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Meias elásticas compressivas versus CPAP na apneia do sono em pacientes em hemodiálise: um estudo prospectivo e randomizado / Histological comparison between fibers of the palatopharyngeal and superior pharyngeal constrictor muscles in individuals with and without obstructive sleep apneaSilva, Bruno Caldin da 05 June 2017 (has links)
Introdução: Apneia Obstrutiva do Sono (AOS) é prevalente em estados edematosos, especialmente em pacientes em hemodiálise (HD). Uma vez que o deslocamento noturno de fluidos (DNF) acarreta piora da AOS, nós elaboramos a hipótese de que a interferência na redistribuição de fluidos pelo uso de meias elásticas compressivas (MEC) atenuaria a gravidade da AOS, por mecanismos diferentes em comparação à terapia padrão para AOS, a pressão positiva em vias aéreas (CPAP). Métodos: este é um estudo randomizado e cross-over, que incluiu 14 pacientes dialíticos com AOS (índice de apneia/hipopneia - IAH > 5 eventos/hora) em exame de polissonografia (PSG), que era realizada em três momentos: basal, titulação de CPAP e após uma semana de uso diário de MEC. Circunferência cervical (CC), bioimpedância elétrica segmentar e variabilidade de frequência cardíaca (VFC) foram avaliadas antes e após cada exame de PSG. Resultados: A idade média foi 53±9 anos (57% de homens) e o índice de massa corporal foi 29,7±6,8 Kg/m². O IAH foi reduzido de 20,8 (14,2; 39,6) no exame basal para 7,9 (2,8; 25,4) durante titulação de CPAP e para 16,7 (3,5; 28,9) eventos/hora após uso de MEC (CPAP vs. basal, p=0,004; MEC vs. basal, p=0,017; e CPAP vs. MEC, p=0.017). Comparando basal, CPAP e MEC, o conteúdo de água noturna em membros inferiores foi menor com MEC (p=0,04), enquanto a água intracelular noturna em tronco foi maior (p=0,03). DNF basal, com CPAP e MEC foi de -183±72, -343±220, e -290±213ml, respectivamente (p=0,006). Houve aumento da circunferência cervical durante a noite durante o exame basal (0,7±0,4 cm), mas houve redução dessa circunferência após titulação com CPAP (-1,0±0,4 cm) e após uso de MEC (-0,4±0,8 cm) (CPAP vs. basal, p<0.0001; MEC vs. basal, p=0.001; CPAP vs. MEC, p=0.01). VFC, avaliada pelos componentes de alta e baixa frequência, demonstrou menor ativação simpática durante o exame de titulação de CPAP: OR: 11 (95% CI: 1,06 - 114,2), p=0,025, mas não com MEC: OR: 7,8 (95% CI: 0,75 - 82,2), p=0,059. Conclusões: tanto o CPAP quanto MEC melhoraram AOS em pacientes em HD, mas por mecanismos distintos: enquanto o CPAP reduziu o edema de vias aéreas superiores, ao exercer pressão local, o uso de MEC reduziu o DNF, ao evitar retenção de fluidos em membros inferiores, acumulando água no componente intracelular do tronco. Ativação simpática foi somente reduzida com uso de CPAP. / Background: Obstructive Sleep Apnea (OSA) is prevalent in edematous states, notably in hemodialysis (HD) patients. Once overnight fluid shift (OFS) augments OSA, we hypothesized that interfering in fluid redistribution by wearing compression stockings (CS) would attenuate OSA severity by different mechanisms in comparison to the standard treatment to OSA, the positive airway pressure (CPAP). Methods: This is a randomized crossover study that included 14 dialytic patients with OSA (apnea/hypopnea index - AHI >5 events/hour) by polysomnography (PSG), which was performed in three moments: at baseline, for CPAP titration, and one week after daily wearing of CS. Neck circumference (NC), segmental bioelectrical impedance and heart rate variability (HRV) were assessed before and after each PSG. Results: Mean age was 53±9 years (57% men) and body mass index was 29.7±6.8 kg/m2. AHI decreased from 20.8 (14.2; 39.6) at baseline to 7.9 (2.8; 25.4) during CPAP titration and to 16.7 (3.5; 28.9) events/hour after wearing CS (CPAP vs. baseline, p=0.004; CS vs. baseline, p=0.017; and CPAP vs. CS, p=0.017). Comparing baseline, CPAP and CS, nocturnal lower limbs water content was lower with CS (p=0.04), while nocturnal intracellular trunk water was higher (p=0.03). OFS at baseline, CPAP and CS was -183±72, -343±220, and -290±213ml, respectively (p=0.006). Overnight NC variation increased at baseline (0.7±0.4 cm), but decreased after CPAP titration (-1.0±0.4 cm) and while wearing CS (-0.4±0.8 cm) (CPAP vs. baseline, p<0.0001; CS vs. baseline, p=0.001; CPAP vs. CS, p=0.01). HRV, assessed by both high and low frequency components, showed a lower sympathetic activation during CPAP titration: OR: 11 (95% CI: 1.06 - 114.2), p=0.025, but not with CS: OR: 7,8 (95% CI: 0.75 - 82.2), p=0.059 Conclusions: Both CPAP and CS improved OSA in HD patients by different mechanisms: while CPAP reduced edema in upper airways by exerting local pressure, wearing CS reduced OFS by avoiding fluid retention in the legs, accumulating water in the intracellular component of the trunk. Sympathetic activation was decreased only with CPAP.
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Comparação histológica entre as fibras dos músculos palatofaríngeo e constritor superior da faringe em indivíduos com e sem apneia obstrutiva do sono / Histological comparison between fibers of the palatopharyngeal and superior pharyngeal constrictor muscles in individuals with and without obstructive sleep apneaDuarte, Bruno Bernardo 31 May 2017 (has links)
Introdução: A parede lateral da faringe tem importante papel no colapso da via aérea superior nos episódios de apneia obstrutiva do sono (AOS). Os dois principais músculos que formam esta região são o músculo palatofaríngeo (MPF) e o músculo constritor superior da faringe (MCSF). Estes músculos são classificados como esqueléticos e não possuem um padrão histológico de normalidade estabelecido. Os objetivos do estudo foram verificar a estrutura histológica das fibras do MPF e do MCSF em indivíduos controles sem síndrome da apneia obstrutiva do sono (SAOS), e avaliar se indivíduos portadores de SAOS apresentam alterações histológicas nestes músculos em comparação aos controles. Métodos: Foram avaliados 28 indivíduos adultos (faixa etária entre 18 e 55 anos de idade), sendo 17 portadores de SAOS grave e 11 controles. Destes 11 controles, 7 eram portadores de ronco primário, e 4 não apresentavam roncos e AOS. Coletaram-se fragmentos de MPF e de MCSF em cirurgia de faringoplastia lateral para os roncadores primários e apneicos graves, e em cirurgia de tonsilectomia das palatinas para os indivíduos com tonsilite crônica caseosa. Os espécimes musculares coletados foram congelados em nitrogênio líquido em até 3 horas após o procedimento cirúrgico. Por meio de colorações histológicas e imuno-histoquímicas, avaliou-se a histologia das fibras musculares no que tange a sua morfologia, a distribuição dos tipos de fibras, as dimensões do espaço intercelular, e a prevalência de fibras híbridas nos 2 músculos e em ambos os grupos. Resultados: O grupo-controle apresenta predomínio de fibras do tipo II, de contração rápida e alta fatigabilidade, nos MPF e MCSF, não havendo diferença estatística entre os dois músculos. Encontramos prevalência elevada de fibras híbridas no grupo-controle (45,45% no MPF e 27,27% no MCSF), sem diferença estatística entre os dois músculos. Quanto à comparação entre os grupos controle e SAOS, verificamos redução do percentual de fibras do tipo II do MCSF nos indivíduos com SAOS (p=0,04) quando comparados aos controles. Não houve diferença estatística na distribuição dos tipos de fibras musculares entre os 2 grupos no MPF. Conclusões: Os MPF e MCSF possuem composição histológica com predomínio de fibras do tipo II e prevalência elevada de fibras híbridas nos indivíduos sem SAOS. Os indivíduos portadores de SAOS possuem redução do percentual de fibras do tipo II no MCSF em comparação aos indivíduos sem SAOS, e isso pode ter implicações na redução da eficiência desta musculatura, podendo contribuir na etiopatogenia da AOS / Introduction: The lateral pharyngeal muscular wall plays an important role in upper airway collapse in obstructive sleep apnea (OSA) episodes. The two main muscles that form this anatomical site are the palatopharyngeal muscle (PPM) and the superior pharyngeal constrictor muscle (SPCM). These muscles are classified as skeletal and do not have an established normal histological pattern in literature. The objectives of the study were: verify the histological structure of PPM and SPCM fibers in control subjects without obstructive sleep apnea syndrome (OSAS), and evaluate whether OSAS individuals demonstrate histological changes in these muscles compared to controls. Methods: Twenty-eight adults (age range between 18 to 55 years old) were evaluated, 17 with severe OSAS and 11 controls. On the control group, 7 had primary snoring and 4 had no snoring or OSA. PPM and SPCM fragments were collected in lateral pharyngoplasty surgery for the primary snoring and severe OSAS patients and a palatine tonsillectomy was executed in individuals with chronic caseous tonsillitis. The collected muscles specimens were frozen in liquid nitrogen within 3 hours after the surgical procedure. Histological and immunohistochemical staining were used to evaluate the histology of muscle fibers concerning their morphology, the distribution of fiber types, the size of the intercellular space and the prevalence of hybrid fibers in the two muscles in both groups. Results: The control group showed predominance of type II fibers (fast contraction and high fatigability) in PPM and SPCM, without statistical difference between the two muscles. We found a high prevalence of hybrid fibers in the control group (45.45% in PPM and 27.27% in SPCM), without statistical difference between the two muscles. Regarding the comparison between the control and OSAS groups, we verified a reduction in the percentage of SPCM type II fibers in individuals with OSAS (p = 0.04) when compared to controls. There was no statistical difference in the percentage of muscle fiber types between the 2 groups in PPM. Conclusions: PPM and SPCM have histological composition with predominance of type II fibers and high prevalence of hybrid fibers in individuals without OSAS. Patients with OSAS have a reduction in the percentage of type II fibers in SPCM compared to controls, and this may have implications in the efficiency of this muscular function, which may contribute to the etiopathogenesis of OSAS
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Comparação histológica entre as fibras dos músculos palatofaríngeo e constritor superior da faringe em indivíduos com e sem apneia obstrutiva do sono / Histological comparison between fibers of the palatopharyngeal and superior pharyngeal constrictor muscles in individuals with and without obstructive sleep apneaBruno Bernardo Duarte 31 May 2017 (has links)
Introdução: A parede lateral da faringe tem importante papel no colapso da via aérea superior nos episódios de apneia obstrutiva do sono (AOS). Os dois principais músculos que formam esta região são o músculo palatofaríngeo (MPF) e o músculo constritor superior da faringe (MCSF). Estes músculos são classificados como esqueléticos e não possuem um padrão histológico de normalidade estabelecido. Os objetivos do estudo foram verificar a estrutura histológica das fibras do MPF e do MCSF em indivíduos controles sem síndrome da apneia obstrutiva do sono (SAOS), e avaliar se indivíduos portadores de SAOS apresentam alterações histológicas nestes músculos em comparação aos controles. Métodos: Foram avaliados 28 indivíduos adultos (faixa etária entre 18 e 55 anos de idade), sendo 17 portadores de SAOS grave e 11 controles. Destes 11 controles, 7 eram portadores de ronco primário, e 4 não apresentavam roncos e AOS. Coletaram-se fragmentos de MPF e de MCSF em cirurgia de faringoplastia lateral para os roncadores primários e apneicos graves, e em cirurgia de tonsilectomia das palatinas para os indivíduos com tonsilite crônica caseosa. Os espécimes musculares coletados foram congelados em nitrogênio líquido em até 3 horas após o procedimento cirúrgico. Por meio de colorações histológicas e imuno-histoquímicas, avaliou-se a histologia das fibras musculares no que tange a sua morfologia, a distribuição dos tipos de fibras, as dimensões do espaço intercelular, e a prevalência de fibras híbridas nos 2 músculos e em ambos os grupos. Resultados: O grupo-controle apresenta predomínio de fibras do tipo II, de contração rápida e alta fatigabilidade, nos MPF e MCSF, não havendo diferença estatística entre os dois músculos. Encontramos prevalência elevada de fibras híbridas no grupo-controle (45,45% no MPF e 27,27% no MCSF), sem diferença estatística entre os dois músculos. Quanto à comparação entre os grupos controle e SAOS, verificamos redução do percentual de fibras do tipo II do MCSF nos indivíduos com SAOS (p=0,04) quando comparados aos controles. Não houve diferença estatística na distribuição dos tipos de fibras musculares entre os 2 grupos no MPF. Conclusões: Os MPF e MCSF possuem composição histológica com predomínio de fibras do tipo II e prevalência elevada de fibras híbridas nos indivíduos sem SAOS. Os indivíduos portadores de SAOS possuem redução do percentual de fibras do tipo II no MCSF em comparação aos indivíduos sem SAOS, e isso pode ter implicações na redução da eficiência desta musculatura, podendo contribuir na etiopatogenia da AOS / Introduction: The lateral pharyngeal muscular wall plays an important role in upper airway collapse in obstructive sleep apnea (OSA) episodes. The two main muscles that form this anatomical site are the palatopharyngeal muscle (PPM) and the superior pharyngeal constrictor muscle (SPCM). These muscles are classified as skeletal and do not have an established normal histological pattern in literature. The objectives of the study were: verify the histological structure of PPM and SPCM fibers in control subjects without obstructive sleep apnea syndrome (OSAS), and evaluate whether OSAS individuals demonstrate histological changes in these muscles compared to controls. Methods: Twenty-eight adults (age range between 18 to 55 years old) were evaluated, 17 with severe OSAS and 11 controls. On the control group, 7 had primary snoring and 4 had no snoring or OSA. PPM and SPCM fragments were collected in lateral pharyngoplasty surgery for the primary snoring and severe OSAS patients and a palatine tonsillectomy was executed in individuals with chronic caseous tonsillitis. The collected muscles specimens were frozen in liquid nitrogen within 3 hours after the surgical procedure. Histological and immunohistochemical staining were used to evaluate the histology of muscle fibers concerning their morphology, the distribution of fiber types, the size of the intercellular space and the prevalence of hybrid fibers in the two muscles in both groups. Results: The control group showed predominance of type II fibers (fast contraction and high fatigability) in PPM and SPCM, without statistical difference between the two muscles. We found a high prevalence of hybrid fibers in the control group (45.45% in PPM and 27.27% in SPCM), without statistical difference between the two muscles. Regarding the comparison between the control and OSAS groups, we verified a reduction in the percentage of SPCM type II fibers in individuals with OSAS (p = 0.04) when compared to controls. There was no statistical difference in the percentage of muscle fiber types between the 2 groups in PPM. Conclusions: PPM and SPCM have histological composition with predominance of type II fibers and high prevalence of hybrid fibers in individuals without OSAS. Patients with OSAS have a reduction in the percentage of type II fibers in SPCM compared to controls, and this may have implications in the efficiency of this muscular function, which may contribute to the etiopathogenesis of OSAS
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Meias elásticas compressivas versus CPAP na apneia do sono em pacientes em hemodiálise: um estudo prospectivo e randomizado / Histological comparison between fibers of the palatopharyngeal and superior pharyngeal constrictor muscles in individuals with and without obstructive sleep apneaBruno Caldin da Silva 05 June 2017 (has links)
Introdução: Apneia Obstrutiva do Sono (AOS) é prevalente em estados edematosos, especialmente em pacientes em hemodiálise (HD). Uma vez que o deslocamento noturno de fluidos (DNF) acarreta piora da AOS, nós elaboramos a hipótese de que a interferência na redistribuição de fluidos pelo uso de meias elásticas compressivas (MEC) atenuaria a gravidade da AOS, por mecanismos diferentes em comparação à terapia padrão para AOS, a pressão positiva em vias aéreas (CPAP). Métodos: este é um estudo randomizado e cross-over, que incluiu 14 pacientes dialíticos com AOS (índice de apneia/hipopneia - IAH > 5 eventos/hora) em exame de polissonografia (PSG), que era realizada em três momentos: basal, titulação de CPAP e após uma semana de uso diário de MEC. Circunferência cervical (CC), bioimpedância elétrica segmentar e variabilidade de frequência cardíaca (VFC) foram avaliadas antes e após cada exame de PSG. Resultados: A idade média foi 53±9 anos (57% de homens) e o índice de massa corporal foi 29,7±6,8 Kg/m². O IAH foi reduzido de 20,8 (14,2; 39,6) no exame basal para 7,9 (2,8; 25,4) durante titulação de CPAP e para 16,7 (3,5; 28,9) eventos/hora após uso de MEC (CPAP vs. basal, p=0,004; MEC vs. basal, p=0,017; e CPAP vs. MEC, p=0.017). Comparando basal, CPAP e MEC, o conteúdo de água noturna em membros inferiores foi menor com MEC (p=0,04), enquanto a água intracelular noturna em tronco foi maior (p=0,03). DNF basal, com CPAP e MEC foi de -183±72, -343±220, e -290±213ml, respectivamente (p=0,006). Houve aumento da circunferência cervical durante a noite durante o exame basal (0,7±0,4 cm), mas houve redução dessa circunferência após titulação com CPAP (-1,0±0,4 cm) e após uso de MEC (-0,4±0,8 cm) (CPAP vs. basal, p<0.0001; MEC vs. basal, p=0.001; CPAP vs. MEC, p=0.01). VFC, avaliada pelos componentes de alta e baixa frequência, demonstrou menor ativação simpática durante o exame de titulação de CPAP: OR: 11 (95% CI: 1,06 - 114,2), p=0,025, mas não com MEC: OR: 7,8 (95% CI: 0,75 - 82,2), p=0,059. Conclusões: tanto o CPAP quanto MEC melhoraram AOS em pacientes em HD, mas por mecanismos distintos: enquanto o CPAP reduziu o edema de vias aéreas superiores, ao exercer pressão local, o uso de MEC reduziu o DNF, ao evitar retenção de fluidos em membros inferiores, acumulando água no componente intracelular do tronco. Ativação simpática foi somente reduzida com uso de CPAP. / Background: Obstructive Sleep Apnea (OSA) is prevalent in edematous states, notably in hemodialysis (HD) patients. Once overnight fluid shift (OFS) augments OSA, we hypothesized that interfering in fluid redistribution by wearing compression stockings (CS) would attenuate OSA severity by different mechanisms in comparison to the standard treatment to OSA, the positive airway pressure (CPAP). Methods: This is a randomized crossover study that included 14 dialytic patients with OSA (apnea/hypopnea index - AHI >5 events/hour) by polysomnography (PSG), which was performed in three moments: at baseline, for CPAP titration, and one week after daily wearing of CS. Neck circumference (NC), segmental bioelectrical impedance and heart rate variability (HRV) were assessed before and after each PSG. Results: Mean age was 53±9 years (57% men) and body mass index was 29.7±6.8 kg/m2. AHI decreased from 20.8 (14.2; 39.6) at baseline to 7.9 (2.8; 25.4) during CPAP titration and to 16.7 (3.5; 28.9) events/hour after wearing CS (CPAP vs. baseline, p=0.004; CS vs. baseline, p=0.017; and CPAP vs. CS, p=0.017). Comparing baseline, CPAP and CS, nocturnal lower limbs water content was lower with CS (p=0.04), while nocturnal intracellular trunk water was higher (p=0.03). OFS at baseline, CPAP and CS was -183±72, -343±220, and -290±213ml, respectively (p=0.006). Overnight NC variation increased at baseline (0.7±0.4 cm), but decreased after CPAP titration (-1.0±0.4 cm) and while wearing CS (-0.4±0.8 cm) (CPAP vs. baseline, p<0.0001; CS vs. baseline, p=0.001; CPAP vs. CS, p=0.01). HRV, assessed by both high and low frequency components, showed a lower sympathetic activation during CPAP titration: OR: 11 (95% CI: 1.06 - 114.2), p=0.025, but not with CS: OR: 7,8 (95% CI: 0.75 - 82.2), p=0.059 Conclusions: Both CPAP and CS improved OSA in HD patients by different mechanisms: while CPAP reduced edema in upper airways by exerting local pressure, wearing CS reduced OFS by avoiding fluid retention in the legs, accumulating water in the intracellular component of the trunk. Sympathetic activation was decreased only with CPAP.
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