho, no quarto capítulo, uma representação dos róticos, considerando os gestos articulatórios que os constituem. Porém, diferentemente da Fonologia Articulatória, assumo, baseada em Sproat & Fujimura (1993) e Gick (1999) que um segmento pode ser constituído por mais de um gesto. E, à luz da Fonologia Acústico-, Articulatória (Albano 2001) proponho uma representação para os róticos de início de palavra que considera que os gestos não se definem por conjuntos de articuladores, mas por regiões acústico-articulatórias e que as variantes dialetais são todas lexicalizadas, escolhendo o falante a variante mais adequada a um dado contexto prosódico / Abstract: Recent phonetic literature shows that some allophonic variation processes, usually considered to be categorical are gradient, indeed (see Browman & Goldstein, 1986, 1989, 1990, 1992; Sproat & Fujimura, 1993; Gick, 1999, for English, and Albano et alii, 1998; Albano, 2001; Silva & Albano, 1999, for Portuguese and also chapter 2 of the thesis). Although these allophonic variations are gradient, they are not at random. On the contrary, they are conditioned by prosodic structure. Prosodic structure, on its turn, carries information about the syntactic organization of an utterance. So, allophonic variation processes of the kind referred to above, must be represented in the grammar of a specific language. This raises the question about where in the grammar to put allophonic facts: inside Phonetics or inside Phonology? Treating those facts in the light of Phonetics, as it is traditionally conceived, would not capture the relationship between the gradient allophony and the prosodic leveI. On the other hand, treating gradient allophony inside Phonology would not capture the gradient nature of the allophonic variation processes, because phonological models have categorical units as their primitives. So, the only way to model gradient allophony inside of a grammar is to treat them in the light of dynamic models of speech production, as Articulatory Phnology (Browman & Goldstein, 1986, 1989, 1990, 1992), since this models takes as primitives the articulatory gestures, that have intrinsic time. This turns direct the phonetic-phonology relationship. My proposal, them, is to represent rhotics in initial position in PB considering the articulatory gestures that constitute them. But, following Sproat & Fujimura (1993) and Gick (1999), I assume a segment to be constituted by more than one single gesture. And, in the light of Acoustic-Articulatoy Phonology (Albano 2001) I say that articulatory gestures are not defined by sets of articulators, but by acoustic-articulatory zones and that dialectal variants are alI put in the lexicon. The speaker, than, chooses which allophone is more adequate to a certain prosodic context / Doutorado / Doutor em Linguística
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Phonetic analysis of consonantal groups in the boundaries of words and in word final position produced by ESL students in the English language and literature programme at Universidad de ChileReyes Fuentealba, Paulina January 2016 (has links)
Tesis para optar al grado de Magíster en Lingüística mención Lengua Inglesa / Studies regarding the pronunciation of consonant groups have been carried out by many authors such as Roach (2000); Cruttenden (2008); O’Connor (1980). In Chile, researches done by Pilleux (1972); Montero (1979) and lately Bastías (2012) have summarized categories of difficulties when pronouncing consonant groups in word initial and final position; common errors produced by English learners when pronouncing consonant groups in word medial and final position and the conclusion that the more years of training in English language would not mean a better pronunciation of these English consonant groups in certain individuals, respectively.
This study aims at discovering and analysing the deviations produced by a group of English learners as a second language when pronouncing RP consonantal groups in word final position and in the boundaries of words. The corpus will include 20 sentences recorded by 28 students of the English language and literature undergraduate programme at Universidad de Chile. These 28 students include 14 individuals who belong to 2nd year and 14 individuals who belong to 4th year.
The information in this descriptive study is very useful for those teachers who work in the English Phonology area, since it may help them to know what are the deviances, the type of errors and the strategies they employ when pronouncing a consonant group of sounds in word final position or in the boundaries of words. Teachers might be able to organize and grade their class material and teaching strategies in order to reach the subject learning objectives effectively.
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Para a caracterização fonetico acustica da nasalidade no portugues do BrasilSousa, Elizabeth Maria Gigliotti de, 1967- 24 October 1994 (has links)
Orientador: Eleonora Cavalcante Albano / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-07-19T18:43:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1994 / Resumo: As consoantes nasais e, principalmente, as vogais nasais do Português do Brasil (doravante PB) têm constituído um intrincado problema tanto quanto à sua descrição fonética como quanto à sua interpretação fonológica. O presente trabalho tem como meta principal fornecer uma descrição acústica destes segmentos em sílabas tônicas, baseada nos resultados de uma série de experimentos realizados no Laboratório de Fonética Acústica e Psicolingüística Experimental da UNICAMP no decorrer dos anos de 1992/93/94. Os experimentos realizados utilizaram tanto palavras isoladas como frases-veículo; empregamos também logatomas de estrutura CV# na última etapa dos experimentos com vogais nasais. No estudo da nasalidade vocálica em sílaba tônica trabalhamos com pares mínimos de vogal oral x vogal nasal, de modo a poder comparar as realizações dos diferentes falantes para cada par. Para os experimentos com consoantes, foram utilizados dados de três informantes; para os experimentos com vogais, utilizamos dados de cinco informantes, escolhidos aleatoriamente e pertencentes a diferentes regiões do Brasil. Nosso trabalho divide-se em duas partes principais: Na primeira, realizamos breves incursões pela literatura sobre a nasalidade, com ênfase especial sobre a realização de vogais e consoantes nasais. Nosso objetivo aqui é circunscrever da melhor forma possível o fenômeno por nós estudado, bem como obter uma caracterização geral dos efeitos da nasalidade para vogais e consoantes nasais. Na segunda parte deste trabalho, descrevemos a pesquisa experimental que efetuamos sobre as vogais e consoantes nasais do Português do Brasil e, através dos resultados experimentais obtidos, procuraremos depreender as peculiaridades inerentes aos segmentos analisados. Nos experimentos realizados com vogais, demos especial ênfase em nossos corpora à oposição vogal oral x vogal nasal, especialmente através do uso de pares mínimos. Torna-se necessário esclarecer, portanto, que trabalhamos nesses experimentos sempre com sílabas tônicas, uma vez que, em português, este é o contexto privilegiado para a ocorrência de tal oposição. Para fins comparativos, também os experimentos com consoantes nasais foram realizados sempre com sílabas tônicas. Esperamos que o trabalho experimental desenvolvido possa ser utilizado como uma referência para pesquisadores interessados na descrição acústica, percepção, síntese e/ou reconhecimento dos segmentos nasais analisados. / Abstract: Not informed. / Mestrado / Mestre em Linguística
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A Variação melódica da fala : um estudo da correlação entre uma análise acústica e uma análise auditiva da entoação /Carvalho, Mariane January 2013 (has links)
Orientador: Luiz Carlos Cagliari / Banca: Larissa Cristina Berti / Banca: Daniel Soares da Costa / Resumo: O objetivo desta dissertação de mestrado é estudar alguns aspectos da correlação entre dados acústicos e dados obtidos através de modelos de análise auditiva da entoação, a fim de verificar se a análise acústica se distancia ou não do reconhecimento auditivo. Para isso, investigamos, através de alguns dos principais métodos de descrição da entoação, do ponto de vista perceptivo (fonologia funcional) e do ponto de vista acústico (modelo autossegmental), qual a relação entre a percepção e a realidade física do som na análise do fenômeno da entoação. Nossa intenção é provar que essa correlação é tanto possível quanto viável. Para alcançar esse resultado, fizemos, primeiramente, uma descrição individual das duas abordagens eleitas para essa comparação. Uma das abordagens diz respeito ao estudo auditivo desenvolvido por Halliday (1970) e adaptado por Cagliari (1982/2007) para a análise dos dados do português brasileiro. A outra é de base acústica e segue o modelo de análise autossegmental, desenvolvido por Pierrehumbert (1980). Feito isso, propomos uma comparação entre os dois modelos, trazendo à baila suas semelhanças e diferenças, com o intuito de chegarmos a um possível paralelo entre eles. O resultado foi satisfatório e mostrou que, apesar de formalmente diferentes, é possível constatar semelhanças entre eles. Partindo desse princípio, fizemos uma detalhada análise acústica por meio do programa computacional PRAAT e, auditiva, (seguindo a metodologia de Halliday e Cagliari). A análise descreve a estrutura fonológica da entoação de um pequeno trecho do livro História sem fim (sd). A gravação foi feita por um informante adulto da cidade de Araraquara. O resultado mostrou, mais uma vez, uma correspondência entre... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The aim of this dissertation is the analysis of the correlation between acoustic and auditory data, in order to verify whether the acoustic analysis follows or not the auditory recognition. For this, we investigated, with some of main methods of description of intonation, the perception (functional phonology) and the acoustics (autossegmental model), what is the relation between perception and physical reality in the analysis of intonation. Our intention is to prove that this correlation is as much possible as feasible. We started with the description of the two approaches chosen for our comparison. One of them is concerned with the auditory approach. This theory was developed by Halliday (1970), according to Cagliari (1982/2007), who adapted Halliday‟s model to describe the intonation of Brazilian Portuguese. The other, is the acoustic approach developed by Pierrehumbert (1980) autossegmental approach. We propose a comparison between the two theories, bringing up their similarities and differences in order to reach a possible comparative parallel between them. The results showed that, despite the formal differences, similarities between the two approaches. Based on this idea, we made a detailed acoustic analysis of our data with the software PRAAT and an auditory analysis of the same data (following the Halliday‟s and Cagliari‟s methodology). The analyses describe the phonological structure of intonation of a short passage from the book História sem fim (The Neverending Story) (sd). The recording was performed by an adult informant from the city of Araraquara. Once more, the results showed a good correspondence between the phonological forms merged from the acoustic and auditory analyses. In addition, our goal was to show that the correlation between the two approachs (acoustic and auditory) allows a better explanation... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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A nasalidade vocálica do português brasileiroMendonça, Clara Simone Ignácio de January 2017 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Linguística, Florianópolis, 2017. / Made available in DSpace on 2018-01-16T03:23:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2017 / Esta pesquisa teve como objetivo realizar uma caracterização acústica e aerodinâmica da nasalidade vocálica do português brasileiro, variedade dialetal florianopolitana. Investigamos os parâmetros acústicos de duração, frequências orais e nasais das vogais nasalizadas do PB. Realizamos um estudo aerodinâmico, utilizando dois dispositivos: o piezoelétrico e o microfone nasal. O uso conjunto das técnicas acústicas e aerodinâmicas fornecem informações indiretas sobre o movimento do esfíncter velofaríngeo. A partir das informações acústicas e aerodinâmicas, realizamos um estudo qualitativo das vogais nasais e nasalizadas do PB, a fim de identificar semelhanças e diferenças entre esses tipos de vogais. Realizamos também um estudo quantitativo de duração, frequência e de mensuração dos índices de fluxo aéreo nasal e oral. O corpus de pesquisa foi formado por logatomas, o que permitiu testar as cinco vogais do PB, em contextos anteriores e posteriores diversos, bem como de tonicidade e o sexo. Concluímos que as vogais nasais apresentam maior duração do que as orais e nasalizadas. As frequências F1 e F2 da vogal nasal baixa [a] são as mais afetadas pelo efeito da nasalidade. F1 abaixa, o que indica a elevação da língua, e F2 aumenta, o que indica a anteriorização da língua na emissão dessa vogal nasal. Nas vogais nasalizadas, a consoante palatal é a que mais coarticula com as vogais que a antecedem, seguida da alveolar e por último da bilabial. O fluxo aéreo nasal (FAN) é mais elevado nas vogais altas. No PB, a nasalização é regressiva e progressiva. Além das contribuições para o campo linguístico, essa pesquisa pode ser útil também para a área de Fonoaudiologia, pois de posse dos padrões de normalidade da nasalidade vocálica, é possível avaliar a disfunção velofaríngea, bem como monitorar as terapias de reabilitação através de dois dispositivos de uso simples e não invasivo, que são o piezoelétrico e o microfone nasal / Abstract : The objective of this research was to make an acoustic and aerodynamic characterization of the Brazilian Portuguese, dialectical Florianopolitan variety. We investigated the acoustic parameters of duration, oral and nasal frequencies of the nasalized vowels of the Brazilian Portuguese.We conducted an aerodynamic study, using two devices: the piezoelectric and the nasal microphone. The conjunct use of acoustic and aerodynamic techniques provides indirect information on the movement of the velopharyngeal sphincter. Based on the acoustic and aerodynamic information, we conducted a qualitative study of the nasal and nasalized vowels of the Brazilian Portuguese, in order to identify similarities and differences between these types of vowels. We also conducted a quantitative study of the measurement of nasal and oral airflow rates. The corpus of investigation was formed by nonsense words, which allowed testing the five vowels of Brazilian Portuguese in different contexts before and after, as well as of tonicity and sex. We conclude that nasal vowels are longer than oral and nasal vowels. The frequencies F1 and F2 of the low nasal vowel [a] are the most altered by the effect of nasality. F1 falls, indicating the elevation of the tongue, and F2 increases, indicating the anteriorization of the tongue in the emission of that nasal vowel. In nasalized vowels, the palatal consonant is the one that articulates the most with the vowels that precede it, followed by the alveolar vowels and finally the bilabial vowels. The nasal airflow is higher in high vowels. In Brazilian Portuguese, nasalization is regressive and progressive. Beyond the contributions for the linguistic field, this research may be useful for the area of Speech Therapy, because of the property patterns, it is possible to assess velopharyngeal dysfunction, as well as to monitor rehabilitation therapies through two devices of simple and little invasive use, which are the piezoelectric and the nasal microphone.
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As consoantes róticas no português brasileiro com notas sobre as róticas das variedades de Goiânia, Goiatuba e UberlândiaLima, Márcia Maria de Oliveira 31 July 2013 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Programa de Pós-Graduação em Linguística, 2013. / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2013-10-11T12:13:30Z
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2013_MarciaMariadeOliveiraLima.pdf: 4162332 bytes, checksum: a27e04e9dfd622cb55f084933efdd8e0 (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2013-10-11T15:25:49Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2013_MarciaMariadeOliveiraLima.pdf: 4162332 bytes, checksum: a27e04e9dfd622cb55f084933efdd8e0 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-10-11T15:25:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2013_MarciaMariadeOliveiraLima.pdf: 4162332 bytes, checksum: a27e04e9dfd622cb55f084933efdd8e0 (MD5) / Este trabalho tem por objetivo apresentar as realizações dos fonemas róticos do Português Brasileiro com base em um levantamento bibliográfico de trabalhos publicados sobre o tema. A esse panorama acrescentam-se notas sobre as realizações desses fonemas na fala de indivíduos das cidades de Goiânia/GO, Goiatuba/GO e Uberlândia/MG. Essas notas decorrem de uma análise preliminar de dados coletados em pesquisa de campo. A metodologia dessa pesquisa consistiu na coleta de dados por meio de gravações seguidas por transcrição fonética para a sistematização dos dados. Os resultados da análise corroboram a existência de dois fonemas róticos distintos, o r-forte e o r-fraco, em posição intervocálica. Por outro lado, nas demais posições, ataque, coda e grupo consonântico não há oposição entre esses fonemas, o que, segundo alguns autores, caracteriza uma neutralização da oposição e a ocorrência de arquifonemas. No panorama das róticas do Português Brasileiro, a realização mais frequente do r-fraco, assim como da rótica em grupo consonântico é o tepe. Quanto ao r-forte, está se generalizando a realização como fricativa velar ou glotal, embora se encontrem outras realizações menos frequentes e os trabalhos mais antigos registrem uma incidência maior das outras realizações. As róticas em coda são as que apresentam realizações mais variadas. Nas regiões Norte e Nordeste, elas se realizam como fricativas glotais e velares, já nas regiões Sul e Sudeste se realizam como tepe, e aproximantes retroflexas em cidades interioranas. Este trabalho traz uma contribuição para o conhecimento da fonologia das variedades da Região Centro-Oeste, destacando-se as numerosas realizações das róticas, em especial na posição de coda medial e final, nas quais se encontram realizações retroflexas, típicas do dialeto caipira, recorrente na fala das populações interioranas do país pelas quais passaram os bandeirantes ou tropeiros, conforme registrado por Amaral (1955) e Meirelles (2011). Além dos apagamentos de vogais que reduzem as palavras proparoxítonas em paroxítonas formando grupos consonânticos, como já apontado por Bisol (2010) como uma tendência do PB, nas variedades das cidades pesquisadas há incidência de apagamentos de vogais próximas às róticas em sílabas pretônicas. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / This study aims at presenting the realizations of the rhotic phonemes of Brazilian Portuguese based on bibliographical research of the aforementioned theme. Besides, remarks on the realizations of these phonemes in the speech of subjects from Goiânia/GO, Goiatuba/GO and Uberlândia/MG will be presented. Such remarks are a result of a preliminary analysis of collected data. The method consisted of data collection by means of recordings, followed by phonetic transcription for systematization of the data. The results of this analysis corroborate the existence of two distinct rhotic phonemes in intervocalic position: strong-r and weak-r. However, in other positions, such as onset, coda and consonantal groups, there is no distinction between these phonemes, which, according to some scholars, characterizes neutralization and the occurrence of archiphonemes. Concerning the rhotics in Brazilian Portuguese, the most frequent realization is that of weak-r, and the most frequent in coda position is the tap. Regarding strong-r, its realization as a velar or glottal fricative is becoming generalized, even though other less frequent realizations might be found and older studies tend to present those realizations as the most frequent. Rhotics in coda position are the ones with the most varied realization. In the North and Northeast, they are produced as glottal and velar fricatives, but in the South and Southeast they are produced as a tap, and as a retroflex approximant in the countryside. The current study contributes to the knowledge of the varieties used in the Middle-Western region of Brazil, highlighting the numerous realizations of rhotics, especially in middle and final coda positions, in which the retroflex realization is found, which is typical of the countrymen dialect, common in the speech of countryside populations all over the country where early explorers have gone through, as registered by Amaral (1955) and Meirelles (2011). Besides the vowel deletions that reduce proparoxytone words into paroxytone ones, forming consonantal groups, as shown by Bisol (2010) as a tendency of Brazilian Portuguese, in the dialects of the researched cities there is occurrence of deletion of vowels next to rhotics in pre-tonic syllables.
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Para a descrição fonetico-acustica das liquidas no portugues brasileiro : dados de um informante paulistanoSilva, Adelaide Hercilia Pescatori 12 June 1996 (has links)
Orientador: Eleonora Cavalcanti Albano / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-07-21T12:28:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1996 / Resumo: Esta dissertação visa a contribuir para o estudo das líquidas do português brasileiro (PB), através de sua descrição acústica. Como as líquidas oferecem dificuldades de produção para adultos e crianças, este estudo pode fornecer pistas para se conhecerem as causas dessa dificuldade. Pode ser útil também para sistemas de síntese de fala, que têm dificuldade em tratar tais segmentos, já que a própria Teoria Acústica de Produção da Fala ainda não modelou detalhadamente o trato vocal em casos de constrições complexas. Para estudar as líquidas, elaborou-se um experimento fonéticoacústico, contendo, no total, 77 logatomas, mono e dissílabos, oxítonos. Cada uma das líquidas do PB ([r], [r], [I] e [Á]) foi encaixada nesses logatomas, de modo que 21 deles contêm [r], [I] e [Á] em posição inicial de palavra, 28 contêm [r], [r], [I] e [Á] em posição intervocálica, 14 contêm [r] e [I] em posição final de palavra e outros 14 logatomas contêm [r] e [I] inseridos em grupos consonantais. As vogais tônicas, que se encontram na mesma _ílaba das líquidas, sucedendo-as, se alternam entre as sete vogais orais do PB. A pré-tônica, nos dissílabos, foi fixada em [a]. Todos os logatomas foram inseridos em frases-veículo e lidos por um informante paulistano, em cinco repetições. Como em outras línguas, a análise espectral das líquidas exige muito critério, pois elas têm, ao mesmo tempo, características vocálicas ê consonantais (retração do dorso da língua e obstrução parcial do trato vocal). No caso de [I] e [Á], é difícil distingui-Ias de vogais: são contínuas, a trajetória dos formantes é claramente visível, e a forma de onda lembra a de vogais. No caso de [r] e [r], fica difícil reconhecer uma estrutura formântica, já que são descontínuos, em decorrência de se caracterizarem por um momento em que a voz quase desaparece, para ser retomada em seguida. Os parâmetros acústicos medidos foram duração e freqüência dos três primeiros formantes de líquidas e vogais. Mediu-se a duração de transição a transição dos segmentos, e extraiu-se a freqüência dos formantes no ponto médio dos mesmos, utilizando-se os algoritmos Fast Fourier Transform (FFT) para as líquidas e Linear Predictive Coding (LPC) para as vogais. Uma análise estatística dos dados obtidos (que privilegia a relação das líquidas com o ambiente adjacente) permite dizer que há influência da natureza da vogal tônica sobre o segundo formante das líquidas, mais alto diante de vogais anteriores. A análise estatística revela ainda a influência das líquidas sobre a duração das pré-tônicas, que se tornam mais breves diante de [r] e [r] do que diante de [I] e [Á]. Os dados, portanto, indicam a existência de coarticulação antecipatória nas cadeias vogal-líquida-vogal. O efeito coarticulatório, atestado na literatura da área, talvez seja uma razão para as dificuldades de produção inerentes às líquidas. Além disso, alerta os cientistas de fala sobre a necessidade de considerar a coarticulação num sistema de síntese, sob pena de perda de naturalidade / Abstract: The subject of this thesis is an acoustical study of the liquids in Brazilian portuguese (BP). The spectral analysis of these segments is difficult because they are both vowel and consonant-like. This knowledge is important not only because little is known about the liquids, but also because it may be a reason for the prduction difficulties that liquids offer for children and adults. To study the liquids, an acoustic experiment was carried on. It was designed as follows: . 77 nonsense words were created with ali liquids of Brazilian Portuguese ([r], [r], [I], [Á]); . the segments were inserted either in one or two-syllable nonsense words with the stress on the last syllable; . the stressed vowel was one of the seven BP oral vowels; . the pre-stressed vowel, for the two-syllable nonsense words, was always [a]; . [r] and [Á] were inserted in word-initial and intervocalic positions; . [I] was inserted in word-initial, word-final, intervocalic positions and in clusters; . [r] was inserted in word-final and intervocalic positions and in clusters; . the nonsense words were inserted in carrier sentences, repeated five times each by a male São Paulo city dialec speaker. The data show that rhotics differ from laterais in BP, as in other languages, so that both [r] and [r] are characterized by spectral discontinuity, while [I] and [Á] are both continuous, having formant movements quite distinguishable. The acoustical analysis took into account ttime duration and formant frequency of the segments. The former was measured from one transition to the other, and the latter was obtained, at the segment midpoint, by Fast Fourier Transform (FFT) algorithm for liquids and by the Linear Predictive Coding (LPC) for the vowels. Statistical analysis reveals that stressed vowels exert influence on liquids, so that their second formant gets higher when any of the four liquids is adjacent to a front vowel. The analysis also shows that liquids influence the duration of the pre-stressed vowels, which have a smaller duration preceeding [I] and [Al Therefore, these findings indicate an anticipatory coarticulation in vowelliquid-vowel strings. The existence of coarticulation, consistent with the literature, may be a reason why liquids offer production difficulties for children acquiring the language. Moreover, this should be taken into account by speech scientists searching for a highly natural speech synthesizer / Mestrado / Mestre em Linguística
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