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Factors associated with the laryngeal symptoms attributed to gastroesophageal reflux in patients with posterior laryngitis. / "Fatores associados aos sintomas larÃngeos atribuÃdos ao refluxo gastroesofÃgico em pacientes com laringite posterior"Cynthia Aben-Athar Ponte 17 July 2015 (has links)
nÃo hà / This study aimed to evaluate the influence of esophageal motility parameters, the characteristics of gastroesophageal reflux, the presence of anxiety and depression, the presence of dyspeptic symptoms and the gastric emptying on the laryngeal symptoms (hoarseness, throat clearing and coughing) in patients with posterior laryngitis attributed to GERD. Initially, we studied 20 patients with posterior larynx and typical symptoms of GERD and 12 patients with erosive reflux esophagitis without laryngeal symptoms. All patients underwent upper endoscopy, high-resolution manometry and answered the questionnaire of GERD symptoms (QS-GERD) and the questionnaire about quality of life in GERD (QVRS-DRGE). Then, only the group of patients with laryngitis underwent 24 hours impedance-pH monitoring, answered Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS) and the questionnaire of Porto Alegre of dyspeptic symptoms (PADYQ) and underwent gastric emptying breath test. All protocols were approved by the Research Ethics Committee of HUWC (14464214.8.0000.5045). Data were analyzed using the unpaired Student t test, Mann-Whitney and the correlation of Spearman. Endoscopy was normal in 85% of patients with laryngitis. The need to use medication had greater impact on the quality of life of the group with esophagitis, while the degree of dissatisfaction with their situation was significantly higher in patients with laryngitis. Patients presented with laryngitis had pressure of the lower esophageal sphincter and contractility of the esophageal body significantly larger than esophagitis group. There was no correlation between esophageal motility parameters with the frequency of laryngeal symptoms (hoarseness, throat clearing and coughing) in the laryngitis group. There was a positive correlation between the frequency of symptoms of hoarseness, throat clearing and coughing with the number of reflux measured by impedance-pH monitoring. This correlation was found only with weakly acidic reflux (4.0 <pH <6.5) for the symptom hoarseness; or alkaline (pH> 6.5) for symptoms throat clearing and cough. There was a high prevalence of anxiety / depression in patients with laryngitis (50%), with a positive correlation between the intensity of anxiety and the frequency of hoarseness and , but not coughing. Patients with laryngitis showed a high prevalence of gastrointestinal symptoms (75%), but it was not observed delay in gastric emptying of solids in this group when compared to normal subjects. From this results we conclude that the laryngeal symptoms attributed to gastroesophageal reflux are associated with a greater degree of dissatisfaction with clinical situation and loss in quality of life; with the presence of weakly acidic or alkaline reflux and with anxiety. It was unrelated to endoscopic mucosal injury , changes in esophageal motility and gastric emptying . / Fatores associados aos sintomas larÃngeos atribuÃdos ao refluxo gastroesofÃgico em pacientes com laringite posterior. Cynthia Aben-Athar Ponte. Tese (Doutorado). Programa de PÃs-graduaÃÃo Stricto Sensu em CiÃncias MÃdicas. Orientador: Professor Doutor Marcellus Henrique Loiola Ponte de Souza.
O presente estudo teve como objetivo avaliar a influÃncia dos parÃmetros de motilidade esofÃgica, das caracterÃsticas do refluxo gastroesofÃgico, da presenÃa de ansiedade e depressÃo, da presenÃa de sintomas dispÃpticos e do esvaziamento gÃstrico sobre os sintomas larÃngeos (rouquidÃo, pigarro e tosse) em pacientes com laringite posterior atribuÃda a DRGE. Inicialmente, foram estudados 20 pacientes com laringe posterior e sintomas tÃpicos de DRGE e 12 pacientes com esofagite erosiva de refluxo sem sintomas larÃngeos. Todos os pacientes realizaram endoscopia digestiva alta, manometria de alta resoluÃÃo e responderam ao questionÃrio de sintomas para DRGE (QS-DRGE) e o questionÃrio de qualidade de Vida Relacionada a Saude na DRGE (QVRS-DRGE). Posteriormente, somente o grupo de pacientes com laringite foram submetidos a impedancio-pHmetria de 24 horas, responderam a escala Hospitalar de Ansiedade e DepressÃo (HADS) e ao questionÃrio de Porto Alegre de Sintomas DispÃpticos (PADYQ), e realizaram o teste respiratÃrio de esvaziamento gÃstrico, sendo todos os protocolos aprovados pelo Comità de Ãtica em Pesquisa do HUWC (14464214.8.0000.5045). Os dados foram analisados utilizando os testes t de Student nÃo pareado, Mann-Whitney e a correlaÃÃo de Spearman. A endoscopia digestiva alta foi normal em 85% dos pacientes com laringite. A necessidade de utilizar o medicamento teve maior impacto sobre a qualidade de vida do grupo com esofagite, enquanto o grau de insatisfaÃÃo com a sua situaÃÃo foi significativamente maior no grupo com laringite. Os pacientes com laringite apresentaram pressÃes do esfÃncter esofÃgico inferior e contractilidade do corpo do esÃfago significativamente maiores que o grupo esofagite. NÃo houve correlaÃÃo entre os parÃmetros de motilidade esofÃgica com a freqÃÃncia dos sintomas larÃngeos (rouquidÃo, pigarro e tosse) no grupo laringite. Houve uma correlaÃÃo positiva entre a freqÃÃncia dos sintomas de rouquidÃo, pigarro e tosse com o nÃmero de refluxos aferidos pela impedancio-pHmetria. Esta correlaÃÃo foi encontrada apenas com os refluxos fracamente Ãcidos (4,0 < pH < 6,5) para o sintoma rouquidÃo; ou alcalinos (pH > 6,5) para os sintomas pigarro e tosse. Observou-se uma prevalÃncia alta de ansiedade/depressÃo nos pacientes com laringite (50%), com uma correlaÃÃo positiva entre a intensidade da ansiedade e a freqÃÃncia de rouquidÃo e pigarro, mas nÃo tosse. Os pacientes com laringite apresentaram uma grande prevalÃncia de sintomas dispÃpticos (75%), porÃm nÃo foi observado retarde no esvaziamento gÃstrico de sÃlidos neste grupo quando comparado com indivÃduos normais. A partir deste resultados podemos concluir que os sintomas larÃngeos atribuÃdos ao refluxo gastroesofÃgico estÃo associados com um maior grau de insatisfaÃÃo com a sua situaÃÃo cÃnica e perda na qualidade de vida; com a presenÃa de refluxos fracamente Ãcidos ou alcalinos e com a presenÃa de ansiedade. NÃo houve relaÃÃo, porÃm, destes sintomas com lesÃes endoscÃpicas da mucosa; alteraÃÃes na motilidade esofÃgica e com o esvaziamento gÃstrico.
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Sensibilidade a antimicribianos de bacteroidales de microbiota intestinal de cÃes e o efeito de concentracÃes subinibitÃrias de antimicrobianos na formaÃÃo de biofilme in vitro / Antimicrobial sensibility of bacteroidales from intestinal microbiota os dogs and the effect of subinhibitory concentrationsof antibiotics on biofilm formation in vitroJanice Oliveira Silva 21 December 2012 (has links)
The Bacteroides and Parabacteroides spp are involved in serious diseases like abscesses and bacteremia in humans and animals. These bacteria are characterized by antimicrobial resistance and B. fragilis is the main anaerobic bacteria isolated from the intestine which can form biofilm. The aim of this study was to isolate Bacteroides and Parabacteroides strains from dogs intestinal tract, to investigate the antimicrobial susceptibility and to evaluate the action of antimicrobials subinhibitory concentrations on biofilm formation. A total of 30 strains were evaluated in this study. The assays were performed in accordance with the Clinical and Laboratory Standards Institute (CLSI) guidelines and other established methods. Antimicrobial susceptibility was observed against penicillin, amoxicillin-clavulanic acid, cefoxitin, imipenem, clindamycin, ciprofloxacin, enrofloxacin, tetracycline, chloramphenicol and metronidazole. Fifteen B. fragilis strains were tested for biofilm formation and the stronger four biofilm producer strains were chosen to evaluate the effect of subinhibitory concentrations (1/2 and 1/4MIC) of six antimicrobials on biofilm formation. B. fragilis was the most frequently isolated anaerobic bacteria followed by P. distasonis and B. vulgatus. The isolates were uniformly susceptible to metronidazole, imipenem and chloramphenicol and were penicillin resistant. Tetracycline and clindamycin were active against 50% and 33% of the strains respectively. The biofilm production of all four strains was uniformly and significantly lower (P<0.05) after growth with  MIC and  MIC of imipenem and metronidazole. The induction of biofilm formation was observed in two isolates at  MIC and  MIC of enrofloxacin. / Os gÃneros Bacteroides e Parabacteroides estÃo envolvidos em doenÃas graves como abscessos e bacteremia em humanos e animais. Estas bactÃrias sÃo caracterizadas pela resistÃncia antimicrobiana e B. fragilis à a principal bactÃria anaerÃbica isolada do intestino que pode formar biofilme. O objetivo deste trabalho foi isolar Bacteroides e Parabacteroides do trato intestinal de cÃes, para avaliar a sensibilidade antimicrobiana e a aÃÃo de concentraÃÃes subinibitÃrias de antimicrobianos sobre a formaÃÃo de biofilme. Um total de 30 amostras foram avaliadas neste estudo. Os ensaios foram realizados de acordo com os mÃtodos e as diretrizes de ClÃnicals Laboratory Standards Institute (CLSI) e outras metodologias estabelecidas. Os antimicrobianos testados contra Bacteroides e Parabacteroides foram: penicilina, amoxicilina-Ãcido clavulÃnico, cefoxitina, imipenem, clindamicina, ciprofloxacina, enrofloxacina, tetraciclina, cloranfenicol e metronidazol. Quinze cepas de B. fragilis foram testadas para a formaÃÃo de biofilme e as quatro cepas mais produtoras de biofilmes foram escolhidas para avaliar o efeito de concentraÃÃes subinibitÃrias (1/2 e 1/4CIM) de seis antimicrobianos sobre a formaÃÃo de biofilme. B. fragilis foi a bactÃria mais frequentemente isolada seguida por P. distasonis e B. vulgatus. Os isolados foram uniformemente sensÃveis ao metronidazol, imipenem e cloranfenicol e foram resistentes à penicilina. Tetraciclina e clindamicina foram ativas contra 50% e 33% das cepas, respectivamente. A produÃÃo de biofilme de todas as quatro cepas foi uniforme e significativamente menor (P <0,05) apÃs crescimento com  e ÂCIM de imipenem e metronidazol. A induÃÃo da formaÃÃo de biofilme foi observada em duas cepas com  e  CIM de enrofloxacina.
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Pathological profile of ductal carcinomas in areference service of 2005 to 2014: correlation with age and with the axillary metastasis. / Perfil anatomopatolÃgico dos carcinomas ductais em um serviÃo de referÃncia de Fortaleza de 2005 a 2014: correlaÃÃo com a idade e com as metÃstases axilares.Ranniere Gurgel Furtado de Aquino 15 February 2016 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Breast cancer is the most common cancer in women worldwide, and its morphological characteristics, despite the current molecular classification, also provide important information about the pattern of this disease. In order to standardize the morphological classification of breast cancer and to refine the clinical applicability of anatomopathological reports, the histological grade of Scarff-Bloom-Richardson (SBR) system was proposed, which, later was modified by Nottingham group, in which tumors are graded 1, 2 and 3 according to the structural and cellular findings. In 1991, its prognostic value was demonstrated for the first time and, since then, several studies have validated it, which has made it a classification system recommended worldwide. The aim of this study was to understand the pathological profile of ductal carcinomas of the Maternidade Escola Assis
Chateubriant, correlating with age and with axillary metastases. They studied 302 cases of ductal carcinoma patients from Mastology service of Universidade Federal do Cearà - UFC in the period 2005-2014, aged ≤ 50 years and above 50 years. The following morphological characteristics were analyzed: larger diameter of the tumor, axillary metastasis and histological grade. It was determinate histological grade, tubular grade, nuclear grade and mitotic index in axillary metastasis to compare with primary tumor. The average age of patients was 55.6 years. The average tumor size was 3.4 cm. 40 % of the tumors have diameter ≤ 2cm and 60% > 2cm. According to the histological grade, 23.7 % were grade 1, 32.1 % grade 2 and 42% grade 3. 66 % of the cases showed axillary metastasis and 34 % didnât show. Women with age ≤ 50 years had fewer tumors grade 1 (p = 0.002) compared to grades 2 and 3. Women older than 50 years had more grade 3 tumors (p = 0.002) and more tumors larger than 2 cm of diameter (p <0.001). The presence of metastasis predominated in both age groups when analyzed alone (p < 0.001). When compared to the primary tumor, the axillary metastases showed a higher frequency of histological grade 3 (66,7%), tubular grade 3 (85,5%), nuclear grade 3 (58%) and mitotic index 2 (58%). The tubular formation was minor in axillary metastasis (p=0,04). Based on the above, it is concluded that women older than 50 years had larger and more undifferentiated tumors and women aged ≤ 50 years had less well-differentiated tumors. There was no difference in morphology between these two groups when compared each other. The axillary implants revealed a more disorganized tissue morphology, which formed a lower number of tubules when compared to the breast primary tumors. / O cÃncer de mama à o que mais acomete mulheres no mundo; e suas caracterÃsticas morfolÃgicas, a despeito da atual classificaÃÃo molecular, ainda fornecem informaÃÃes importantes sobre comportamento desta doenÃa. No intuito de padronizar a classificaÃÃo morfolÃgica do cÃncer de mama e de refinar a aplicabilidade clÃnica dos laudos anatomopatolÃgicos, foi proposta a classificaÃÃo do grau histolÃgico de Scarff-Bloom- Richardson que, posteriormente, foi modificada pelo grupo de Nottingham, onde os tumores recebem graus 1, 2 e 3 de acordo com os achados estruturais e celulares. Em 1991, seu valor prognÃstico foi demonstrado pela primeira vez e, desde entÃo, diversos estudos a validaram, o que a tornou um sistema de classificaÃÃo recomendado mundialmente. O objetivo deste estudo foi conhecer o perfil anatomopatolÃgico dos carcinomas ductais de pacientes tratadas na Maternidade Escola Assis Chateubriant, correlacionando com a faixa etÃria e com as metÃstases axilares. Foram estudados 302 casos de carcinoma ductal de pacientes do serviÃo de Mastologia da Universidade Federal do Cearà - UFC, no perÃodo de 2005 a 2014, tendo como ponto de corte a idade: ≤ 50 anos e acima de 50 anos. Foram analisadas as caracterÃsticas morfolÃgicas: maior diÃmetro do tumor, presenÃa de metÃstase axilar e grau histolÃgico. Em seguida, foram determinados os graus histolÃgico, tubular e nuclear e o Ãndice mitÃtico na metÃstase axilar para comparaÃÃo com os achados do tumor primÃrio. A idade mÃdia das pacientes foi 55,6 anos. O tamanho mÃdio dos tumores foi 3,4 cm. 40% dos tumores possuÃam diÃmetro ≤ 2cm e 60% > 2cm. Quanto ao grau histolÃgico, 23,7% eram grau 1, 32,1% grau 2 e 42% grau 3. 66% dos casos apresentaram metÃstase axilar e 34% nÃo. Mulheres com idade ≤ 50 anos apresentaram menos tumores grau 1 (p=0,002) em relaÃÃo aos graus 2 e 3. Mulheres acima de 50 anos apresentaram mais tumores grau 3 (p=0,002) e mais tumores com mais de 2 centÃmetros de diÃmetro (p<0,001). A presenÃa de metÃstase predominou nas duas faixas etÃrias quando analisadas isoladamente (p<0,001). Quando comparadas ao tumor primÃrio, as metÃstases axilares evidenciaram uma frequÃncia maior de grau histolÃgico 3 (66,7%), tubular 3 (85,5%), nuclear 3 (58%) e Ãndice mitÃtico 2 (58%). A formaÃÃo tubular foi menor nas metÃstases axilares (p=0,04). Diante do exposto, conclui-se que mulheres acima de 50 anos apresentaram tumores maiores e de morfologia mais indiferenciada e as com idade ≤ 50 anos apresentaram menos tumores bem diferenciados. NÃo houve diferenÃa da morfologia entre as faixas etÃrias quando comparadas entre si e os implantes axilares apresentaram morfologia tecidual mais desorganizada formando menos tÃbulos quando comparados aos tumores primÃrios.
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Beta globin s gene haplotypes study, vascular endothelial growth factor-a (VEGF-A), fetal hemoglobin and clinical manifestations in patients with sickle cell disease / Estudo de haplÃtipos da globina ΒS com o fator de crescimento endotelial vascular (VEGF), hemoglobina fetal e eventos clÃnicos em pacientes com anemia falciformeLÃvia Monteiro GalvÃo 15 July 2016 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / A anemia falciforme (AF) Ã uma doenÃa hereditÃria decorrente de uma mutaÃÃo pontual no gene da globina βS gerando uma hemoglobina anormal denominada de hemoglobina S (HbS) , que quando desoxigenada sofre polimerizaÃÃo favorecendo o fenÃmeno de vaso-oclusÃo, dano endotelial vascular e a expressÃo de fatores angiogÃnicos. Fatores genÃticos como os haplÃtipos da beta globina S sÃo responsÃveis pelas diferenÃas clÃnicas entre os pacientes. O objetivo deste trabalho foi verificar a associaÃÃo dos haplÃtipos da globina βs com o fator de crescimento endotelial vascular-A (VEGF-A), com hemoglobina fetal (HbF) e manifestaÃÃes clÃnicas em pacientes com AF. O estudo foi do tipo transversal, analÃtico e observacional. A populaÃÃo em estudo foi constituÃda por 51 pacientes com diagnÃstico molecular de AF, sendo 39 em uso hidroxiÃreia (HU) (617 mg/dia) e 12 sem uso. No total de 61 indivÃduos sem hemoglobinopatias, considerados sadios, participaram como grupo controle. A anÃlise dos haplÃtipos foi realizada por PCR-RFLP e a dosagem de VEGF-A por ELISA. Os dados clÃnicos e laboratoriais foram obtidos por consulta em prontuÃrios. A anÃlise estatÃstica foi realizada mediante a utilizaÃÃo do programa estatÃstico GraphPad Prism versÃo 5.0. Os pacientes com AF apresentaram parÃmetros hematolÃgicos caracterÃsticos da doenÃa e aumento significativo de VEGF-A em relaÃÃo ao grupo controle, quando se estratificou os pacientes pelo uso de HU foi observada concentraÃÃes maiores entre os pacientes que nÃo estavam em uso de HU. O haplÃtipo predominante no grupo estudado foi o Bantu, nÃo houve diferenÃa nas concentraÃÃes de VEGF-A entre os grupos de haplÃtipos da globina βs e manifestaÃÃes clÃnicas, excetuando-se as crises vaso-oclusivas (CVO), onde o uso de HU influenciou as concentraÃÃes de VEGF-A no grupo com maior quantidade de crises por ano. Observou-se uma correlaÃÃo negativa entre as concentraÃÃes de VEGF-A e as concentraÃÃes de HbF e uma correlaÃÃo positiva com a contagem de reticulÃcitos. Conclui-se que o aumento do VEGF-A nos pacientes sem uso de HU possa ser atribuÃdo a fisiopatologia da doenÃa e que provavelmente o uso da HU teve uma aÃÃo anti-angiogÃnica. No entanto mais estudos sÃo necessÃrios para avaliar o papel do VEGF-A e da angiogÃnese na AF. / Sickle cell anemia (SCA) is a hereditary disease caused by a point mutation in βS globin gene causing an abnormal hemoglobin called hemoglobin S (HbS), when deoxygenated polymerizes favoring the vaso-occlusion phenomenon, vascular endothelial injury and expression of angiogenic factors. Genetic factors such as beta globin S haplotypes are responsible for the clinical differences among patients. The aim of this study was to investigate the association of haplotypes of βs globin with vascular endothelial growth factor-A (VEGF-A), with fetal hemoglobin (HbF) and clinical manifestations in patients with SCD. The study was cross, analytical and observational. The study population consisted of 51 patients with a molecular diagnosis of SCD, 39 in use hydroxyurea (HU) (617 mg/day) and 12 unused. A total of 61 individuals without hemoglobinopathies, considered healthy, participated as a control group. The haplotype analysis was performed by PCR-RFLP and the dosage of VEGF-A by ELISA. Clinical and laboratory data were obtained in consultation records. Statistical analysis was performed by using the statistical program GraphPad Prism version 5.0. Patients with SCD showed characteristic hematological disease and significant increase in VEGF-A in the control group when stratified patients by the use of HU was observed higher concentrations among patients who were not in use HU. The predominant haplotype in the group studied was the Bantu, there was no difference in VEGF-A concentrations between groups of haplotypes of βS globin and clinical manifestations, except for the vaso-occlusive crises (CVO), where the use of HU influenced VEGF-a concentrations in the group with the largest number of attacks per year. There was a negative correlation between VEGF-A concentrations and concentrations of HbF and a positive correlation with the reticulocyte count. It is concluded that the increase of VEGF-A in patients without use of HU can be attributed to the pathophysiology of disease and probably the use of HU had an anti-angiogenic effect. However more studies are needed to evaluate the role of VEGF-A and angiogenesis in SCD.
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Syndecan-1: preditor de lesÃo renal aguda grave apÃs cirurgia cardÃaca pediÃtrica / Syndecan-1: severe acute kidney injury predictor after pediatric cardiac surgeryCandice Torres de Melo Bezerra 06 June 2016 (has links)
Background: Acute kidney injury (AKI) is common after pediatric cardiac surgery and is associated with adverse patient outcomes. Syndecan-1 is a biomarker of endothelial glycocalyx damage and its early increment after surgery can be associated with AKI. Objectives: evaluate Syndecan-1 and others biomarkers as predictors of severe AKI after pediatric cardiac surgery. Methods: Prospective cohort study with 289 patients less than 18 years old submitted to cardiac surgery at one reference institution. Postoperative plasma syndecan-1, intercellular adhesion molecule -1 (ICAM-1), e-selectine and neutrophil gelatinase-associated lipocalin (NGAL) were measured within the first 2 hours after cardiac surgery. Severe AKI âdefined according Kidney Disease Improvement Global Outcome (KDIGO) stage 2 or 3- doubling of serum creatinine from the preoperative value or need for dialysis during hospitalization- was the main outcome. Analyses were adjusted for clinical variables for AKI risk stratification, including age, sex, preoperative estimated glomerular filtration rate, type of surgery, use of and cardiopulmonary bypass time longer than 120 minutes and ârenal angina indexâ components - early decrease in estimated creatinine clearance from baseline and increase in % ICU fluid overload in the first day postoperative. Results: Plasma syndecan-1 measured early postoperative was independently associated with severe AKI. The accuracy of postoperative syndecan-1 for diagnosis of severe AKI was moderate (AUC-ROC of 0.77, 95% CI 0.68 â 0.85). The addition of syndecan-1 improved the discrimination capacity of a clinical model from 0.80 to 0.86 (p=0.004) and it also improved risk prediction as measured by net reclassification improvement (NRI) and integrated discrimination improvement (IDI). Postoperative sundecan-1 was also independently associated with longer length of ICU and hospital stay. N-GAL, e-selectine and I-CAM -1 were not associated with AKI and other outcomes. Conclusions: Postoperative plasma syndecan-1 is associated with subsequent severe AKI and poor outcomes among children undergoing cardiac surgery. It may be useful to identify patients who are at increased risk for AKI after cardiac surgery. / IntroduÃÃo: A lesÃo renal aguda (LRA) à uma complicaÃÃo comum apÃs cirurgia cardÃaca pediÃtrica e està associada com resultados desfavorÃveis. Syndecan-1 à um biomarcador do dano ao glicocÃlix endotelial e seu aumento precoce apÃs cirurgia pode estar associado à LRA. Objetivos: avaliar o Syndecan-1 e outros biomarcadores como preditores precoces de LRA grave apÃs cirurgia cardÃaca. Metodologia: Estudo de coorte prospectivo com 289 pacientes menores de 18 anos submetidos à cirurgia cardÃaca em uma instituiÃÃo de referÃncia. Nas primeiras duas horas de cirurgia, foram realizadas as dosagens dos biomarcadores: Syndecan-1, Intercellular adhesion molecule-1 (ICAM-1), e-Selectina e Neutrophil gelatinase-associated lipocalin (NGAL). O diagnÃstico de LRA grave foi definido de acordo com a classsificaÃÃo da Kidney Disease Improving Global Outcome (KDIGO) estÃgio 2 ou 3 (duplicaÃÃo dos valores de creatinina sÃrica em relaÃÃo aos valores prÃ-operatÃrios ou necessidade de diÃlise durante internamento). As anÃlises foram ajustadas de acordo um modelo clÃnico de estratificaÃÃo de risco para LRA, com inclusÃo das seguintes variÃveis: idade, sexo, pressÃo arterial sistÃlica na admissÃo na unidade de terapia intensiva (UTI), taxa de filtraÃÃo glomerular prÃ-operatÃria, tipo de cirurgia, uso e tempo de circulaÃÃo extracorpÃrea maior que 120 minutos e componentes do Ãndice de Angina Renal (diminuiÃÃo precoce do clearance de creatinina estimado em relaÃÃo à linha de base e aumento, em porcentagem, do acÃmulo de lÃquido no primeiro dia de pÃs-operatÃrio - PO). Resultados: Syndecan-1 plasmÃtico dosado nas primeiras 2 horas de PO foi independentemente associado com LRA grave. A acurÃcia do Syndecan-1 PO para diagnÃstico de LRA grave foi moderada (Ãrea sob curva ROC de 0,77, IC 95% 0,68 â 0,85). A adiÃÃo do Syndecan-1 melhorou a capacidade discriminatÃria do modelo clÃnico de 0,80 para 0,86 (p=0,004) e tambÃm aumentou a prediÃÃo de risco para LRA, utilizando o Net reclassification improvement (NRI) e o Integrated discrimination improvement (NDI). O Syndecan-1 PO apresentou associaÃÃo direta com os tempos de permanÃncia em unidade de terapia intensiva (UTI) e hospitalar. Os outros marcadores de ativaÃÃo endotelial e o NGAL nÃo apresentam associaÃÃo LRA e nem com outros desfechos clÃnicos. ConclusÃo: Syndecan-1 plasmÃtico està associado com LRA grave subseqÃente e piores desfechos clÃnicos em crianÃas submetidas a cirurgias cÃrdicas. Pode ser um biomarcador precoce Ãtil para identificaÃÃo de pacientes com risco elevado de LRA apÃs cirurgias cardÃacas.
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Neuropatia autonÃmica cardiovascular precoce em pacientes com lipodistrofia generalizada congÃnitaClarisse MourÃo Melo Pontes 30 September 2016 (has links)
As anormalidades metabÃlicas da lipodistrofia generalizada congÃnita (LGC) podem cursar com dislipidemia grave, diabetes mellitus (DM) de difÃcil controle e complicaÃÃes microvasculares, dentre as quais a neuropatia diabÃtica. Apesar disso, a avaliaÃÃo das diferentes formas de neuropatia, incluindo o estudo da modulaÃÃo autonÃmica cardiovascular, nesses doentes, à escassa. Acredita-se que a hiperglicemia isoladamente nÃo explique toda a fisiopatologia da lesÃo neural e, dentre os fatores potencialmente envolvidos ao seu desenvolvimento destacam-se a resistÃncia à insulina (RI) e o metabolismo anormal dos lipÃdios. Observa-se ainda associaÃÃo entre neuropatia autonÃmica cardiovascular (NAC), inflamaÃÃo, nefropatia e hipertrofia ventricular esquerda (HVE). Essas observaÃÃes fazem da LGC um interessante modelo biolÃgico para o estudo dos mecanismos provavelmente associados a essas complicaÃÃes. Os objetivos desse estudo foram determinar a prevalÃncia de NAC atravÃs dos testes de avaliaÃÃo da variabilidade da frequÃncia cardÃaca (VFC) e analisar a associaÃÃo entre os marcadores clÃnicos e metabÃlicos, os testes autonÃmicos e os parÃmetros cardiovasculares nos pacientes com LGC. Tratou-se de estudo transversal realizado no AmbulatÃrio de Endocrinologia PediÃtrica do Hospital UniversitÃrio Walter CantÃdio, no perÃodo de outubro de 2013 a dezembro de 2015. Foram incluÃdos 10 pacientes com LGC, 20 indivÃduos com de DM1 e 20 participantes saudÃveis que foram submetidos à avaliaÃÃo clÃnica, coleta de exames laboratoriais e de imagem, estudo molecular, mensuraÃÃo do Ãndice de massa de VE (IMVE), do intervalo QTc e da espessura mÃdia intimal carotÃdea (cEMI). Para diagnÃstico da NAC foram realizados os testes reflexos autonÃmicos cardiovasculares â coeficientes de valsalva (VAL), respiratÃrio (E/I), ortostÃtico (30/15) e teste da hipotensÃo postural (THP) â e a anÃlise espectral da VFC â componentes de frequÃncia muito baixa (FMB), baixa (FB) e alta (FA). O diagnÃstico de NAC clÃnica foi definido pela presenÃa de pelo menos dois testes reflexos alterados. Os resultados foram expressos em mediana (mÃn; mÃx) e em frequÃncia absoluta e percentual. Foram utilizados o teste exato de Fisher, Mann-Whitney, correlaÃÃo de Spearman e a tÃcnica de reamostragem Bootstrap, Programa: stata 13. Significante p<0,05. No grupo LGC, seis (60%) eram do sexo feminino, a idade foi 12 anos (7; 30), sendo 1 (10%) prÃ-pÃbere, 7 (70%) pÃberes e dois 2 adultos. NÃo se observou diferenÃa de idade, sexo, estadiamento puberal e IMC entre os grupos. Todos os pacientes com LGC tinham dislipidemia, 70% DM, 60% nefropatia e 30% neuropatia sensitivomotora. Observou-se maior prevalÃncia de NAC clÃnica entre os pacientes com LGC (40%) em comparaÃÃo aos grupos DM1 (5%) e saudÃveis (0%); p<0,05. Observou-se reduÃÃo significativa do coeficiente E/I e dos componentes de FMB, FB e FA no grupo LGC vs DM1 e saudÃveis e menores valores dos coeficientes 30/15 e VAL no grupo LGC vs saudÃveis (p<0,05). Os pacientes com LGC apresentaram elevada prevalÃncia de HVE (40% vs 0%; p=0,008). Nos pacientes com LGC, os testes autonÃmicos cardiovasculares se associaram com HbA1c, HOMA-IR, triglicerÃdeos, PCRus, albuminÃria, IMVE e espessura do septo interventricular (p<0,05). Ao se avaliar os grupos LGC e saudÃveis, os nÃveis de leptina de associaram com o coeficiente 30/15 mesmo apÃs ajuste para triglicerÃdeos e resistÃncia à insulina (r=0,396; p=0,036). Em conclusÃo, demonstrou-se uma elevada prevalÃncia de NAC em pacientes jovens com LGC, mesmo em comparaÃÃo a um grupo de DM1. Esses achados sugerem que a RI e a hipertrigliceridemia podem estar envolvidas no desenvolvimento precoce da NAC. Observou-se ainda associaÃÃo entre a leptinemia e a modulaÃÃo autonÃmica cardiovascular; ressalta-se, no entanto, que estudos adicionais sÃo necessÃrios para se avaliar o papel da hipoleptinemia nesse contexto. A associaÃÃo entre HVE e os parÃmetros de avaliaÃÃo da modulaÃÃo autonÃmica cardÃaca permite especular que a NAC pode estar envolvida na fisiopatogÃnese dessa complicaÃÃo nesses pacientes.
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ComparaÃÃo da barreira antirrefluxo em repouso e durante as manobras inspiratÃrias padronizadas entre pacientes asmÃticos / Anti reflux barrier compared at rest and during standardized inspiratory maneuvers among asthmaticsJeany Borges e Silva Ribeiro 20 October 2015 (has links)
nÃo hà / Context: hyperinflation associated with bronchoconstriction in asthma patients can influence the crural diaphragm functioning by changing the physiological geometric position of the antireflux barrier components. Objective: to investigate the antireflux barrier in asthma patients with GERD through high-resolution manometry and standardized inspiratory maneuvers. Methods: Eight control (mean age of 31.05 years, all female) and 30 asthma patients with GERD, comprising 14 volunteers with controlled asthma (mean age of 46 years, all female) and 16 volunteers with uncontrolled asthma (mean age of 46.31 years, two male). A highresolution manometry/impedance system assessed the pressure of the gastroesophageal junction (GEJ) during 06 swallowing and two respiratory maneuvers: sinus arrhythmia maneuver (SAM), in which six average GEJ pressure peaks took place during 5-second deep breaths, and Threshold maneuver (TH), which achieved GEJ pressure peaks during forced inspirations under 12, 24 and 48 cm H2O. Results: patients with controlled asthma (ACQ-7 ≤0.75) showed lower esophageal sphincter pressure lower than control and uncontrolled asthma patients during normal breathing (15.72Â4.68mmHg x 32.47Â10.20mmHg x 29.96Â11,32mmHg, p=0.029, respectively). Pressure during sinus arrhythmia maneuver did not present differences among controlled asthma (ACQ-7 <1.5), control, and uncontrolled asthma patients (145.80Â70.57mmHg x 143.22Â44.6mmHg x 158.23Â76.5mmHg, p=0.836). Furthermore, there was no statistically significant difference in the GEJ pressure peaks among controlled asthma, control, and uncontrolled asthma patients during the inspiratory maneuvers with Threshold resistive loads comparing controlled asthma, control, and uncontrolled asthma patients in the 2nd second of the maneuver (TH 24 cm H2O: 144.90Â57,53mmHg x 152.33Â35.09mmHg x 185.61Â65.77mmHg, p=0.059). Conclusion: controlled asthma patients have a hypotonic lower esophageal sphincter, without statistically significant differences between GEJ inspiratory pressures. / ContextualizaÃÃo: a hiperinsuflaÃÃo associada à bronconstriÃÃo em pacientes asmÃticos pode influenciar a funÃÃo do diafragma crural, por alterar geometricamente a posiÃÃo fisiolÃgica dos componentes da barreira antirrefluxo. Objetivo: investigar a barreira antirrefluxo em pacientes asmÃticos com DRGE, utilizando de manometriaalta resoluÃÃo e manobras inspiratÃrias padronizados. MÃtodos:oito controles (idade mÃdia, 31,05 anos; todos do sexo feminino) e 30 asmÃticos com DRGE, sendo 14 voluntÃrios com asma controlada (idade mÃdia, 46 anos, todos do sexo feminino) e 16 voluntÃrios com asma nÃo controlada (idade mÃdia de 46,31 anos, sendo dois do sexo masculino). Um sistema de alta resoluÃÃo manometria/impedÃncia avaliou a pressÃo da junÃÃo esofagogÃstrica (JEG) durante seis deglutiÃÃes e duas manobras respiratÃrias: manobra de arritmia sinusal (ASR), em que se realizou a mÃdia de seis picos de pressÃo da JEG durante 5s de inspiraÃÃes profundas e a manobra Threshold (TH), alcanÃando pressÃes de pico da JEG durante inspiraÃÃes forÃadas sob carga de 12, 24 e 48 cmH2O. Resultados: pacientes com asma controlada (ACQ7≤0,75) tinham menor pressÃo do esfÃncter esofagiano inferior do que os controles e asmÃticos nÃo controlados durante a respiraÃÃo normal (15,72 Â4,68 MmHg x 32,47 mmHg  10,20 mmHg x 29,96Â11,32mmHg, p = 0,029, respectivamente). A pressÃo durante a manobra de arritmia sinusal nÃo foi diferente entre os asmÃticos controlados (ACQ7 < 1,5), controles e asmÃticos nÃo controlados (145,80  70,57 mmHg x 143,22  44,6 mmHg x 158,23Â76,5 mmHg, p = 0,836). TambÃm nÃo houve diferenÃa estatisticamente significante entre os picos de pressÃes da JEG entre asmÃticos controlados, controles e asmÃticos nÃo controlados durante as manobras inspiratÃrias com carga resistida de Threshold, comparando-se asmÃticos controlados, controles e nÃo controlados, no segundo da manobra (TH 24 cmH2O: 144,90Â57,53mmHg x 152,33  35,09mmHg x 185,61Â65,77 p = 0,059). ConclusÃo: pacientes asmÃticos controlados tem hipotonia do esfÃncter esofagiano inferior, sem diferenÃas estatisticamente significativa entre as pressÃes inspiratÃrias da JEG.
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Molecular study of gene TP53 and immunohistochemical expression of p53 protein in the prognostic characteristics of patients with low-risk myelodysplastic syndrome / Estudo molecular do gene TP53 e da expressÃo da proteÃna p53 nas caracterÃsticas prognÃsticas de pacientes com sÃndrome mielodisplÃsica de baixo riscoFernando Barroso Duarte 11 October 2016 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de NÃvel Superior / The Myelodysplastic Syndrome (MDS) comprises a heterogeneous group of clonal diseases with complex pathogenesis, involving several phases and factors. TP53 gene mutations have been involved in progenitor cell homeostasis alterations with an impact on relevant functions in the development of neoplasms, such as genomic integrity maintenance, cell cycle regulation, apoptosis and inflammatory response. The aim of the study was to investigate the impact of the p53 protein expression, TP53 gene mutations and the R72P polymorphism on patients with low-risk MDS, associating them with clinical markers and prognostic scores and their applicability as an additional criterion to support hematopoietic stem cell transplantation (HSCT) indication. This is an analytical and prospective study involving 73 patients, of both genders, stratified as low risk, followed at the Outpatient Clinic of Walter CantÃdio University Hospital (HUWC) from February 2012 to August 2016. The p53 protein expression was assessed by immunohistochemistry, whereas the mutations and the R72P polymorphism were analyzed by direct sequencing. The statistical analysis used the GraphPad Prism 5.0 software and the significance level was set at p <0.05. Of the 73 patients who participated in the study, 20 (27.4%) were positive for the p53 protein expression. In the group with p53 expression, there was a significant reduction in hemoglobin and hematocrit levels, with increased frequency of fibrosis, hypercellularity and CD34 positivity in megakaryocytes. Of the 73 patients, 35 were screened for mutations in the TP53 gene and R72P polymorphism. Two mutations were identified in the study population, with a frequency of 5.7%. A nonsense mutation was identified for the first time in MDS in a female patient and a missense mutation, not yet reported in the literature, in a male patient. As for the R72P polymorphism, there was a predominance of the G allele and the GG genotype. All patients with "heterozygous" (CG) genotype were males. There was no association between mutations, polymorphism genotypes and clinical and prognostic parameters. During the study follow-up, two patients had indication for hematopoietic stem cell transplantation. One of them was positive for p53 in 40% of granulocytic precursors and died six months after the diagnosis. The second, who was negative for p53 expression and TP53 mutation, was submitted to HSCT and is in a stable condition. The results showed that p53 expression can influence clinical evolution and is associated with poor prognosis even in low-risk patients, reflecting the complexity of MDS and providing subsidies for further studies aiming to clarify the impact of the TP53 gene and the protein expression on the disease origin, progression and its therapeutic management, including HSCT. / A SÃndrome MielodisplÃsica (SMD) compreende um conjunto heterogÃneo de doenÃas clonais com a patogÃnese complexa, que envolve vÃrias etapas e fatores. As mutaÃÃes no gene TP53 tÃm sido implicadas em alteraÃÃes na homeostase de cÃlulas progenitoras, com impacto em funÃÃes relevantes no desenvolvimento de neoplasias, como manutenÃÃo da integridade genÃmica, regulaÃÃo do ciclo celular, apoptose e resposta inflamatÃria. O objetivo do estudo foi investigar o impacto da expressÃo da proteÃna p53, mutaÃÃes no gene TP53 e do polimorfismo R72P em pacientes com SMD de baixo risco associando-os aos marcadores clÃnicos e com escores prognÃsticos e a sua aplicabilidade como critÃrio adicional para auxiliar a indicaÃÃo do TCTH. Trata-se de um estudo analÃtico e prospectivo envolvendo 73 pacientes, de ambos os sexos estratificados como de baixo risco, em acompanhamento no ambulatÃrio do Hospital UniversitÃrio Walter CantÃdio (HUWC), no perÃodo de fevereiro de 2012 a agosto de 2016. A expressÃo da proteÃna p53 foi avaliada por imunohistoquÃmica, as mutaÃÃes e o polimorfismo R72P foram analisados por sequenciamento direto. A anÃlise estatÃstica utilizou o programa GraphPad Prism 5.0 e considerou o nÃvel de significÃncia do p<0,05. Dos 73 pacientes que participaram do estudo, 20 (27,4%) foram positivos para a expressÃo da proteÃna p53. No grupo com expressÃo de p53 houve significativa reduÃÃo dos nÃveis de hemoglobina e hematÃcrito com aumento da frequÃncia de fibrose, hipercelularidade e positividade CD34 em megacariÃcitos. Dos 73 pacientes, 35 foram analisados quanto a pesquisa da mutaÃÃo do TP53 e do polimorfismo R72P. Foram identificadas duas mutaÃÃes na populaÃÃo em estudo, com uma frequÃncia de 5,7%. Uma mutaÃÃo nonsense foi identificada pela primeira vez na SMD, em um paciente do sexo feminino e uma mutaÃÃo missense, ainda nÃo descrita na literatura, em um paciente do sexo masculino. Quanto ao polimorfismo R72P, houve uma predominÃncia do alelo G e do genÃtipo GG. Todos os pacientes com o genÃtipo âheterozigotoâ (CG) foram do sexo masculino. NÃo houve associaÃÃo entre as mutaÃÃes, os genÃtipos do polimorfismo e as variÃveis clÃnicas e de prognÃstico. Durante o seguimento do estudo, dois pacientes apresentaram indicaÃÃo para o transplante de cÃlulas tronco hematopoiÃticas. Um deles foi positivo para p53 em 40% dos precursores granulocÃticos e foi a Ãbito seis meses apÃs o diagnÃstico. O segundo, negativo para a expressÃo de p53 e mutaÃÃo TP53, foi submetido ao TCTH, e encontra-se estÃvel. Os resultados mostraram que a expressÃo de p53 pode influenciar evoluÃÃo clÃnica e està associada a pior prognÃstico, mesmo em pacientes de baixo risco refletindo a complexidade da SMD e fornecendo subsÃdios para novos estudos, a fim de esclarecer o impacto do gene TP53 e da expressÃo da proteÃna na origem, na progressÃo da doenÃa e na conduta terapÃutica, incluindo o TCTH.
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InvestigaÃÃo de poliformismo nos genes das citocinas TNFa, INFg, TGfb, IL-6 e IL-10 em pacientes com febre hemorrÃgica da dengue / Investigation of cytokine genes polymorphism in TNF-α,IFN-γ, TGF-β,IL-6, AND IL-10 in dengue haemorrhagic fever patientFrancisco Marcio Pereira da Silva 17 August 2011 (has links)
Currently, Dengue Hemorrhagic Fever - DHF has had a continuous increase in its incidence in general across the country along with the increase of cases has been presenting an alarming fatality rate for DHF. Some conditions have different immune responses in the face of polymorphism in cytokine genes, this study aims to identify genetic factors related to worsening of the disease in patients with DHF. This investigation is the possibility of polymorphisms of cytokines genes: TNF-α -308 G → A, TGF-β codon 10 and codon 25, IL-10 -1082 G → A, -819 C → T, -592 A → C, IL-6-174G → C, and IFN-γ +874 T → A with DHF. The location of cross-sectional study of case-control takes place in Fortaleza, CearÃ, Brazil in 2009, with patients who were diagnosed as DHF, laboratory and clinical ways, according to the rules of MS being a total of 48 persons in the DHF group. People who took part in the control group were a total of 85 voluntary blood donors of Hemoce. Samples of material collected, 5mL of blood were used for DNA extraction, using kits PureLink (Invitrogen) and subsequently made the process of typing, which was used Cytgen kits (One-Lambda, Canoga Park, CA, USA ). After the procedures and laboratory tests, it was obtained results as the genotype frequencies of TNF-α, -308 G/G, with predominance in the DHF group (85.4%). In the cytokine IFN-γ +874, the most frequent genotype was T / A in the DHF group (47.9%) in the TGF-β codon 10 and codon 25 genotype was the predominant T/C G/G (41 7%) in group DHF. In IL-6 -174, the most frequent genotype was G/G in the DHF group (58.3%), we note however that despite these frequencies, the cytokines mentioned no association and genotypic nor between allelic polymorphism and worsening of dengue. When analyzing the genotype IL-10 -1082, -819 and -592, we found a predominance of genotype GCC/ACC DHF group (35.5%), and associated with a statistically significant protective factor in the genotype GCC/GCC (21,0%) frequency in the control group. This cytokine showed an association to protect the worsening of the disease. We conclude therefore that the study of polymorphisms of cytokine genes in Dengue Hemorrhagic Fever, showed allelic and genotypic differences in IL-10 as a protective factor. / Atualmente a Febre HemorrÃgica da Dengue â FHD, tem tido um contÃnuo aumento em sua incidÃncia, de forma geral em todo o paÃs, juntamente com esse aumento de casos vem se apresentando uma letalidade preocupante em relaÃÃo à FHD. Algumas doenÃas apresentam respostas imunolÃgicas diferentes diante de polimorfismo em genes de citocinas. Este estudo tem por objetivo identificar fatores genÃticos relacionados com o agravamento da doenÃa em pacientes com FHD. Tal investigaÃÃo se dà na possibilidade do polimorfismo dos genes das citocinas: TNF-α -308 G→A, TGF-β cÃdon 10 e cÃdon 25, IL-10 -1082 G→A, -819 C→T, -592 A→C, IL-6 -174G→C, e IFN-γ +874 T→A com a FHD. O local do estudo transversal de caso-controle, foi em Fortaleza, CearÃ, Brasil, em 2009, com pacientes que foram diagnosticados como FHD, clÃnica e laboratorialmente, de acordo com as normas do MS, estes perfazendo um total de 48 pessoas envolvidas no grupo FHD. As pessoas que fizeram parte do grupo controle foram num total de 85 doadores voluntÃrios de sangue do HEMOCE. As amostras do material colhido, 5mL de sangue, foram utilizadas para extraÃÃo de DNA, utilizando kits PureLink (Invitrogen), e posteriormente foi feito o processo de tipificaÃÃo, utilizado-se o kit Cytgen (One-Lambda, Canoga Park, CA, EUA). ApÃs os processos e anÃlises laboratoriais, obtivemos como resultados as freqÃÃncias dos genÃtipos do TNF-α,-308 G/G, com maior predominÃncia no grupo FHD (85,4%). Na citocina IFN-γ +874, o genÃtipo mais freqÃente foi o T/A, no grupo FHD (47,9%), no TGF-β cÃdon 10 e cÃdon 25, o genÃtipo predominante foi o T/C G/G (41,7%) no grupo FHD, na IL-6 -174, o genÃtipo mais freqÃente foi G/G no grupo FHD (58,3%), salientamos porÃm, que apesar destas freqÃÃncias, nas citocinas citadas nÃo foi encontrada associaÃÃo genotÃpica e nem alÃlica entre polimorfismo e agravamento da dengue. Ao analisarmos o genÃtipo IL-10 -1082, -819 e -592, obtivemos maior predominÃncia no genÃtipo GCC/ACC do grupo FHD (35,5%), e uma significÃncia estatÃstica associada ao fator de proteÃÃo no genÃtipo GCC/GCC (21,0%) de freqÃÃncia no grupo controle. Esta citocina apresentou associaÃÃo de proteÃÃo ao agravamento da doenÃa. ConcluÃmos, portanto, que o estudo do polimorfismo de genes das citocinas na Febre HemorrÃgica da Dengue, demonstrou diferenÃas genotÃpicas e alÃlicas na IL-10, como fator de proteÃÃo.
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Religious Coping and its influence on Medication Adherence and Quality of Life of Patients with Inflammatory Bowel Disease / InfluÃncia do coping religioso-espiritual na qualidade de vida e adesÃo terapÃutica de pacientes com doenÃa inflamatÃria intestinalThiago Holanda Freitas 16 November 2014 (has links)
Inflammatory Bowel Disease (IBD) is associated with elevated levels of anxiety and depression, and a reduction in health-related quality of life (HRQoL). Non-adherence to treatment is also frequent in IBD and compromises outcomes. Religious coping plays a role in the adaptation to several chronic diseases. However, the influence of religious coping on IBD-related psychological distress, HRQoL and treatment adherence remains unknown. The aim of this study is to assess the influence of religious coping on psychological distress, adhesion to treatment and quality of life of IBD patients. Method: This cross-sectional study recruited 147 consecutive patients with either Crohn`s Disease or Ulcerative Colitis. Sociodemographic data, disease-related variables, psychological distress (Hospital anxiety and depression scale), religious coping (Brief RCOPE Scale), HRQOL (WHOQOL-Bref) and adherence (8-item Morisky Medication Adherence Scale) were assessed. Hierarchical multiple regression models were used to evaluate the effects of religious coping on IBD-related psychological distress, treatment adherence and HRQoL. Results: Positive RCOPE was independently associated with anxiety (b=-0.256; p=0.007) as well as with overall, physical and mental health HRQOL. Religious struggle was significantly associated with depression (b=0.307; P<.001) and self-reported adherence (b=-0.258; P=0.009). Finally, anxiety symptoms fully mediated the effect of positive religious coping on overall HRQoL. Conclusion: Religious Coping is significantly associated with psychological distress, HRQOL and adherence in IBD. The assessment and management of religious coping has the potential to improve IBD-related outcomes. / Thiago Holanda Freitas. InfluÃncia do Coping Religioso-Espiritual na Qualidade de Vida e AdesÃo TerapÃutica de Pacientes com DoenÃa InflamatÃria Intestinal.
A DoenÃa InflamatÃria Intestinal (DII) està associada a elevados nÃveis de ansiedade e depressÃo, alÃm de uma reduzida Qualidade de Vida Relacionada à SaÃde (QVRS). A mà adesÃo terapÃutica tambÃm à muito frequente em pacientes com DII e leva a pior evoluÃÃo da doenÃa. O Coping Religioso-Espiritual (CRE) desempenha um papel importnte na adaptaÃÃo a diversas doenÃas crÃnicas. Entretanto a influÃncia do CRE no sofrimento psÃquico relacionado à DII, na QVRS e na adesÃo terapÃutica permanece desconhecido. O objetivo deste estudo à avaliar a influÃncia do CRE na qualidade de vida e na adesÃo terapÃutica de pacientes com DII. MÃtodo: Trata-se de um estudo transversal, com 147 pacientes consecutivos, diagnosticados com DoenÃa de Crohn (DC) ou Retocolite Ulcerativa (RCUI). Foram avaliados dados sociodemogrÃficos, variÃveis clÃnicas (ralacionadas à DII), sofrimento psÃquico (mensurado pela HADS â Escala Hospitalar de Ansiedade e DepressÃo), CRE (Brief- RCOPE), QVRS (WHOQOL-Bref) e adesÃo terapÃutica (Escala de Morisky 8 itens). Modelos de regressÃo hierÃrquica foram utilizados para avaliar os efeitos do CRE no sofrimento psÃquico relacionado à DII, QVRS e adesÃo terapÃutica. Resultados: CRE Positivo esteve independentemente associado a ansiedade (b=-0,256; p=0,007) assim como Qualidade de Vida geral, fÃsica e psicolÃgica. Conflito religioso-espiritual (religious struggle) foi associado significativamente a depressÃo (b=0,307; p< 0,001) e adesÃo terapÃutica (b=-0,258; p=0,009). AlÃm disso, sintomas ansiosos mediaram completamente o efeito do CRE positivo na qualidade de vida geral. ConclusÃo: CRE està significativamente associado com sofrimento psÃquico, QVRS e adesÃo em DII. A abordagem e manejo do CRE pode ter efeito benÃfico em desfechos relacionados à DII.
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