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Peirce crítico de Mill: sobre os contextos realista e nominalista da induçãoBacha, Maria de Lourdes 29 March 1999 (has links)
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Previous issue date: 1999-03-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Esta tese tem como objetivo analisar o diálogo de Peirce com Mil com respeito ao fundamento e à validade da indução. Inicialmente apresentamos um resumo do percurso histórico sobre o conceito da indução, passando por algumas idéias de Aristóteles (que desenvolveu a doutrina dos silogismos e também criou o termo apagoge, cuja tradução latina é indução e para quem a indução diz respeito a todos aqueles casos de argumentos não demonstrativos nos quais a verdade das premissas não requer a verdade da conclusão), por Bacon (que foi o primeiro filósofo a formular uma teoria da indução apropriada para ser usadas nas ciências naturais), por Hume (que formula a grade questão da indução, isto é, como se justificam as inferências indutivas? Qual o fundamento de nossas conclusões a partir da experiência?) e por Mill, que é o grande interlocutor de Peirce na questão da indução e cuja teoria da indução tem fundamento no principio da uniformidade da natureza. A seguir trazemos o percurso evolucionário das ideais peircianas sobre indução como correlatas do realismo, para finalmente, discutirmos críticas e argumentos que Peirce dirige a Mill, cuja ênfase está na questão na uniformidade da natureza e na lei da causalidade
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[en] CAUSAL REASONING AND INDUCTION IN DAVID HUME / [pt] RACIOCÍNIO CAUSAL E INFERÊNCIA INDUTIVA NO PENSAMENTO DE DAVID HUMECARLOS JACINTO NASCIMENTO MOTTA 25 November 2005 (has links)
[pt] Esta dissertação tem por objetivo apresentar os resultados
da pesquisa de
mestrado em que se procurou evidenciar algumas
características da relação de
David Hume com a indução. Segundo a interpretação
corrente, Hume é o
responsável por mostrar que nossa razão não é capaz de
justificar qualquer um
de nossos raciocínios indutivos. O problema de Hume também
se caracteriza
por ser um problema acerca da racionalidade da ciência,
pois se seu método
principal, a indução, não pode receber suporte racional,
parece lícito afirmar
que o resultado de uma inferência indutiva é irracional. A
fim de delinear o
campo exato em que se insere a crítica humeana, este texto
irá mostrar como
Hume apresenta suas teorias acerca do raciocínio causal em
seu Tratado da
natureza humana, traçar as características exatas do
raciocínio causal de
Hume e confrontá-las com as formas de interpretação
presentes em alguns de
seus principais comentadores. Procuramos tornar claras as
falhas
apresentadas nestas interpretações. Em seguida trataremos
de discutir
algumas das mais celebradas interpretações da filosofia de
Hume, centrando
nossa análise nos textos de Mackie, Beauchamp e Mappes. O
capítulo final
tem por objetivo mostrar as características racionais que
podem ser atribuídas
aos raciocínios causais humeanos, salientando o caráter
particular de suas
inferências. Finalizando, mostraremos como a origem do
princípio da cópia
pode ser um exemplo do uso de inferências indutivas por
parte de Hume, o que
nos leva a considerações heterodoxas a respeito de sua
visão a respeito da
racionalidade. / [en] The aim of this work is to present the results of my
master´s degree research,
which tried to show some of the characteristics of David
Hume´s approach to
induction. According to the standard interpretation, Hume
is responsible for
showing that our reason is not able to justify any of our
inductive reasonings.
Hume´s problem also characterizes itself by being a
problem about the
rationality of science, for, since his main method,
induction, cannot receive a
rational foundation, it seems licit to assert that the
result of any inductive
inference is irrational. In order to precisely describe
the Humean criticism I am
going to show how Hume presents his theories concerning
causal reasoning in
this A Treatise of Human Nature, define the exact
characteristics of causal
reasoning according to him, and compare this analysis to
those by some of his
main critics. We shall try to bring to light the proposed
inadequacy of the latter.
Next we will discuss some of the most celebrated
interpretations of Hume´s
philosophy, specially those by of Mackie, Beauchamp and
Mappes. The final
chapter aims at showing the rational characteristics that
can be assigned to
Humean causal reasoning emphasizing the particular
character of his
inferences. Finally, we show how the origin of the copy
principle can be an
instance of the use of inductive inferences by Hume, which
allows us to risk
some heterodox hypotheses concerning his view of
rationality.
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