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Tâninos e flavonóides em plants medicinais da caatinga: um estudo de etnobotânica quantitativa

ARAÚJO, Thiago Antônio de Souza 31 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T16:29:10Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo2107_1.pdf: 1132966 bytes, checksum: 3ba7e4d71933c9f45f0bd23c5c2ffd92 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 / Na última década vários modelos para análises quantitativas de dados etnobotânicos e etnofarmacológicos têm sido propostos e são, em sua maioria, baseados no consenso dos informantes. Neste trabalho nós procuramos testar a eficiência de diferentes estratégias metodológicas, comparando um índice (Valor de Importância Sindrômica - VIS) com os critérios de priorização baseado na lista livre e duas formas aleatórias para escolha de plantas dentro da abordagem etnodirigida. Essa eficiência foi avaliada por meio dos teores de taninos e flavonóides, associado com plantas que sugerem atividade cicatrizante e antiinflamatória. Para isso, realizamos entrevistas em uma comunidade rural na Caatinga do Nordeste do Brasil. Verificamos que o VIS demonstrou ser uma ferramenta eficaz ao revelar plantas com altos teores de taninos. Observamos que na comunidade estudada, os teores de flavonóides não estão relacionados com plantas indicadas no tratamento de inflamações e como cicatrizantes. Concluímos, entre outras coisas, que plantas medicinais da Caatinga conhecidas e/ou usadas para atividade antiinflamatória e cicatrizante são um bom critério para encontrar espécies com altos teores de taninos, porém este mesmo critério não serve para revelar plantas com altos teores de flavonóides
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O que as listas-livres escondem? como as pessoas ordenam itens de um domínio cultural

SOUSA, Daniel Carvalho Pires de 19 February 2016 (has links)
Submitted by Mario BC (mario@bc.ufrpe.br) on 2017-10-09T14:44:15Z No. of bitstreams: 1 Daniel Carvalho Pires de Sousa.pdf: 512110 bytes, checksum: b4d30b97dccf8c223aade5b8dad52247 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-10-09T14:44:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Daniel Carvalho Pires de Sousa.pdf: 512110 bytes, checksum: b4d30b97dccf8c223aade5b8dad52247 (MD5) Previous issue date: 2016-02-19 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The free-list is known for being simple to apply when pursuit investigate cultural domains of different human groups. One of ethnobiological tools of data collection, and a variant of free-recall method developed by psychologists 50s, consist of ask people to list items belonging to any cultural domain that the researcher seeks to understand. The researchers assume that the first and most recurring items listed are the most important for the group investigated. Due to its facility, has been used by many other disciplines to identify culturally protruding elements as in ethnobiology. However, the cognitive foundations that allows the use of this method, the memory of the informant, involves complex encoding, memorization and recall processes, that can influence the structure and composition of a free-list. Accordingly, this paper assumes that the order of items of medicinal plants in a free-list is influenced by the dynamics of the individual memory systems, not necessarily for its cultural salience in the study population. We evaluate this method in a rural community of Pernambuco state, northeastern Brazil, followed by a series of questions to identify cognitive factors that influence the order of these lists: recent memory, episodic memory and grouping by similarity. The studied cognitive factors influence the structure and composition of listed items, in general the list retrieves the information based on recent and episodic memories uses. Thus, we suggest further work to use the list-free tool, consider such cognitive influences to minimize interpretive biases. / Das ferramentas de coleta de dados etnobiológicos, a lista-livre se destaca por ser simples de ser aplicada quando se busca investigar os domínios culturais de diferentes grupos humanos. Como uma variante do método de recordação-livre desenvolvida por psicólogos dos anos 50, a ferramenta consiste em solicitar que as pessoas listem itens pertencentes a qualquer domínio cultural que o pesquisador busca compreender. Os pesquisadores assumem que os primeiros e mais recorrentes itens listados são os mais importantes para o grupo investigado. Devido a sua facilidade, vem sendo utilizada por várias outras disciplinas, como a etnobiologia, para a identificação de elementos culturalmente salientes. Porém, o embasamento cognitivo que permite a utilização desse método, a recordação do informante, implica em processos complexos de codificação, memorização e recordação, podendo influenciar na estrutura e composição de uma lista-livre. Neste sentido, o presente trabalho parte do pressuposto de que a ordem dos itens das plantas medicinais em uma lista-livre é influenciada pela dinâmica dos sistemas de memória individuais, e não necessariamente por sua saliência cultural na população estudada. Avaliamos este método em uma comunidade rural do estado Pernambuco, Nordeste do Brasil, seguido de uma série de perguntas para identificar fatores cognitivos que influenciem no ordenamento dessas listas: memória recente, recordação episódica e agrupamento por similaridade. Os fatores cognitivos estudados influenciam a estruturação e a composição dos itens listados, de modo geral que a lista resgata as informações baseadas em de usos recentes e recordações episódicas. Assim, sugerimos que os próximos trabalhos ao utilizarem a ferramenta da lista-livre, considerem tais influências cognitivas para minimizar vieses interpretativos.

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