Informe de Seminario para optar al grado de Licenciado en Lengua y Literatura Hispánica mención Literatura / El presente informe final del seminario de grado Teoría y Crítica Latinoamericana es un estudio comparado que opera en tres niveles. En primera instancia, compara dos tradiciones críticas de estudios literarios, la ibérica y la latinoamericana, con respecto al estudio que se ha hecho en ellas, hasta el momento, de un género: la crónica. Ésta considerada como un género moderno de carácter híbrido, en el cual convergen elementos propios de los géneros literarios, pero que se publica originalmente en un medio periodístico, los diarios y revistas. En el segundo nivel de comparación se encuentran dos cronistas de la primera mitad del siglo XX, que pertenecen a dos contextos de producción distintos: el primero es Joaquín Edwards Bello, escritor chileno, y el segundo es Josep Pla, escritor catalán. Se consideran en este estudio los múltiples factores que influyen en la escritura de sus crónicas: su relación con la institución periodística y la institución literaria de su época y cómo influyen estas relaciones en determinadas características del género que cultivan. Finalmente, en el último nivel de análisis, se encuentran los corpus de crónicas de cada autor. El corpus analizado de Josep Pla corresponde a ocho artículos que el autor escribió en Italia y publicó entre el 11 de julio y el 8 de agosto de 1928 en el diario El Sol, de Madrid. Estas crónicas, bajo el epígrafe de “Cartas de Italia”, se encuentran en una compilación, a cargo de Narcís Garolera, publicada el 2001 por la editorial Destino, de Barcelona, titulada Cartas europeas: crónicas en El Sol, 1920-1928. El corpus de Edwards Bello escogido para trabajar corresponde a seis crónicas publicadas entre el 4 de octubre de 1934 y el 24 de julio de 1936 en el periódico chileno La Nación, que fueron compiladas en 1981 por Alfonso Calderón, bajo el título Joaquín Edwards Bello. Corresponsal de guerra. Guerra civil española. Segunda guerra mundial y publicadas por Ediciones universitarias de Valparaíso, Universidad Católica de Valparaíso.

Informe de Seminario para optar al grado de Licenciado en Lengua y Literatura Hispánica mención Literatura / A pesar de su innegable importancia y valor, la figura de Fernando Alegría (1918-2005) es más bien la de un escritor muy poco conocido, a lo menos comparado con otros escritores de su época, fines de los años treinta y en adelante. Su vasta y rica obra no ha sido peso suficiente para mantenerlo totalmente vigente, más bien al contrario, no ha logrado imprimir una real constancia en el interés por sus diversos trabajos. De entre sus numerosos libros, la mayoría de ellos marcado por un profundo sentido social ideológico (motivo, quizá, de su desatención), destaca una pequeña novela que, aunque pequeña, está cargada profundamente por variedad de significaciones y cruzada por diversidad de sentidos y diálogo entre temas. Hablamos de Los días contados, publicada por primera vez en Ciudad de México, en 1968. La novela, relata básicamente la vida de un muchacho de conventillo que comienza a modelar su vida de la mano del boxeo, en un telón de fondo que primeramente es el barrio en que vive, luego, éste se extiende a la ciudad, y posteriormente, a un nivel nacional, cuando parte al norte, en compañía de su manager pugilístico, para entrenarse y dar su gran salto hasta el extranjero, última gran meta de todo aficionado a la disciplina. A su vez, a su alrededor existe una serie de personajes que gravitan con desigual incidencia, y que tomarán diverso grado de participación a medida que se construya la narración.

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A partir da constatação das relações intertextuais que o romance Eva Luna, de Isabel Allende, estabelece com a narrativa árabe As mil e uma noites, esta tese de doutorado propõe uma análise baseada na noção de dialogismo, segundo postula Mikhail Bakhtin. O aspecto do dialogismo contemplado neste trabalho refere-se, principalmente, ao diálogo entre os muitos textos da cultura, que se instala no interior de cada texto e o define. O propósito é apreender a relação entre as diferentes vozes presentes na obra de Allende e, assim, construir o seu sentido no contexto sócio-cultural em que foi escrita. A discussão será ampliada a partir de estudos sobre a literatura na pósmodernidade, especificamente, no que concerne às relações entre escritura e oralidade, à intertextualidade, ao conceito de identidade, às questões de gênero e às relações entre Literatura e História. Assim, a partir da reflexão que a análise intertextual possibilitará, esta tese objetiva a revalorização da literatura escrita por mulheres, visando também questionar a problemática da identidade no contexto latino-americano, bem como examinar o papel da escritura, tanto literária quanto histórica, na constituição das sociedades e dos indivíduos.

Este estudo consiste em uma análise de contos de Machado de Assis tendo como base a crise da sociedade ocidental na modernidade. Através da incorporação de elementos da religião, o escritor brasileiro lê a história nacional pela perspectiva da melancolia e do carnaval. / This study analyzes short stories by Machado de Assis against the background of the crisis of Western society in modernity. The Brazilian writer approaches the national history by incorporating religious elements marked by the perspective of melancholy and carnival.

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Cette dissertation de maitrise a comme objet l'analyse de l'ceuvre La Québécoite (1983) de la franco-canadienne Régine Robin. L'auteur cre un espace intermédiaire entre te reléet la fiction pour développer des questions en vogue dans Ia communaut am6ricaine d'origine juive, telles que Ia recherche de Ia mémoire, du sentiment de I'errance et l'insertion de cette culture dans Ia pluralité américaine, plus particulièrement dans Ia culture québecoise. Les personnages de son ceuvre comportent des traits et des histoires qui pourraient tre attribues a l'auteur. Ceux-ci cependant portent Ia complicit d'etre fictifs. Partant des fragments d'histoires de vie,a travers ses personnages, Robin fait émergerte contexte d'une collectivité c'est à dire, une mémoire collective. Ainsi, son roman a l'intention de dire ce que te réel ne pourrait pas et de donner a la fiction un sens tout particulier. Nous voyons aborde dans La Québécoite,a partir d'une stratégie textuelle hybride et du dialogue intertextuet, une espèce de parcours psychologique d'adaptation d'immigrants juifs au Québec. II nous est exposé le complexe problème de t'identité juive, surtout par l'intermédiaire de personnages associés à plusieurs cultures : celle du pays où its habitent, cetle de leurs pays d'origine et encore une autre dépourvue de territoire, la juive. Cet imaginaire juif finit pourtant pour symboliser, d'une façon generate, Ia problématique de tout immigrant a Ia recherche d'affirmation identitaire et de formes d'insertion dans t'univers québécois / O presente trabalho tem por objetivo analisar a obra La Qub6coite (romance de 1983) da franco-canadense Régine Robin. A autora cria um espa9o intermediário entre o real e a ficção para desenvolver questões em voga na comunidade americana de origem judaica, tais como o resgate da memória, o sentimento de errância e a inserção dessa cultura na pluralidade americana, mais particularmente na cultura quebequense Os personagens de sua obra comportam traços e histórias que poderiam ser conferidos a autora, no entanto carregam a cumplicidade de serem fictícios. Ao contar um pouco de suas histórias de vida, através de seus personagens, traz a tona o contexto de uma coletividade, melhor dizendo, uma mem6ria coletiva. Assim, seu romance tem a intenção de dizer o que o real não poderia, fazendo com que a ficção tenha sentido por ela mesma. Vemos abordado em La Québécoite, a partir de uma estética textual hibrida e do diálogo intertextual, uma espécie de percurso psicológico da adaptação de imigrantes judeus no Quebec. Nos é exposto o complexo problema da identidade judaica, sobretudo por meio de personagens ligados a v白rias culturas: a do pais para onde imigraram, a de seus países de origem e ainda a uma outra desprovida de territ6rio, a judaica. Esse imaginário judaico acaba no entanto por simbolizar, de um modo geral, a problemática de todo o imigrante em busca de afirmação identitária e de formas de inserir-se no universo quebequense.

Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. / Made available in DSpace on 2012-10-17T20:17:44Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-25T17:37:37Z : No. of bitstreams: 1 177818.pdf: 8940921 bytes, checksum: 02a573ef60ab1262f18faff233d8558d (MD5) / Esta dissertação analisa o lugar do Marquês de Sade no ensino de Lacan. Começamos por reconstruir a recepção de Sade pela vanguarda francesa, particularmente no movimento surrealista e nos seus dissidentes. Em seguida, acompanhamos as modificações do lugar de Sade na obra de Lacan. Para isto nos orientamos nos seis paradigmas do gozo através dos quais J.-A. Miller ordena a doutrina lacaniana do gozo. Dos primeiro e segundo paradigmas Sade se encontra ausente por razões precisas; o terceiro paradigma reivindica a ética sadeana da transgressão; os paradigmas quarto e quinto relativizam a posição transgressiva de Sade; finalmente, no sexta paradigma, Sade é duramente questionado. O último capítulo explicita a pregnância da noção de transgressão tanto na ensaística literária francesa que reabilitou Sade quanto em toda a obra de Lacan, e mostra a matriz sadeana desta noção. A análise da noção de transgressão na obra de Lacan - quem inicialmente a reivindica, afastando-se dela nos últimos seminários - mostra-se extremamente esclarecedora tanto da obra de Lacan quanto da recepção de Sade por Lacan e pela ensaística francesa deste século.

Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-Graduação em Literatura / Made available in DSpace on 2012-10-18T03:04:16Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-25T18:43:18Z : No. of bitstreams: 1 180991.pdf: 2657741 bytes, checksum: a5f3ffd078a14eedb4e0accc718c2fe6 (MD5) / À sempre poeta Josefina Plá, o destino ofereceu diversas tarefas a partir do encontro hispano-guarani: crítica, teatro, jornalismo, ensaio, narrativa e artes plásticas. O ñanduti é poesia, afirma La española de América, é a imagem híbrida em sua esplendorosa estética. Enquanto este produto permanecer mudo, é a arte pela arte. Porém quando esta imagem cobra voz, fala em yopará, já não parece poesia, não a aceitamos por ser a voz que denuncia o desparelho, o irregular, o injusto. Contudo, Josefina Plá encontrou nos microsignos do logotipo paraguaio seu código de mensagens, ela dá voz ao seu silêncio e revela seu labirinto. É possível que a supressão da dicotomia entre arte culta e arte popular possa revelar a clave do ñanduti, para Josefina Plá parece que sim, e desde que destituído do elemento arcaico que leva incutido, quando reduzido a mero produto típico. Visto assim, o objeto cultural permite especular sobre sua potencialidade como processo massivo de circulação de mensagens; um espaço próprio de imagens e formas capazes de refletir diversas interações, encruzilhadas e mutações entre a tradição local e a modernidade. A cosmovisão de Josefina Plá sobre o ñanduti oferece a oportunidade de pensar, se desligado do seu caráter folclórico, este artesanato não se aproximaria do sentir (ñandu) que incentivou o povo paraguaio a adota-lo como objeto emblemático, por representar, não somente seu passado, mas seu cotidiano. Uma artista como Josefina Plá, é capaz de perceber a cultura como fragmento e transculturação. Neste sentido estudar sua obra pode contribuir para o contexto do que significa escrever, em, e sobre o híbrido Paraguai

Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. / Made available in DSpace on 2012-10-17T07:47:41Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2016-01-08T22:55:29Z : No. of bitstreams: 1 174488.pdf: 3012989 bytes, checksum: 4277fe303fd60d61c91124456c4a9cf8 (MD5) / A explicitação da leitura que Camus faz de Nietzsche é o fio condutor para a abordagem crítica de três elementos marcantes na produção camusiana: o pessimismo, a revolta e a adesão profunda ao mundo. A partir de uma aproximação com o pessimismo trágico nietzschiano, busca-se compreender, explicitar e refletir sobre o duplo movimento, aparentemente antagônico, que caracteriza a obra de Albert Camus: de um lado, a apreciação pessimista da condição humana - resultado da lucidez diante do caráter absurdo que se reveste a experiência do homem no mundo; de outro, a necessidade da revolta diante do "mal" como forma de o homem significar a sua própria existência. A argumentação encaminha-se para uma apresentação do pessimismo camusiano enquanto um pessimismo que, longe de ser resignado ou valorar negativamente a vida, culmina, através da revolta, num lúcido sim à vida. Mas, por outro lado, trata-se de um sim que se contrapõe àquele que Nietzsche extrai do pessimismo trágico, o Amor fati. Desse modo, o percurso crítico realizado pela dissertação revela uma relação ambígua de Camus com o pensamento nietzschiano.