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Estudo comportamental farmacológico, bioquímico e hormonal em subgrupos de ratos selecionados pelo comportamento de empinar no teste do campo aberto / Behavioural, pharmacologic, biochemistry and hormonal study in high and low rearing subgroups of rats selected in the open field test

Alves, Rosana [UNIFESP] January 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T22:54:37Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Associação Fundo de Incentivo à Psicofarmacologia (AFIP) / O empinar (rearing) tem sido considerado um comportamento exploratório gerado pela novidade de um ambiente.Dados de literatura demonstram que o hipocampo é uma das regiões cerebrais envolvidas na geração do comportamento de empinar.Em trabalhos anteriores observamos que ratos machos,adultos,da linhagem Wistar, selecionados no teste do Campo Aberto,em subgrupos de baixo empinar e alto empinar,diferem na susceptibilidade a convulsões clônicas induzidas pela DMCM,uma droga agonista inversa benzodiazepínica,e na atividade da Na+/K+-ATPase no hipocampo.Os dados,além de indicarem o envolvimento da Na+/K+-ATPase hipocampal no comportamento de empinar, indicam uma possível diferença na neurotransmissão gabaérgica hipocampal,envolvendo o sítio alostérico benzodiazepínico do receptor GABAA,já que convulsões clônicas podem ser geradas pela estimulação química ou elétrica do hipocampo.Entre outros,o objetivo deste trabalho foi verificar se os subgrupos de alto e baixo empinar,seleciondados no teste do campo aberto,diferem na excitabilidade neuronal do hipocampo medida:pela diferença da densidade da Na+/K+-ATPase hipocampal e pela neurotransmissão inibitória gabaérgica(por meio da determinação do número e afinidade do sítio benzodiazepínico no receptor GABAA e do tempo de sono com drogas que se ligam em diferentes sítios desse receptor).Foi também avaliada a possibilidade de uma diferença entre os subgrupos na neurotransmissão excitatória glutamatérgica hipocampal(pela ligação da MK801,uma droga antagonista do receptor NMDA).Além disso,os subgrupos foram observados em outros teste comportamentais,com o intuito de verificar se o comportamento de empinar se mantém inalterado nesses outros modelos e se estaria relacionado com a‘ansiedade’e‘depressão’.Ratos com diferentes idades e nascidos em diferentes meses e anos foram observados no Campo Aberto com o intuito de verificar se o empinar é influenciado pela idade e por mudanças sazonais.Também foi realizada uma análise hormonal para verificar se há diferença entre esses subgrupos quanto a ativação dos eixos hipófise-adrenal(HPA)e hipófise-gonadas(HPG),ambos envolvidos na resposta ao estresse.Os resultados comportamentais obtidos indicam que o comportamento de empinar se mantém inalterado com a idade e que o padrão comportamental é o mesmo nos diferentes testes. Além disso,foi possível verificar que esses subgrupos selecionados pelo comportamento de empinar não diferem na‘ansiedade’medida pelo Campo Aberto,Labirinto em Cruz Elevado e Labirnto em T Elevado e nem na‘depressão’verificada no teste da Natação Forçada.Quanto à excitabilidade neuronal,foi determinada uma diferença entre os subgrupos na afinidade e densidade do sítio alostérico benzodiazepínico do receptor GABAA(o subgrupo baixo empinar apresenta maior afinidade e menor densidade desse sítio quando comparado ao subgrupo alto empinar)e no tempo de sono induzido pelo diazepam(tempo de sono do subgrupo baixo empinar foi maior que do subgrupo alto empinar).A ligação da [3H]-Ouabaína determina o número de moléculas da Na+/K+-ATPase presente nas membranas.Não foi encontrada diferença na curva de saturação da[3H]-Ouabaína,mas foi encontrada diferença na concentração do ligante nM entre os subgrupos quando a concentração do ensaio da [3H]-Oubaína foi de 1200 nM .Com relaçãoao ensaio de ligação com o[3H]-MK-801(4,6 nM)não foi encontrada diferença estatisticamente significante entre os subgrupos.Os subgrupos também parecem responder de forma semelhante ao estresse,já que não apresentam diferença entre si nos testes hormonais.Os resultados obtidos mostrando diferença na afinidade e no número de receptores GABAA hipocampais indicam que os subgrupos de ratos baixo empinar e alto empinar diferem na omposição das subunidades do receptor GABAA.Os dados da ligação da[3H]-Ouabaína indicam que a diferença na atividade Na+/K+-ATPase no hipocampo parece estar relacionada a diferença de densidade e/ou afinidade das isoformas de baixa afinidade à ouabaína.. / Rearing is an exploratory behavior induced by novelty, such as exposure to an open field. Several data in the literature point to an involvement of hippocampus in the rearing behavior. Our previous work has shown that adult male Wistar rats, selected in the open field test according to the number of rearings as low (LR) and high (HR) responders, can differ with respect to clonic convulsions induced by DMCM, a benzodiazepine inverse agonist, as well as in the activity of Na+ /K+ -ATPase in the hippocampus. These data suggest the involvement of hippocampal Na+ /K+ -ATPase and of the GABAA/benzodiazepine alosteric site receptor in the rearing behavior. Therefore, the aim of this study was to verify if HR and LR rearing subgroups of rats selected in the open field test would differ in the hippocampus electrical excitability mediated through activity of Na+ /K+ -ATPase (binding experiments with ouabain, a specific inhibitor of the enzyme), GABAergic neurotransmission (experiments of the binding to the GABAA/benzodiazepine alosteric site receptor in the hippocampus as well as sleeping time with drugs acting in the GABAA receptor through of the several sites of the binding) and glutamatergic neutransmission (binding with MK-801, a NMDA antagonist). Furthemore, we tested whether LR and LRA differ in measures of anxiety in the elevated plus-maze and the elevated t-maze, in measures of depression in the forced swimming test. Animals outbred in several years and tested in different months of the year were observed in the open field test to verify if differences between LR and HR depend on the year´s season and of the age. The hormonal analysis was realized to verify if the subgroups differs in the HPA and HPG axis envolved in the stress responsiveness. The data obtained in this study showed that the mean number of rearings in the open field test in our outbred Wistar stock of adult rats is highly reproductible . This is shown by using rats from different age and tested in different times of the year. The difference in the mean rearings number between selected HR and LR subgroups was also showed to be very consistent throughout the several selections carried out and several behavioral tests. The subgroups did not differ in the anxiety, depression or levels hormonals. The BR subgroup presented a lower sleeping time induced by diazepam compared to the HR subgroup, and did not differ in the sleeping time induced by pentobarbital and ethanol.Concearning the biochemical experiments, it was observed a lower affinity and higher density of [3H]-flunitrazepam in the hippocampus in the HR subgroup, but the subgroups did not differ in the binding of [3H]-MK 801 in the hippocampus. The higher binding in the hipocampus of HR rats in the 1200 nM [3H]Ouabain, but absence of differences in the Bmax and Kd determined for the saturation curve of the ouabain binding sites, suggest the involvement of the low-affinity isoenzimes in the inter-individual differences in rearing behaviour. To conclude, the data obtained suggest that inter-individual differences in rearing behaviour is related to the level of brain excitability controlled by GABAergic neurotransmission and by activity of Na+/K+-ATPase located in the hippocampus. / FAPESP: 05/60297-0 / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Modulação da via da Akt por desidroepiandrosterona (DHEA) no sistema nervoso central de ratos em diferentes modelos experimentais

Janner, Daiane da Rocha January 2008 (has links)
A desidroepiandrosterona (DHEA) é um esteróide produzido pelas suprarenais humanas. Este esteróide também está presente em altas concentrações no encéfalo de diversas espécies e é sintetizado de novo no Sistema Nervoso Central (SNC), sendo, portanto, classificado como um neuroesteróide. A DHEA está envolvida em diversas atividades funcionais no SNC, tais como o crescimento de neuritos, comportamento, neuroproteção contra danos induzidos por aminoácidos excitatórios, estresse oxidativo, isquemia-reperfusão e hiperglicemia. Por apresentar efeitos cardioprotetores, antidiabéticos e antienvelhecimento, foi sugerido que este poderia ser um hormônio “da juventude”. Tais efeitos poderiam estar relacionados com suas ações indiretas nas células neuronais e gliais pela sua conversão em esteróides androgênicos e estrogênicos. Por outro lado, sabe-se que a DHEA pode interagir com receptores de membrana, tais como GABAA, NMDA, sigma e receptores acoplados à proteína G. Todavia, seus mecanismos moleculares de ação não são completamente conhecidos. Além disso, o efeito neuroprotetor da DHEA pode ocorrer pela modulação de vias intracelulares relacionadas com a promoção do crescimento e da sobrevivência celular, como, por exemplo, a via da proteína cinase B (Akt). Dessa forma, o objetivo deste estudo foi investigar o efeito da administração de DHEA sobre a modulação da proteína Akt no hipotálamo e no hipocampo de ratos em diferentes modelos experimentais, os quais envolvem maior ou menor dano ao SNC. Para isso, foram utilizados ratos Wistar machos com 3, 13, 18 e 21 meses de idade (n=3-5/grupo). O tratamento agudo foi realizado em ratos com 3 meses de idade, com uma injeção intraperitoneal de DHEA nas doses 1, 5, 10 ou 50mg/kg e os ratos foram decapitados 6 ou 24 horas após o tratamento. Para investigar o efeito do tratamento crônico com DHEA, ratos com diferentes idades (3, 13, 18 e 21 meses) e diabéticos (3 meses) receberam uma injeção subcutânea de DHEA (10mg/kg) por semana durante 5 semanas. A diabete foi induzida por estreptozotocina (70 mg/kg). Após o término de cada experimento, os ratos foram decapitados, os encéfalos foram removidos e o hipocampo e o hipotálamo foram dissecados. Após homogeneização, centrifugação e quantificação de proteínas, as amostras foram preparadas para a técnica de Western blot para análise da expressão da proteína Akt total e fosforilada. A imunorreatividade foi revelada por quimiluminescência (ECL) e a quantificação realizada em analisador de imagem (Image Master VDS). Realizando-se uma curva de dose (tratamento agudo), a DHEA aumentou a fosforilação da Akt tanto no hipocampo como no hipotálamo. No hipocampo, o tratamento com DHEA na maior dose testada (50mg/kg) aumentou a fosforilação da Akt após 6 horas, mantendo-se após 24 horas. Além disso, a Akt total também aumentou após 24 horas na mesma dose. No hipotálamo, houve um aumento da fosforilação da Akt apenas após 24 horas de tratamento e também na dose de 50mg/kg. O tratamento crônico com DHEA em animais adultos (3 meses) não modificou a relação Akt fosforilada/Akt total, bem como a expressão da Akt total e da sua fosforilação em ambas as estruturas analisadas. Com relação ao efeito do envelhecimento sobre a via da Akt, os resultados foram distintos entre as idades, assim como entre as estruturas. No hipocampo de animais com 13,18 e 21 meses, houve uma redução da fosforilação da Akt comparando-se com seus respectivos grupos controle (3 meses). Porém, a Akt total aumentou apenas aos 13 meses e diminuiu aos 21 meses em relação aos seus grupos controle. No hipotálamo, embora não tenha sido encontrada diferença significativa na Akt total e na sua fosforilação, houve uma redução na relação Akt fosforilada/Akt total comparando-se o grupo 13 meses e 21 meses com seus grupos controle. Tanto no hipotálamo, como no hipocampo, o tratamento com DHEA em animais com 13 meses de idade reduziu a fosforilação da Akt assim como a sua relação com Akt total, em comparação com o grupo da mesma idade não tratado. Apenas no hipocampo, o tratamento com DHEA aumentou a Akt total aos 13, 18 e 21 meses. Em animais diabéticos, houve uma redução da relação Akt fosforilada/Akt total, assim como da fosforilação da Akt comparando-se com animais não-diabéticos em ambas as estruturas analisadas. Porém, o tratamento com DHEA reverteu estas reduções apenas no hipotálamo. Os resultados deste estudo contribuem para o esclarecimento das vias intracelulares reguladas pela DHEA, sugerindo que a DHEA realmente modula a via da Akt em diferentes protocolos de tratamento. O conhecimento sobre estes mecanismos podem acrescentar dados importantes para sua utilização terapêutica e para o desenvolvimento de protocolos adequados de tratamento com DHEA no envelhecimento e na diabete, nos quais os processos de neurodegeneração estão presentes em diferentes graus.
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Efeitos centrais da cumarina (1,2-Benzopirona) : estudo comportamental e neuroquímico em córtex pré-frontal e hipocampo de camundongos / Central effects of Coumarin (1,2-benzopyrone): behavioral and neurochemical study in mice prefrontal cortex and hippocampus

Lucetti, Elaine Cristina Pereira January 2010 (has links)
LUCETTI, Elaine Cristina Pereira. Efeitos centrais da cumarina (1,2-Benzopirona) : estudo comportamental e neuroquímico em córtex pré-frontal e hipocampo de camundongos. 2010. 89 f. Dissertação (Mestrado em Farmacologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2010. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-03-22T13:24:12Z No. of bitstreams: 1 2010_dis_ecplucetti.pdf: 985949 bytes, checksum: 88be39ae0cff3c3a1205c75b792d1e83 (MD5) / Approved for entry into archive by Eliene Nascimento(elienegvn@hotmail.com) on 2012-03-22T13:45:31Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2010_dis_ecplucetti.pdf: 985949 bytes, checksum: 88be39ae0cff3c3a1205c75b792d1e83 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-03-22T13:45:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2010_dis_ecplucetti.pdf: 985949 bytes, checksum: 88be39ae0cff3c3a1205c75b792d1e83 (MD5) Previous issue date: 2010 / Coumarin (1,2-benzopyrone) is an aromatic compound found in many plant species. This study proposed to evaluate the coumarin actions in behavioral models of anxiety, depression and sedation activity, such as the open field, rota rod, elevated plus maze (EPM), hole board and tail suspension, still looking to clarify mechanisms by which this compound acts, through amino acids determination studies in mice prefrontal cortex and hippocampus by HPLC (High Performance Liquid Chomatography). The coumarin (CUM) was administered acutely in all tests, at doses of 5, 20 or 40 mg/kg, by intraperitoneal route. The results show that CUM, in all used doses, decreased the locomotor activity, the number of rearing and grooming in open field test, suggesting a possible sedative action. In the rota rod the coumarin did not alter the motor coordination or caused muscular deficit in animals. This suggests that the depressant effect of coumarin should not be exercised by peripheral neuromuscular blockade, but possibly the effects must involve neurons that control the central depressive activity. In the EPM and hole board test, coumarin proved its anxiogenic effect, as it reduced all examined parameters in the EPM, as NEOA, PEOA, TPOA and PTOA, as well as the number of head dips in the hole board. This opposite effect to diazepam was not reversed by flumazenil (benzodiazepine antagonist). This suggests that coumarin does not act in a similar manner to benzodiazepines. Still aiming to clarify the changes in animals locomotor activity, it was administered levodope + carbidope (L-DOPA), which led to a small increase in the locomotor activity, compared to CUM group. When associated to haloperidol (HALO) - dopaminergic antagonist, L-DOPA had its effects reversed. HALO + CUM caused greater interference in locomotion, as a synergic effect. The coumarin did not show antidepressant effect in the tail suspension test, because it increased the immobility time of animals. Imipramine (antidepressant) decreased this parameter. In the determination of amino acids neurotransmitters it was observed an increase in the GABA levels in the prefrontal cortex, similar to diazepam, which may partly explain the decrease in locomotor activity. The levels of glutamate, glycine and taurine also increased in the group treated with coumarin 20 mg/kg. In the hippocampus, significant changes occurred in levels of glutamate, which were reduced. It follows, therefore, that the CUM has sedative, anxiogenic and depressant activities. These actions can be linked to an increase or decrease of excitatory and inhibitory amino acids levels and dopaminergic involvement. The anxiogenic effect of coumarin seems to involve the dopamine participation on striatum. Increased levels of taurine leads to a balance in the glutamate levels, which may explain the anxiogenic effect and possible neuroprotective of coumarin. The coumarin demonstrate sedative and anxiogenic action in CNS probably caused by dopaminergic antagonism modulated by gabaergic system, mainly glutamatergic in the prefrontal cortex. / A cumarina (1,2-benzopirona) é um composto aromático encontrado em várias espécies vegetais. Este trabalho objetivou avaliar as ações da cumarina em modelos comportamentais de ansiedade, depressão e sedação, tais como, campo aberto, rota rod, labirinto em cruz elevado (LCE), placa perfurada e suspensão da cauda, procurando esclarecer os mecanismos através de doseamento de aminoácidos em córtex pré-frontal e hipocampo de camundongos através de HPLC (High Perfomance Liquid Chomatography). Foram utilizados camundongos albinos, variedade Swiss Webster, adultos, machos, pesando entre 25-30 g, provenientes do Biotério do Departamento de Fisiologia e Farmacologia da UFC. A cumarina (CUM) foi administrada de forma aguda por via intraperitoneal nas doses de 5, 20 ou 40 mg/kg. Os resultados mostram que a CUM, em todas as doses utilizadas, diminuiu a atividade locomotora, o número de rearing e grooming no teste do campo aberto, sugerindo uma possível ação sedativa. No rota rod não alterou a coordenação motora ou causou déficit muscular nos animais, sugerindo que seus efeitos não se devem ao bloqueio neuromuscular periférico. No LCE e no teste da placa perfurada, a cumarina mostrou seu efeito ansiogênico, pois reduziu todos os parâmetros analisados no LCE, como o número de entradas nos braços abertos (NEBA), percentagem de entrada nos braços abertos (PEBA), Tempo de permanência nos braços abertos (TPBA) e percentagem do tempo de permanência nos braços abertos (PTBA), assim como o número de head dips na placa perfurada. Ainda com o intuito de esclarecer as alterações ocorridas na atividade locomotora dos animais, foi administrada a levodopa + carbidopa (L-DOPA), que levou a um pequeno aumento na atividade locomotora, em relação ao grupo da CUM. Quando associada ao haloperidol (HALO) - antagonista dopaminérgico, o efeito da L-DOPA foi revertido. HALO + CUM causou uma maior interferência na locomoção, como um efeito sinérgico. A cumarina não apresentou efeito antidepressivo no teste da suspensão da cauda, pois aumentou o tempo de imobilidade dos animais. A imipramina (antidepressivo) diminuiu este parâmetro. No doseamento de aminoácidos neurotransmissores houve aumento nos níveis de GABA no córtex pré-frontal, de maneira semelhante ao diazepam, podendo explicar em parte a diminuição da atividade locomotora. Também aumentaram glutamato, glicina e taurina no grupo tratado com 20 mg/kg de cumarina. No hipocampo os níveis de glutamato foram significativamente reduzidos. Estas ações podem estar ligadas ao aumento ou diminuição nos níveis de aminoácidos excitatórios e inibitórios e envolvimento dopaminérgico. O efeito ansiogênico da cumarina parece envolver a participação da dopamina sobre o estriado. O aumento dos níveis de taurina leva a um balanço nos níveis de glutamato, o que pode explicar o efeito ansiogênico e possivelmente neuroprotetor da cumarina. A cumarina demonstrou ação sedativa e ansiogênica sobre o SNC provavelmente devido atuação como antagonista dopaminérgico. Esse mecanismo pode ter sido modulado pelos sistemas gabaérgico e, principalmente, glutamatérgico no córtex pré-frontal.
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Modulação da via da Akt por desidroepiandrosterona (DHEA) no sistema nervoso central de ratos em diferentes modelos experimentais

Janner, Daiane da Rocha January 2008 (has links)
A desidroepiandrosterona (DHEA) é um esteróide produzido pelas suprarenais humanas. Este esteróide também está presente em altas concentrações no encéfalo de diversas espécies e é sintetizado de novo no Sistema Nervoso Central (SNC), sendo, portanto, classificado como um neuroesteróide. A DHEA está envolvida em diversas atividades funcionais no SNC, tais como o crescimento de neuritos, comportamento, neuroproteção contra danos induzidos por aminoácidos excitatórios, estresse oxidativo, isquemia-reperfusão e hiperglicemia. Por apresentar efeitos cardioprotetores, antidiabéticos e antienvelhecimento, foi sugerido que este poderia ser um hormônio “da juventude”. Tais efeitos poderiam estar relacionados com suas ações indiretas nas células neuronais e gliais pela sua conversão em esteróides androgênicos e estrogênicos. Por outro lado, sabe-se que a DHEA pode interagir com receptores de membrana, tais como GABAA, NMDA, sigma e receptores acoplados à proteína G. Todavia, seus mecanismos moleculares de ação não são completamente conhecidos. Além disso, o efeito neuroprotetor da DHEA pode ocorrer pela modulação de vias intracelulares relacionadas com a promoção do crescimento e da sobrevivência celular, como, por exemplo, a via da proteína cinase B (Akt). Dessa forma, o objetivo deste estudo foi investigar o efeito da administração de DHEA sobre a modulação da proteína Akt no hipotálamo e no hipocampo de ratos em diferentes modelos experimentais, os quais envolvem maior ou menor dano ao SNC. Para isso, foram utilizados ratos Wistar machos com 3, 13, 18 e 21 meses de idade (n=3-5/grupo). O tratamento agudo foi realizado em ratos com 3 meses de idade, com uma injeção intraperitoneal de DHEA nas doses 1, 5, 10 ou 50mg/kg e os ratos foram decapitados 6 ou 24 horas após o tratamento. Para investigar o efeito do tratamento crônico com DHEA, ratos com diferentes idades (3, 13, 18 e 21 meses) e diabéticos (3 meses) receberam uma injeção subcutânea de DHEA (10mg/kg) por semana durante 5 semanas. A diabete foi induzida por estreptozotocina (70 mg/kg). Após o término de cada experimento, os ratos foram decapitados, os encéfalos foram removidos e o hipocampo e o hipotálamo foram dissecados. Após homogeneização, centrifugação e quantificação de proteínas, as amostras foram preparadas para a técnica de Western blot para análise da expressão da proteína Akt total e fosforilada. A imunorreatividade foi revelada por quimiluminescência (ECL) e a quantificação realizada em analisador de imagem (Image Master VDS). Realizando-se uma curva de dose (tratamento agudo), a DHEA aumentou a fosforilação da Akt tanto no hipocampo como no hipotálamo. No hipocampo, o tratamento com DHEA na maior dose testada (50mg/kg) aumentou a fosforilação da Akt após 6 horas, mantendo-se após 24 horas. Além disso, a Akt total também aumentou após 24 horas na mesma dose. No hipotálamo, houve um aumento da fosforilação da Akt apenas após 24 horas de tratamento e também na dose de 50mg/kg. O tratamento crônico com DHEA em animais adultos (3 meses) não modificou a relação Akt fosforilada/Akt total, bem como a expressão da Akt total e da sua fosforilação em ambas as estruturas analisadas. Com relação ao efeito do envelhecimento sobre a via da Akt, os resultados foram distintos entre as idades, assim como entre as estruturas. No hipocampo de animais com 13,18 e 21 meses, houve uma redução da fosforilação da Akt comparando-se com seus respectivos grupos controle (3 meses). Porém, a Akt total aumentou apenas aos 13 meses e diminuiu aos 21 meses em relação aos seus grupos controle. No hipotálamo, embora não tenha sido encontrada diferença significativa na Akt total e na sua fosforilação, houve uma redução na relação Akt fosforilada/Akt total comparando-se o grupo 13 meses e 21 meses com seus grupos controle. Tanto no hipotálamo, como no hipocampo, o tratamento com DHEA em animais com 13 meses de idade reduziu a fosforilação da Akt assim como a sua relação com Akt total, em comparação com o grupo da mesma idade não tratado. Apenas no hipocampo, o tratamento com DHEA aumentou a Akt total aos 13, 18 e 21 meses. Em animais diabéticos, houve uma redução da relação Akt fosforilada/Akt total, assim como da fosforilação da Akt comparando-se com animais não-diabéticos em ambas as estruturas analisadas. Porém, o tratamento com DHEA reverteu estas reduções apenas no hipotálamo. Os resultados deste estudo contribuem para o esclarecimento das vias intracelulares reguladas pela DHEA, sugerindo que a DHEA realmente modula a via da Akt em diferentes protocolos de tratamento. O conhecimento sobre estes mecanismos podem acrescentar dados importantes para sua utilização terapêutica e para o desenvolvimento de protocolos adequados de tratamento com DHEA no envelhecimento e na diabete, nos quais os processos de neurodegeneração estão presentes em diferentes graus.
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Modulação da via da Akt por desidroepiandrosterona (DHEA) no sistema nervoso central de ratos em diferentes modelos experimentais

Janner, Daiane da Rocha January 2008 (has links)
A desidroepiandrosterona (DHEA) é um esteróide produzido pelas suprarenais humanas. Este esteróide também está presente em altas concentrações no encéfalo de diversas espécies e é sintetizado de novo no Sistema Nervoso Central (SNC), sendo, portanto, classificado como um neuroesteróide. A DHEA está envolvida em diversas atividades funcionais no SNC, tais como o crescimento de neuritos, comportamento, neuroproteção contra danos induzidos por aminoácidos excitatórios, estresse oxidativo, isquemia-reperfusão e hiperglicemia. Por apresentar efeitos cardioprotetores, antidiabéticos e antienvelhecimento, foi sugerido que este poderia ser um hormônio “da juventude”. Tais efeitos poderiam estar relacionados com suas ações indiretas nas células neuronais e gliais pela sua conversão em esteróides androgênicos e estrogênicos. Por outro lado, sabe-se que a DHEA pode interagir com receptores de membrana, tais como GABAA, NMDA, sigma e receptores acoplados à proteína G. Todavia, seus mecanismos moleculares de ação não são completamente conhecidos. Além disso, o efeito neuroprotetor da DHEA pode ocorrer pela modulação de vias intracelulares relacionadas com a promoção do crescimento e da sobrevivência celular, como, por exemplo, a via da proteína cinase B (Akt). Dessa forma, o objetivo deste estudo foi investigar o efeito da administração de DHEA sobre a modulação da proteína Akt no hipotálamo e no hipocampo de ratos em diferentes modelos experimentais, os quais envolvem maior ou menor dano ao SNC. Para isso, foram utilizados ratos Wistar machos com 3, 13, 18 e 21 meses de idade (n=3-5/grupo). O tratamento agudo foi realizado em ratos com 3 meses de idade, com uma injeção intraperitoneal de DHEA nas doses 1, 5, 10 ou 50mg/kg e os ratos foram decapitados 6 ou 24 horas após o tratamento. Para investigar o efeito do tratamento crônico com DHEA, ratos com diferentes idades (3, 13, 18 e 21 meses) e diabéticos (3 meses) receberam uma injeção subcutânea de DHEA (10mg/kg) por semana durante 5 semanas. A diabete foi induzida por estreptozotocina (70 mg/kg). Após o término de cada experimento, os ratos foram decapitados, os encéfalos foram removidos e o hipocampo e o hipotálamo foram dissecados. Após homogeneização, centrifugação e quantificação de proteínas, as amostras foram preparadas para a técnica de Western blot para análise da expressão da proteína Akt total e fosforilada. A imunorreatividade foi revelada por quimiluminescência (ECL) e a quantificação realizada em analisador de imagem (Image Master VDS). Realizando-se uma curva de dose (tratamento agudo), a DHEA aumentou a fosforilação da Akt tanto no hipocampo como no hipotálamo. No hipocampo, o tratamento com DHEA na maior dose testada (50mg/kg) aumentou a fosforilação da Akt após 6 horas, mantendo-se após 24 horas. Além disso, a Akt total também aumentou após 24 horas na mesma dose. No hipotálamo, houve um aumento da fosforilação da Akt apenas após 24 horas de tratamento e também na dose de 50mg/kg. O tratamento crônico com DHEA em animais adultos (3 meses) não modificou a relação Akt fosforilada/Akt total, bem como a expressão da Akt total e da sua fosforilação em ambas as estruturas analisadas. Com relação ao efeito do envelhecimento sobre a via da Akt, os resultados foram distintos entre as idades, assim como entre as estruturas. No hipocampo de animais com 13,18 e 21 meses, houve uma redução da fosforilação da Akt comparando-se com seus respectivos grupos controle (3 meses). Porém, a Akt total aumentou apenas aos 13 meses e diminuiu aos 21 meses em relação aos seus grupos controle. No hipotálamo, embora não tenha sido encontrada diferença significativa na Akt total e na sua fosforilação, houve uma redução na relação Akt fosforilada/Akt total comparando-se o grupo 13 meses e 21 meses com seus grupos controle. Tanto no hipotálamo, como no hipocampo, o tratamento com DHEA em animais com 13 meses de idade reduziu a fosforilação da Akt assim como a sua relação com Akt total, em comparação com o grupo da mesma idade não tratado. Apenas no hipocampo, o tratamento com DHEA aumentou a Akt total aos 13, 18 e 21 meses. Em animais diabéticos, houve uma redução da relação Akt fosforilada/Akt total, assim como da fosforilação da Akt comparando-se com animais não-diabéticos em ambas as estruturas analisadas. Porém, o tratamento com DHEA reverteu estas reduções apenas no hipotálamo. Os resultados deste estudo contribuem para o esclarecimento das vias intracelulares reguladas pela DHEA, sugerindo que a DHEA realmente modula a via da Akt em diferentes protocolos de tratamento. O conhecimento sobre estes mecanismos podem acrescentar dados importantes para sua utilização terapêutica e para o desenvolvimento de protocolos adequados de tratamento com DHEA no envelhecimento e na diabete, nos quais os processos de neurodegeneração estão presentes em diferentes graus.
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Condicionamento operante e manutenção da resposta de bicar o disco em esquemas de reforçamento continuo por pombos (Columba livia) submetidos a ablação das estruturas telencefalicas

Souza, Celena Maria Zani de 16 July 2018 (has links)
Orientador: Elenice Aparecida de Moraes Ferrari / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-16T10:23:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Souza_CelenaMariaZanide_M.pdf: 3562695 bytes, checksum: 7920bd65293eadc59da1e388dd2b1107 (MD5) Previous issue date: 1986 / Resumo: O presente trabalho analisou, em dois experimentos, a aprendizagem e a retenção da aprendizagem das relações de contingências entre bicar um disco e apresentação do alimento em pombos submetidos à ablação cirúrgica do telencéfalo (pombos talâmicos). Foram usados nove pombos adultos (Columba livia) mantidos a 80% de seu peso médio ad libitum. O experimento I analisou o desempenho de três pombos controles e três pombos talâmicos, submetidos ao condicionamento operante da resposta de bicar um disco em esquemas de reforçamento contínuo. No Experimento II analisou-se o condicionamento operante da resposta de bicar um disco em esquemas de reforçamento contínuo, pré e pós-cirurgia, afim de se determinar os efeitos das lesões na retenção da aprendizagem. Ambos os experimentos envolveram a manipulação da magnitude do reforçamento (20 e 10s de exposição ao alimento). Os resultados mostraram: (a) aquisição da resposta de bicar o disco em pombos talâmicos; (b) manutenção do comportamento aprendido, quando recolocados na câmara experimental; e (c) uma frequência significantemente maior e uma maior variabilidade nos padrões de resposta para os pombos que foram condicionados após a ablação telencefálica (Experimento I); dados que não foram verificados para os pombos condicionados antes da lesão (Experimento II)... Observação: O resumo, na íntegra, poderá ser visualizado no texto completo da tese digital / Abstract: This work analysed in two experiments the learning and the retention of the learning of the relationship between key-pecking and food in pigeons who had suffered the ablation of the telencephalic structural (thalamic pigeons). There have been used nine adult pigeons (Columba livia) maintained at 80% of its ad libitum weight. The experiment I analysed the performance of three normal pigeons and three thalamic pigeons under schedules of continuos reinforcement for key pecking. The experiment II, analysed the key-peck rates in schedules of continuous reinforcement pre and post surgery, in order to determine the effects of the lesion in learning retention. Both experiments involved the manipulation of reinforcement magnitude (20 an 10s). The results sowed: (a) acquisition of the key-peck response in thalamic pigeons; (b) maintenance of the learned behavior, when returned to the experimental chamber; and (c) significantly higher response rates and greater variability for pigeons conditioned after surgery (experiment I), but not for pigeons conditioned before the surgery (experiment II). Results from both of the experiments suggest that if the telencephalic systems are not necessaty to the key-peck learning for positive reinforcement, they seen, nervertheless, to be important for the organization of the characteristic response patterns under this schedule... Note: The complete abstract is available with the full electronic digital thesis or dissertations / Mestrado / Mestre em Ciências Biológicas
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Estudo das alterações comportamentais e neuroquímicas induzidas pela sepse em modelo animal : possível papel terapêutico de antioxidantes / Investigation of behavioural and neurochemical sequelae in rats submitted to sepsis : possible therapeutic role for antioxidant agents

Barichello, Tatiana January 2007 (has links)
Este trabalho apresenta a compilação de 5 experimentos carreados ao longo de 2004-2007. Na parte 1 apresenta sucintamente o marco teórico dos quatro trabalhos. Inicialmente são discutidos aspectos gerais da sepse. Após, são descritos alguns mecanismos conhecidos do envolvimento do sistema nervoso central com a sepse, como a permeabilidade diminuída da barreira sanguínea cerebral, alteração de alguns neurotransmissores, apoptose neuronal, ativação de algumas cascatas imunológicas, enfim, o processo inflamatório no sistema nervoso central. Os danos cognitivos ocasionados pela encefalopatia séptica também foram relatados, e por fim o estresse oxidativo e as defesas antioxidantes como um mecanismo que possa estar mediando os danos cognitivos observados em pacientes sobreviventes as sepse. Os experimentos (Parte II) comportamentais realizados 10 dias após a indução da sepse em ratos ocupam os Capítulos 1 e 2. No capítulo 1 é apresentado um corpo de resultados que permite observar os déficits cognitivos nos testes de Habituação ao Campo Aberto, Esquiva Inibitória e Esquiva Inibitória de Múltiplos Treinos em ratos sobreviventes a sepse após 10 dias da indução pelo modelo animal de CLP. Estes dados demonstram uma incapacidade cognitiva no aprendizado e na memória dos animais sépticos. O Capítulo 2 apresenta os resultados dos testes comportamentais de Reconhecimento de Objeto, Labirinto de Cruz Elevada e Teste de Natação Forçada, onde foi possível demonstrar que os ratos sépticos apresentaram uma incapacidade na memória e comportamento compatível com “depressão”, mas não com ansiedade. O Capítulo 3 estende os achados comportamentais observados no Capítulo 1, realizando os testes comportamentais de Habituação ao Campo Aberto, Esquiva Inibitória e Esquiva Inibitória de Múltiplos Treinos após 30 dias da indução de sepse em ratos pelo procedimento CLP. Os dados obtidos confirmam que a incapacidade de aprendizado e memória demonstrados no Capítulo 1 persiste após 30 dias da cirurgia de CLP. A mensuração do estresse oxidativo no hipocampo, cerebelo, estriado e córtex de ratos submetidos à sepse foram descrito no Capítulo 4. Neste experimento foi observado que nas horas iniciais após a indução de sepse em ratos, houve danos oxidativos, avaliados pelo TBARS e carbonil em diversas regiões do cérebro. Entretanto, a exceção do estriado, foi demonstrado um aumento na atividade de SOD sem um proporcional aumento na atividade de CAT, com aumento conseqüente na relação de SOD e CAT, também nos períodos iniciais após a indução de sepse nos ratos (6 horas). O Capítulo 6 aborda os resultados do experimento realizado com administração de antioxidantes NAC e DFX antes do Teste de Esquiva Inibitória, Esquiva Inibitória de Múltiplos Treinos após 10 e 30 dias da indução da sepse e Habituação ao Campo Aberto após 10 dias da cirurgia de CLP, onde foi demonstrando que, DFX e NAC associado, porém não isoladamente, revertem os danos cognitivos observados em ratos submetidos aos testes acima. A discussão geral (parte III) busca integrar esses achados descritos nos capítulos anteriores dentro de uma nova perspectiva para esclarecer os mecanismos neurobiológicos do dano cognitivo em sobreviventes a sepse. Além disso, abre discussões acerca de possíveis novas possibilidades de pesquisas. / This work presents the compilation of 5 experiments enters throughout 2004-2007. The part I presents lightly the theoretical landmark of the four works. Initially general aspects of sepsis are argued. After, some known mechanisms of the involvement of the central nervous system with sepsis are described, as the diminished permeability of the brain blood barrier, alteration of some neurotransmitters, neuronal apoptosis, activation of some inflammatory cascades, at last, the inflammatory process in the central nervous system. The cognitive damage caused by the septic encephalopathy had been also discussed, and finally it stress oxidative and the antioxidants defenses as a mechanism that can be causing the cognitive deficit in sepsis survivors patients. The main experiments (part II) carried through 10 days after the induction of sepsis in rats occupy chapters 1 and 2. In chapter 1 a body of results is presented that allows observing the cognitive incapacities to the tests of Habituation to the Open Field, Inhibitory Avoidance and Continuous Multiple Trials Step-down Inhibitory Avoidance in rats surviving sepsis after 10 days of the induction for the animal model of CLP. These data demonstrate a cognitive incapacity in the memory and the learning of the septic animals. chapter 2 presents the results of the complementary behavioural tests: Object Recognition, Elevated Plus-maze and Forced Swimming Test, where it was possible to demonstrate that the septic rats had presented incapacity in the memory and symptoms of depression, but not of anxiety. chapter 3 extends the observed findings in chapter 1, carrying through the tests of Habituation to the Open Field, Continuous Multiple Trials Step-down Inhibitory Avoidance after 30 days of the induction of sepsis in rats for procedure CLP. The gotten data confirm that the incapacity of demonstrated learning and memory in chapter 1 after persists 30 days of the surgery of CLP. The measure of it stress oxidative in hippocampus, cerebellum, striatum and cortex of rats submitted to sepsis was described in chapter 4. In this experiment it was observed that in the initial hours after the induction of sepsis in rats, had oxidative damages, evaluated for the TBARS and carbonyl in diverse regions of the brain. However, the exception of the striatum, was demonstrated an increase in the activity of SOD without a proportional increase in the activity of CAT, with consequent increase in the relation of SOD and CAT, also in the initials periods after induction of sepsis in the rats (6 hours). chapter 5 approaches the results of the experiment carried through with antioxidants substance administration NAC and DFX before the Test of Inhibitory Avoidance and Continuous Multiple Trials Step-down Inhibitory Avoidance after 10 and 30 days of the induction of sepsis and Habituation to the Open Field after 10 days of the surgery of CLP, where it was demonstrating that, DFX and NAC associated, but not separately, above revert the observed cognitive damages in rats submitted to the tests. The general quarrel (part III) searches to integrate these described findings in the previous chapters inside of a new perspective to clarify the neurobiological mechanisms underlying brain damage in sepsis survivors. Moreover, it opens possible quarrels concerning new possibilities of research.
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Efeitos dos triterpenos α- e β-amirina e de seus derivados acetilados no sistema nervoso central / Effects on the central nervous system of the triterpenes alphaand beta-amyrin and their acetylated derivatives, in mice

Aragão, Gislei Frota January 2008 (has links)
ARAGÃO, Gislei Frota. Efeitos dos triterpenos a- e ß-amirina e de seus derivados acetilados no sistema nervoso central. 2008. 190 f. Tese (Doutorado em Farmacologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2008. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-06-11T12:37:21Z No. of bitstreams: 1 2008_tese_gfaragão.pdf: 1176850 bytes, checksum: 50760a1c1bf5edaf921ffd72e574c310 (MD5) / Approved for entry into archive by Eliene Nascimento(elienegvn@hotmail.com) on 2012-06-11T15:30:47Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2008_tese_gfaragão.pdf: 1176850 bytes, checksum: 50760a1c1bf5edaf921ffd72e574c310 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-06-11T15:30:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2008_tese_gfaragão.pdf: 1176850 bytes, checksum: 50760a1c1bf5edaf921ffd72e574c310 (MD5) Previous issue date: 2008 / The mixture of alpha- and beta-amyrin (AMY) triterpenes was isolated from Protium heptaphyllum Aubl March (Burseraceae) which is a medicinal plant common to several Brazilian states and popularly known as “breu branco”. Although the literature presents several studies with these triterpenes, only a few of them emphasizes the CNS, and almost none were performed with triterpene acetylated derivatives. Then, the objectives of the present work were to evaluate, in mice, sedative, anxiolytic, antidepressant and anticonvulsant activities of these drugs, in order to clarify their mechanisms of action. Besides, measurements of monoamines and amino acids by HPLC, in the cortex of mice treated with these drugs, were also performed. The results showed that not only the mixture of alpha- and beta-amyrin (AMY) but also its acetylated derivative (AcAMY) were pharmacologically active and, at some instances, AcAMY was even more efficacious than AMY. In the open field test, AMY and AcAMY, administered acutely or sub-chronically at the doses of 10, 25 and 50 mg/kg, showed a great sedative effect, as indicated by the significant decrease of the exploratory activity (decrease in the number of crossings) as well as the decrease in numbers of grooming and rearing, as compared to diazepam used as a positive control. In the plus maze test, both drugs presented a potent anxiolytic activity indicated by the increase in the number of entrances as well as in the time spent in the open arms. In the forced swimming test, AMY at the doses 2.5 and 5 mg/kg, i.p., increased the immobility time as compared to control and was potentiated by imipramine. In the barbiturateinduced sleeping time, AMY and AcAMY showed a significant increase in parameter analysed, duration of sleep. Furthermore, AMY and its acetylated derivative showed anticonvulsant activities, in the model of PTZ-induced convulsions, but not in two other convulsion models (pilocarpine- and strychnine-induced convulsions). Sedative and anxiolytic activities of AMY were reversed in the presence of flumazenil, a competitive benzodiazepine action inhibitor, an effect similar to that observed with diazepam. In addition, the anticonvulsant effect of AMY was potentiated by polymyxin B and staurosporine, drugs known to inhibit protein kinase C (PKC). Data from cortical monoamine measurements showed significant decreases in noradrenaline and serotonin concentrations, after mice treatments with AMY (1, 2,5 and 5 mg/kg). As far as the amino acid determination is concerned, results showed an increase in taurine and tyrosine levels, and a decrease in glutamate, aspartate and GABA contents, with AMY and AcAMY at the dose of 25mg/kg for seven days. In conclusion, the present study demonstrated anxiolytic, sedative, antidepressant and anticonvulsant actions in AMY and AcAMY, probably involving PKC inhibition and interaction with BDZ receptor. Decreases in monoamines levels, as noradrenaline and serotonin, and amino acid alterations may also play a role. / A mistura triterpênica de α- e β-amirina (AMI) é obtida da planta Protium heptaphyllum Aubl March (Família Burseraceae), comum em vários estados brasileiros e conhecida popularmente como breu branco, também é utilizada na prática da medicina popular para tratar várias enfermidades. O acetato de α- e β- amirina (AcAMI) é a forma acetilada desta mistura triterpênica. Vários estudos experimentais já foram feitos utilizando estes triterpenos, mas estudos da ação destes no Sistema Nervoso Central (SNC) ainda são escassos. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da administração destes compostos naturais em camundongos e verificar uma possível atividade sedativa, ansiolítica, antidepressiva e anticonvulsivante, procurando ainda esclarecer por que mecanismos estes compostos agem. A metodologia utilizada foi utilizando testes farmacológicos já descritos na literatura e estudos de doseamento de monoaminas e aminoácidos através de HPLC. Os resultados mostraram que tanto a AMI como o AcAMI mostraram-se bastante ativos farmacologicamente. No teste do Campo Aberto ambas misturas (AMI e AcAMI) administradas por via aguda e sub-crônica demonstraram efeitos sedativos, nas doses de 10, 25 e 50 mg/kg, após a constatação da diminuição do movimento exploratório dos animais e do número de grooming e de rearing, utilizando o diazepam como controle positivo. No Teste do Plus Maze também ambas as misturas demonstraram atividade ansiolítica aumentando o número de entradas e o tempo de permanência nos braços abertos. No teste do nado forçado, AMI nas doses de 2,5 e 5 mg/kg,, i.p., aumentou o tempo de imobilidade dos animais comparado ao controle, e foi potencializado pela imipramina. No teste de indução de sono por pentobarbital, AMI e AcAMI tiveram o tempo de sono aumentado de forma significante. As misturas triterpênicas apresentaram atividade anticonvulsivante quando a indução da convulsão foi feita com pentilenotetrazol (PTZ) efeito este não aparecendo quando a indução foi com pilocarpina e estricnina. A atividade sedativa e ansiolítica da AMI foram revertidas com a presença de flumazenil, efeito similar ao diazepam. O efeito anticonvulsivante da AMI foi aumentado por drogas que inibem a proteína quinase C, polimixina B e estaurosporina. O doseamento de monoaminas de córtex de camundongos tratados com AMI (1, 2,5 e 5 mg/kg) mostrou diminuição nas concentrações de noradrenalina e serotonina. No doseamento de aminoácidos, houve aumento nas concentrações de taurina e tirosina e uma diminuição de aspartato, glutamato e GABA nos grupos tratados com AMI e AcAMI na dose de 25 mg/kg, por 7 dias. Conclui-se, portanto com este trabalho, que tanto a AMI e o AcAMI possuem atividades sedativas, ansiolíticas, antidepressivas e anticonvulsivante e provavelmente estas ações possam estar ligadas a inibição de proteína quinase C, envolvimento gabaérgico e diminuição de monoaminas e aminoácidos.
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Estudo das alterações comportamentais e neuroquímicas induzidas pela sepse em modelo animal : possível papel terapêutico de antioxidantes / Investigation of behavioural and neurochemical sequelae in rats submitted to sepsis : possible therapeutic role for antioxidant agents

Barichello, Tatiana January 2007 (has links)
Este trabalho apresenta a compilação de 5 experimentos carreados ao longo de 2004-2007. Na parte 1 apresenta sucintamente o marco teórico dos quatro trabalhos. Inicialmente são discutidos aspectos gerais da sepse. Após, são descritos alguns mecanismos conhecidos do envolvimento do sistema nervoso central com a sepse, como a permeabilidade diminuída da barreira sanguínea cerebral, alteração de alguns neurotransmissores, apoptose neuronal, ativação de algumas cascatas imunológicas, enfim, o processo inflamatório no sistema nervoso central. Os danos cognitivos ocasionados pela encefalopatia séptica também foram relatados, e por fim o estresse oxidativo e as defesas antioxidantes como um mecanismo que possa estar mediando os danos cognitivos observados em pacientes sobreviventes as sepse. Os experimentos (Parte II) comportamentais realizados 10 dias após a indução da sepse em ratos ocupam os Capítulos 1 e 2. No capítulo 1 é apresentado um corpo de resultados que permite observar os déficits cognitivos nos testes de Habituação ao Campo Aberto, Esquiva Inibitória e Esquiva Inibitória de Múltiplos Treinos em ratos sobreviventes a sepse após 10 dias da indução pelo modelo animal de CLP. Estes dados demonstram uma incapacidade cognitiva no aprendizado e na memória dos animais sépticos. O Capítulo 2 apresenta os resultados dos testes comportamentais de Reconhecimento de Objeto, Labirinto de Cruz Elevada e Teste de Natação Forçada, onde foi possível demonstrar que os ratos sépticos apresentaram uma incapacidade na memória e comportamento compatível com “depressão”, mas não com ansiedade. O Capítulo 3 estende os achados comportamentais observados no Capítulo 1, realizando os testes comportamentais de Habituação ao Campo Aberto, Esquiva Inibitória e Esquiva Inibitória de Múltiplos Treinos após 30 dias da indução de sepse em ratos pelo procedimento CLP. Os dados obtidos confirmam que a incapacidade de aprendizado e memória demonstrados no Capítulo 1 persiste após 30 dias da cirurgia de CLP. A mensuração do estresse oxidativo no hipocampo, cerebelo, estriado e córtex de ratos submetidos à sepse foram descrito no Capítulo 4. Neste experimento foi observado que nas horas iniciais após a indução de sepse em ratos, houve danos oxidativos, avaliados pelo TBARS e carbonil em diversas regiões do cérebro. Entretanto, a exceção do estriado, foi demonstrado um aumento na atividade de SOD sem um proporcional aumento na atividade de CAT, com aumento conseqüente na relação de SOD e CAT, também nos períodos iniciais após a indução de sepse nos ratos (6 horas). O Capítulo 6 aborda os resultados do experimento realizado com administração de antioxidantes NAC e DFX antes do Teste de Esquiva Inibitória, Esquiva Inibitória de Múltiplos Treinos após 10 e 30 dias da indução da sepse e Habituação ao Campo Aberto após 10 dias da cirurgia de CLP, onde foi demonstrando que, DFX e NAC associado, porém não isoladamente, revertem os danos cognitivos observados em ratos submetidos aos testes acima. A discussão geral (parte III) busca integrar esses achados descritos nos capítulos anteriores dentro de uma nova perspectiva para esclarecer os mecanismos neurobiológicos do dano cognitivo em sobreviventes a sepse. Além disso, abre discussões acerca de possíveis novas possibilidades de pesquisas. / This work presents the compilation of 5 experiments enters throughout 2004-2007. The part I presents lightly the theoretical landmark of the four works. Initially general aspects of sepsis are argued. After, some known mechanisms of the involvement of the central nervous system with sepsis are described, as the diminished permeability of the brain blood barrier, alteration of some neurotransmitters, neuronal apoptosis, activation of some inflammatory cascades, at last, the inflammatory process in the central nervous system. The cognitive damage caused by the septic encephalopathy had been also discussed, and finally it stress oxidative and the antioxidants defenses as a mechanism that can be causing the cognitive deficit in sepsis survivors patients. The main experiments (part II) carried through 10 days after the induction of sepsis in rats occupy chapters 1 and 2. In chapter 1 a body of results is presented that allows observing the cognitive incapacities to the tests of Habituation to the Open Field, Inhibitory Avoidance and Continuous Multiple Trials Step-down Inhibitory Avoidance in rats surviving sepsis after 10 days of the induction for the animal model of CLP. These data demonstrate a cognitive incapacity in the memory and the learning of the septic animals. chapter 2 presents the results of the complementary behavioural tests: Object Recognition, Elevated Plus-maze and Forced Swimming Test, where it was possible to demonstrate that the septic rats had presented incapacity in the memory and symptoms of depression, but not of anxiety. chapter 3 extends the observed findings in chapter 1, carrying through the tests of Habituation to the Open Field, Continuous Multiple Trials Step-down Inhibitory Avoidance after 30 days of the induction of sepsis in rats for procedure CLP. The gotten data confirm that the incapacity of demonstrated learning and memory in chapter 1 after persists 30 days of the surgery of CLP. The measure of it stress oxidative in hippocampus, cerebellum, striatum and cortex of rats submitted to sepsis was described in chapter 4. In this experiment it was observed that in the initial hours after the induction of sepsis in rats, had oxidative damages, evaluated for the TBARS and carbonyl in diverse regions of the brain. However, the exception of the striatum, was demonstrated an increase in the activity of SOD without a proportional increase in the activity of CAT, with consequent increase in the relation of SOD and CAT, also in the initials periods after induction of sepsis in the rats (6 hours). chapter 5 approaches the results of the experiment carried through with antioxidants substance administration NAC and DFX before the Test of Inhibitory Avoidance and Continuous Multiple Trials Step-down Inhibitory Avoidance after 10 and 30 days of the induction of sepsis and Habituation to the Open Field after 10 days of the surgery of CLP, where it was demonstrating that, DFX and NAC associated, but not separately, above revert the observed cognitive damages in rats submitted to the tests. The general quarrel (part III) searches to integrate these described findings in the previous chapters inside of a new perspective to clarify the neurobiological mechanisms underlying brain damage in sepsis survivors. Moreover, it opens possible quarrels concerning new possibilities of research.
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Efeitos do etanol e/ou metilmercúrio no desenvolvimento do sistema nervoso central : alterações morfológicas e comportamentais em ratos adultos

Maia, Cristiane do Socorro Ferraz January 2009 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, 2009. / Submitted by Allan Wanick Motta (allan_wanick@hotmail.com) on 2010-03-09T21:03:39Z No. of bitstreams: 1 2009_CristianedoSFMaia.pdf: 1254859 bytes, checksum: 4d78cc9b5b3ec826ef98203eda8ddabd (MD5) / Approved for entry into archive by Lucila Saraiva(lucilasaraiva1@gmail.com) on 2010-04-11T02:22:27Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2009_CristianedoSFMaia.pdf: 1254859 bytes, checksum: 4d78cc9b5b3ec826ef98203eda8ddabd (MD5) / Made available in DSpace on 2010-04-11T02:22:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2009_CristianedoSFMaia.pdf: 1254859 bytes, checksum: 4d78cc9b5b3ec826ef98203eda8ddabd (MD5) Previous issue date: 2009 / Estudos envolvendo o álcool e suas interações com outros neurotoxicantes representam o foco de muitas pesquisas, devido ao fato do álcool, algumas vezes, levar a sérios problemas de saúde. A exposição fetal ao álcool e ao mercúrio tem uma alta incidência em algumas regiões do Brasil, especialmente nas áreas próximas à mineração, onde há mulheres grávidas que são dependentes em álcool. Este estudo foi realizado para examinar as alterações comportamentais e morfológicas nos cérebros de ratos adultos, expostos ao etanol (EtOH) e/ou metilmercúrio (MeHg) durante o desenvolvimento do sistema nervoso central (SNC). Ratas grávidas receberam, por gavagem, água de torneira ou EtOH durante a gravidez e a amamentação. No 15º dia da gravidez, a metade de cada grupo recebeu 8 mg/Kg de MeHg. Os grupos foram: Controle, EtOH, MeHg e EtOH+MeHg. Os testes comportamentais consistiram de campo aberto, labirinto em T elevado (LTE) e esquiva inibitória do tipo step-down. As análises morfológicas foram usadas para avaliar a atividade nitrérgica no hipocampo, estriado e cerebelo. Os resultados demonstraram que a exposição ao EtOH e/ou MeHg pode ser um risco para os déficits associados à locomoção e às funções neurocognitivas, da mesma forma que altera a atividade nitrérgica no cérebro de ratos adultos em diferentes vias, dependendo da região e da camada do SNC. Essas alterações podem estar relacionadas às diferentes propriedades metabólicas locais. A administração do EtOH durante a vida fetal parece induzir um aumento das enzimas sintetizadoras de NO, enquanto o MeHg parece reduzilas, alterarando a homeostase na fase adulta. O grupo EtOH+MeHg induziu uma redução da atividade nitrérgica somente na camada molecular do cerebelo quando comparado ao grupo controle. Em conjunto, esses resultados sugerem uma possível interação entre o EtOH e o MeHg, com consequências regionais no cérebro adulto, que deve ser dependente de diferenças metabólicas intra e interregionais, mas que merecem posteriores investigações. ____________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Studies involving alcohol and its interactions with other neurotoxicants represent the focus of several researches due to the fact that the use of alcohol can sometimes lead to serious health problems. Fetal exposure to alcohol and mercury has a high incidence in some regions of Brazil, especially in mining areas habited by alcoholics pregnant women. This study was performed in order to examine behavioral and morphological alterations in the brain of adult rats, exposed to ethanol (EtOH) and methylmercury (MeHg) during developing central nervous system (CNS). Pregnant rats received, by gavage, tap water or EtOH during pregnancy and breast-feeding. On the 15th day of pregnancy, half of each group received 8 mg/kg of MeHg. The groups were as follows: Control, EtOH, MeHg and EtOH+MeHg. The behavioral tests consisted of open field, elevated T-maze (ETM) and step-down inhibitory avoidance. Morphological analyses were used in order to evaluate the nitrergic activity in the hippocampus, striatum and cerebellum. The results demonstrated that the exposure to EtOH and/or MeHg may be a risk for deficits associated with locomotion and neurocognitive functions and also alters nitrergic activity in the adult rat brain in different ways, depending on the CNS region and layer. These alterations might be related to different local metabolic properties. EtOH administration during fetal life seems to induce an upregulation of NO synthetic enzymes, whereas MeHg seem to downregulate this induction, altering the homeostasis in adulthood. The EtOH+MeHg group induced a reduction of nitrergic activity only in the molecular layer of the cerebellum, compared to control groups. Taken together, the results suggest possible prenatal interactions between EtOH and MeHg with regional consequences in the adult brain that may be dependent of intra- and interregional metabolic differences that deserve further investigation.

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