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Estudo farmacologico da bradicardia induzida pelo treinamento fisicoMartins, Adriano Silva 23 March 2001 (has links)
Orientador : Edson Antunes / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-09-11T20:57:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2001 / Resumo: É conhecido que o treinamento fisico de longa duração induz bradicardia. No entanto, os mecanismos pelos quais o exercício desencadeia esse fenômeno não está ainda completamente elucidado. Portanto, o objetivo desse trabalho foi investigar a participação dos receptores de adenosina na bradicardia induzida pelo treinamento fisico por natação durante 8 semanas em átrios direitos isolados. Além disso, avaliamos a participação do sistema SÜDpáticoe parassimpático nas respostas cronotrópicas atriais na bradicardia de repouso. Ratos Wistar machos foram treinados durante 8 semanas por natação, 5 dias por semana, com sessões de 60 minutos cada. Após o período de treinamento, os átrios direitos foram isolados e curvas concentração-efeito foram obtidas aos agonistas isoproterenol, carbacol, CPA, NECA, a. metil-ATP e ffi-MECA. A ftequência cardíaca e pressão arterial foram aV31i~das através da artéria femora!esquerdanos animais acordados.O treinamento fisico por natação durante 8 semanas provocou redução do peso corporal, lactato plasmático e da ftequência cardíaca. Tanto a potência quanto a resposta máxima aos agonistas ~ adrenérgico, isoproterenol, e de receptores de adenosina do subtipo A3, IB-MECA foram significativamente aumentadas nos animais treinados, enquanto que a resposta cronotrópica aos agonistas de receptores muscarimícos, carbacol, e receptores purinérgicos A}, A2 e P2X, CPA, NECA e a metil-ATP, respectivamente não foram aheradas pelo treinamento fisico durante 8 semanas. Assim, o aumento da resposta cronotrópica negativa ao agonista de receptores de adenosina do subtipo A3, ffi-MECA, parece participar da bradicardia de repouso após treinamento fisico / Abstract: Endogenous adenosme is produced by the beart during ischaemia and exercise as a natural cardioprotective nucleoside. Physical training can produce many adaptations on cardiovascuJar system such as bradycardia, but the underlying mechanisms by which bradycardia is establish still not understand. Therefore the aim of this work was to mvestigate the role of adenosine receptors on the bradycardia induced by swim training. A1so we evaluated the activation of sympathetic and parasympathetic activity on the rat right atria. Adult Wistar rats were dividedm two groups, control and trained animaJs.Swim training program consisted of regular physical activity for 8 weeks, five days a week, for 60 minutes each session. Afier 48 hours of swim training, the right atria were isoJated and concentration-response curves were obtamed for isoprotereno~ carbacho~ CPA, NECA, ffi-MECA, and a methyl ATP. Heart rate and blood pressure were measured by femora! artery catheter. Swim training produced a significant reduction on plasma 1actate leve~ body weight and heart rate without changes on the blood pressure. No changes were seen at the pECsovalues for a methyI-ATP, CPA, NECA, and carbachol in both groups. However, the chronotropic responses to ~adrenergic agonist, isoprotereno~ and for A3 agonist, ffi- MECA, were markedly augmented in trained animaIs as compared to controI group. Thus, bradycardia mduced by swim training program may mvolve the participation of adenosine
A3receptors in rat right atria / Mestrado / Mestre em Farmacologia
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Desenvolvimento e validação de um dispositivo de mascaramento para controle de estudos em acupuntura envolvendo o uso da variabilidade da frequência cardíacaBlasczyk, Juscelino Castro January 2008 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, 2008. / Submitted by Priscilla Brito Oliveira (priscilla.b.oliveira@gmail.com) on 2009-09-28T20:09:02Z
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2008_JuscelinoCastroBlasczyk.pdf: 6151475 bytes, checksum: df1e1b3adefcc31e02d333292c8ea7ab (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2010-06-10T15:15:11Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2008 / A acupuntura é um método de tratamento para diversas patologias.
Seus efeitos clínicos e mecanismos de ação fisiológicos vêm sendo cada vez
mais estudados nas últimas décadas. Contudo, uma das maiores dificuldades
enfrentadas por esses estudos é a falta de um método de controle adequado.
Diante disso, nosso objetivo foi desenvolver um dispositivo de mascaramento
não invasivo que possuísse uma melhor relação custo/beneficio, de fácil
confecção e que possibilitasse a realização de experimentos duplo-cegos.
Nosso dispositivo de mascaramento consistiu num sistema de apoio comum,
o qual recebeu um tubo guia diferenciado para a agulha real (ACUP) e a
mascarada (MASC), a qual possuía a ponta romba. Para validá-lo, utilizamos
um parâmetro objetivo extraído do sinal de variabilidade da freqüência
cardíaca (VFC) coletado durante todo o experimento, a relação LF/HF, e
aplicamos questionários a 5 terapeutas e à nossa amostra de 30 indivíduos
jovens hígidos, do sexo masculino, os quais foram aleatoriamente alocados
em três grupos (n=10 em cada): ACUP, MASC e controle (CTRL). Os
protocolos ACUP e MASC constituíram-se de 30 min de repouso, seguido de
30 min de teste (aplicação de acupuntura real/mascarada) e de 60 min de
repouso, sempre deitados. Já no CTRL, os voluntários, sem receber qualquer
estímulo, permaneceram em decúbito dorsal por 120 min. Nossos resultados
mostraram que a VFC, dos grupos controle e mascarado, se comportaram da
mesma maneira; que a análise dos questionários sugere que o dispositivo foi
eficaz no mascaramento tanto dos sujeitos que receberam as aplicações
quanto dos terapeutas que executaram aplicações, características essas que
lhe autorizam o emprego em estudos duplo-cego. __________________________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Acupuncture is an ancient therapy for several pathologies which clinical
and physiological effects have been more studied in the past decades.
However, it doesn't exist a consensus about the ideal sham. So, the aim of
our study was to develop a low tech non-invasive sham device with good
cost/benefit rate and that could be used in double-blind studies. Our device
consisted in a common support system, which can receive a different guide
tube to each one of two needles, real acupuncture and edgeless sham. To
validate it, we used an objective parameter (the LF/HF rate computed from
the Heart Rate Variability, HRV) and two questionnaires, one submitted to five
acupuncturists, the other to 30 healthy young male subjects which were
randomly located (n=10 per group) in three groups, Acupuncture, Sham and
Control. The Acupuncture and Sham groups experimental protocol consisted
of 30 min of rest, followed by 30 min of acupuncture or sham and another 60
min of rest, always laid down. The Control group stayed laid down for 120
min, without any stimulation. We remarked that Control and Sham groups'
HRV showed the same behavior. The questionnaire results suggest that our
sham device efficiently blinded the acupuncturists and the subjects, features
that allow it to be used in double-blind studies.
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Estudo comportamental farmacológico, bioquímico e hormonal em subgrupos de ratos selecionados pelo comportamento de empinar no teste do campo aberto / Behavioural, pharmacologic, biochemistry and hormonal study in high and low rearing subgroups of rats selected in the open field testAlves, Rosana [UNIFESP] January 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T22:54:37Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2009 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Associação Fundo de Incentivo à Psicofarmacologia (AFIP) / O empinar (rearing) tem sido considerado um comportamento exploratório gerado pela novidade de um ambiente.Dados de literatura demonstram que o hipocampo é uma das regiões cerebrais envolvidas na geração do comportamento de empinar.Em trabalhos anteriores observamos que ratos machos,adultos,da linhagem Wistar, selecionados no teste do Campo Aberto,em subgrupos de baixo empinar e alto empinar,diferem na susceptibilidade a convulsões clônicas induzidas pela DMCM,uma droga agonista inversa benzodiazepínica,e na atividade da Na+/K+-ATPase no hipocampo.Os dados,além de indicarem o envolvimento da Na+/K+-ATPase hipocampal no comportamento de empinar, indicam uma possível diferença na neurotransmissão gabaérgica hipocampal,envolvendo o sítio alostérico benzodiazepínico do receptor GABAA,já que convulsões clônicas podem ser geradas pela estimulação química ou elétrica do hipocampo.Entre outros,o objetivo deste trabalho foi verificar se os subgrupos de alto e baixo empinar,seleciondados no teste do campo aberto,diferem na excitabilidade neuronal do hipocampo medida:pela diferença da densidade da Na+/K+-ATPase hipocampal e pela neurotransmissão inibitória gabaérgica(por meio da determinação do número e afinidade do sítio benzodiazepínico no receptor GABAA e do tempo de sono com drogas que se ligam em diferentes sítios desse receptor).Foi também avaliada a possibilidade de uma diferença entre os subgrupos na neurotransmissão excitatória glutamatérgica hipocampal(pela ligação da MK801,uma droga antagonista do receptor NMDA).Além disso,os subgrupos foram observados em outros teste comportamentais,com o intuito de verificar se o comportamento de empinar se mantém inalterado nesses outros modelos e se estaria relacionado com a‘ansiedade’e‘depressão’.Ratos com diferentes idades e nascidos em diferentes meses e anos foram observados no Campo Aberto com o intuito de verificar se o empinar é influenciado pela idade e por mudanças sazonais.Também foi realizada uma análise hormonal para verificar se há diferença entre esses subgrupos quanto a ativação dos eixos hipófise-adrenal(HPA)e hipófise-gonadas(HPG),ambos envolvidos na resposta ao estresse.Os resultados comportamentais obtidos indicam que o comportamento de empinar se mantém inalterado com a idade e que o padrão comportamental é o mesmo nos diferentes testes. Além disso,foi possível verificar que esses subgrupos selecionados pelo comportamento de empinar não diferem na‘ansiedade’medida pelo Campo Aberto,Labirinto em Cruz Elevado e Labirnto em T Elevado e nem na‘depressão’verificada no teste da Natação Forçada.Quanto à excitabilidade neuronal,foi determinada uma diferença entre os subgrupos na afinidade e densidade do sítio alostérico benzodiazepínico do receptor GABAA(o subgrupo baixo empinar apresenta maior afinidade e menor densidade desse sítio quando comparado ao subgrupo alto empinar)e no tempo de sono induzido pelo diazepam(tempo de sono do subgrupo baixo empinar foi maior que do subgrupo alto empinar).A ligação da [3H]-Ouabaína determina o número de moléculas da Na+/K+-ATPase presente nas membranas.Não foi encontrada diferença na curva de saturação da[3H]-Ouabaína,mas foi encontrada diferença na concentração do ligante nM entre os subgrupos quando a concentração do ensaio da [3H]-Oubaína foi de 1200 nM .Com relaçãoao ensaio de ligação com o[3H]-MK-801(4,6 nM)não foi encontrada diferença estatisticamente significante entre os subgrupos.Os subgrupos também parecem responder de forma semelhante ao estresse,já que não apresentam diferença entre si nos testes hormonais.Os resultados obtidos mostrando diferença na afinidade e no número de receptores GABAA hipocampais indicam que os subgrupos de ratos baixo empinar e alto empinar diferem na omposição das subunidades do receptor GABAA.Os dados da ligação da[3H]-Ouabaína indicam que a diferença na atividade Na+/K+-ATPase no hipocampo parece estar relacionada a diferença de densidade e/ou afinidade das isoformas de baixa afinidade à ouabaína.. / Rearing is an exploratory behavior induced by novelty, such as exposure to an open field.
Several data in the literature point to an involvement of hippocampus in the rearing behavior.
Our previous work has shown that adult male Wistar rats, selected in the open field test
according to the number of rearings as low (LR) and high (HR) responders, can differ with
respect to clonic convulsions induced by DMCM, a benzodiazepine inverse agonist, as well as
in the activity of Na+
/K+
-ATPase in the hippocampus. These data suggest the involvement of
hippocampal Na+
/K+
-ATPase and of the GABAA/benzodiazepine alosteric site receptor in the
rearing behavior. Therefore, the aim of this study was to verify if HR and LR rearing subgroups
of rats selected in the open field test would differ in the hippocampus electrical excitability
mediated through activity of Na+
/K+
-ATPase (binding experiments with ouabain, a specific
inhibitor of the enzyme), GABAergic neurotransmission (experiments of the binding to the
GABAA/benzodiazepine alosteric site receptor in the hippocampus as well as sleeping time with
drugs acting in the GABAA receptor through of the several sites of the binding) and
glutamatergic neutransmission (binding with MK-801, a NMDA antagonist). Furthemore, we
tested whether LR and LRA differ in measures of anxiety in the elevated plus-maze and the
elevated t-maze, in measures of depression in the forced swimming test. Animals outbred in
several years and tested in different months of the year were observed in the open field test to
verify if differences between LR and HR depend on the year´s season and of the age. The
hormonal analysis was realized to verify if the subgroups differs in the HPA and HPG axis
envolved in the stress responsiveness. The data obtained in this study showed that the mean
number of rearings in the open field test in our outbred Wistar stock of adult rats is highly
reproductible . This is shown by using rats from different age and tested in different times of the
year. The difference in the mean rearings number between selected HR and LR subgroups was
also showed to be very consistent throughout the several selections carried out and several
behavioral tests. The subgroups did not differ in the anxiety, depression or levels hormonals.
The BR subgroup presented a lower sleeping time induced by diazepam compared to the HR
subgroup, and did not differ in the sleeping time induced by pentobarbital and
ethanol.Concearning the biochemical experiments, it was observed a lower affinity and higher
density of [3H]-flunitrazepam in the hippocampus in the HR subgroup, but the subgroups did not
differ in the binding of [3H]-MK 801 in the hippocampus. The higher binding in the hipocampus
of HR rats in the 1200 nM [3H]Ouabain, but absence of differences in the Bmax and Kd
determined for the saturation curve of the ouabain binding sites, suggest the involvement of the
low-affinity isoenzimes in the inter-individual differences in rearing behaviour.
To conclude, the data obtained suggest that inter-individual differences in rearing behaviour is
related to the level of brain excitability controlled by GABAergic neurotransmission and by
activity of Na+/K+-ATPase located in the hippocampus. / FAPESP: 05/60297-0 / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Modulação da via da Akt por desidroepiandrosterona (DHEA) no sistema nervoso central de ratos em diferentes modelos experimentaisJanner, Daiane da Rocha January 2008 (has links)
A desidroepiandrosterona (DHEA) é um esteróide produzido pelas suprarenais humanas. Este esteróide também está presente em altas concentrações no encéfalo de diversas espécies e é sintetizado de novo no Sistema Nervoso Central (SNC), sendo, portanto, classificado como um neuroesteróide. A DHEA está envolvida em diversas atividades funcionais no SNC, tais como o crescimento de neuritos, comportamento, neuroproteção contra danos induzidos por aminoácidos excitatórios, estresse oxidativo, isquemia-reperfusão e hiperglicemia. Por apresentar efeitos cardioprotetores, antidiabéticos e antienvelhecimento, foi sugerido que este poderia ser um hormônio “da juventude”. Tais efeitos poderiam estar relacionados com suas ações indiretas nas células neuronais e gliais pela sua conversão em esteróides androgênicos e estrogênicos. Por outro lado, sabe-se que a DHEA pode interagir com receptores de membrana, tais como GABAA, NMDA, sigma e receptores acoplados à proteína G. Todavia, seus mecanismos moleculares de ação não são completamente conhecidos. Além disso, o efeito neuroprotetor da DHEA pode ocorrer pela modulação de vias intracelulares relacionadas com a promoção do crescimento e da sobrevivência celular, como, por exemplo, a via da proteína cinase B (Akt). Dessa forma, o objetivo deste estudo foi investigar o efeito da administração de DHEA sobre a modulação da proteína Akt no hipotálamo e no hipocampo de ratos em diferentes modelos experimentais, os quais envolvem maior ou menor dano ao SNC. Para isso, foram utilizados ratos Wistar machos com 3, 13, 18 e 21 meses de idade (n=3-5/grupo). O tratamento agudo foi realizado em ratos com 3 meses de idade, com uma injeção intraperitoneal de DHEA nas doses 1, 5, 10 ou 50mg/kg e os ratos foram decapitados 6 ou 24 horas após o tratamento. Para investigar o efeito do tratamento crônico com DHEA, ratos com diferentes idades (3, 13, 18 e 21 meses) e diabéticos (3 meses) receberam uma injeção subcutânea de DHEA (10mg/kg) por semana durante 5 semanas. A diabete foi induzida por estreptozotocina (70 mg/kg). Após o término de cada experimento, os ratos foram decapitados, os encéfalos foram removidos e o hipocampo e o hipotálamo foram dissecados. Após homogeneização, centrifugação e quantificação de proteínas, as amostras foram preparadas para a técnica de Western blot para análise da expressão da proteína Akt total e fosforilada. A imunorreatividade foi revelada por quimiluminescência (ECL) e a quantificação realizada em analisador de imagem (Image Master VDS). Realizando-se uma curva de dose (tratamento agudo), a DHEA aumentou a fosforilação da Akt tanto no hipocampo como no hipotálamo. No hipocampo, o tratamento com DHEA na maior dose testada (50mg/kg) aumentou a fosforilação da Akt após 6 horas, mantendo-se após 24 horas. Além disso, a Akt total também aumentou após 24 horas na mesma dose. No hipotálamo, houve um aumento da fosforilação da Akt apenas após 24 horas de tratamento e também na dose de 50mg/kg. O tratamento crônico com DHEA em animais adultos (3 meses) não modificou a relação Akt fosforilada/Akt total, bem como a expressão da Akt total e da sua fosforilação em ambas as estruturas analisadas. Com relação ao efeito do envelhecimento sobre a via da Akt, os resultados foram distintos entre as idades, assim como entre as estruturas. No hipocampo de animais com 13,18 e 21 meses, houve uma redução da fosforilação da Akt comparando-se com seus respectivos grupos controle (3 meses). Porém, a Akt total aumentou apenas aos 13 meses e diminuiu aos 21 meses em relação aos seus grupos controle. No hipotálamo, embora não tenha sido encontrada diferença significativa na Akt total e na sua fosforilação, houve uma redução na relação Akt fosforilada/Akt total comparando-se o grupo 13 meses e 21 meses com seus grupos controle. Tanto no hipotálamo, como no hipocampo, o tratamento com DHEA em animais com 13 meses de idade reduziu a fosforilação da Akt assim como a sua relação com Akt total, em comparação com o grupo da mesma idade não tratado. Apenas no hipocampo, o tratamento com DHEA aumentou a Akt total aos 13, 18 e 21 meses. Em animais diabéticos, houve uma redução da relação Akt fosforilada/Akt total, assim como da fosforilação da Akt comparando-se com animais não-diabéticos em ambas as estruturas analisadas. Porém, o tratamento com DHEA reverteu estas reduções apenas no hipotálamo. Os resultados deste estudo contribuem para o esclarecimento das vias intracelulares reguladas pela DHEA, sugerindo que a DHEA realmente modula a via da Akt em diferentes protocolos de tratamento. O conhecimento sobre estes mecanismos podem acrescentar dados importantes para sua utilização terapêutica e para o desenvolvimento de protocolos adequados de tratamento com DHEA no envelhecimento e na diabete, nos quais os processos de neurodegeneração estão presentes em diferentes graus.
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Efeitos centrais da cumarina (1,2-Benzopirona) : estudo comportamental e neuroquímico em córtex pré-frontal e hipocampo de camundongos / Central effects of Coumarin (1,2-benzopyrone): behavioral and neurochemical study in mice prefrontal cortex and hippocampusLucetti, Elaine Cristina Pereira January 2010 (has links)
LUCETTI, Elaine Cristina Pereira. Efeitos centrais da cumarina (1,2-Benzopirona) : estudo comportamental e neuroquímico em córtex pré-frontal e hipocampo de camundongos. 2010. 89 f. Dissertação (Mestrado em Farmacologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2010. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-03-22T13:24:12Z
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Previous issue date: 2010 / Coumarin (1,2-benzopyrone) is an aromatic compound found in many plant species. This study proposed to evaluate the coumarin actions in behavioral models of anxiety, depression and sedation activity, such as the open field, rota rod, elevated plus maze (EPM), hole board and tail suspension, still looking to clarify mechanisms by which this compound acts, through amino acids determination studies in mice prefrontal cortex and hippocampus by HPLC (High Performance Liquid Chomatography). The coumarin (CUM) was administered acutely in all tests, at doses of 5, 20 or 40 mg/kg, by intraperitoneal route. The results show that CUM, in all used doses, decreased the locomotor activity, the number of rearing and grooming in open field test, suggesting a possible sedative action. In the rota rod the coumarin did not alter the motor coordination or caused muscular deficit in animals. This suggests that the depressant effect of coumarin should not be exercised by peripheral neuromuscular blockade, but possibly the effects must involve neurons that control the central depressive activity. In the EPM and hole board test, coumarin proved its anxiogenic effect, as it reduced all examined parameters in the EPM, as NEOA, PEOA, TPOA and PTOA, as well as the number of head dips in the hole board. This opposite effect to diazepam was not reversed by flumazenil (benzodiazepine antagonist). This suggests that coumarin does not act in a similar manner to benzodiazepines. Still aiming to clarify the changes in animals locomotor activity, it was administered levodope + carbidope (L-DOPA), which led to a small increase in the locomotor activity, compared to CUM group. When associated to haloperidol (HALO) - dopaminergic antagonist, L-DOPA had its effects reversed. HALO + CUM caused greater interference in locomotion, as a synergic effect. The coumarin did not show antidepressant effect in the tail suspension test, because it increased the immobility time of animals. Imipramine (antidepressant) decreased this parameter. In the determination of amino acids neurotransmitters it was observed an increase in the GABA levels in the prefrontal cortex, similar to diazepam, which may partly explain the decrease in locomotor activity. The levels of glutamate, glycine and taurine also increased in the group treated with coumarin 20 mg/kg. In the hippocampus, significant changes occurred in levels of glutamate, which were reduced. It follows, therefore, that the CUM has sedative, anxiogenic and depressant activities. These actions can be linked to an increase or decrease of excitatory and inhibitory amino acids levels and dopaminergic involvement. The anxiogenic effect of coumarin seems to involve the dopamine participation on striatum. Increased levels of taurine leads to a balance in the glutamate levels, which may explain the anxiogenic effect and possible neuroprotective of coumarin. The coumarin demonstrate sedative and anxiogenic action in CNS probably caused by dopaminergic antagonism modulated by gabaergic system, mainly glutamatergic in the prefrontal cortex. / A cumarina (1,2-benzopirona) é um composto aromático encontrado em várias espécies vegetais. Este trabalho objetivou avaliar as ações da cumarina em modelos comportamentais de ansiedade, depressão e sedação, tais como, campo aberto, rota rod, labirinto em cruz elevado (LCE), placa perfurada e suspensão da cauda, procurando esclarecer os mecanismos através de doseamento de aminoácidos em córtex pré-frontal e hipocampo de camundongos através de HPLC (High Perfomance Liquid Chomatography). Foram utilizados camundongos albinos, variedade Swiss Webster, adultos, machos, pesando entre 25-30 g, provenientes do Biotério do Departamento de Fisiologia e Farmacologia da UFC. A cumarina (CUM) foi administrada de forma aguda por via intraperitoneal nas doses de 5, 20 ou 40 mg/kg. Os resultados mostram que a CUM, em todas as doses utilizadas, diminuiu a atividade locomotora, o número de rearing e grooming no teste do campo aberto, sugerindo uma possível ação sedativa. No rota rod não alterou a coordenação motora ou causou déficit muscular nos animais, sugerindo que seus efeitos não se devem ao bloqueio neuromuscular periférico. No LCE e no teste da placa perfurada, a cumarina mostrou seu efeito ansiogênico, pois reduziu todos os parâmetros analisados no LCE, como o número de entradas nos braços abertos (NEBA), percentagem de entrada nos braços abertos (PEBA), Tempo de permanência nos braços abertos (TPBA) e percentagem do tempo de permanência nos braços abertos (PTBA), assim como o número de head dips na placa perfurada. Ainda com o intuito de esclarecer as alterações ocorridas na atividade locomotora dos animais, foi administrada a levodopa + carbidopa (L-DOPA), que levou a um pequeno aumento na atividade locomotora, em relação ao grupo da CUM. Quando associada ao haloperidol (HALO) - antagonista dopaminérgico, o efeito da L-DOPA foi revertido. HALO + CUM causou uma maior interferência na locomoção, como um efeito sinérgico. A cumarina não apresentou efeito antidepressivo no teste da suspensão da cauda, pois aumentou o tempo de imobilidade dos animais. A imipramina (antidepressivo) diminuiu este parâmetro. No doseamento de aminoácidos neurotransmissores houve aumento nos níveis de GABA no córtex pré-frontal, de maneira semelhante ao diazepam, podendo explicar em parte a diminuição da atividade locomotora. Também aumentaram glutamato, glicina e taurina no grupo tratado com 20 mg/kg de cumarina. No hipocampo os níveis de glutamato foram significativamente reduzidos. Estas ações podem estar ligadas ao aumento ou diminuição nos níveis de aminoácidos excitatórios e inibitórios e envolvimento dopaminérgico. O efeito ansiogênico da cumarina parece envolver a participação da dopamina sobre o estriado. O aumento dos níveis de taurina leva a um balanço nos níveis de glutamato, o que pode explicar o efeito ansiogênico e possivelmente neuroprotetor da cumarina. A cumarina demonstrou ação sedativa e ansiogênica sobre o SNC provavelmente devido atuação como antagonista dopaminérgico. Esse mecanismo pode ter sido modulado pelos sistemas gabaérgico e, principalmente, glutamatérgico no córtex pré-frontal.
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Participação do sistema nervoso autônomo na ativação da lipólise induzida pela injeção intraventricular de carbacol em pombosMello, Denise Maria Sousa de 05 December 2013 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 1996. / Made available in DSpace on 2013-12-05T20:29:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Papel da neopterina sobre a ativação do complexo inflamassoma no sistema nervosoMartins, Roberta de Paula January 2016 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-graduação em Bioquímica, Florianópolis, 2016. / Made available in DSpace on 2016-09-20T04:51:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2016 / A inflamação é um processo essencial à proteção do organismo,entretanto, pode tornar-se prejudicial quando persistente. Neste contexto, vários estudos têm sugerido a ativação do inflamassoma,complexo que processa as citocinas pró-inflamatórias pró-IL-1ß e pró-IL-18 em suas formas maduras, como um evento determinante na patogênese de condições inflamatórias. Evidências têm demonstrado quea produção de espécies reativas de oxigênio (ERO) deve induzir a ativação do inflamassoma NLRP3. A neopterina, uma pteridinaendógena, é considerada um biomarcador precoce e sensível de ativação do sistema imune. Concentrações elevadas de neopterina podem ser encontradas nos fluidos biológicos de pacientes com doenças neurológicas/neurodegenerativas. Entretanto, as concentrações da neopterina no líquido cefalorraquidiano parecem não corresponder diretamente com as concentrações observadas no plasma, sugerindo que a pteridina tenha uma produção no sistema nervoso central (SNC) de maneira independente da periferia. Apesar de elevadas concentrações de neopterina terem sido associadas a estresse oxidativo e inflamação durante décadas, seu papel nestas condições ainda não está elucidado.Assim, investigou-se a produção de neopterina no SNC e seus efeitossobre a ativação do inflamassoma em condições inflamatórias.Inicialmente, investigou-se se os astrócitos contribuem para a síntese de neopterina e qual o efeito da neopterina exógena em condições de mitotoxicidade induzida por azida sódica. Observou-se que astrócitoscorticais produzem e secretam neopterina para o meio extracelular em condições de mitotoxicidade. Além disso, neopterina (50 nM) inibiu a produção de ERO e aumentou o conteúdo de heme-oxigenase-1 induzido pela mitotoxina. A fim de avaliar a produção central de neopterina, induziu-se a inflamação aguda através da administração intraperitoneal de lipopolissacarídeo bacteriano (LPS; 0,33 mg/kg) emcamundongos suíços adultos. Foi observado que o LPS aumentou rapidamente a produção de neopterina no hipocampo e a secreção damesma no soro, fenômenos que aconteceram em paralelo à ativação do inflamassoma. Com o objetivo de melhor compreender as consequências da produção de neopterina no SNC, avaliou-se também o papel do précondicionamento com neopterina na ativação do inflamassoma induzida por LPS em cultura primária de células nervosas humanas. Observou-seque o pré-condicionamento com neopterina reduziu a ativação do inflamassoma em astrócitos humanos, além de inibir a expressão gênica de pró-caspase-1 em neurônios. Ainda, a neopterina aumentou as ecreção astrocitária das citocinas anti-inflamatórias IL-10 e IL-1Ra. Considerando que além de biomarcador da ativação do sistema imune, a neopterina deve exercer funções neuro protetoras em condições inflamatórias no SNC, analisou-se a secreção de neopterina e mediadores inflamatórios no soro de pacientes diagnosticados com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Observou-se concentrações elevadas de neopterina e das citocinas anti-inflamatórias IL-10 e IL-1Ra em pacientes diagnosticados com TEA, porém as citocinas próinflamatórias IL-1ß, TNF-a e IL-6 não aumentaram significativamente.Em conclusão, a produção de neopterina anterior ou em paralelo à estímulos inflamatórios no SNC pode exercer funções neuroprotetoras, favorecendo a resistência ao estresse oxidativo e inibindo a ativação do inflamassoma, provavelmente devido a ativação da via Nrf2/OH-1.<br> / Abstract: Inflammation is an essential process for host defense; however, it canbecome harmful when sustained. Several studies have suggested that inflammasome activation, a protein complex responsible for thematuration of pro-inflammatory cytokines, pro-IL-1ß and pro-IL-18, is akey event in the pathogenesis of inflammatory diseases. It has been demonstrated that reactive oxygen species (ROS) production maytrigger NLRP3 inflammasome activation. Neopterin, an endogenouspteridin, is considered an early and sensitive biomarker of immunesystem activation. Elevated neopterin levels can be found in thebiological fluids of patients affected by neurological/neuro degenerative diseases. The origin of the metabolite in the brain is still not completed defined, but there is some evidence suggesting that neopterin synthesisin the central nervous system (CNS) is independently of the periphery. Although elevated neopterin levels have been associated with oxidativestress and inflammation for decades, the role of the pteridine in these conditions remains also unclear. Initially, it was investigated whetherastrocytes could contribute to neopterin synthesis and the effects ofexogenous neopterin on azide-induced mitotoxicity. It was observed that rat cortical astrocytes produced and released neopterin under mitochondrial stress. In addition, extracellular neopterin (50 nM)inhibited ROS production and increased heme-oxygenase-1 (HO-1)content. Thus, we investigated neopterin production in the CNS under lipopolysaccharide (LPS)-induced inflammatory conditions. A singleLPS (0.33 mg/kg; intraperitoneal) injection in adult Swiss mice elicitedan early hippocampal and serum increase of neopterin levels, phenomenon that occurred in parallel with inflammasome activation. Aiming to better understand the role of neopterin under inflammatoryconditions in the CNS, we evaluated the effect of pre-conditioninghuman primary nerve cells on LPS-induced inflammasome activation.Neopterin pre-conditioning inhibited the inflammasome activation inastrocytes and neurons. Moreover, neopterin conditioning increased theastrocytic release of anti-inflammatory cytokines IL-10 and IL-1Ra.Finally, considering that neopterin showed the above mentionedcytoprotective effects and that it is a clinical biomarker for inflammation, we then analyzed the levels of neopterin and cytokines inthe serum of patients affected by Autism Spectrum Disorders (ASD),which physiopathology is still virtually known. Higher neopterin andanti-inflammatory IL-10 and IL-1Ra levels were observed in ASDpatients, while IL-1ß, TNF-a and IL-6 did not change. In conclusion,neopterin may exert neuroprotective functions when produced before orin parallel with the inflammatory stimulus in the CNS by favoring oxidative stress resistance and inhibiting inflammasome activation,probably by activating the Nrf2/HO-1 cytoprotective pathway.
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Modulação da via da Akt por desidroepiandrosterona (DHEA) no sistema nervoso central de ratos em diferentes modelos experimentaisJanner, Daiane da Rocha January 2008 (has links)
A desidroepiandrosterona (DHEA) é um esteróide produzido pelas suprarenais humanas. Este esteróide também está presente em altas concentrações no encéfalo de diversas espécies e é sintetizado de novo no Sistema Nervoso Central (SNC), sendo, portanto, classificado como um neuroesteróide. A DHEA está envolvida em diversas atividades funcionais no SNC, tais como o crescimento de neuritos, comportamento, neuroproteção contra danos induzidos por aminoácidos excitatórios, estresse oxidativo, isquemia-reperfusão e hiperglicemia. Por apresentar efeitos cardioprotetores, antidiabéticos e antienvelhecimento, foi sugerido que este poderia ser um hormônio “da juventude”. Tais efeitos poderiam estar relacionados com suas ações indiretas nas células neuronais e gliais pela sua conversão em esteróides androgênicos e estrogênicos. Por outro lado, sabe-se que a DHEA pode interagir com receptores de membrana, tais como GABAA, NMDA, sigma e receptores acoplados à proteína G. Todavia, seus mecanismos moleculares de ação não são completamente conhecidos. Além disso, o efeito neuroprotetor da DHEA pode ocorrer pela modulação de vias intracelulares relacionadas com a promoção do crescimento e da sobrevivência celular, como, por exemplo, a via da proteína cinase B (Akt). Dessa forma, o objetivo deste estudo foi investigar o efeito da administração de DHEA sobre a modulação da proteína Akt no hipotálamo e no hipocampo de ratos em diferentes modelos experimentais, os quais envolvem maior ou menor dano ao SNC. Para isso, foram utilizados ratos Wistar machos com 3, 13, 18 e 21 meses de idade (n=3-5/grupo). O tratamento agudo foi realizado em ratos com 3 meses de idade, com uma injeção intraperitoneal de DHEA nas doses 1, 5, 10 ou 50mg/kg e os ratos foram decapitados 6 ou 24 horas após o tratamento. Para investigar o efeito do tratamento crônico com DHEA, ratos com diferentes idades (3, 13, 18 e 21 meses) e diabéticos (3 meses) receberam uma injeção subcutânea de DHEA (10mg/kg) por semana durante 5 semanas. A diabete foi induzida por estreptozotocina (70 mg/kg). Após o término de cada experimento, os ratos foram decapitados, os encéfalos foram removidos e o hipocampo e o hipotálamo foram dissecados. Após homogeneização, centrifugação e quantificação de proteínas, as amostras foram preparadas para a técnica de Western blot para análise da expressão da proteína Akt total e fosforilada. A imunorreatividade foi revelada por quimiluminescência (ECL) e a quantificação realizada em analisador de imagem (Image Master VDS). Realizando-se uma curva de dose (tratamento agudo), a DHEA aumentou a fosforilação da Akt tanto no hipocampo como no hipotálamo. No hipocampo, o tratamento com DHEA na maior dose testada (50mg/kg) aumentou a fosforilação da Akt após 6 horas, mantendo-se após 24 horas. Além disso, a Akt total também aumentou após 24 horas na mesma dose. No hipotálamo, houve um aumento da fosforilação da Akt apenas após 24 horas de tratamento e também na dose de 50mg/kg. O tratamento crônico com DHEA em animais adultos (3 meses) não modificou a relação Akt fosforilada/Akt total, bem como a expressão da Akt total e da sua fosforilação em ambas as estruturas analisadas. Com relação ao efeito do envelhecimento sobre a via da Akt, os resultados foram distintos entre as idades, assim como entre as estruturas. No hipocampo de animais com 13,18 e 21 meses, houve uma redução da fosforilação da Akt comparando-se com seus respectivos grupos controle (3 meses). Porém, a Akt total aumentou apenas aos 13 meses e diminuiu aos 21 meses em relação aos seus grupos controle. No hipotálamo, embora não tenha sido encontrada diferença significativa na Akt total e na sua fosforilação, houve uma redução na relação Akt fosforilada/Akt total comparando-se o grupo 13 meses e 21 meses com seus grupos controle. Tanto no hipotálamo, como no hipocampo, o tratamento com DHEA em animais com 13 meses de idade reduziu a fosforilação da Akt assim como a sua relação com Akt total, em comparação com o grupo da mesma idade não tratado. Apenas no hipocampo, o tratamento com DHEA aumentou a Akt total aos 13, 18 e 21 meses. Em animais diabéticos, houve uma redução da relação Akt fosforilada/Akt total, assim como da fosforilação da Akt comparando-se com animais não-diabéticos em ambas as estruturas analisadas. Porém, o tratamento com DHEA reverteu estas reduções apenas no hipotálamo. Os resultados deste estudo contribuem para o esclarecimento das vias intracelulares reguladas pela DHEA, sugerindo que a DHEA realmente modula a via da Akt em diferentes protocolos de tratamento. O conhecimento sobre estes mecanismos podem acrescentar dados importantes para sua utilização terapêutica e para o desenvolvimento de protocolos adequados de tratamento com DHEA no envelhecimento e na diabete, nos quais os processos de neurodegeneração estão presentes em diferentes graus.
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Modulação da via da Akt por desidroepiandrosterona (DHEA) no sistema nervoso central de ratos em diferentes modelos experimentaisJanner, Daiane da Rocha January 2008 (has links)
A desidroepiandrosterona (DHEA) é um esteróide produzido pelas suprarenais humanas. Este esteróide também está presente em altas concentrações no encéfalo de diversas espécies e é sintetizado de novo no Sistema Nervoso Central (SNC), sendo, portanto, classificado como um neuroesteróide. A DHEA está envolvida em diversas atividades funcionais no SNC, tais como o crescimento de neuritos, comportamento, neuroproteção contra danos induzidos por aminoácidos excitatórios, estresse oxidativo, isquemia-reperfusão e hiperglicemia. Por apresentar efeitos cardioprotetores, antidiabéticos e antienvelhecimento, foi sugerido que este poderia ser um hormônio “da juventude”. Tais efeitos poderiam estar relacionados com suas ações indiretas nas células neuronais e gliais pela sua conversão em esteróides androgênicos e estrogênicos. Por outro lado, sabe-se que a DHEA pode interagir com receptores de membrana, tais como GABAA, NMDA, sigma e receptores acoplados à proteína G. Todavia, seus mecanismos moleculares de ação não são completamente conhecidos. Além disso, o efeito neuroprotetor da DHEA pode ocorrer pela modulação de vias intracelulares relacionadas com a promoção do crescimento e da sobrevivência celular, como, por exemplo, a via da proteína cinase B (Akt). Dessa forma, o objetivo deste estudo foi investigar o efeito da administração de DHEA sobre a modulação da proteína Akt no hipotálamo e no hipocampo de ratos em diferentes modelos experimentais, os quais envolvem maior ou menor dano ao SNC. Para isso, foram utilizados ratos Wistar machos com 3, 13, 18 e 21 meses de idade (n=3-5/grupo). O tratamento agudo foi realizado em ratos com 3 meses de idade, com uma injeção intraperitoneal de DHEA nas doses 1, 5, 10 ou 50mg/kg e os ratos foram decapitados 6 ou 24 horas após o tratamento. Para investigar o efeito do tratamento crônico com DHEA, ratos com diferentes idades (3, 13, 18 e 21 meses) e diabéticos (3 meses) receberam uma injeção subcutânea de DHEA (10mg/kg) por semana durante 5 semanas. A diabete foi induzida por estreptozotocina (70 mg/kg). Após o término de cada experimento, os ratos foram decapitados, os encéfalos foram removidos e o hipocampo e o hipotálamo foram dissecados. Após homogeneização, centrifugação e quantificação de proteínas, as amostras foram preparadas para a técnica de Western blot para análise da expressão da proteína Akt total e fosforilada. A imunorreatividade foi revelada por quimiluminescência (ECL) e a quantificação realizada em analisador de imagem (Image Master VDS). Realizando-se uma curva de dose (tratamento agudo), a DHEA aumentou a fosforilação da Akt tanto no hipocampo como no hipotálamo. No hipocampo, o tratamento com DHEA na maior dose testada (50mg/kg) aumentou a fosforilação da Akt após 6 horas, mantendo-se após 24 horas. Além disso, a Akt total também aumentou após 24 horas na mesma dose. No hipotálamo, houve um aumento da fosforilação da Akt apenas após 24 horas de tratamento e também na dose de 50mg/kg. O tratamento crônico com DHEA em animais adultos (3 meses) não modificou a relação Akt fosforilada/Akt total, bem como a expressão da Akt total e da sua fosforilação em ambas as estruturas analisadas. Com relação ao efeito do envelhecimento sobre a via da Akt, os resultados foram distintos entre as idades, assim como entre as estruturas. No hipocampo de animais com 13,18 e 21 meses, houve uma redução da fosforilação da Akt comparando-se com seus respectivos grupos controle (3 meses). Porém, a Akt total aumentou apenas aos 13 meses e diminuiu aos 21 meses em relação aos seus grupos controle. No hipotálamo, embora não tenha sido encontrada diferença significativa na Akt total e na sua fosforilação, houve uma redução na relação Akt fosforilada/Akt total comparando-se o grupo 13 meses e 21 meses com seus grupos controle. Tanto no hipotálamo, como no hipocampo, o tratamento com DHEA em animais com 13 meses de idade reduziu a fosforilação da Akt assim como a sua relação com Akt total, em comparação com o grupo da mesma idade não tratado. Apenas no hipocampo, o tratamento com DHEA aumentou a Akt total aos 13, 18 e 21 meses. Em animais diabéticos, houve uma redução da relação Akt fosforilada/Akt total, assim como da fosforilação da Akt comparando-se com animais não-diabéticos em ambas as estruturas analisadas. Porém, o tratamento com DHEA reverteu estas reduções apenas no hipotálamo. Os resultados deste estudo contribuem para o esclarecimento das vias intracelulares reguladas pela DHEA, sugerindo que a DHEA realmente modula a via da Akt em diferentes protocolos de tratamento. O conhecimento sobre estes mecanismos podem acrescentar dados importantes para sua utilização terapêutica e para o desenvolvimento de protocolos adequados de tratamento com DHEA no envelhecimento e na diabete, nos quais os processos de neurodegeneração estão presentes em diferentes graus.
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Estudo comparativo histologico e imunoistoquimico de tumores benignos e malignos do plexo coroide e do plexo coroide fetal normalBarreto, Ana Silvia Carvalho de Menezes 19 December 2001 (has links)
Orientadores: Jose Vassallo, Luciano de Souza Queiroz / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-01T20:24:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2001 / Resumo: INTRODUÇÃO: os tumores do plexo coróide (TPC) são raros. A literatura mostra grande variação na reatividade imunoistoquímica de diversos marcadores. Os resultados são controversos, mesmo em relação ao perfil imunoistoquímico do plexo coróide.
OBJETIVOS: estudar o padrão imunoistoquímico dos TPC para obter dados úteis no diagnóstico diferencial de tumores anaplásicos; comparar os achados com o perfil imunoistoquímico de plexos coróides fetais normais (pCFN) e avaliar se durante o processo de transformação neoplásica as células readquiram características fetais. MATERIAL E MÉTODOS: 13 TPC foram diagnosticados entre 1966 e 1999 em pacientes até 25 anos: 5 papilomas (PP), 2 carcinomas bem diferenciados (BCA), 6 carcinomas pouco diferenciados (PCA) e 5 plexos coróides fetais normais (pCFN). Estes foram submetidos a estudo imunoistoquímico em cortes parafinados, utilizando-se um painel incluindo marcadores epiteliais, neuronais e mesenquimais. RESULTADOS / CONCLUSÕES: a pancitoqueratina AE1/AE3 foi fortemente positiva em todos 13 casos, inclusive nas áreas pouco diferenciadas dos PCA, onde a reatividade foi focal em 3 e difusa em 3 casos. Em contraste com a literatura, citoqueratina de baixo peso molecular (35'beta'H11) não foi expressa em nenhum dos 8 casos de carcinoma, mas esteve presente nos 5 PP. Em 4/6 PCA houve imuno-reatividade para actina de músculo liso (1A4) em 10 a 30% das células. Isto foi verdadeiro também para um caso onde não havia células do tipo rabdóide. Em contraste com a literatura, a lamininanão foi de ajuda no diagnóstico dos PCA, pois não foi detectada nos 6 casos. Em todos os PCFN houve positividade para OFAP e negatividade para 35'beta'H11. A reação imunohistoquímica para 35'beta'H11 nos casos de PCFN assemelhou-se aos resultados dos 8 casos de carcinoma e diferiu dos 5 PP. Este fato pode indicar que durante a transformação maligna as células neoplásicas readquirem alguns marcadores imunoistoquímicos presentes nas células fetais / Abstract: Background: Choroid plexus tumors (CPT) are rare. Literature shows great variation in immunohistochemicalreactivity of several markers. Results are controversial even regarding the immunohistochemicalprofile of normal choroid plexus. Objectives: To study the immunohistochemical pattem of CPT, in order to obtain helpful data for differential diagnosis of anaplastic tumors. To compare the findings with the immunoprofileof normal fetal choroid plexus (NFCP) to evaluate whether during neoplastic transformation the cells regain fetal features. Material & Methods: 13 CPT were diagnosed in our service between 1966 and 1999 in patients up to 25 years old: 5 papillomas (PP), 2 well differentiated carcinomas (WCA), 6 poorly differentiated carcinomas (PCA) and 5 NFCP were submitted to
immunohistochemical study on paraffin sections using a panel including epithelial, neuronal and stromal markers. Results/Conclusions: Pancytokeratin AE1/AE3 was strongly positive in all 13 cases, even in the undifferentiated component of PCA, where reactivity was focal in 3 and diffuse in 3 cases. In contrast with the literature, low molecular weight cytokeratin (35'beta'H11) was not expressed in any of the 8 cases of carcinoma, but was present in all 5 PP. In 4/6 PCA there was reactivity for smooth muscle actin (1A4) in 10 to 30% of the cells.
This was true also for one case lacking rhabdoid cells. In contrast with the literature laminin was not a helpful tool in the diagnosis of PCA, as it was undetectable in all 6 cases. All 5 NFCP expressed GFAP, in contrast with previous reports. Lack of expression of 35'beta'H11among NFCP (0/5 cases) was similar to what was observed in carcinomas, and differed from expression in ali of PP. This may indicate that upon malignant transformation neoplastic cells regain some immunohistochemical features of fetal cells / Mestrado / Anatomia Patologica / Mestre em Ciências Médicas
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