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Infecção por S. stercoralis e biomarcadoresem pacientes alcoolistas e análiseproteômica de fator excretado/secretado deStrongyloides

Inês, Elizabeth de Jesus January 2016 (has links)
Submitted by ROBERTO PAULO CORREIA DE ARAÚJO (ppgorgsistem@ufba.br) on 2016-10-19T16:18:49Z No. of bitstreams: 1 Tese Elizabete Inês 02012016.pdf: 4733623 bytes, checksum: 8a1ffca0e2467119048af81a914bba45 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-19T16:18:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese Elizabete Inês 02012016.pdf: 4733623 bytes, checksum: 8a1ffca0e2467119048af81a914bba45 (MD5) / prevalência da infecção por Strongyloides stercoralis é elevada em pacientes alcoolistas. O consumo excessivo de álcool eleva os níveis de corticosteroides endógenos, os quais estimulam a fecundidade da fêmea e a diferenciação das larvas rabditoides em filarioides infectantes, mimetizando o efeito do hormônio parasitário ecdisona,levando a autoinfecção interna. Além disso, as alterações da barreira intestinal e da resposta imune do hospedeiro, pelo uso crônico do álcool, contribuem para o desenvolvimento da hiperinfecção e estrongiloidíase grave. A atividade da paraoxonase (PON1) tem sido implicada na patogênese de doenças inflamatórias, além de doenças causadas por bactérias, vírus eparasitos. A PON1 é predominantemente sintetizada pelos hepatócitos e liberada na circulação associada com as lipoproteínas de alta densidade (HDL), que é a principal fonte de colesterol, para a síntese de esteroides. Os pacientes infectados com parasitos intestinais têm alterações no seu perfil lipídico e na atividade da PON1. Neste estudo, o diagnóstico da estrongiloidiase atraves da detecção de IgG anti-S. stercoralis demonstrou 88,6% de sensibilidade e 98,4% de especificidade. Através da analise proteômica é possívele estabelecerproteínas com maior especificidade a serem utilizadas para em ensaios de diagnóstico e/ ou imunomodulação. Este trabalho teve como objetivo identificar a infecção por S. stercoralis e determinar os níveis de cortisol endógeno, o perfil lipídico e a atividade da paraoxonase nos pacientes alcoolistas, internados no Centro de Acolhimento e Tratamento de Alcoolistas (CATA), pertencente às Obras Sociais Irmã Dulce. Além, de realizar o estudo da proteômica de S. stercoralis e de S. venezuelensis. A frequência da infecção por S. stercoralis foi avaliada em 332 pacientes alcoolistas e 92 pacientes que não fazem uso crônico de álcool. A determinação dos níveis de cortisol foi realizada em 78 pacientes alcoolistas infectados com S. stercoralis, 80 pacientes alcoolistas não infectados e 76 pacientes não alcoolistas com resultados de três exames parasitológicos negativos para S. stercoralis. A frequência da infecção por S. stercoralis foi maior nos pacientes alcoolistas, 23,5% (78/332) do que nos pacientes que não faziam uso crônico de álcool, 5,4% (5/92) (p < 0,05). Os níveis de cortisol endógeno foram 3,7 vezes mais elevados nos pacientes alcoolistas comparado com os não alcoolistas (p < 0,05). Níveis elevados de cortisol endógeno não foi um fator que predispôs à infecção por S. stercoralis nos pacientes alcoolistas, entretanto uma vez infectado, o aumento dos níveis deste hormônio tiveram associados com a elevação da carga parasitária. A determinação da atividade da Paraoxonase (PON1) foi realizada em 202 alcoolistas e em 74 não alcoolistas infectados ou não com S. stercoralis. A atividade da PON1 nos indivíduos infectados com S.stercoralis foi mais baixa, tanto no grupo dos alcoolistas (1,4 vezes), quanto no grupo dos não alcoolistas (6,4 vezes) (p < 0,05). Uma correlação positiva foi observada entre a atividade da paraoxonase e a concentração de cortisol em indivíduos alcoolistas não infectados com S. stercoralis (R= 0,258; p < 0,05), enquanto uma correlação negativa ocorreu com indivíduos não alcoolistas infectados com S. stercoralis (R= -0,60; p < 0,05). Os níveis de triglicérides foram 1,3 vezes menores em indivíduos alcoolistas infectados, assim como o LDL-C e VLDL-C foram respectivamente 1,1 e 6,4 mais baixos nesse mesmo grupo (p < 0,05). No entanto, os níveis de HDL foram 1,3 vezes maior nos alcoolistas do que nos não alcoolistas (p < 0,05), independentemente da infecção. Indivíduos alcoolistas infectados com S. stercoralisapresentaram um perfil lipídico compatível com um padrão anti-aterogênico. A análise proteômica de antígenos brutos de larvas filarioides de S. stercoralis, S. venezuelensis e de produtos excretados / secretados de Strongyloides venezuelensis foi realizada utilizando a plataforma shotgun (LC-MS/MS) para separação e identificação dos péptideos trípticos. Em seguida os dados foram analisados por meio do COMET.Para a distribuição do gene ontology terms, foi utilizado o programa Blast2go. Um total de 272 proteínas do parasito foram identificados sendo 158, 62 e 52 encontradas em antígeno bruto de S.stercoralis (CSS), antígeno bruto de S.venezuelensis (CSV) e produtos secretados /excretados de S. venezuelensis (ESPSV), respectivamente. Dentre as 108 proteínas encontradas apenas no CSS, oito apresentaram homologia com Strongyloides sp. - proteínas foram compartilhadas entre os três antígenos. A ubiquitina foi a proteína mais representativa dos produtos secretados/excretados de S. venezuelensis, no entanto não apresentou peptidio de sinal sugerindo que múltiplas vias de secreção pode ser utilizada para proteínas homologas. A análise proteômica pode ser utilizada como uma ferramenta para identificar proteínas para testes de diagnóstico principalmente, para a estrongiloidíase que ainda carece de diagnóstico de elevada sensibilidade e especificidade.

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