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Peirce crítico de Mill: sobre os contextos realista e nominalista da indução

Bacha, Maria de Lourdes 29 March 1999 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-26T18:18:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 MARIA DE LOURDES BACHA.pdf: 3487465 bytes, checksum: 82b4a08bc24e694d1c96622e8b238070 (MD5) Previous issue date: 1999-03-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Esta tese tem como objetivo analisar o diálogo de Peirce com Mil com respeito ao fundamento e à validade da indução. Inicialmente apresentamos um resumo do percurso histórico sobre o conceito da indução, passando por algumas idéias de Aristóteles (que desenvolveu a doutrina dos silogismos e também criou o termo apagoge, cuja tradução latina é indução e para quem a indução diz respeito a todos aqueles casos de argumentos não demonstrativos nos quais a verdade das premissas não requer a verdade da conclusão), por Bacon (que foi o primeiro filósofo a formular uma teoria da indução apropriada para ser usadas nas ciências naturais), por Hume (que formula a grade questão da indução, isto é, como se justificam as inferências indutivas? Qual o fundamento de nossas conclusões a partir da experiência?) e por Mill, que é o grande interlocutor de Peirce na questão da indução e cuja teoria da indução tem fundamento no principio da uniformidade da natureza. A seguir trazemos o percurso evolucionário das ideais peircianas sobre indução como correlatas do realismo, para finalmente, discutirmos críticas e argumentos que Peirce dirige a Mill, cuja ênfase está na questão na uniformidade da natureza e na lei da causalidade
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[en] CAUSAL REASONING AND INDUCTION IN DAVID HUME / [pt] RACIOCÍNIO CAUSAL E INFERÊNCIA INDUTIVA NO PENSAMENTO DE DAVID HUME

CARLOS JACINTO NASCIMENTO MOTTA 25 November 2005 (has links)
[pt] Esta dissertação tem por objetivo apresentar os resultados da pesquisa de mestrado em que se procurou evidenciar algumas características da relação de David Hume com a indução. Segundo a interpretação corrente, Hume é o responsável por mostrar que nossa razão não é capaz de justificar qualquer um de nossos raciocínios indutivos. O problema de Hume também se caracteriza por ser um problema acerca da racionalidade da ciência, pois se seu método principal, a indução, não pode receber suporte racional, parece lícito afirmar que o resultado de uma inferência indutiva é irracional. A fim de delinear o campo exato em que se insere a crítica humeana, este texto irá mostrar como Hume apresenta suas teorias acerca do raciocínio causal em seu Tratado da natureza humana, traçar as características exatas do raciocínio causal de Hume e confrontá-las com as formas de interpretação presentes em alguns de seus principais comentadores. Procuramos tornar claras as falhas apresentadas nestas interpretações. Em seguida trataremos de discutir algumas das mais celebradas interpretações da filosofia de Hume, centrando nossa análise nos textos de Mackie, Beauchamp e Mappes. O capítulo final tem por objetivo mostrar as características racionais que podem ser atribuídas aos raciocínios causais humeanos, salientando o caráter particular de suas inferências. Finalizando, mostraremos como a origem do princípio da cópia pode ser um exemplo do uso de inferências indutivas por parte de Hume, o que nos leva a considerações heterodoxas a respeito de sua visão a respeito da racionalidade. / [en] The aim of this work is to present the results of my master´s degree research, which tried to show some of the characteristics of David Hume´s approach to induction. According to the standard interpretation, Hume is responsible for showing that our reason is not able to justify any of our inductive reasonings. Hume´s problem also characterizes itself by being a problem about the rationality of science, for, since his main method, induction, cannot receive a rational foundation, it seems licit to assert that the result of any inductive inference is irrational. In order to precisely describe the Humean criticism I am going to show how Hume presents his theories concerning causal reasoning in this A Treatise of Human Nature, define the exact characteristics of causal reasoning according to him, and compare this analysis to those by some of his main critics. We shall try to bring to light the proposed inadequacy of the latter. Next we will discuss some of the most celebrated interpretations of Hume´s philosophy, specially those by of Mackie, Beauchamp and Mappes. The final chapter aims at showing the rational characteristics that can be assigned to Humean causal reasoning emphasizing the particular character of his inferences. Finally, we show how the origin of the copy principle can be an instance of the use of inductive inferences by Hume, which allows us to risk some heterodox hypotheses concerning his view of rationality.

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