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Impacto da ausência do interferon gama na plasticidade sináptica após lesão do nervo isquiático / Interferon of impact gamma in the of synaptic plasticity after sciatic nerve lesionVictorio, Sheila Cristina da Silva 17 August 2018 (has links)
Orientador: Alexandre Leite Rodrigues de Oliveira / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-17T18:11:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2011 / Resumo: Na medula espinal, o estabelecimento das sinapses é, provavelmente, coordenado pelos próprios neurônios. Contudo, as células da glia circunjacentes e o microambiente formado entre neurônios/glia, desempenham papel importante na modulação da excitabilidade neural, influenciando na transmissão e plasticidade sináptica. Em situações de injúria ou inflamação, há um aumento da reatividade glial e mudança do estado funcional dos neurônios, levando a uma consequente cascata de eventos visando a homeostase do tecido. Neste sentido, o IFN? está envolvido na regulação da expressão do MHC I, o qual tem recentemente mostrado exercer um papel importante nos processos de plasticidade sináptica após axotomia. Além disso, existem evidências de que o IFN? pode interferir na diferenciação e sobrevivência das células neurais. No entanto, pouco se sabe sobre os efeitos da ausência do IFN? nos neurônios espinais após lesão. Portanto, o objetivo deste trabalho foi investigar os fenômenos de plasticidade sináptica e da reatividade glial em camundongos mutantes para IFN?, a fim de analisar a dinâmica das sinapses na medula após a lesão do nervo isquiático em animais incapazes de regular a expressão de MHC I pela produção de IFN?. Para isso, camundongos mutantes para IFN? e do tipo selvagem C57BL/6J foram submetidos à transecção ou esmagamento unilateral do nervo isquiático (5animais/grupo/experimento) e o material foi processado para imunohistoquímica, Western blotting, microscopia de luz e de transmissão (MET). Além disso, a avaliação motora dos animais também foi investigada por meio do índice funcional do nervo isquiático. Secções da medula espinal de camundongos sem lesão foram também utilizados para análise de sobrevivência neuronal e presença de apoptose por TUNEL e imunomarcação para caspase 3. Camundongos neonatos foram utilizados para os experimentos com cultura primária de astrócitos. A ausência do IFN? nos animais mutantes levou à redução da expressão de MHC I após uma semana de lesão. Os motoneurônios encontrados no corno ventral destes animais exibiram menor tamanho do soma e maior número de células degeneradas comparado aos animais selvagens. A perda neuronal não foi agravada pela axotomia do nervo isquiático nos animais mutantes. A morte por apoptose foi sugerida baseado nos resultados positivos para TUNEL e caspase 3. A análise ultraestrutural mostrou menor retração de terminais sinápticos nos animais mutantes uma semana após lesão periférica. Além disso, a ausência do IFN? não prejudicou a recuperação motora dos animais mutantes. Em cultura, os astrócitos dos animais mutantes mostraram um atraso na taxa de proliferação provavelmente em razão da ausência do IFN?. Com base nestes resultados, sugerimos que o IFN? pode exercer um papel neuroprotetor e que sua ausência resulta na morte neuronal, a qual não é agravada pela lesão periférica. / Abstract: In the spinal cord, the establishment of synapses is probably coordinated by the neurons. However, the glial cells and surrounding microenvironment formed between neurons/glia play an important role in modulating neural excitability, influencing the transmission and synaptic plasticity. In situations of injury or inflammation, there is an increase in glial reactivity and changes in functional status of neurons, with a consequent cascade of events aimed at restoration of homeostasis. In this regard, IFN? is involved in regulating the expression of MHC I, which has recently been shown to play an important role in the synaptic plasticity processes following axotomy. Also, there is evidence that IFN? absence on spinal cord neurons after injury. The aim of this study was to investigate the phenomena of synaptic plasticity and glial reactivity in mice mutant for IFN? in order to analyze the dynamics of spinal synapses after injury of the sciatic nerve in animals unable to regulate the expression of MHC I due the absence of IFN?. In this sense, mutant mice for IFN? and wild type C57BL/6J
were subjected to unilateral transection or crushing of the sciatic nerve (5animals/group/experiment), and the specimens were processed for immunohistochemistry, Western blotting, light and transmission electron microscopy (TEM). In addition, the motor evaluation of the mice was investigated by the sciatic functional index. Spinal cord sections from non-lesioned animals were also used to investigate neuronal survival and the presence of apoptosis with TUNEL and caspase 3 immunostaining. Astrocytes from mutant and wild type newborn mice were also investigated in primary cell culture. The absence of IFN? in the mutant animals produced reduced expression of MHC I after one week from injury. Motoneurons in the lower lumbar ventral horn exhibited a smaller soma size and increased number of degenerated cells?when compared to wild type mice. Sciatic nerve axotomy did not further aggravate the neuronal loss in the mutant mice. Apoptotic death is suggested on TUNEL and caspase 3 positive immunostaining. The electron microscopy showed a smaller retraction of pre-synaptic terminals apposing to motoneurons in mutant mice one week after lesion. The absence of IFN? did not impair motor recovery of the mutant animals. In culture, astrocytes from mutant animals showed a delay in the rate of proliferation probably due to the absence of IFN?. Altogether, these results suggest that IFN? may be neuroprotective and its absence results in neuronal death, which is not further increased by peripheral axotomy. / Doutorado / Biologia Celular / Doutor em Biologia Celular e Estrutural
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Tratamento com taurina e interferon beta influencia a expressão do complexo de histocompatibilidade principal de classe I (MHC I) e a formação de sinapses em células PC12 / Interferon beta and taurine treatment induce major histocompatibility complex class I (MHC I) upregulation and synapse plasticity in PC12 cellsInacio, Rodrigo Fabrizzio, 1977- 18 August 2018 (has links)
Orientador: Alexandre Leite Rodrigues Oliveira / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-18T14:50:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2011 / Resumo: Foi demonstrado que a regulação positiva do MHC I por tratamento exógeno com interferon beta (IFN beta) influencia no processo de eliminação das sinapses. Também, o aminoácido taurina mostrou ter influencia positiva na sobrevivência e plasticidade neuronal. No entanto, o estabelecimento de um modelo in vitro para estudo do processo de formação/eliminação sináptica e sua relação com a expressão de MHC I ainda não foi proposto. Portanto, o presente estudo tem como objetivo investigar os efeitos do tratamento com IFN e taurina, sozinhos ou diluídos em meio glial (derivado do glioma NG97), na expressão de MHC classe I e na formação de sinapses em células PC12. Células PC12 foram tratadas com NGF para indução do fenótipo semelhante a neurônio e as culturas estabelecidas foram submetidas ao tratamento com IFN beta (500 e 1000 IU) e taurina (0.025 and 0.050mg/mL) por 15 dias em meio normal e por 10 dias em meio condicionado. Finalizado o período de cultivo, as células foram fixadas e processadas para imunocitoquímica com anticorpos anti-MHC I (OX18) e anti-sinaptofisina. A imunomarcação foi mensurada com o software Image J. Nesse contexto, quatro campos representativos foram usados, a partir de cada poço de cultivo. Os resultados mostraram que o IFNbeta (500UI) e a taurina (0.025 mg) modulam a expressão de MHC em células PC12, especialmente após 10 dias de tratamento. IFN e taurina apresentaram efeitos opostos, sendo que o IFN induz o aumento do MHC I, enquanto a taurina causa sua diminuição. Em ambos os casos, o aumento das doses causa degeneração da cultura. Interessantemente, a regulação diferencial do MHC I ocorreu paralelamente a um aumento ou diminuição da plasticidade sináptica, respectivamente. O uso do meio condicionado de NG97, juntamente com IFNbeta ou taurina, leva a uma diminuição da estabilidade sináptica. De uma maneira geral, os presentes dados indicam que as células PC12 podem ser usadas como modelo in vitro para estudos de modulação de MHC I e plasticidade sináptica. Também, reforçam o papel do IFNbeta na eliminação sináptica e indicam que a taurina é capaz de aumentar a formação da rede sináptica / Abstract: It has been demonstrated that MHC I up regulation by exogenous treatment with interferon beta (IFN beta) influences the glial reaction and the synaptic elimination process. Also, the amino acid taurine has been shown to positively influence neuronal survival and plasticity. Nevertheless, the establishment of an in vitro model for studying the synaptic formation/elimination process and its relationship with MHC I expression has not yet been proposed. Therefore, the present study aimed to investigate the effects of the IFN beta and taurine treatments, alone or diluted in glial medium (derived from the NG97 gliome), on the expression of MHC I and synaptic formation in PC12 cells. Established cultures were subjected to the IFN beta (500 and 1000 IU) and taurine treatments (0.025 and 0.050mg/ml) for 5 and 10 days. Finally the cells were fixed and processed for immuno-cytochemistry with antisera against MHC I (OX18) and synaptophysin. The results were compared with control cultures only treated with basal or conditioned medium. The results showed that IFNbeta (500 IU) and taurine (0.025 mg) modulated the MHC I expression in PC12 cells, especially after 10 days of treatment. IFN and taurine displayed opposite effects, such that IFN induced MHC I up regulation, while taurine induced down regulation. In both cases, the highest doses caused culture degeneration. Interestingly, the differential regulation of MHC I was paralleled by enhancement or a decrease in synaptic plasticity, respectively. The use of the NG97 conditioned medium together with IFNbeta or taurine led to a decrease in synaptic stability. Altogether, the present data indicate that PC12 cells may be used as an in vitro model for studying MHC I modulation and synaptic plasticity. It also reinforced the role of IFNbeta on synaptic elimination and indicated that taurine was able to increase the synaptic network formation / Mestrado / Anatomia / Mestre em Biologia Celular e Estrutural
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Estudo da associação entre antígenos de histocompatibilidade leucocitária (HLA) e pênfigo vulgar em pacientes brasileiros / Study of the association between HLA antigens and Pemphigus Vulgaris in brazilian patientsWeber, Raimar 09 December 2010 (has links)
INTRODUÇÃO: O Pênfigo Vulgar é uma doença bolhosa crônica que acomente pele e mucosas. A perda de adesão epitelial ocorre por agressão autoimune às desmogleínas presentes nos desmossomos, mediada por anticorpos IgG. Estudos sobre a gênese da autoimunidade no pênfigo indicam associação entre alelos do sistema HLA, especialmente dos loci DR e DQ. A população brasileira apresenta características favoráveis a estudos exploratórios em genética decorrente de sua origem mista e intensa miscigenação. PACIENTES E MÉTODO: O grupo em estudo incluiu trinta e seis pacientes não consanguíneos com diagnóstico de Pênfigo Vulgar comprovado por imunopatologia provenientes do estado de São Paulo, Brasil. Foram tipados para os loci HLA-A, HLA-B e HLA-DR utilizando-se oligonucleotídeos sequência-específica (PCR-SSO). As frequências alélicas e fenotípicas encontradas foram comparadas com as de um grupo controle composto de dados de 712 indivíduos doadores voluntários cadastrados no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (REDOME) provenientes de São Paulo e tipados pelo mesmo método. O valor de P crítico foi corrigido utilizando-se o método False Discovery Rate. RESULTADOS: Os alelos HLA-DRB1*04:02, DRB1*08:04 e DRB1*14 estiveram associados à doença com riscos relativos de 44,6, 18,6 e 4,8, respectivamente (p<0,001). Não houve diferença estatisticamente significante entre as frequências de nenhum alelo dos loci HLA-A ou HLA-B entre os grupos. DISCUSSÃO: O alelo DRB1*04:02, diretamente, e o alelo DRB1*14, indiretamente por desequilíbrio de ligação com DQB1*05:03, estão associados com Pênfigo Vulgar em diversas populações ao redor do mundo, porém nenhum estudo semelhante observou associação com o alelo DRB1*08:04 em tamanha magnitude. Acreditamos que as associações encontradas em nosso estudo não sejam decorrentes de viés de estratificação populacional. É necessária, no entanto, a tipagem de loci adjascentes ao HLA-DR dos indivíduos do grupo em estudo para diferenciar se o risco à doença é inerente a estes alelos ou a algum outro nas proximidades, com o qual estariam em desequilíbrio de ligação. CONCLUSÕES: Os alelos HLA-DRB1*04:02, DRB1*08:04 e DRB1*14 estiveram associados ao Pênfigo Vulgar em pacientes brasileiros. / BACKGROUND: Pemphigus vulgaris is a chronic blistering disease affecting skin and mucous membranes. Autoimmune aggression to desmoglein in desmosomes, mediated by IgG antibodies, leads to loss of epithelial cell adhesion. Studies indicate association between some alleles of the HLA system and pemphigus vulgaris, mainly at the DR and DQ loci. Brazilian population characteristics are conducive to genetic exploratory studies because of its various origins and intense ethnically admixture. PATIENTS AND METHODS: The study group consisted of thirty-six unrelated patients with clinical and immunopathological diagnosis of pemphigus vulgaris from a tertiary hospital in Sao Paulo - Brazil. HLA allele typing at the A, B and DR loci was performed after DNA extraction using polymerase chain reaction and sequence-specific oligonucleotide probes (PCR-SSO). Allele and phenotypic frequencies were compared to those from a control group composed by 712 individuals volunteer donors registered in a national registry of bone marrow donors (REDOME) from Sao Paulo, typed using the same method. False Discovery Rate method was used to adjust level of critical P values. RESULTS: The HLADRB1* 04:02, DRB1*08:04 and DRB1*14 were associated with pemphigus vulgaris with relative risks of 44.6, 18.6 and 4.8, respectively (p <0.001). There was no significant difference between the frequencies of any allele of loci HLAA or HLA-B among the groups. DISCUSSION: The alleles DRB1*04:02 and DRB1*14 (indirectly through linkage disequilibrium with the DQB1*05:03) are associated with pemphigus vulgaris in several populations worldwide, however, no similar study reported such magnitude of association between pemphigus vulgaris and DRB1*08:04 allele. We consider that the association is not secondary to population stratification bias. HLA typing of nearby loci is required to differentiate if the association with pemphigus vulgaris is inherent to the HLA-DRB1*08:04 allele or to another gene which is in linkage disequilibrium. CONCLUSIONS: The HLA-DRB1*04:02, DRB1*08:04 and DRB1*14 were associated with pemphigus vulgaris in Brazilian patients
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Estudo da associação entre os alelos DR e DQ de antígenos de histocompatibilidade leucocitária (HLA) e pênfigo vulgar em pacientes brasileiros / Study of the association between human leukocyte antigens (HLA) - DR and DQ - and pemphigus vulgaris in Brazilian patientsGil, Julio Miranda 18 October 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: Pênfigo Vulgar é uma doença bolhosa mucocutânea autoimune caracterizada pela formação de bolhas ou ulcerações dolorosas que afetam as superfícies cutâneas e/ou mucosas. A perda do contato célulacélula entre os queratinócitos do epitélio (acantólise) resulta na manifestação clínica do Pênfigo Vulgar. Autoanticorpos IgG se ligam às desmogleínas - anti-desmogleína 3 (Dsg3) e/ou anti-desmogleína 1 (Dsg1) -e são críticos na patogênese da doença. A predisposição genética ao PV, principalmente com alelos HLA DR e DQ, foi revelada desde a década de 80 e foi comprovada por análises genéticas e sorológicas, repetidas vezes. As características singulares da população brasileira favorecem estudos genéticos exploratórios. PACIENTES E MÉTODO: O grupo em estudo incluiu 51 pacientes com diagnóstico confirmado de Pênfigo Vulgar de um hospital terciário da cidade de São Paulo, estado de São Paulo, sudeste do Brasil. Foi realizada a extração de DNA e a tipificação de HLA A, B, C, DR e DQ por meio de kits QIagen (QIAamp DNA Mini Kit®). O grupo controle foi composto a partir de um banco de dados de 297 doadores falecidos não relacionados da cidade de São Paulo, que foram tipados pelo mesmo método. Este banco faz parte do Sistema Estadual de Transplantes da Secretaria de Saúde do Governo do Estado de São Paulo e contém a idade do paciente na coleta. O nível de significância dos testes estatísticos foi ajustado pela correção de Bonferroni, dependendo da quantidade de frequências fenotípicas avaliadas para o HLA A, HLA B, HLA C, HLA DRB1 e HLA DQB1. RESULTADOS: Os alelos HLAB* 57, HLA-C*15, HLA-DRB1*04:02, HLA-DRB1*08:04, HLA-DRB1*14:01, DQA1*03:01, DQB1*03:02 e o DQB1*05:03 estiveram associados com a susceptibilidade. Ambos os alelos HLA DRB1*04:02 e HLA-DRB1*14:01 e seus respectivos haplótipos DRB1*04-DQA1*03:01-DQB1*03:02 e DRB1*14- DQA1*01:01-DQB1*05:03 conferiram risco à doença. DISCUSSÃO: Os alelos DRB1*04:02 e DQB1*05:03 estão associados com o Pênfigo Vulgar no presente estudo, bem como a diversas populações do mundo. A associação aqui estudada com o DRB1*08:04 foi confirmada por causa deste alelo específico e não do desequilíbrio de ligação a algum gene adjacente. A associação do alelo HLA-B*57 ao pênfigo vulgar é reportada pela primeira vez pelo presente estudo. CONCLUSÕES: Os alelos HLA-B*57, HLA-C*15, HLADRB1* 04:02, HLA-DRB1*08:04, HLA-DRB1*14:01, DQA1*03:01, DQB1*03:02 e DQB1*05:03 estão associados ao Pênfigo Vulgar em pacientes brasileiros / BACKGROUND: Pemphigus vulgaris is a mucocutaneous blistering autoimune disease that manifests as painful blisters or ulcerations on the skin and/or mucosal surfaces. The loss of cell-cell adhesion among the epithelial keratinocytes (acantholisis) leads to pemphigus vulgaris clinical findings. IgG autoantibodies target desmoglein - anti-Desmoglein 3 (Dsg3) and/or 1 (Dsg1) - play a major role in the disease pathogenesis. Genetic predisposal to pemphigus vulgaris, especially the HLA DR and DQ alleles, was revealed since the 80s and has been proven through genetic and serologic analysis repeatedly. The unique constitution of the Brazilian population favours genetics exploratory studies. PATIENTS AND METHODS: The study group included fifty-one patients with confirmed diagnosis of Pemphigus Vulgaris from a tertiary hospital in Sao Paulo\'s city and state, southeast Brazil. DNA extraction and HLA A, B, C, DR and DQ typing using Qiagen kits (QIAamp DNA Mini Kit®). The control group was composed by a database of 297 unrelated deceased donors from the city of São Paulo that were typed through the same method. This database is a part of the Transplants State System of the Government\'s Health Secretary from the State of Sao Paulo. The statistical significance level was adjusted by using the Bonferroni correction depending on the phenotypic frequencies evaluated to HLA A, HLA B, HLA C, HLA DRB1 e HLA DQB1. RESULTS: The alleles HLA-B*57, HLA-C*15, HLADRB1* 04:02, HLA-DRB1*08:04, HLA-DRB1*14:01, DQA1*03:01, DQB1*03:02 and DQB1*05:03 were associated with susceptibility. Both alleles HLA DRB1*04:02 and HLA-DRB1*14:01 and their respective haplotypes DRB1*04-DQA1*03:01-DQB1*03:02 and DRB1*14-DQA1*01:01-DQB1*05:03 conferred risk to the disease. DISCUSSION: The DRB1*04:02 and DQB1*05:03 alleles are associated with Pemphigus Vulgaris in our study, as well in various populations. The association in our study with HLA-DRB1*08:04 was confirmed to be specific to this allele and not to linkage disequilibrium to any adjacent gene. The association between HLA-B*57 and pemphigus vulgaris is being reported for the first time at the present study. CONCLUSIONS: The alleles HLA-B*57, HLA-C*15, HLA-DRB1*04:02, HLADRB1* 08:04, HLA-DRB1*14:01, DQA1*03:01, DQB1*03:02 and DQB1*05:03 were associated with Pemphigus Vulgaris in Brazilian patients
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Estudo da associação entre os alelos DR e DQ de antígenos de histocompatibilidade leucocitária (HLA) e pênfigo vulgar em pacientes brasileiros / Study of the association between human leukocyte antigens (HLA) - DR and DQ - and pemphigus vulgaris in Brazilian patientsJulio Miranda Gil 18 October 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: Pênfigo Vulgar é uma doença bolhosa mucocutânea autoimune caracterizada pela formação de bolhas ou ulcerações dolorosas que afetam as superfícies cutâneas e/ou mucosas. A perda do contato célulacélula entre os queratinócitos do epitélio (acantólise) resulta na manifestação clínica do Pênfigo Vulgar. Autoanticorpos IgG se ligam às desmogleínas - anti-desmogleína 3 (Dsg3) e/ou anti-desmogleína 1 (Dsg1) -e são críticos na patogênese da doença. A predisposição genética ao PV, principalmente com alelos HLA DR e DQ, foi revelada desde a década de 80 e foi comprovada por análises genéticas e sorológicas, repetidas vezes. As características singulares da população brasileira favorecem estudos genéticos exploratórios. PACIENTES E MÉTODO: O grupo em estudo incluiu 51 pacientes com diagnóstico confirmado de Pênfigo Vulgar de um hospital terciário da cidade de São Paulo, estado de São Paulo, sudeste do Brasil. Foi realizada a extração de DNA e a tipificação de HLA A, B, C, DR e DQ por meio de kits QIagen (QIAamp DNA Mini Kit®). O grupo controle foi composto a partir de um banco de dados de 297 doadores falecidos não relacionados da cidade de São Paulo, que foram tipados pelo mesmo método. Este banco faz parte do Sistema Estadual de Transplantes da Secretaria de Saúde do Governo do Estado de São Paulo e contém a idade do paciente na coleta. O nível de significância dos testes estatísticos foi ajustado pela correção de Bonferroni, dependendo da quantidade de frequências fenotípicas avaliadas para o HLA A, HLA B, HLA C, HLA DRB1 e HLA DQB1. RESULTADOS: Os alelos HLAB* 57, HLA-C*15, HLA-DRB1*04:02, HLA-DRB1*08:04, HLA-DRB1*14:01, DQA1*03:01, DQB1*03:02 e o DQB1*05:03 estiveram associados com a susceptibilidade. Ambos os alelos HLA DRB1*04:02 e HLA-DRB1*14:01 e seus respectivos haplótipos DRB1*04-DQA1*03:01-DQB1*03:02 e DRB1*14- DQA1*01:01-DQB1*05:03 conferiram risco à doença. DISCUSSÃO: Os alelos DRB1*04:02 e DQB1*05:03 estão associados com o Pênfigo Vulgar no presente estudo, bem como a diversas populações do mundo. A associação aqui estudada com o DRB1*08:04 foi confirmada por causa deste alelo específico e não do desequilíbrio de ligação a algum gene adjacente. A associação do alelo HLA-B*57 ao pênfigo vulgar é reportada pela primeira vez pelo presente estudo. CONCLUSÕES: Os alelos HLA-B*57, HLA-C*15, HLADRB1* 04:02, HLA-DRB1*08:04, HLA-DRB1*14:01, DQA1*03:01, DQB1*03:02 e DQB1*05:03 estão associados ao Pênfigo Vulgar em pacientes brasileiros / BACKGROUND: Pemphigus vulgaris is a mucocutaneous blistering autoimune disease that manifests as painful blisters or ulcerations on the skin and/or mucosal surfaces. The loss of cell-cell adhesion among the epithelial keratinocytes (acantholisis) leads to pemphigus vulgaris clinical findings. IgG autoantibodies target desmoglein - anti-Desmoglein 3 (Dsg3) and/or 1 (Dsg1) - play a major role in the disease pathogenesis. Genetic predisposal to pemphigus vulgaris, especially the HLA DR and DQ alleles, was revealed since the 80s and has been proven through genetic and serologic analysis repeatedly. The unique constitution of the Brazilian population favours genetics exploratory studies. PATIENTS AND METHODS: The study group included fifty-one patients with confirmed diagnosis of Pemphigus Vulgaris from a tertiary hospital in Sao Paulo\'s city and state, southeast Brazil. DNA extraction and HLA A, B, C, DR and DQ typing using Qiagen kits (QIAamp DNA Mini Kit®). The control group was composed by a database of 297 unrelated deceased donors from the city of São Paulo that were typed through the same method. This database is a part of the Transplants State System of the Government\'s Health Secretary from the State of Sao Paulo. The statistical significance level was adjusted by using the Bonferroni correction depending on the phenotypic frequencies evaluated to HLA A, HLA B, HLA C, HLA DRB1 e HLA DQB1. RESULTS: The alleles HLA-B*57, HLA-C*15, HLADRB1* 04:02, HLA-DRB1*08:04, HLA-DRB1*14:01, DQA1*03:01, DQB1*03:02 and DQB1*05:03 were associated with susceptibility. Both alleles HLA DRB1*04:02 and HLA-DRB1*14:01 and their respective haplotypes DRB1*04-DQA1*03:01-DQB1*03:02 and DRB1*14-DQA1*01:01-DQB1*05:03 conferred risk to the disease. DISCUSSION: The DRB1*04:02 and DQB1*05:03 alleles are associated with Pemphigus Vulgaris in our study, as well in various populations. The association in our study with HLA-DRB1*08:04 was confirmed to be specific to this allele and not to linkage disequilibrium to any adjacent gene. The association between HLA-B*57 and pemphigus vulgaris is being reported for the first time at the present study. CONCLUSIONS: The alleles HLA-B*57, HLA-C*15, HLA-DRB1*04:02, HLADRB1* 08:04, HLA-DRB1*14:01, DQA1*03:01, DQB1*03:02 and DQB1*05:03 were associated with Pemphigus Vulgaris in Brazilian patients
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Estudo da associação entre antígenos de histocompatibilidade leucocitária (HLA) e pênfigo vulgar em pacientes brasileiros / Study of the association between HLA antigens and Pemphigus Vulgaris in brazilian patientsRaimar Weber 09 December 2010 (has links)
INTRODUÇÃO: O Pênfigo Vulgar é uma doença bolhosa crônica que acomente pele e mucosas. A perda de adesão epitelial ocorre por agressão autoimune às desmogleínas presentes nos desmossomos, mediada por anticorpos IgG. Estudos sobre a gênese da autoimunidade no pênfigo indicam associação entre alelos do sistema HLA, especialmente dos loci DR e DQ. A população brasileira apresenta características favoráveis a estudos exploratórios em genética decorrente de sua origem mista e intensa miscigenação. PACIENTES E MÉTODO: O grupo em estudo incluiu trinta e seis pacientes não consanguíneos com diagnóstico de Pênfigo Vulgar comprovado por imunopatologia provenientes do estado de São Paulo, Brasil. Foram tipados para os loci HLA-A, HLA-B e HLA-DR utilizando-se oligonucleotídeos sequência-específica (PCR-SSO). As frequências alélicas e fenotípicas encontradas foram comparadas com as de um grupo controle composto de dados de 712 indivíduos doadores voluntários cadastrados no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (REDOME) provenientes de São Paulo e tipados pelo mesmo método. O valor de P crítico foi corrigido utilizando-se o método False Discovery Rate. RESULTADOS: Os alelos HLA-DRB1*04:02, DRB1*08:04 e DRB1*14 estiveram associados à doença com riscos relativos de 44,6, 18,6 e 4,8, respectivamente (p<0,001). Não houve diferença estatisticamente significante entre as frequências de nenhum alelo dos loci HLA-A ou HLA-B entre os grupos. DISCUSSÃO: O alelo DRB1*04:02, diretamente, e o alelo DRB1*14, indiretamente por desequilíbrio de ligação com DQB1*05:03, estão associados com Pênfigo Vulgar em diversas populações ao redor do mundo, porém nenhum estudo semelhante observou associação com o alelo DRB1*08:04 em tamanha magnitude. Acreditamos que as associações encontradas em nosso estudo não sejam decorrentes de viés de estratificação populacional. É necessária, no entanto, a tipagem de loci adjascentes ao HLA-DR dos indivíduos do grupo em estudo para diferenciar se o risco à doença é inerente a estes alelos ou a algum outro nas proximidades, com o qual estariam em desequilíbrio de ligação. CONCLUSÕES: Os alelos HLA-DRB1*04:02, DRB1*08:04 e DRB1*14 estiveram associados ao Pênfigo Vulgar em pacientes brasileiros. / BACKGROUND: Pemphigus vulgaris is a chronic blistering disease affecting skin and mucous membranes. Autoimmune aggression to desmoglein in desmosomes, mediated by IgG antibodies, leads to loss of epithelial cell adhesion. Studies indicate association between some alleles of the HLA system and pemphigus vulgaris, mainly at the DR and DQ loci. Brazilian population characteristics are conducive to genetic exploratory studies because of its various origins and intense ethnically admixture. PATIENTS AND METHODS: The study group consisted of thirty-six unrelated patients with clinical and immunopathological diagnosis of pemphigus vulgaris from a tertiary hospital in Sao Paulo - Brazil. HLA allele typing at the A, B and DR loci was performed after DNA extraction using polymerase chain reaction and sequence-specific oligonucleotide probes (PCR-SSO). Allele and phenotypic frequencies were compared to those from a control group composed by 712 individuals volunteer donors registered in a national registry of bone marrow donors (REDOME) from Sao Paulo, typed using the same method. False Discovery Rate method was used to adjust level of critical P values. RESULTS: The HLADRB1* 04:02, DRB1*08:04 and DRB1*14 were associated with pemphigus vulgaris with relative risks of 44.6, 18.6 and 4.8, respectively (p <0.001). There was no significant difference between the frequencies of any allele of loci HLAA or HLA-B among the groups. DISCUSSION: The alleles DRB1*04:02 and DRB1*14 (indirectly through linkage disequilibrium with the DQB1*05:03) are associated with pemphigus vulgaris in several populations worldwide, however, no similar study reported such magnitude of association between pemphigus vulgaris and DRB1*08:04 allele. We consider that the association is not secondary to population stratification bias. HLA typing of nearby loci is required to differentiate if the association with pemphigus vulgaris is inherent to the HLA-DRB1*08:04 allele or to another gene which is in linkage disequilibrium. CONCLUSIONS: The HLA-DRB1*04:02, DRB1*08:04 and DRB1*14 were associated with pemphigus vulgaris in Brazilian patients
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