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A construção de subjetividades no discurso escolar / Constructing of subjetivities in school discourse / La construcción de subjetividades en el discurso escolar

Araújo, Cristina Batista de 10 December 2013 (has links)
Submitted by Cássia Santos (cassia.bcufg@gmail.com) on 2017-08-07T13:19:29Z No. of bitstreams: 2 Tese - Cristina Batista de Araújo - 2013.pdf: 1949725 bytes, checksum: ec9a3bae62775629c6f4226b03486c12 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2017-08-07T15:51:55Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Tese - Cristina Batista de Araújo - 2013.pdf: 1949725 bytes, checksum: ec9a3bae62775629c6f4226b03486c12 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-07T15:51:55Z (GMT). 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It was from such questions that this study was designed, aiming to enter the universe of discourse to school, from it, to understand some of the practices of subjectivity resulting from the relationship between this universe and those that pervade. This study seeks, therefore, to understand, through the discursive approach, the construction of meaning and dialogue with the memory of expository discourses responsible for the production of subjectivities at school. It is known that society requires a certain school kind of man who is able to meet the demand of his time, and consequently, the school outlines subject from the government of others, putting aside the principles of self-care, favoring the creation of a man who watches and cares for each other, which protects the moral to the other. To comply with the objectives of defining subjectivity, we have combined the political management of the human species from scientific, legal categories etc., and the creation of body technologies, the disciplinary practices that orchestrate to regulate and evaluate what men do, what they say and what they are. According to the theoretical perspective of discourse analysis, French line, to handle the production of subjectivities and the relationship between knowledge and power, we must consider the world is constituted by discourse and everything, including subjects, are constituted by through discursive everyday practices. For this reason, research corpora are composed of statements which, in turn, are interwoven with others to endorse, reject, complement etc. what can or should be said in school discourse, without losing sight of the utterance, as constitutive of the enunciate function, assumes a position that also every individual can and should occupy to be his subject / ¿Cómo la escuela, la enseñanza de la lengua portuguesa y la linguística constituyen su discurso en relación al sujeto? ¿Cómo delinean subjetividades? ¿Hay un modelo ideal o maneras de existencia que influenciaran y aún influencian las prácticas escolares? ¿Qué tipo de sujeto es constituido a partir de la idea de que las relaciones de poder inscriben los sujetos en sitios sociales, de manera que su posicionamiento resulte consecuencias para los otros y para sí mismo? ¿Cómo ocurren los procesos linguístico-discursivos de subjetivación de los sujetos escolares? Y, ¿cómo estos imperativos son manifestados en documentos, parámetros, políticas educacionales y otros? Fue a partir de cuestiones así, que este trabajo surgió y su objetivo es penetrar el universo del discurso escolar para, desde él, comprender algunas prácticas de subjetivación resultantes de la relación entre este universo y aquél que lo postergan. Desde el punto de vista del abordaje discursivo, este estudio busca comprender la construcción de sentido y el diálogo con la memoria enunciativa de los discursos responsables por la producción de subjetividades en la esfera escolar. Es sabio que la sociedad requiere de la escuela sujetos que sean capaces de atender a la demanda de su época y para alcanzar este objetivo, la institución delinea sujetos desde el gobierno de otros. Con eso, los principios de cuidarse de sí mismo son olvidados, favoreciendo, por consiguiente, la creación de un sujeto que mira, que cuida y que protege la moral del otro. Para cumplir con los objetivos de definición de subjetividad, hay una combinación entre la gestión política de la especie humana, a partir de categorías científicas, jurídicas etc., y la creación de tecnologías del cuerpo, de prácticas disciplinares que armonizándose regulan y avalúan lo que los sujetos hacen, lo que dicen y lo que son. Desde el punto de vista teórico del análisis del discurso, de línea francesa, para tratarse de la producción de subjetividades y de la articulación entre saber y poder, es necesario considerar que el mundo es constituido por los discursos y que todo, incluso los sujetos, son formados por medio de las prácticas discursivas cotidianas. Por eso, los corpora de la investigación son constituidos por enunciados que, entrelazándose a otros hacen referencia, rechazan, complementan etc., lo que se puede o lo que se debe decir en el discurso escolar, sin perder la visión de que el enunciado, como constituido de la función enunciativa, supone una posición que, también todo individuo puede y debe ocuparse para ser sujeto de él. / De que modo a escola, o ensino de língua portuguesa e a linguística têm construído seu discurso sobre o sujeito e, assim, delineado subjetividades?Existe um modelo ideal ou modos de existência que influenciaram e ainda influenciam as práticas escolares?Que tipo de sujeito se constitui a partir da ideia de que as relações de poder inscrevem os sujeitos em lugares sociais, de forma que seu posicionamento resulte em consequências para os outros e para si próprio?Como se dão os processos linguístico-discursivos de subjetivação dos sujeitos escolares, e como tais imperativos são expressos em documentos, parâmetros, políticas educacionais e outros?Foi a partir de questões como essas que este trabalho foi concebido, objetivando adentrar o universo discursivo escolar para, a partir dele, compreender algumas das práticas de subjetivação resultantes da relação entre este universo e aqueles que o perpassam. Este estudo busca, pois, compreender, por meio da abordagem discursiva, a construção de sentidos e o diálogo com a memória enunciativa dos discursos responsáveis pela produção de subjetividades na esfera escolar. Sabe-se que a sociedade requer da escola um determinado tipo de sujeito que seja capaz de atender à demanda de sua época e, em nome disso, a escola delineia sujeitos a partir do governo de outros, colocando de lado os princípios do cuidado de si; favorecendo a criação de um sujeito que vigia e cuida do outro, que resguarda a moral para o outro. Para cumprir com os objetivos de definição de subjetividades, há uma combinação entre a gestão política da espécie humana a partir de categorias científicas, jurídicas etc., e a criação de tecnologias do corpo, de práticas disciplinares que se orquestram para regular e avaliar o que os sujeitos fazem, o que dizem e o que são. De acordo com a perspectiva teórica da Análise do Discurso, de linha francesa, para tratar da produção de subjetividades e da articulação entre saber e poder, é preciso considerar que o mundo é constituído pelos discursos e que tudo, inclusive os sujeitos, são constituídos por meio das práticas discursivas cotidianas. Por essa razão, os corpora da pesquisa são constituídos por enunciados que, por sua vez, entrelaçam-se a outros para referendar, refutar, complementar etc. aquilo que se pode ou se deve dizer no discurso escolar; sem perder de vista que o enunciado, como constitutivo da função enunciativa, supõe uma posição que, também, todo indivíduo pode e deve ocupar para ser sujeito dele.

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