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Vida e escrita em trabalhos de Lee Maracle: a busca por desenvolvimento de uma mulher indígena canadense / Life and writing in works by Lee Maracle: a native canadian womans search for developmentMaira Primo de Medeiros Lacerda 29 March 2007 (has links)
Essa dissertação tem como objetivo analisar três livros de Lee Maracle, autora canadense de origem indígena, com base nas teorias autobiográficas, pós-coloniais e feministas, visitando brevemente a história canadense, para contextualizar a produção literária desta autora. A primeira publicação de Maracle ocorreu em 1975, com o lançamento de sua autobiografia Bobbi Lee Indian Rebel. Esta dissertação, entretanto, visa discutir a segunda edição desse livro, ampliada em 1990. A narrativa autobiográfica permite-nos conhecer as lutas, dificuldades e corrente situação dos povos indígenas canadenses, para que, no próximo momento possamos analisar a evolução da escrita de Maracle, na publicação de seus romances. Sundogs (1992) foi o primeiro romance da autora. Por meio de sua narradora em primeira pessoa, Marianne, Sundogs desdobra a trilha da jovem protagonista na busca de sua identidade indígena. O mais recente romance de Maracle, Daughters are Forever (2002), apresenta uma introdução mitológica da formação de Turtle Island, a América, baseada nas tradições orais indígenas. O romance narra a trajetória de Marilyn, uma assistente social, por volta de seus quarenta e cinco anos, que sofre pelo seu distanciamento de suas filhas, causado por sua própria maternidade inadequada. O nítido aperfeiçoamento das técnicas literárias ao longo dos anos, transforma Lee Maracle em uma das vozes de uma minoria oprimida que quebra o silêncio através da literatura indígena, denunciando a realidade de seu povo marginalizado há séculos / This dissertations objective is analyzing three books by Lee Maracle, First Nations Canadian author, based on postcolonial and feminist theories, briefly visiting the Canadian history, in order to contextualize Maracles literary production. Maracles first publication took place in 1975, with the release of her autobiography Bobbi Lee Indian Rebel. This dissertation, however, intends to discuss the second edition of this book, enlarged in 1990. The autobiographical narrative allows us to become familiar with the struggles, difficulties and actual situation of Canadian Indigenous peoples, which permits our subsequent analysis of the evolution of Maracles writing at the publication of her novels. Sundogs (1992) was the authors first novel. By the first-person narrator, Marianne, Sundogs unfolds the young protagonists search for her Indigenous identity. The latest novel by Maracle, Daughters are Forever (2002), presents a mythological introduction to the formation of Turtle Island, America, based on Native oral traditions. The novel narrates Marilyns trajectory, a mid-fifties social worker that suffers from her daughters distancing, due to her poor motherhood. The clear improvement of literary techniques along the years transforms Lee Maracle in one of the oppressed voices that breaks the silence through Indigenous literature, denouncing the reality of her, for centuries, marginalized people
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Vida e escrita em trabalhos de Lee Maracle: a busca por desenvolvimento de uma mulher indígena canadense / Life and writing in works by Lee Maracle: a native canadian womans search for developmentMaira Primo de Medeiros Lacerda 29 March 2007 (has links)
Essa dissertação tem como objetivo analisar três livros de Lee Maracle, autora canadense de origem indígena, com base nas teorias autobiográficas, pós-coloniais e feministas, visitando brevemente a história canadense, para contextualizar a produção literária desta autora. A primeira publicação de Maracle ocorreu em 1975, com o lançamento de sua autobiografia Bobbi Lee Indian Rebel. Esta dissertação, entretanto, visa discutir a segunda edição desse livro, ampliada em 1990. A narrativa autobiográfica permite-nos conhecer as lutas, dificuldades e corrente situação dos povos indígenas canadenses, para que, no próximo momento possamos analisar a evolução da escrita de Maracle, na publicação de seus romances. Sundogs (1992) foi o primeiro romance da autora. Por meio de sua narradora em primeira pessoa, Marianne, Sundogs desdobra a trilha da jovem protagonista na busca de sua identidade indígena. O mais recente romance de Maracle, Daughters are Forever (2002), apresenta uma introdução mitológica da formação de Turtle Island, a América, baseada nas tradições orais indígenas. O romance narra a trajetória de Marilyn, uma assistente social, por volta de seus quarenta e cinco anos, que sofre pelo seu distanciamento de suas filhas, causado por sua própria maternidade inadequada. O nítido aperfeiçoamento das técnicas literárias ao longo dos anos, transforma Lee Maracle em uma das vozes de uma minoria oprimida que quebra o silêncio através da literatura indígena, denunciando a realidade de seu povo marginalizado há séculos / This dissertations objective is analyzing three books by Lee Maracle, First Nations Canadian author, based on postcolonial and feminist theories, briefly visiting the Canadian history, in order to contextualize Maracles literary production. Maracles first publication took place in 1975, with the release of her autobiography Bobbi Lee Indian Rebel. This dissertation, however, intends to discuss the second edition of this book, enlarged in 1990. The autobiographical narrative allows us to become familiar with the struggles, difficulties and actual situation of Canadian Indigenous peoples, which permits our subsequent analysis of the evolution of Maracles writing at the publication of her novels. Sundogs (1992) was the authors first novel. By the first-person narrator, Marianne, Sundogs unfolds the young protagonists search for her Indigenous identity. The latest novel by Maracle, Daughters are Forever (2002), presents a mythological introduction to the formation of Turtle Island, America, based on Native oral traditions. The novel narrates Marilyns trajectory, a mid-fifties social worker that suffers from her daughters distancing, due to her poor motherhood. The clear improvement of literary techniques along the years transforms Lee Maracle in one of the oppressed voices that breaks the silence through Indigenous literature, denouncing the reality of her, for centuries, marginalized people
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