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Simbologia do caos em O diabo mesquinho de Fiódor Sologub / Symbol of chaos in the petty demon by Fiódor SologubMountian, Daniela 26 October 2011 (has links)
Este trabalho se propôs a analisar O Diabo Mesquinho (1892-1902), romance-chave de Fiódor Sologub (1863-1927), um dos expoentes do simbolismo russo. Além da importância incontestável da obra para a literatura russa e mundial, foi estímulo para a pesquisa a possibilidade de delinear o primeiro estudo acadêmico sobre o autor no Brasil. A análise seguiu duas direções, que continuamente se encontraram: a evidente tessitura paródica, e a presença de arquétipos míticos universais perpassados por elementos do folclore russo. Quanto ao uso da paródia, tendo como base teórica autores como Iuri Tyniánov e Mikhail Bakhtin, foram feitas aproximações de O Diabo Mesquinho com textos de Aleksándr Púchkin, Nikolai Gógol e Fiódor Dostoiévski, cujas marcas deflagradas são essenciais para o entendimento da estrutura da obra, assim como o narrador que, subvertendo a estética realista, organiza esses discursos. Com relação à incorporação de arquétipos literários, a qual ressalta a dimensão paródica e a contextura neomitológica, tal como conceituada por Zara Mints, foi desenvolvida uma análise do desdobramento do anti-herói Ardalión Peredonov, um trickster diabólico, no herói cultural mítico. Esse aprofundamento, embasado sobretudo em Eliazar Meletínski, desvelou a articulação que a narrativa faz entre as dualidades míticas mais estáveis (caos versus cosmos, próprio versus alheio), as construções de herói e de anti-herói, e os traços folclóricos e do demonismo popular. A convivência desses componentes conduz o enredo ao caos mítico junto da loucura progressiva de Peredonov. A breve contextualização do simbolismo russo, movimento que, apoiado na própria cultura e história, inaugurou novos rumos na arte e na filosofia russas, foi também fundamental para trabalhar com O Diabo Mesquinho, pois o romance consagra seus grandes mestres, sublinha seu contexto gerador e rompe paradigmas. / The research aims at analysing The Petty Demon (1892-1902), a key novel by Fiódor Sologub (1863-1927) who is one of the best known writers of the Russian symbolism. The importance of this novel is well established for Russian and world literature, and this research thesis was the first academic study on the author in Brazil. The analysis followed two main directions, which appear in intersection: first, the evident parodist structure of the text and second, the presence of universal mythic archetypes juxtaposed by elements of the Russian folklore, which inhabit the narration. Regarding the use of parody, drawing on Iuri Tyniánov and Mikhail Bakhtin, the analysis establish dialogues between The Petty Demon and texts by Aleksándr Púchkin, Nikolai Gógol and Fiódor Dostoiévski. These parodist dialogues are seen here as essential for the understanding of the structure of the text, as well as the narrator who organises these discourses subverting the realistic aesthetics. In relation to the incorporation of literary archetypes in the novel, highlighting the parodist dimension and the neomythologic structure, as conceptualised by Zara Mints, an analysis was developed on the history of the anti-hero Ardalión Peredonov, a diabolic trickster, as a cultural mythic hero. This in-depth analysis drawing on Eliazar Meletínski, unravelled the articulation between well established mythic dualities (chaos versus cosmos); the construction of the hero and anti-hero; and the folkloric characteristics and popular demonism. The relation between these components guides the story to the mythic chaos alongside the gradual madness of Peredonov. The brief contextualisation put forward in this research thesis of the Russian symbolism - a movement that based on its own culture and history launched new paths for Russian arts and philosophy - was fundamental to the analysis of The Petty Demon, as the novel established great masters in literature, highlighted its symbolist context and broke paradigms.
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Subsolos portenhos : o intertexto Arlt-DostoiévskiRibeiro, Vitor Alexandre January 2007 (has links)
Este trabalho trata do jogo de contextos envolvidos no intertexto Arlt-Dostoiévski. Ele sustenta que, por trás do espaço intertextual, há um choque e uma interação de contextos através da representação literária e da modelação, em que a representação literária de um contexto a media e estrutura a interpretação e a ficcionalização de um contexto b. Nisto consiste o conceito de intercontextualização, o qual lança a base para o presente estudo acerca do intertexto Arl-Dostoiévski. No caso da transtextualização da ficção dostoievskiana por Arlt, a constituição literário-arquetípica é de importância fundamental. Portanto, o arquétipo do subsolo é investigado como a instância representacional de tradições clandestinas, subversivas e não-canônicas. Essas tradições – às quais eu chamo de tradições subterrâneas –, mediadas através do material ficcional dostoievskiano, representam para Arlt uma alternativa global e ampla à tradição crioula tal como fabricada pela elite argentina como suporte cultural para seu projeto político. Não pretendo aqui apresentar uma análise histórica em profundidade dos elementos contextuais específicos ligados a cada um dos textos em diálogo. Em vez disso, proponho estabelecer os princípios teóricos para a leitura intercontextual dos arquétipos literários e seu papel no processo de recepção-criação. / This work deals with the interplay of contexts involved in the Arlt-Dostoevsky intertext. It asserts that, behind the intertextual space, there is a clash and an interrelation of contexts through literary representation and modeling, where the literary representation of a context a mediate and structure the interpretation and the fictionalization of a given receptive context b. In this consists the concept of intercontextualization, which lays the basis for this study on the Arlt-Dostoevsky intertext. In the case of Arlt’s transtextualization of Dostoevskyan fiction, the literary-archetypal constitution is of fundamental importance. Therefore, the underground archetype is investigated as the representational instance of clandestine, subversive and noncanonical traditions. These traditions – which I call underground traditions –, mediated through the Dostoevskyan fictional material, represent to Arlt a global and wide alternative to the criollo tradition as fabricated by the Argentinean elite as a cultural support for their political agenda. I do not intend here to present an in-depth historical analysis of the specific contextual elements connected to each of texts in dialog. Instead, I propose to set the theoretical principles to the intercontextual reading of the literary archetypes and their role in the process of reception-creation.
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Pelas insólitas sendas de Arnoia, Arnoia, de Xosé Luís Méndez Ferrín: a ressignificação de arquétipos literários do Maravilhoso / By the unusual paths of Arnoia, Arnoia of Xosé Luís Méndez Ferrín: the resignification of literary archetypes of the marvelousRafaela Cardoso Corrêa 31 March 2011 (has links)
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / Arnoia, Arnoia, do escritor galego Xosé Luís Méndez Ferrín, recorre a estruturas literárias arquetípicas do Maravilhoso, ressignificando-as. O herói, diante de provações que vivencia, sai em viagem na busca de um lugar ideal, sendo acompanhado de um personagem e variados objetos mágicos. Um passeio pelas sendas de Arnoia, Arnoia obriga a reler criticamente elementos de construção literária que retomam a tradição mítica, em especial a céltica medieval, uma vez que a literatura galega tem recorrido, em muito, à cultura celta para expressar o seu imaginário. Arnoia, Arnoia traz para a contemporaneidade variados elementos próprios do Maravilhoso, valendo-se deles para construir novos sentidos. Dessa maneira, o insólito, pacificamente esperado e mesmo demandado no Maravilhoso, surpreende na narrativa ferriniana / Arnoia, Arnoia, of the Galician writer Xosé Luís Méndez Ferrín, uses literary structures of the archetypal Wonderful, giving new resignification to them. The hero, in front of trials that he experiences, goes out of town in search of a ideal, being accompanied by a character and various magical objects. A stroll along the paths of Arnoia, Arnoia obliges to critically reread elements of literary construction, since the Galician has incorporated the mythic tradition, in especially the Celtic medieval literature, the Galician has appeal, too, for the Celtic culture to express their imagination. Arnoia, Arnoia brings to various factors peculiar to the contemporary Wonderful, availing himself of them to build new senses. Thus, the unusual, peacefully expected and even demanded in the Wonderful, surprises in ferrinian`s narrative
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Subsolos portenhos : o intertexto Arlt-DostoiévskiRibeiro, Vitor Alexandre January 2007 (has links)
Este trabalho trata do jogo de contextos envolvidos no intertexto Arlt-Dostoiévski. Ele sustenta que, por trás do espaço intertextual, há um choque e uma interação de contextos através da representação literária e da modelação, em que a representação literária de um contexto a media e estrutura a interpretação e a ficcionalização de um contexto b. Nisto consiste o conceito de intercontextualização, o qual lança a base para o presente estudo acerca do intertexto Arl-Dostoiévski. No caso da transtextualização da ficção dostoievskiana por Arlt, a constituição literário-arquetípica é de importância fundamental. Portanto, o arquétipo do subsolo é investigado como a instância representacional de tradições clandestinas, subversivas e não-canônicas. Essas tradições – às quais eu chamo de tradições subterrâneas –, mediadas através do material ficcional dostoievskiano, representam para Arlt uma alternativa global e ampla à tradição crioula tal como fabricada pela elite argentina como suporte cultural para seu projeto político. Não pretendo aqui apresentar uma análise histórica em profundidade dos elementos contextuais específicos ligados a cada um dos textos em diálogo. Em vez disso, proponho estabelecer os princípios teóricos para a leitura intercontextual dos arquétipos literários e seu papel no processo de recepção-criação. / This work deals with the interplay of contexts involved in the Arlt-Dostoevsky intertext. It asserts that, behind the intertextual space, there is a clash and an interrelation of contexts through literary representation and modeling, where the literary representation of a context a mediate and structure the interpretation and the fictionalization of a given receptive context b. In this consists the concept of intercontextualization, which lays the basis for this study on the Arlt-Dostoevsky intertext. In the case of Arlt’s transtextualization of Dostoevskyan fiction, the literary-archetypal constitution is of fundamental importance. Therefore, the underground archetype is investigated as the representational instance of clandestine, subversive and noncanonical traditions. These traditions – which I call underground traditions –, mediated through the Dostoevskyan fictional material, represent to Arlt a global and wide alternative to the criollo tradition as fabricated by the Argentinean elite as a cultural support for their political agenda. I do not intend here to present an in-depth historical analysis of the specific contextual elements connected to each of texts in dialog. Instead, I propose to set the theoretical principles to the intercontextual reading of the literary archetypes and their role in the process of reception-creation.
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Subsolos portenhos : o intertexto Arlt-DostoiévskiRibeiro, Vitor Alexandre January 2007 (has links)
Este trabalho trata do jogo de contextos envolvidos no intertexto Arlt-Dostoiévski. Ele sustenta que, por trás do espaço intertextual, há um choque e uma interação de contextos através da representação literária e da modelação, em que a representação literária de um contexto a media e estrutura a interpretação e a ficcionalização de um contexto b. Nisto consiste o conceito de intercontextualização, o qual lança a base para o presente estudo acerca do intertexto Arl-Dostoiévski. No caso da transtextualização da ficção dostoievskiana por Arlt, a constituição literário-arquetípica é de importância fundamental. Portanto, o arquétipo do subsolo é investigado como a instância representacional de tradições clandestinas, subversivas e não-canônicas. Essas tradições – às quais eu chamo de tradições subterrâneas –, mediadas através do material ficcional dostoievskiano, representam para Arlt uma alternativa global e ampla à tradição crioula tal como fabricada pela elite argentina como suporte cultural para seu projeto político. Não pretendo aqui apresentar uma análise histórica em profundidade dos elementos contextuais específicos ligados a cada um dos textos em diálogo. Em vez disso, proponho estabelecer os princípios teóricos para a leitura intercontextual dos arquétipos literários e seu papel no processo de recepção-criação. / This work deals with the interplay of contexts involved in the Arlt-Dostoevsky intertext. It asserts that, behind the intertextual space, there is a clash and an interrelation of contexts through literary representation and modeling, where the literary representation of a context a mediate and structure the interpretation and the fictionalization of a given receptive context b. In this consists the concept of intercontextualization, which lays the basis for this study on the Arlt-Dostoevsky intertext. In the case of Arlt’s transtextualization of Dostoevskyan fiction, the literary-archetypal constitution is of fundamental importance. Therefore, the underground archetype is investigated as the representational instance of clandestine, subversive and noncanonical traditions. These traditions – which I call underground traditions –, mediated through the Dostoevskyan fictional material, represent to Arlt a global and wide alternative to the criollo tradition as fabricated by the Argentinean elite as a cultural support for their political agenda. I do not intend here to present an in-depth historical analysis of the specific contextual elements connected to each of texts in dialog. Instead, I propose to set the theoretical principles to the intercontextual reading of the literary archetypes and their role in the process of reception-creation.
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Pelas insólitas sendas de Arnoia, Arnoia, de Xosé Luís Méndez Ferrín: a ressignificação de arquétipos literários do Maravilhoso / By the unusual paths of Arnoia, Arnoia of Xosé Luís Méndez Ferrín: the resignification of literary archetypes of the marvelousRafaela Cardoso Corrêa 31 March 2011 (has links)
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / Arnoia, Arnoia, do escritor galego Xosé Luís Méndez Ferrín, recorre a estruturas literárias arquetípicas do Maravilhoso, ressignificando-as. O herói, diante de provações que vivencia, sai em viagem na busca de um lugar ideal, sendo acompanhado de um personagem e variados objetos mágicos. Um passeio pelas sendas de Arnoia, Arnoia obriga a reler criticamente elementos de construção literária que retomam a tradição mítica, em especial a céltica medieval, uma vez que a literatura galega tem recorrido, em muito, à cultura celta para expressar o seu imaginário. Arnoia, Arnoia traz para a contemporaneidade variados elementos próprios do Maravilhoso, valendo-se deles para construir novos sentidos. Dessa maneira, o insólito, pacificamente esperado e mesmo demandado no Maravilhoso, surpreende na narrativa ferriniana / Arnoia, Arnoia, of the Galician writer Xosé Luís Méndez Ferrín, uses literary structures of the archetypal Wonderful, giving new resignification to them. The hero, in front of trials that he experiences, goes out of town in search of a ideal, being accompanied by a character and various magical objects. A stroll along the paths of Arnoia, Arnoia obliges to critically reread elements of literary construction, since the Galician has incorporated the mythic tradition, in especially the Celtic medieval literature, the Galician has appeal, too, for the Celtic culture to express their imagination. Arnoia, Arnoia brings to various factors peculiar to the contemporary Wonderful, availing himself of them to build new senses. Thus, the unusual, peacefully expected and even demanded in the Wonderful, surprises in ferrinian`s narrative
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Simbologia do caos em O diabo mesquinho de Fiódor Sologub / Symbol of chaos in the petty demon by Fiódor SologubDaniela Mountian 26 October 2011 (has links)
Este trabalho se propôs a analisar O Diabo Mesquinho (1892-1902), romance-chave de Fiódor Sologub (1863-1927), um dos expoentes do simbolismo russo. Além da importância incontestável da obra para a literatura russa e mundial, foi estímulo para a pesquisa a possibilidade de delinear o primeiro estudo acadêmico sobre o autor no Brasil. A análise seguiu duas direções, que continuamente se encontraram: a evidente tessitura paródica, e a presença de arquétipos míticos universais perpassados por elementos do folclore russo. Quanto ao uso da paródia, tendo como base teórica autores como Iuri Tyniánov e Mikhail Bakhtin, foram feitas aproximações de O Diabo Mesquinho com textos de Aleksándr Púchkin, Nikolai Gógol e Fiódor Dostoiévski, cujas marcas deflagradas são essenciais para o entendimento da estrutura da obra, assim como o narrador que, subvertendo a estética realista, organiza esses discursos. Com relação à incorporação de arquétipos literários, a qual ressalta a dimensão paródica e a contextura neomitológica, tal como conceituada por Zara Mints, foi desenvolvida uma análise do desdobramento do anti-herói Ardalión Peredonov, um trickster diabólico, no herói cultural mítico. Esse aprofundamento, embasado sobretudo em Eliazar Meletínski, desvelou a articulação que a narrativa faz entre as dualidades míticas mais estáveis (caos versus cosmos, próprio versus alheio), as construções de herói e de anti-herói, e os traços folclóricos e do demonismo popular. A convivência desses componentes conduz o enredo ao caos mítico junto da loucura progressiva de Peredonov. A breve contextualização do simbolismo russo, movimento que, apoiado na própria cultura e história, inaugurou novos rumos na arte e na filosofia russas, foi também fundamental para trabalhar com O Diabo Mesquinho, pois o romance consagra seus grandes mestres, sublinha seu contexto gerador e rompe paradigmas. / The research aims at analysing The Petty Demon (1892-1902), a key novel by Fiódor Sologub (1863-1927) who is one of the best known writers of the Russian symbolism. The importance of this novel is well established for Russian and world literature, and this research thesis was the first academic study on the author in Brazil. The analysis followed two main directions, which appear in intersection: first, the evident parodist structure of the text and second, the presence of universal mythic archetypes juxtaposed by elements of the Russian folklore, which inhabit the narration. Regarding the use of parody, drawing on Iuri Tyniánov and Mikhail Bakhtin, the analysis establish dialogues between The Petty Demon and texts by Aleksándr Púchkin, Nikolai Gógol and Fiódor Dostoiévski. These parodist dialogues are seen here as essential for the understanding of the structure of the text, as well as the narrator who organises these discourses subverting the realistic aesthetics. In relation to the incorporation of literary archetypes in the novel, highlighting the parodist dimension and the neomythologic structure, as conceptualised by Zara Mints, an analysis was developed on the history of the anti-hero Ardalión Peredonov, a diabolic trickster, as a cultural mythic hero. This in-depth analysis drawing on Eliazar Meletínski, unravelled the articulation between well established mythic dualities (chaos versus cosmos); the construction of the hero and anti-hero; and the folkloric characteristics and popular demonism. The relation between these components guides the story to the mythic chaos alongside the gradual madness of Peredonov. The brief contextualisation put forward in this research thesis of the Russian symbolism - a movement that based on its own culture and history launched new paths for Russian arts and philosophy - was fundamental to the analysis of The Petty Demon, as the novel established great masters in literature, highlighted its symbolist context and broke paradigms.
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