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Controle motor do joelho durante a marcha em sujeitos com e sem dor femoropatelar. / Motor control of the knee during treadmil walking in individuals with and without patellofemoral pain syndrome.Santos, Gilmar Moraes 06 October 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-10-06 / The purpose of this study was to investigate onset, amplitude and ratio of
electric activity of the vastus medialis oblique (VMO), vastus lateralis oblique (VLO)
and vastus lateralis longus (VLL) muscle and the angle of the knee joint flexion at heel
strike during walking on a treadmill. Fifteen subjects without (22-SD3 years) and twelve
with patellofemoral pain syndrome (21-SD2 years) participated in this study. The
subjects walked on a treadmill without and with inclination of 5 degrees for 10 minutes.
Eight strides were analyzed for each situation. An eletrogoniometer was used to verify
the knee flexion angle and a footswitch sensor to determinate the beginning and the
end of each stride. An eletrogoniometer was used to verify the knee flexion and a
footswitch sensor to inform the beginning and the end of each stride. The electric
activity was recorded by surface electrodes (Ag/AgCl), an EMG device with 8 channels
(EMG System of Brazil) and a software of acquisition data (AqDados 7.02.06). The
electromyographic (EMG) data was processed by Matlab software, that calculated the
onset timing of the muscles, the integral values of EMG signal and the EMG ratio
(VMO:VLO and VMO:VLL). Knee flexion angle was significantly less in the subject with
patellofemoral pain syndrome when compared with the subjects of control group. In the
patellofemoral pain syndrome subjects, the EMG onset of vastus lateralis longus
ocurred before that vastus medialis oblique, in contrast no such differences ocurred in
the control group both during walking on a flat surface and on an inclined surface.The
EMG activity of vastus lateralis longus muscle was significantly greater during walking
in graded treadmill in the subjects with patellofemoral pain syndrome in relation to the
subjects of the control group. The results also showed that to the electric activity of the
vastus lateralis oblique muscles was always less than the electric activity of the vastus
medialis oblique and/or vastus lateralis longus muscle in both groups, regardless
condition. Furthermore, VMO:VLL and VMO:VLO activity ratios showed no significant
differences between groups and conditions. The results of the present study showed
that subjects with patellofemoral pain syndrome decreased the angle of the knee joint
flexion, increased the EMG activity of the vastus muscles and presented EMG onset of
vastus lateralis longus before that vastus medialis oblique during graded treadmill
walking, suggesting that 5º of the inclination would not be safe for treatment for
patients with patellofemoral pain syndrome. In addtion, findings showed less electric
activity of the vastus lateralis oblique muscle in relation to the other stabilizers of
patella, suggesting that vastus medialis oblique and vastus lateralis longus muscles
maintain patellar alignment while VLO doesn t act as lateral stabilizer of the patella, but
it acts in the dynamics of patellofemoral joint during gait. / O objetivo deste estudo foi investigar o o ângulo de flexão do joelho, o tempo
de início da ativação muscular (onset), as relações (VMO:VLO e VMO:VLL) e a
amplitude da atividade elétrica dos músculos vasto medial oblíquo (VMO), vasto lateral
oblíquo (VLO) e vasto lateral longo (VLL) durante caminhar na esteira. Quinze sujeito
sem (22±3 anos) e doze com síndrome de dor femoropatelar (21±2 anos) participaram
desse estudo. Os sujeitos caminharam em uma esteira elétrica sem inclinação e com
inclinação de 5 graus durante aproximadamente 10 minutos, sendo coletadas 8
passadas em cada situação. Foi utilizado um eletrogoniômetro para verificar o ângulo
de flexão do joelho e um sensor tipo footswitch para informar o início e o final de cada
passada. A atividade elétrica foi captada por meio de eletrodos de superfície simples
diferenciais, um eletromiógrafo de 8 canais (EMG System do Brasil) e um programa de
aquisição de dados (AqDados 7.02.06). O sinal elétrico obtido foi tratado por meio de
rotinas do software Matlab 6.1 que calcularam o onset e a integral matemática da área
abaixo da envoltória do sinal retificado e filtrado (amplitude) e as relações VMO:VLL e
VMO:VLO. O ângulo de flexão do joelho foi significativamente menor nos sujeitos com
síndrome de dor femoropatelar quando comparado com os sujeitos do grupo controle.
A atividade do músculo vasto lateral longo foi significativamente anterior a ativação do
músculo vasto medial oblíquo nos sujeitos do grupo com síndrome de dor
femoropatelar, enquanto o contrário ocorreu nos sujeitos do grupo controle,
independente da condição estudada. A amplitude (integral) da atividade elétrica do
músculo vasto lateral longo foi significativamente maior durante o caminhar em
superfície inclinada nos sujeitos com síndrome de dor femoropatelar em relação aos
sujeitos do grupo controle. Os resultados também mostraram que a a atividade elétrica
do músculo vasto lateral oblíquo foi sempre menor que a atividade elétrica do músculo
vasto medial oblíquo e/ou vasto lateral longo em ambos os grupos, indiferente da
condição (plana e inclinada). Além disso, não foram encontradas diferenças
significativas nas relações VMO:VLL e VMO:VLO nas duas condições estudadas e em
ambos os grupos. Os resultados do presente estudo mostraram que os sujeitos com
síndrome de dor femoropatelar diminuiram o ângulo de flexão do joelho, aumentaram
a atividade dos músculos vastos e apresentaram ativação do músculo vasto lateral
longo precedendo a do músculo vasto medial oblíquo durante o caminhar em
superfície inclinada, sugerindo que 5º de inclinação poderia não ser seguro para o
tratamento de sujeitos com essa patologia. Além disso, os achados mostraram menor
atividade elétrica do músculo vasto lateral oblíquo em relação aos demais
estabilizadores patelares, sugerindo que os músculos vasto medial oblíquo e vasto
lateral longo mantém o alinhamento patelar enquanto o VLO não é um estabilizador
lateral da patela, mas atua na dinâmica da articulação femoropatelar durante o
caminhar.
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